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Aula 2º. Princípios da Relação de Emprego 1. A expressão Princípios repousa na ideia, de início, de começo, de fonte e deste como arcabouço da construção e do desenvolvimento das relações de emprego. De mostrar pela legislação posta a existência desses princípios e da necessidade de seu reconhecimento pelo trabalhador. 1.1.1. Conceito de princípios São preceitos que norteiam determinada área, seja ela jurídica ou não, os princípios servem de base, são essenciais para o desenvolvimento da área cujo qual estão inseridos, a palavra deriva do latim principium que significa dizer que é o primeiro impulso dado a alguma coisa, base, fundamento ou causa primária. 1.1.2 Os principais princípios específicos do direito do trabalho visam à proteção do empregado e, destacamos os seguintes: 1º Princípio da Irrenunciabilidade de direitos Renunciar é abrir mão de algo de que se tem direito, sem que exista uma troca, logo, irrenunciabilidade significa que nenhuma regra entre particulares pode afastar aquele direito objeto de renúncia. O princípio da irrenunciabilidade de direitos insculpido no artigo 9º da CLT e seus desdobramentos e que proclama. "Nos contratos individuais de trabalho, só é licita a alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direita ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia”. (é a sanção aplicada ao nos depararmos com uma cláusula abusiva, onde não é permitido ao juiz conhecer de ofício à abusividade das cláusulas.) Na verdade, é a impossibilidade jurídica de priva-se do recebimento de uma ou mais verbas da natureza laboral. Na pratica, o empregado não pode abrir mão de direitos de ordem pública de forma voluntária. Como salário mínimo, férias, hora extra, convenções e acordos coletivos, etc. Havendo uma condição contratual firmada, só pode haver alteração que denote vantagens direta ou indiretamente ao empregado o que serão tidas com válida e lícita. Trabalhador poderá, contudo, transigir, fazendo concessões recíprocas em juízo. O que não poderá fazer é transigir ou renunciar a direitos quando da constância da relação de emprego, pois poderá ser induzido em erro pelo empregador". (in Curso de Direito do Trabalho, 2ª edição, editora Dialética, pág. 44, grifo e sublinhado nosso). (Caso falta) , 2º) Princípio da Norma mais favorável De acordo com o Caput do art. 7º da CF, que declara os direitos aos empregados e que, além daqueles, outros que visam à melhoria de sua condição social devem ser aplicados, cria-se uma possibilidade de aplicação da hierarquia dinâmicas das normas. Nesta instituição de hierarquia, temos a Constituição Federal no ápice do ordenamento jurídico, seguido por Leis, decretos, portarias e regras específicas, na seara do direito do trabalho, havendo duas previsões de fontes jurídica formais, será aplicada ao empregado a que melhor lhe favorecer, ou seja, a que implique em melhor condição social, de conforme com o Texto Constitucional. Exp: A CF e, uma Convenção Coletiva de Trabalho. Com fulcro no art. 7º, XVI, revela que o serviço extraordinário (horas extras) será pago com, no mínimo, 50% de acréscimo à hora normal de trabalho. Ainda assim, havendo um instrumento coletivo fixando entre categoria dos empregados e o sindicato patronal, que tenha negociado norma para aquela classe, mais favorável (exemplo de horas extras que devem ser pagas com adicional de 70%), essa última prevalecerá. Caso Falta 3º Princípio da Condição mais benéfica A “condição” aqui deve ser compreendida como cláusula pactuada em negociação coletiva (acordo ou convenção).Findo o prazo de validade da cláusula, sobrevindo outra, menos benéfica, garante-se ao empregado, a validade da condição que lhe seja mais benéfica. Relaciona-se ao direito adquirido protegido constitucionalmente pelo Art. 5º XXXVI da CF. Inúmeras são as situações em que. Através de habituais concessões de oportunidades criadas pelo empregador, criam-se expectativas por parte do empregado. E, em muitos casos, essas oportunidades acabam por se consagrar em verdadeira cláusula do próprio contrato de trabalho, tendo em vista sua habitualidade, gerando, expectativas certas por parte do empregado. Caso 1º. O GRUPO SER passa a endereçar a todos os seus empregados, além de todos os direitos fixados em Lei, instrumentos coletivos e outras fonte, um prêmio aos finais do ano, de 1(um) salário do empregado, com o objetivo de incentivar a dedicação ao trabalho. Essa condição mais benéfica que as próprias regras da Lei foi alcançada pelo empregado, se tornando para ele direito certo. Desta forma, o empregado alcança uma condição, mais benéfica que a própria legislação lhe confere, fazendo planos em sua vida pessoal, quanto à utilização do prêmio. Uma vez alcançada essa condição, o empregador não poderá simplesmente retirá-la, sob pena de responder por futuros prêmios não pagos. Caso 2. É o pagamento de adicional de horas extras em valores superiores àqueles definidos em Convenção Coletiva e na própria Constituição da República federativa do Brasil. Empresa Boston & Cia realiza referida opção, faz com que o empregado conte com o pagamento das horas extras realizadas com pagamento de adicional diferenciado, atingindo condição mais benéfica, que não poderá ser retirada pela simples vontade do empregado. 4 Princípio da Primazia da realidade Na espécie contrato de emprego, levando em conta, principalmente, a existência de um enorme abismo entre a força do capital que está do lado do empregador e a fragilidade do empregado, que depende de salário para sua manutenção, a realidade vivida durante a contratação tem significativa importância na relação. Não se está a ignorar de forma ampla as regras escritas entre as partes. Contudo, será considerada em eventual discussão judicial sobre os contornos da relação, se o que foi escrito tinha o significado real da relação. Noutras palavras, tendo em vista o desequilíbrio da relação, e principalmente, sua indisponibilidade em certos contornos destacados na lei, averiguar-se-á se o ato formal firmadas pelas partes, se comparado à legislação, representa em tempo e modo o verdadeiro relacionamento entre às partes. Nessa perspectiva que o princípio da primazia da realidade possui mão dupla, ou seja, é a realidade, e não a realidade narrada pelo empregado. O TST já sedimentou entendimento no sentido de que, anotação realizada na Carteira de trabalho e Previdência Social, possui relativa validade, admitindo prova em sentido contrário, através da súmula 12, que expressa: Súmula 12 do TST. Carteira profissional (mantida) – res. 121/2003, Dj 19.20 e 21.11.2003. As anotações apostas pelo empregador na Carteira profissional do empregado não geram presunções juris et jure, ( não adimite prova em contrário)mas apenas juris tantum.( válida até ´rova em contrário). Isso se justifica, ainda, tendo em vista que a relação de emprego atinge direitos de terceiros, como os recolhimentos previdenciários e fiscais devidos por força dessa relação. Obs: juris et jure (de direito, que pertence ao direito, é a presunção absoluta, que não admite prova em contrário). 1º Caso Suponha que a empresa Water & Cia, visando ter maior lucratividade – que é o objetivo de toda empresa. Contrate Manuel, e exija que ele abra uma empresa para receber os valores mensais pela prestação de serviços. Realiza-se, então, um contrato com referida empesa, revelando que a prestação de serviços se dará entre pessoas jurídicas, o que afastaria o pagamento formal de tudo e qualquer direito oriundo de uma relação de emprego, como férias, recolhimento de FGTS, entre outros. Contudo, se a referida contrataçãofor submetida ao Poder Judiciário Trabalhista, através de uma reclamação trabalhista em que o titular da empresa contratada busque ver reconhecida nessa relação uma relação de emprego, o juiz irá averiguar se os requisitos de uma relação de emprego estavam presentes durante o pacto vivido, podendo declarar nula a relação entre empresas e reconhecer a relação de emprego, por aplicação do princípio da primazia da realidade, ou seja, buscando os verdadeiros fatos no seu dia a dia. 2º Caso: “Se um trabalhador executa de fato a função de enfermeiro, mas não tem habilitação legal para tanto, pois não fez o curso necessário para sua formação profissional, não poderá pretender os salários destinados ao piso da categoria, pois seu trabalho fere a lei, e seu contrato pode ser considerado nulo, por objeto ilícito, na forma dos arts. 104 e 606 do CC. Tampouco poderá pretender a equiparação salarial, pelos mesmos motivos – OJ nº 296 da SDI- I do TST.” (BOMFIM, 2017, p. 188). Deve o Judiciário, na condição de guardião da lei, deve coibir irregularidades, pois o exercício ilegal de profissão é crime, portanto, rejeitado no Direito. Estudo de caso: “Empregada doméstica que executa trabalhos exclusivamente domésticos em casa de família, mas tem sua CTPS assinada pela pessoa jurídica da qual o patrão é o sócio majoritário. A Lei Complementar 150/2015 determina que o empregador doméstico seja uma pessoa física. Pelo princípio da norma mais favorável, deveria ser aplicada a CLT para reger todo o contrato. Por outro lado, como de fato a empregada executava serviços domésticos e o patrão de fato era a pessoa física, que não se valia da mão de obra doméstica para fins lucrativos, poderia ser aplicado o princípio da primazia da realidade, mesmo em prejuízo do trabalhador. Entendemos que deveria prevalecer a lei do doméstico e não a CLT para reger aquele contrato, cabendo ao empregador ou ao Judiciário retificar a CTPS para passar a constar o real empregador (pessoa física), apesar da CLT conter mais benesses que a lei do doméstico. Deve ser aplicado o art. 112 do CC, que determina que nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção que ao sentido literal da linguagem (leia-se: ao sentido literal do que foi escrito).” (BOMFIM, 2017, p. 190). A jurisprudência orienta-se, nestes casos, no sentido de proteger o trabalhador não aplicando o princípio da primazia da realidade. 5º Princípio in dubio pro operário, in dubio por misero Havendo uma relação de prestação de serviços entre uma pessoa física e uma empresa, a relação de emprego é presumida, pois entre as outras existentes, além de ser a mais comum, é aquela que atende a melhoria da condição social do trabalhador, resguardando seus direitos, de acordo com o caput do art. 7º. Da CF/1988. O princípio do in dubio pro operário, ou seja, na dúvida, deve prevalecer o direito do empregado, na verdade, pode se revelar de duas formas. 1º caso Imaginemos que poderia ser ventilada se dá quando há prestação de serviços, com busca do reconhecimento judicial da relação de emprego. Acontecem que em ambas as partes realizam provas – tanto da existência da relação de emprego quanto de sua inexistência. Diante desse caso, o juiz encontra-se diante de uma situação de difícil solução, considerando que pela averiguação das provas, essas possuem o mesmo peso no contexto do caso concreto. Nesse caso em tela, o que deve prevalecer é a decisão que aplica o princípio in dubio pro operário. Outra hipótese que poderia ser ventilada diz respeito à interpretação da norma existente, devendo ser prevalente a interpretação no sentido de maior favorecimento ao empregado. 3º Caso: Na hipótese de existência de duas ou mais normas trabalhistas igualmente aplicáveis ao caso concreto, qual a norma deve ser aplicada, independentemente de sua posição hierárquica no sistema jurídico? 6º Princípio da Indisponibilidade de direitos Direitos existentes ou conquistados por força da relação de emprego são indispensáveis, em regra, para efeitos de negociação entre as partes, salvo as expressas exceções legais. Isso decorre em razão da imperatividade da legislação trabalhista, que protege relação jurídica em desequilíbrio. Por esta razão é que o registro em carteira de trabalho, da relação de emprego, não pode ser negociado entre as partes, ou seja, preenchidos os requisitos da relação de emprego, a anotação em carteira de trabalho, do contrato, é regra firme, inegociável, havendo, inclusive, fixação de prazo para tanto na própria lei. Conforme, o art. 468 da CLT não deixa dúvidas sobre o referido aspecto ao expressar. “Nos contratos individuais de trabalho, só é licita a alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia.” Caso: Revendedoras em geral, Lojas, armazéns de construção. 7º Princípio Continuidade da relação de emprego O contrato de trabalho tem como regra sua indeterminação, tanto é verdade, que a própria legislação enumera as hipóteses em que referido contrato podem ser firmados por prazo determinado, como o caso do contrato de experiência, destacando, inclusive, que referida determinação só poderá ocorrer em certas hipóteses, sob pena de ser inválida a contratação, nos termos do art. 443, §2º da CLT. Isso acontece, tendo em vista a relação de emprego, além de efetivar a subsistência do empregado e, portanto, quanto maior a duração, mais se está efetivando tal garantia, permite que o empregado, num contexto maior, tendo uma fonte de renda, movimente a economia do país. Essa continuidade pode ser observada em dois outros aspectos, conforme a jurisprudência tem aceitado. Se há dúvida sobre o término do contrato de trabalho, a prova de sua resilição pertence à empresa, como indica a Súmula 212 do TST de 1985, que estabelece: “Ônus da prova – Término do Contrato de Trabalho – princípio da Continuidade. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negado a prestação de serviços e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado”. Caso : Posto de Gasolina De outra forma, existindo alteração na forma de prestação de serviços com suposto término do contrato de trabalho para atuação desse mesmo empregado na condição de: Obs: Resilição do contrato quando há a declaração de uma ou ambas as partes de forma convencional. Tem-se como exemplo o fim do contrato por prazo determinado. Autônomo, para o mesmo empregador, caberá, de igual sorte, à empresa, realizar a prova das efetivas alterações na forma do trabalho prestado, sob pena de presumir a continuidade da relação de emprego como antes. 8º Princípio Continuidade da empresa ou preservação da empresa Vale salientar que, em razão da condição geralmente desfavorável em que se encontra o empregado na relação de emprego, grande parte dos princípios, não obstante possuam mão dupla, asseguram a este alguma proteção. Entretanto, o princípio da continuidade da empresa ou da preservação da empresa é princípio que volta os olhos à própria empresa, reconhecendo sua função social e a importância de sua manutenção e existência no mundo jurídico, pois, afinal sem empregadores, não terem empregados, portanto nada mais razoável. Com base nos arts. 170, II e 5º, XXII da CF de 1988, que resolveram a função social da propriedade, respaldam a existência de referido princípio. De um lado, indica que a empresa, nos dias atuais, não deve ter sua operação destinada apenas e exclusivamente ao lucro, devendo avaliar, em termos de concentração social, sua atuação, com preocupação com o coletivo. Do outro lado, justifica-se, em determinadas hipóteses,pela aplicação de referido princípio, que inegavelmente ganhou força com e adição do Código Civil de 2002, que assegurou o direito de empresa, em situação de dificuldades pelos quais pode passar uma empresa, necessitando de apoio para a manutenção das relações de emprego. Não é racional o desaparecimento de uma empresa do mundo, em razão de dificuldades momentâneas (de ordem econômica e política) surgidas. No Brasil temos uma carga tributária elevada, além de um regramento complexo quanto à Legislação trabalhista, o que muitas vezes acaba por apresentar dificuldade ao empresário. No entanto, sendo legitima a dificuldade e permanência no mundo é fator que deve ser considerado, principalmente em eventuais negociações entre categorias. 9º Princípio da continuidade da empresa ou permanência da empresa De um lado, objetiva o respeito a empresa ao todo, ao ser coletivo, cumprindo sua função social, e do outro lado, resguardar sua manutenção no mundo jurídico, no enfretamento de dificuldades econômicas. 10º Princípio da hierarquia dinâmica das normas Temos no ápice o texto constitucional, Leis complementares, Leis Ordinárias, Decretos, Portarias, Regulamento e outras fontes heterônimas, além das regras criadas pelas partes para a efetividade do contrato. De acordo com o caput do art. 7º da CF de 1988, nos valemos de um dinamismo das regras que dão suporte ao contrato de trabalho, de modo a endereçar ao empregado as regras que melhor atendam à melhoria de sua condição social. Ressalva -se que não se está a afastar a legitimidade da autoridade do Texto Constitucional como regra de observação maior, de maior significado, pelo contrário, se está em obediência próprio art. 7º a CF, numa interpretação conforme, a garantir ao empregado implementação de melhorias de sua condição social, independentemente da hierarquia desta ou daquela norma em detrimento de outra. 1º Caso: No caso do pagamento do adicional de horas extras, pois o Texto Constitucional desenha como valor do adicional para hora extra o mínimo de 50%; contudo, existindo uma convenção coletiva ou acordo coletivo que fixe um adicional de 70%, esse adicional da regra convencionada deve prevalecer, pois se está a atender o dinamismo da relação, que é característica própria da relação de emprego. 11º. Princípio Inalteralidade contratual pejus Sabe-se que a relação de emprego é sustentada num contrato de trabalho, onde se fixam as regras próprias daquela relação que nasce (horário, salário, local de prestação de serviços, entre outros), gerando, em ambas as partes, expectativas de tratamento e de cumprimento de regras contratuais. São muitos os exemplos, A alteração de cálculo de comissões, transferência de localidade na prestação de serviços, não pagamento de bônus pré-fixados, diminuição de adicional de horas extras, entre tantos outros. Qualquer dessas alterações significativa no contrato, e que acabam por gerar prejuízo ou diminuição de vantagem pactuada para o empregado, sofrerão a incidência do princípio da inalterabilidade contatual in pejus. 12º. Princípio da Boa-fé Requisito de qualquer contrato, o princípio da boa-fé tem o significado da exteriorização, pelas partes, dos objetivos, elementos e da própria formação do contrato de trabalho. A boa-fé é indispensável para a formação, na continuidade, no término do emprego dentro da urbanidade e respeito mútuos. Bibliografia: Nascimento, Amauri Mascaro – Curso de direito do Trabalho. Guimarães, Ricardo de Freitas – Manual de direito individual do trabalho. Garcia, Gustavo Filipe Barbosa – Curso de direito do trabalho. Barros, Alice Monteiro de – Curso de direito do trabalho. Renunciar é abrir mão de algo de que se tem direito, sem que exista uma troca, logo, irrenunciabilidade significa que nenhuma regra entre particulares pode afastar aquele direito objeto de renúncia. O princípio da irrenunciabilidade de direitos i... Na verdade, é a impossibilidade jurídica de priva-se do recebimento de uma ou mais verbas da natureza laboral. Na pratica, o empregado não pode abrir mão de direitos de ordem pública de forma voluntária. Como salário mínimo, férias, hora extra, conven...
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