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FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES CCE0194 AULA 5 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÃO DIRETA CURSO: ENGENHARIA CIVIL DOCENTE: LEILA FERREIRA FIGUEIREDO CARGAS E SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES - NBR 6122:1996 � EMPUXOS 5.2.1 O empuxo hidrostático desfavorável deve ser considerado integralmente, enquanto que o empuxo de terra (ativo, em repouso ou passivo) deve ser compatível com a deslocabilidade da estrutura. 5.2.2 Os efeitos favoráveis à estabilidade (empuxos de terra ou de água), somente devem ser considerados quando for possível garantir sua atuação. 5.2.3 Em obras urbanas não fazer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão (pressão de baixo para cima gerada pela água que se infiltra pela porosidade ou descontinuidades da fundação). CARGAS DINÂMICAS – NBR 6122:1996 � Cargas dinâmicas periódicas ou de impacto, considerar os seguintes efeitos: a) amplitude das vibrações e possibilidades de ressonância no sistema estrutura-solo-fundação; b) acomodação de solos arenosos; c) transmissão dos efeitos a estruturas ou outros equipamentos próximos. ESFORÇOS – NBR 6122:1996 Considerar: � cargas especificadas no projeto, � o peso próprio dos elementos estruturais de fundação. Observar: � as variações de tensão decorrentes da execução eventual de aterros, reaterros e escavações, � os diferentes carregamentos (“atrito negativo” e os esforços horizontais sobre fundações profundas). CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA GLOBAL – NBR 6122:96 5.5.1 Carga admissível em relação à resistência última: obtidas pela aplicação de fatores de segurança, conforme a Tabela 1, sobre os valores de capacidade de carga obtidos por cálculo ou experimentalmente. 5.5.2 Carga admissível em relação aos deslocamentos máximos: obtidos por cálculo ou experimentalmente, com aplicação de fator de segurança não inferior a 1,5. 5.5.3 Combinação de ações e eventual acréscimo de carga admissível: Quando forem levadas em consideração todas as combinações possíveis entre os diversos tipos de carregamento previstos pelas normas estruturais, inclusive a ação do vento, pode-se, na combinação mais desfavorável, majorar em 30% os valores admissíveis das tensões no terreno e das cargas admissíveis em estacas e tubulões. CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA GLOBAL – NBR 6122:96 CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA PARCIAL – NBR 6122:96 A segurança nas fundações deve ser estudada por meio de duas análises: � estados-limites últimos (por exemplo: perda de capacidade de carga e instabilidade elástica ou flambagem) de ruptura ou deformação plástica excessiva (análise de ruptura) � estados-limites de utilização caracterizado por deformações excessivas (análise de deformações). CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA PARCIAL – NBR 6122:96 Estados-limites últimos - Análise de ruptura 5.6.1.1 Os valores de cálculo das ações na estrutura são comparados aos valores de cálculo da resistência do solo ou do elemento de fundação. Os esforços na estrutura devem ser calculados de acordo com a NBR 8681 (Ações e segurança nas estruturas – Procedimento). 5.6.1.2 Os valores de cálculo da resistência do elemento estrutural, devem ser obedecidas as prescrições pertinentes aos materiais constituintes deste elemento (concreto, aço e madeira). 5.6.1.3 Os valores de cálculo da resistência do solo são determinados dividindo-se os valores característicos dos parâmetros de resistência da coesão C e do ângulo de atrito pelos coeficientes de ponderação da Tabela 2. CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA PARCIAL – NBR 6122:96 CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA PARCIAL – NBR 6122:96 Estados-limites últimos - Análise de ruptura 5.6.1.4 O valor de cálculo da resistência (ou capacidade de carga) de um elemento de fundação pode ser determinado de três maneiras: a) a partir de provas de carga, quando se determina inicialmente sua resistência (ou capacidade de carga) característica Pk (aplicar o terceiro coeficiente de ponderação conforme a Tabela 3); b) a partir de método semi-empírico ou empírico, quando se determina inicialmente sua resistência (ou capacidade de carga) característica nominal (aplicar um dos primeiros coeficientes de ponderação conforme a Tabela 3, dependendo do tipo de fundação); c) quando se empregam métodos teóricos (uma vez que os parâmetros de resistência do solo foram reduzidos por coeficientes de ponderação (conforme a Tabela 2) para uso nos cálculos, o resultado obtido já é valor de cálculo da resistência (ou capacidade de carga) do elemento de fundação). CÁLCULO COM FATOR DE SEGURANÇA PARCIAL – NBR 6122:96 Estados-limites de utilização - Análise de deformação 5.6.2.1 A análise de deformações é feita calculando-se os deslocamentos da fundação submetida aos valores dos esforços na estrutura no estado-limite de utilização. 5.6.2.2 Os deslocamentos admissíveis máximos suportados pela estrutura, sem prejuízo dos estados-limites de utilização, devem atender às prescrições da NBR 8681. 5.6.2.3 Casos correspondentes a carregamentos excepcionais devem ser analisados especificamente. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ADMISSÍVEL A pressão admissível pode ser determinada por um dos seguintes critérios: a) métodos teóricos: teorias da Mecânica dos Solos, levando em conta eventuais inclinações da carga do terreno e excentricidades; b) por meio de prova de carga sobre placa (NBR6489): faz-se o cálculo de capacidade de carga à ruptura; a partir desse valor, a pressão admissível é obtida utilizando um coeficiente de segurança (compatível com a precisão da teoria e o grau de conhecimento das características do solo e nunca inferior a 3). Depois, faz-se uma verificação de recalques para essa pressão, que, se conduzir a valores aceitáveis, será confirmada como admissível; caso contrário, o valor da pressão deve ser reduzido até que se obtenham recalques aceitáveis.; c) métodos semi-empíricos: as propriedades dos materiais são estimadas com base em correlações e são usadas em teorias de Mecânica dos Solos; d) métodos empíricos: chega a uma pressão admissível com base na descrição do terreno (classificação e determinação da compacidade ou consistência através de investigações de campo e/ou laboratoriais). Usar a Tabela 4, onde os valores fixados servem para orientação inicial. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ADMISSÍVEL DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ADMISSÍVEL Notas: a) Para materiais intermediários entre as classes 4 e 5, interpolar entre 0,8 e 0,5 Mpa. b) Para materiais intermediários entre as classes 6 e 7, interpolar entre 0,8 e 0,4 Mpa c) No caso do calcário ou qualquer outra rocha cárstica, devem ser feitos estudos especiais. d) Para a definição de diferentes tipos de solos, deve-se consultar a NBR 6502. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6.2.2.1 Fundação sobre rocha: a pressão admissível deve levar em conta a continuidade a inclinação e a influência da atitude da rocha sobre a estabilidade. Pode-se assentar fundação sobre rocha de superfície inclinada desde que se prepare, esta superfície (por exemplo: chumbamentos, escalonamento em superfícies horizontais), de modo a evitar deslizamento da fundação. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6.2.2.2. Pressão admissível em solos compressíveis A implantação de fundações em solos constituídos por areias fofas, argilas moles, siltes fofos ou moles, aterros e outros materiais só pode ser feita após estudo com base em ensaios de laboratório e campo, compreendendo o cálculo de capacidade de carga (ruptura), e a análise da repercussão dos recalques sobre o comportamento da estrutura. Pressão admissível nas areias médias e finas, fofas; argilas moles; siltes fofos; aterros e outros materiais: nesses solos a implantação de fundações só pode ser feita após cuidadoso estudo com base em ensaios de laboratório e campo, compreendendo o cálculo de capacidade de carga, o cálculo e a analise da repercussão dos recalques sobre o comportamento da estrutura. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6.2.2.3 Solos expansivos: aqueles que, por sua composição mineralógica, aumentam de volume quando há um aumento do teor de umidade. a pressão admissíveldeve-se levar em conta a pressão de expansão e nunca ser inferior a essa. Por isto, em cada caso, é indispensável determinar experimentalmente a pressão de expansão, considerando que a expansão depende das condições de confinamento. 6.2.2.4 Solos colapsíveis: as fundações apoiadas em solos de elevada porosidade, não saturados, deve ser analisada a possibilidade de colapso por encharcamento, pois estes solos são potencialmente colapsíveis. Em princípio devem ser evitadas fundações superficiais apoiadas neste tipo de solo, a não ser que sejam feitos estudos considerando-se as tensões a serem aplicadas pelas fundações e a possibilidade de encharcamento do solo. CONSIDERAÇÕES GERAIS � pressões admissíveis indicadas na Tabela 1 para solos argilosos ( classe 9 ), entendem-se aplicáveis a um corpo de fundação não maior que 10m2. Para maiores áreas carregadas ou na fixação da pressão média admissível sobre um conjunto de corpos de fundação ou totalidade da construção, deve-se reduzir os valores na Tabela 1, de acordo com a fórmula abaixo: CONSIDERAÇÕES GERAIS 6.2.2.5 Prescrição especial para solos granulares Quando se encontram abaixo da cota da fundação até uma profundidade de duas vezes a largura da construção apenas solos das classes 4 a 9, a pressão admissível pode ser corrigida em função da largura B do corpo da fundação, da seguinte maneira: a) no caso de construções não sensíveis a recalques, os valores da Tabela 4, válidos para a largura de 2 m, devem ser corrigidos proporcionalmente à largura, limitando-se a pressão admissível a 2,5 σo para uma largura maior ou igual a 10 m; b) no caso de construções sensíveis a recalques, deve-se fazer uma verificação do eventual efeito desses recalques, quando a largura for superior a 2 m, ou manter o valor da pressão admissível conforme fornecido pela Tabela 4. Para larguras inferiores a 2 m continua valendo a redução proporcional, conforme indicado na Figura 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS FUNDAÇÃO DIRETA � As fundações diretas transferem a carga do elemento estrutural para o solo através da área da base. São fundações em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação de acordo com a ABNT NBR 6122:1996. � A aplicação de uma força vertical de compressão P, no topo de uma sapata acaba gerando a mobilização de tensões resistentes no solo. Com o aumento da força P, surge uma superfície potencial de ruptura no interior do solo. Quando nos aproximamos da ruptura, temos a mobilização máxima do sistema da sapata, o qual é denominado Capacidade de Carga. RUPTURA INTERNA � As cargas que um elemento estrutural recebem internamente diferentes esforços que podem levar ao colapso, se excedida a capacidade de carga do elemento. Essas cargas também percorrem um trajeto até a ligação da supraestrutura com as fundações, posteriormente descarregando nas fundações. � O rompimento nessas regiões da estrutura é caracterizado como ruptura interna. Contudo, por excesso de carga, a ruptura pode ocorrer no solo, quando sua resistência ao cisalhamento é superada, provocando um desequilíbrio de tensões que podem ocasionar recalques substanciais. Se continuar a exceder a capacidade resistiva, pode ocorrer a ruptura. Nessas situações, é preciso levar em consideração diversos fatores, pois cada solo tem um comportamento diferente: solos arenosos se comportam diferente de solos argilosos, por exemplo. RUPTURA INTERNA � Toda supraestrutura é formada por vínculos que conectam os diversos elementos. Esses vínculos e elementos têm certa capacidade de deformação e de deflexão, que devem ser sempre respeitados. � Desta forma, quando os movimentos de uma estrutura superam a capacidade física dos seus vínculos, ou quando a deformação de algum elemento da supraestrutura é superior à deformação máxima que ele pode suportar, pode ocorrer colapso do sistema. Essas deformações e deflexões podem ser causadas por diversas formas, como ventos, vibrações, excesso de carga e também recalques diferenciais nas fundações. Assim, uma movimentação externa pode colapsar a estrutura. Um recalque pode causar instabilidade interna, levando ao colapso, e a escolha do tipo de fundação pode causar esse problema. � Uma fundação superficial com grandes cargas, por exemplo, pode ter grandes recalques em razão de o solo não suportar a carga excessiva. Fundações profundas concentram mais cargas e isso também pode gerar situações desfavoráveis. RUPTURA EXTERNA � O processo de ruptura externa acontece por ruptura do solo, a carga na fundação excede a capacidade resistiva do solo, levando ao colapso. � Para entender como é o comportamento dos solos, se deve fazer investigações geotécnicas, que contribuirão para se entender os tipos de solos. � As fundações rasas têm uma máxima carga que podem absorver com seguança e dissipar no solo. À medida que se aumenta o carregamento nas periferias da fundação, criam-se concentrações de tensões no solo. RUPTURA EXTERNA Na fase I, tem-se um comportamento elástico, no qual o recalque w, que pode ser visto no canto da fundação, é proporcional à carga Q empregada na fundação. Na fase II, na qual já se encontra a fase plástica, o deslocamento w (recalque) é irreversível e se tem deslocamento mesmo sem variar a carga Q. A fase III é a continuação da fase II, sendo que a velocidade do recalque cresce continuamente até a ruptura. Na Figura 1, observa-se onde se criam zonas plásticas em uma fundação, e são três estágios de deformação até se alcançar a carga última, que é a carga onde se tem comportamento plástico com recalque irreversível, sendo que a velocidade do recalque cresce continuamente até a ruptura. CAPACIDADE DE CARGA � Entender como é a capacidade de carga de um solo é de suma importância para avaliar o comportamento dos solos e poder projetar uma fundação com a segurança necessária para evitar manifestações patológicas. As tensões são distribuídas no solo de acordo com o bulbo de tensões. � criam-se linhas de tensões que têm o mesmo valor e que têm o comportamento conforme a Figura 2; também podem ser classificadas como curvas isobáricas. MODOS DE RUPTURA � A capacidade de carga depende diretamente da ruptura e da deformação do solo. � Tipos de ruptura aos quais o solo pode estar sujeito: 1. Ruptura Geral: É um tipo frágil e a sapata pode girar, levando uma porção do solo. Ocorre a ruptura do terreno, que desliza. Ocorre em solos mais resistentes com sapatas suficientemente rasas. A superfície de ruptura é continua e gera uma catástrofe, levando ao tombamento da sapata. 2. Ruptura por Puncionamento: É um tipo dúctil com deslocamento significativo da sapata para baixo. Ocorre em solos mais deformáveis, fracos. Em vez de tombamento, ocorre a penetração cada vez maior da sapata. 3. Ruptura Local: É uma mistura entre os dois tipos de rupturas. Ocorre em solos de média consistência. O solo se desloca excessivamente, causando ruptura plástica ou localizada. CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA � Carga máxima resistida pela fundação � Limite onde os recalques se estabilizam CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA � Fundações superficiais em que a profundidade de assentamento da fundação no solo é menor ou igual à sua largura. Quando uma carga proveniente de uma fundação é aplicada ao solo, este deforma- se e a fundação recalca. Quanto maior a carga, maiores os recalques. Para pequenas cargas os recalques são aproximadamente proporcionais (Fig. 1). CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA Uma curva de pressção-recalque apresenta uma curva bem definida pressão de ruptura pr, que, atingida, os recalques tornam-se incessantes (ruptura generalizada, corresponde aos solos pouco compressíveis (compactos ou rijos). A outra curva mostra que os recalques continuam crescendo com o aumento das pressões, porém não evidencia, uma pressão de ruptura; esta será então arbitrada (pr’) em função de um recalque máximo (r’) especificado (ruptura localizada, enquadram-se ossolos muito compressíveis (fofos ou moles)). CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA Atingida a ruptura, o terreno desloca-se, arrastando consigo a fundação (Fig.2). O solo passa, então, do estado “elástico” ao estado “plástico”. O deslizamento ao longo da superfície ABC é devido a ocorrência de tensões de cisalhamento (τα) maiores que a resistência ao cisalhamento do solo (τr). CAPACIDADE DE CARGA DA FUNDAÇÃO Capacidade de carga da sapata → depende do solo: podemos ter sapatas idênticas, porém, solos diferentes, a capacidade de carga não será a mesma. Capacidade de carga do solo → depende das características da sapata (geometria, profundidade, etc.): podemos ter solos idênticos com sapatas diferentes, a capacidade de carga não será a mesma. PRESSÃO DE RUPTURA X PRESSÃO ADMISSÍVEL � A pressão de ruptura ou capacidade de carga de um solo é a pressão pr, que aplicada ao solo causa a sua ruptura. Adotando um adequado coeficiente de segurança, da ordem de 2 a 3, obtém-se a pressão admissível, a qual deverá ser “admissível” não só à ruptura como as deformações excessivas do solo. � O cálculo da capacidade de carga do solo pode ser feito por diferentes métodos e processos, embora nenhum deles seja matematicamente exato. CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO A carga admissível (Padm) que o solo suporta deve ser verificada por dois critérios: Cada tipo de fundação possui um método compatível para o cálculo da Padm. Exemplo: a. uma sapata, para pequenas cargas, é suficiente que Padm seja avaliada pelo critério de ruptura; b. para grandes cargas, Padm deve ser calculado pelo critério de deformação. Sendo: Prup - a carga de ruptura Prmax - a carga aplicada no solo que produz o recalque máximo admitido pela estrutura C.S.: coeficiente de segurança CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO Coeficiente de segurança (C.S.), o valor deve ser tal que: a. permita uma margem de segurança em relação às tensões cisalhantes provocadas no solo, devido ao carregamento das fundações; b. permita limitar os recalques diferenciais para que não causem danos na superestrutura e nem afetem a sua estabilidade. CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO A escolha do valor do coeficiente de segurança (C.S.), em relação à ruptura do solo, e em relação à deformação excessiva, dependem da precisão das informações disponíveis; geralmente costuma-se adotar: a. C.S. = 2 para informações precisas: resistência do solo é obtida em ensaios de laboratório; se predominam as cargas acidentais; se a obra é temporária, etc. b. C.S. = 3 para informações imprecisas: resistência do solo é obtida usando correlações empíricas, estabelecidas pela comparação dos resultados de sondagens com provas de carga; se predominam as cargas permanentes; se a obra é permanente, etc. FÓRMULA DE TERZAGHI � Considerada em um solo não coesivo uma “fundação corrida”, ou seja, uma fundação com forma retangular alongada. � Terzaghi aplicou a teoria da ruptura plástica dos metais por puncionamento ao cálculo da capacidade de carga de um solo homogêneo que suporta uma fundação corrida e superficial. � O solo imediatamente abaixo da fundação forma uma “cunha”, que em decorrência do atrito com a base da fundação se desloca verticalmente, em conjunto com a fundação. O movimento dessa “cunha” força o solo adjacente e produz então duas zonas de cisalhamento, cada uma delas constituída por duas partes: uma de cisalhamento radial e outra de cisalhamento linear. (após a ruptura, desenvolvem-se no terreno de fundação três zonas: I, II e III) FÓRMULA DE TERZAGHI � A capacidade de suporte da fundação, ou seja, a capacidade de carga, é igual à resistência oferecida ao deslocamento pelas zonas de cisalhamento radial e linear. FÓRMULA DE TERZAGHI FÓRMULA DE TERZAGHI FÓRMULA DE TERZAGHI FÓRMULA DE TERZAGHI FÓRMULA DE TERZAGHI FIM OBRIGADA
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