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Tanatologia: Estudo da Morte e Fenômenos Médico-Legais

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TANATOLOGIA Estuda a morte e fenômenos médico-legais dela 
recorrentes 
 MORTE Gama de processos desencadeados durante certo período de 
tempo afetando progressivamente os diferentes tecidos e 
órgãos. 
 Parada total e irreveressível das funções encefálicas 
MORTE ENCEFÁLICA Consequência de processo irreversível e de 
causa conhecida 
EVIDÊNCIAS PARA CONSTATAÇÃO: 
 Parâmetros clínicos (ausência de atividade motora e apneia) 
 Intervalos mínimos entre 2 avaliações: 
 7 dias a 2 meses - 48h + 2 eletro com intervalo de 48 h 
 2 meses a 1 ano - 24h + 2 eletro com intervalo de 24h 
 1 ano a 2 anos – 12h + 2 eletro com intervalo de 12h 
 + 2 anos – 6h ( combinados com um dos exames abaixo) 
 Menores de 7 dias, não há consenso 
EXAMES COMPLEMENTARES: Ausência atividade elétrica cerebral 
 Ausência atividade metabólica cerebral 
 Ausência de perfusão sanguínea cerebral 
Morte - Processo de velocodade variável e não um fenômeno isolado e 
instantâneo. 
CLASSIFICAÇÃO DA MORTE: 
1 – Quanto a extensão Anatômica – Organismo morre como um todo 
 Histológica – Morte dos tecidos – aprox 8h 
2 – Quanto à reversibilidade Aparente – sinais presentes mas fracos- 
Volta a vida é possível, espontânea ou 
por socorro médico 
 Relativa – Parada cardiorrespiratória, 
mas pode trazer de volta ao 
funcionamento 
 Real – Morte verdadeira – completa e definitiva 
3 – Quanto ao processamento Súbita – Imprevista, surpreendente 
 Agônica - precedida de doença grave 
4 – Quanto à causa jurídica Natural – Não há o que apurar 
 Violenta – Ação externa e lesiva 
 Suspeita – inesperada em indiv. de boa saúde – 
deve haver necropsia e exames complementares 
Causa desconhecida – Tipo de morte natural, deve ter 
avaliação necroscópica, mas nunca perícia médico-
legal 
NECROPSIA – Exame externo e interno de um cadáver para determinar a 
causa mortis 
Necropsia Clínica – Dúvidas quanto ao diagnóstico de morte natural – 
deve ter consentimento dos familiares – é facultativa 
Nécropsia Médico-legal – é obrigatória – solicitada pela autoridade( 
policial, militar, ou judiciária) para determinar a causa da morte violenta e 
subsidiar a justiça – tempo de morte, identificação da vítima. 
Exame necroscópico, autópsia, necroscopia, tanatoscopia ou necropsia 
são termos semelhantes, mas NECROTOMOPSIA é a mais correta. 
QUESITOS OFICIAIS: Houve morte? Qual a causa? Instrumento ou meio? 
Veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura, insidioso ou cruel? QUESITOS 
JÁ FAZEM PARTE DA ROTINA, NÃO PRECISAM CONSTAR NO OFÍCIO. 
Uma das necropcias mais difíceis é realizada em recém-nascidos vítimas 
de morte súbita, devido à SMSL – Síndrome de morte súbita do Lactente – 
fatores de risco – raça negra, pobreza, drogadição materna etc. 
Geralmente a causa da morte resta como INDETERMINADA. 
Adultos encontrados mortos, encaminhados sem sinais de violência, 
como suspeitos, a causa da morte geralmente fica sendo como causa não 
traumática indeterminada (morte clínica ou natural) Ex: Infarto. 
Para diferenciar morte súbita de morte agônica - coágulos sanguíneos, 
líquido no pericárdio e livores de hipóstas são sinais de morte agônica. 
TANATOGNOSE 
Estuda a realidade da morte através de fenômenos cadavéricos: 
 a) IMEDIATOS- caracterizam a morte clínica, conj de sinais 
precoces, sigestivos de morte, sem definir o dignóstico. Ex: perda 
da consciência, sensibilidade, tônus muscular, ausência de 
respiração e circulação 
 b) CONSECUTIVOS – Sinais seguros da realidade da morte, 
momento e circunstâncias em que se deu. 
Evaporação tegumentar – 15 a 30 min pós mortem, causa perda de 
peso, córnea opaca e leitosa, pele endurecida semelhante ao couro, 
Resfriamento corporal – Corpo humano, após a morte tende a 
estabelecer um equilíbrio térmico com o ambiente 1 grau a cada 
hora nas primeiras 12h. 
Rigidez cadavérica – Acidez aumenta e os músculos enrijecem, 
instala-se em torno da primeira hora atinge o máximo em 8 a 12h e 
em 24h começa a se desfazer. 
Livores de hipóstase – Sangue desloca para as partes mais 
inferiores do corpo, mais próximas ao solo, formando manchas 
vinhosas, cutâneas e viscerais, elas não se formam onde a pele 
esteja pressionada. Ficam evidentes a partir da 6h, por isso justifica 
a necropsia apenas após 6h da morte. 
 c) FENÔMENOS TRANSFORMADORES – Compreendem os 
destrutivos (autólise, putrefação e maceração séptica) e os 
conservadores (mumificação, saponificação e maceração 
asséptica) 
Autólise – destruição das células pelas próprias enzimas 
Putrefação – Prosseguimento da autólise devido à ação dos 
microorganismos e suas toxinas do tubo digestivo e cavidades 
naturais do organismo. Produz muitos gases inflamáveis e de odor 
nauseante. 
Fases da putrefação: 
1- Cromática- Mancha verde no abdômen 18 a 24h após a morte no 
verão e 36 a 48h no inverno – surgem desenhos vasculares em 
forma arborescente. 
2- Gasosa – Começa em 24h – tecido subcutâneo é tomado de 
pequenas bolhas de gases sulforados (enfisema), dando ao 
cadáver aspecto gigantesco, bolsa escrotal aumenta, 
pseudoereção do pênis, protusão dos glóbulos oculares, língua 
aumenta, a pele solta e o cheiro é intenso. Dura 3 a 5 semanas. 
3- Coliquativa – Começa no fim da primeira semana e pode durar 
meses, a pele se rompe e os orifícios naturais se abrem, as 
partes moles começam a se desmanchar e insetos proliferam. 
4- Esqueletização – entre a 3 e 4 semanas, os ossos ficam 
expostos pela destruição das partes moles, pode durar vários 
meses para esqueletização completa. 
Masceração séptica- Cadáver imerso em líquido com 
engruvinhamento e descolamento da pele. 
 
d) FENÔMENOS CONSERVADORES 
* Mumificação – desidratação dos tecidos em certas condições climáticas 
como alta temperatura, baixa umidade e boa ventilação. As partes moles 
são dessecadas, ficando com consistência de couro e os órgãos internos 
podem desaparecer totalmente pela decomposição. Pele cor cinza, 
redução de 70% do peso corporal, unhas e3 dentes preservados. 
* Saponificação – Ocorre em solos úmidos e ricos em sais calcários, 
transforma gordura em cera, terrenos argilosos são ideais para formação, 
ou em afogados, em especial em cadáveres com bastante tecido adiposo. 
Aspecto engordurado, massa mole ou quebradiça, lembrando queijo, 
sabão e depois cera. Pode preservar as feições e facilitar 
reconhecimento. Corpo assim conservado é chamado adipocera. 
Maceração asséptica – cadáver imerso em líquido asséptico, ocorre em 
cadáveres de fetos mortos após o 5 mês de gestação retidos na cavidade 
uterina. Engruvinhamento e descolamento da pele. Ajuda a estimar o 
tempo de morte. 
CRONOTANAGNOSE 
Estuda a data aproximada da morte – relógio post mortem 
Não é de maneira exata, mas aproximada. Quanto maior o intervalo pós 
morte, menos precisa será a estimativa. Depende da fauna cadavérica, 
temperatura, umidade pode variar de semanas a meses. 
Principais elementos para estudo do tempo de morte: 
 Rigidez cadavérica 
 Livores de hipóstase 
 Mancha verde abdominal 
 Conteúdo gástrico 
 Fauna cadavérica 
LESÕES EM VIDA E PÓS MORTE 
Um dos dados mais importantes em Medicina Legal; 
Alcançado durante o exame macróscópico do cadáver 
Principais sinais de lesões sofridas in vitam são: 
 Hemorragia - Internas, externas ou mistas, as externas, quando 
intensas, não deixam dúvida que foram em vida, no morto o sangue 
não coagula, por isso lesões em cadávres são brancas, mas se for 
encontrado algum coágulo deve ser mole e frouxo, que desprende 
facilmente. 
 Retração dos tecidos – ferimentos mostram as margens afastadas, 
o que não ocorre no cadáver. 
 Esquimoses e hematomas – manchas sanguíneas vermelhas, por 
extravasamento do sangue, lesões produzidas nos vivos e se 
apagamlentamente, variando de tonalidade, o que não ocorre no 
cadáver. 
 Reações inflamatórias – mecanismo de defesa que só ocorre em 
vida por meio de dor, tumor, rubor e calor. 
 Coagulação do sangue – fenômeno vital, mas pode eventualmente 
ocorrer após a morte, mas este é dissolvido rapidamente. 
Diluição de sangue e presença de líquido nos pulmões, substâncias 
sólidas, em afogados e soterrados respectivamente, monóxido de 
carbono. Fechar o olho diante de uma ameaça pode criar o pé de corvo, a 
pele se dobra em torno do olho ( fogo, eletroplessão) 
Prova HISTOLÓGICA busca evidenciar reaçoes inflamatórias como: 
 Congestao vascular, neoformação vascular (lesão 5 min antes da 
morte), incursão de neutrólitos( lesão 10 min antes da morte) 
Lesões post mortem comuns são as causadas por PREDADORES, 
formigas, cães, roedores, peixes, urubus; LESÕES ACIDENTAIS e 
LESÕES INTENCIONAIS. 
DESTINO DOS CADÁVERES 
Cadáver é corpo morto enquanto tem aparência humana e conexão com 
as partes, excluídos os restos de quase esqueletização, os esqueletos, as 
cinzas, as partes de um corpo e feto com menos de 20 semanas ou 
menos de 500g ou mennor de 25cm. 
Poderá ter como destino: INUMAÇÃO SIMPLES, INUMAÇÃO COM 
NECROPSIA, CREMAÇÃO ( com autorização judiciária) E 
EMBALSAMENTO. 
EXUMAÇÃO Retirar da sepultura o cadáver humano ou restos mortais 
A exumação NÃO é um meio de prova em sí, mas sim uma providência 
para se obter uma prova nova ou aperfeiçoar a anterior. É extremamente 
difícil devido às condições em que geralmente são apresentados, mais 
efetiva para identificar fraturas, de PAF e confirmar a identidade. 
 
 
ROTINAS DE FUNCIONAMENTO DO DML 
Perícias em pessoas vivas, cadáveres e em peças anatômicas no campo 
da Medicina legal e Odontologia legal, se solicitados. Isenta a imparcial. 
 Um perito oficial apenas; 
 Elabora laudo pericial no prazo de 10 dias, prorrogáveis. 
CÓDIGO DE ÉTICA - 
VEDADO – assinar laudos que não presenciou; ser perito ou auditor do 
próprio paciente ou da família, relações, empresa; Intervir no trabalho de 
outro médico; realizar exames médico-periciais em delegacias, militares, 
presídios, etc; deixar de atuar com isenção. 
DML – perícias exclusivas em causa criminal; Causa Civil através do Dep 
med Judicial. 
Exames médico-legais são realizados mediante requisição escrita. 
Exames realizados pelo DML: 
 Exame de lesão corporal; 
 Exame complementar de lesão corporal; 
 Conjunção carnal; 
 Ato Libidinoso diverso da conjunção carnal; 
 Verificação da embriaguez; 
 Teor alcoolíco; Exame toxicológico; Necropsia; 
 Perícia diversa (para esclarecer, de forma complementar, dúvidas); 
 Ossada; Parto e puerpério; 
 Aborto; Contágio venéreo; Verificação de idade; 
 Identificação médico-legal. 
Não realizar pedidos vagos, ex: exame de corpo de delito, pois todos os 
exames feitos pelo DML são no corpo de delito. 
Exames preliminares apenas em casos de embriaguez e violência sexual. 
ROTINAS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES 
O periciado que não apresentar documentos terá realizada a identificação 
datiloscópica; entrega de cópia do laudo apenas com apresentação do 
documento de identidade. 
Descrever todas as lesões, mesmo que não relacionadas ao caso, estas 
devem estar consignadas em separado. 
Exame complementar pode ser feito mais de uma vez, ex: 30 dias após, 
para classificação das lesoes corporais. 
Realizar os exames sem a presença de outras pessoas; 
Não omitir a figura anatômica nos exames de lesões por PAF; 
Se possível, instruir laudo com fotografias; 
Exames de sexologia: 
 Se paciente manteve conjunção carnal ou ato libidinoso; 
 Se houve violência ou grave ameaça; 
 Com quantas pessoas manteve relações sexuais; 
 Quando, com quem última relação e a menstruação; 
 Se usa contraceptivo, se fez higiene íntima, outras; 
OBS: Se houver suspeita de conjunção carnal: 
 Encaminhar para anticoncepção de emergência; 
 Coletar, com swab, secreção vaginal/anal; 
 Coletar material de secreções para análise de DNA; 
 Se suspeitar de ejaculação em vestes, enviar para laboratório de 
DNA, independente do tempo transcorrido do evento. 
 Gestação/menstruação NÃO são impeditivos para exames. 
Não usar as expressões introito vaginal e dúbia; Se a vítima possuir 
hímen complacente, geralmente não há elementos para responder. 
Médico deverá: Descrever e quantificar as lesões, o instrumento e 
sequelas ou incapacitantes. 
Não basear somente na negativa de lesões, deve haver inspeção. 
Em relação aos exames de embriaguez, priorizar o exame clínico, após, 
relatar o resultado dos laboratoriais: 
Se apresentava ou não alteração da capacidade psicomotora por álcool 
ou substância psicoativa 
NÃO é permitida a presença de não médico durante as perícias; 
Hospitais estão orientados a não dar inf sobre pacientes, se for preciso, o 
perito deve solicitar ao administrativo que oficiará a Aut Policial. 
Peritos de plantão constituem autoridade máxima presente no serviço; 
A legislação NÃO esclarece o tempo de arquivamento de laudos. 
 
ESTRUTURA HISTÓRICO – O que o periciado relata; 
BÁSICA DO DESCRIÇÃO – lesões, características etc 
LAUDO DISCUSSÃO – estabelecer nexo causal, nome 
e CRM do médico ou se necessita de exame 
complementar 
RESPOSTAS DO PERITO : SIM / NÃO / NÃO TEMOS ELEMENTOS PARA 
RESPONDER / PREJUDICADO / DEPENDE DE EXAME COMPLEMENTAR; 
Obs: Exame de lesões, com curativos que não possam ser removidos e 
sem documentos médicos, a resposta deve ser NÃO TEMOS ELEMENTOS 
PARA RESPONDER e no que se refere ao instrumento – PREJUDICADO 
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS: abrir 3 cavidades- tórax, abdômen-crânio, 
salvo quando causa da morte é inequívoca; 
Em NECROPSIA BRANCA, solicitar pesquisa de psicotrópicos e venenos, 
especialmente em jovens, pode-se solicitar exame anatomopatológico; 
CADÁVERES BALEADOS – Sempre elaborar uma discussão 
caracterizando os orifícios e o trajeto dos projéteis no corpo. 
Solicitar radiografias de carbonizados e putrefados; 
Medir e pesar o cadáver, quando possível, podem ser aproximadas; 
Examinar sempre as genitálias e região anal; 
Necropsias de fetos, descrever se a placenta não foi encaminhada junto 
Necropsias de lactentes, descrever cavidade oral, traquéia etc, sempre 
abrir o crânio para classificar meningite, quando houver. 
Nunca omitir uma discussão nas necropsias de asfixia, em suspeita de 
afogamento, pesquisar plâncton. 
NUNCA OMITIR A FIGURA ANATÔMICA NAS NECROPSIAS DE PAF ou 
arma branca. 
Usar a palavra TRAJETO e não trajetória para deslocamento projetil; 
Descrever zonas de esfumaçamento, tatuagem ou chamuscamento; 
AVC – Descrever HEMORRAGIA ENCEFÁLICA ESPONTÂNEA; 
Em queimaduras de 2 grau evitar a palavra FOGO, pois pode ocorrer a 
queimadura por outras formas. 
Em cadáveres, o sangue para pesquisa de álcool deve ser coletado na 
veia femoral, em putrefados / carbonizados em amostra de humor vítreo; 
Análise psicotrópicos é feita na urina; não detecta baixas concentrações; 
LAUDO DE NECROPSIA DEVE APRESENTAR OS SEGUINTES ITENS: 
 Identificação do corpo - Sinais de morte - Exame externo / Interno 
ADMISSÃO DE CADÁVERES: Serviço de Remoção Fúnebre – traslado – 
por sol. Aut Pol / DPL/DPI / PML(POA/CS/PELOTAS). Nas demais p 
convênio, a remoção é realizada por serviços funerários; 
Cadaveres só aceitos com solicitação da autoridade policial via “ficha de 
remoção de cadáver” ou pela internet; 
NÃO são recebidos cadáveres não etiquetados e identificados; 
Cadáveres da rede hospitalar – guia de encaminhamento ao DML; 
Roupas e pertences permanecem à disposição da AUT Pol por 15 dias; 
Necropsias das 8 as 22h; 
Desconhecidos são fotografados e submetidos a identificação odonto; 
No DML todos os corpos são submetidos ao exame datiloscópico, se 
positiva: cadáver entregue aos familiares; se negativa: não entregue; se 
prejudicada:familiares são encaminhados para Auto de Reconhecimento; 
Os PAF são das necropcias são entregues à AUT POL, que encaminha ao 
Departamento de Criminalística; 
LIBERAÇÃO DE CADÁVERES: 
Liberados ao familiar ou responsável via recibo de entrega de cadáver; 
Entrega de declaração de óbito – familiares em 1 grau; 
Identificação visual – inicialmente na tela do computador; 
Cadáveres não identificados ou reclamados: se PML não tem câmara fria, 
contato com atoridade judiciária ou prefeitura para sepultamento; 
Recibo de entrega de declaração óbito e Recibo de entrega de cadáver 
são preenchidos e assinados em momentos distintos; 
CREMAÇÃO – Após 24h da morte; 
Em morte natural: Vontade do falecido + atestado de óbito (2 médicos ou 
1 legista); 
Morte Violenta: Autorização de aut judiciária + atest de óbito (1 legista); 
OSSADAS – Encaminhadas ao DML de POA (Antropologia Forense); 
acompanhadas de ofício da autoridade solicitante; Se houver suspeito, 
encaminhar toda a documentação para confrontação; 
Antropologia Forense: Ossadas, ossos soltos do cadáver ou ainda 
parcialmente unidos com escassa quant de tecidos moles; 
Cadáveres putrefados, mesmo algumas partes esqueletizadas devem ser 
necropciadas nos postos de origem com a rotina: 
 Exame datiloscópico / odonto-legal / radiológico / necropcia / DNA; 
Após todas as perícias é preenchida a declaração de óbito; 
Ossada será mantida por 15 dias(do receb ofício p/ AUT POL) para 
retirada por familiar, após o prazo irá p/ sala de ossadas ou sepultamento. 
NECROPSIAS PÓS EXUMAÇÃO – Cópia do laudo de necropsia prévia; 
Autoridade deve fazer contato prévio com o DML; no interior – Cidade 
mais próxima; 
DML notifica à AUT POL, cemitério e remoção fúnebre: dia/hora exumação 
Necropsia pós-exumação é fotografado em todas as etapas; 
DML ou postos com câmara fria são responsáveis apenas pela guarda 
dos cadáveres necropciados na instituição; NÃO SÃO ACEITOS 
provenientes de inst hospitalares ou afins, com Dec óbito particular; 
Aceitos(por termo de ajust compromisso) aqueles que não puderam ser 
sepultados no mesmo dia por probl familiares ou sociais; 
Responsabilidade da Sec Mun. Ou da SUSEPE: 
 Não reg ocorrência; Fazer ofício; Prov. Rem. Cadáver; 
Sepultamento o mais breve possível; 
Responsabilidade do DML: Guarda e conservação dos casos acima, 48h. 
DML procederá sepultamento: 
 Desconhecidos: após laudo post mortem – mínimo 30 dias; 
 Identificados e não reclamados - máximo de 30 dias; 
 Ossadas com identificação não reclamadas – máx 15 dias; 
 Ossadas sem ident se a Delegacia nao retirar – máx 15 dias; 
DML – Pode doar cadáveres desconhecidos e identificados não 
reclamados, se a morte não foi violenta, e ossadas conf Lei; 
Após 30 dias, cadáver não reclamado, pode ser destinado a Inst Ens Sup: 
Critérios: 
 Cadáver sem documentação; 
 Identificado, mas sem inf de parentes/resp ( publicar em jornais, 
por 10 dias a notícia do falecimento, paga pela INST Ensino) 
DML manterá dados/fotos/datiloscópica etc. Do cadáver doado; 
LIBERAÇÃO DE INF OU CÓPIAS DE LAUDOS: 
Ao periciado; ao resp legal; aos repres com procuração; Aut Pol/Mil/Jud; 
Podem retirar cópias dos laudos: CADI ( Conj, Asc, Desc, irmão) 
Com carteira de identidade + compr casamento + certidão de óbito; 
Solicitação de Isenção de taxa ou compr pag bancário; 
Não são fornecidos laudos ou cópias autenticadas, sem aut escrita do 
periciado, a qualquer serv pub/priv – Nem para a imprensa; 
RESIDUOGRÁFICO: Detectar vestígios de disparo de arma de fogo; 
Resultado negativo, não significa que não tenha efetuado disparo, podem 
estar em pequena quantidade, ter sido eliminados por lavagem, contato 
ou fricção; pelo tipo de arma; presença de sangue podem atrapalhar; 
Coleta: Dep Criminalística – vivas/mortas, no local do crime; DML – 
pessoas vivas ou mortas na sua sede da capital, por sol AUT COMP, seg a 
sex 19h as 07h, sáb, dom, feriados 24h; PML – no interior; laboratório de 
perícias – coleta em vivas, seg a sex 07h às 19h e em hospitalizadas 24h; 
PERÍCIAS PSÍQUICAS (PSIQUIÁTRICAS OU PSICOLÓGICAS) 
No DML apenas vítimas; para constituir meio de prova; 
IPF – Instituto Psiquiátrico Forense – apenas para infratores 
Contribuir para resposta dos quesitos de funções psíquicas ou 
cognitivas; 
Vítimas adultas + 18 anos: Viol Sexual; Física severa; meios cruéis ou 
tortura; Acidente de trânsito com TCE; 
Exclusão da realização: Avaliação de Dependência química; Insanidade 
Mental; Vítimas menores de 18 anos; e as que são de competência de do 
IPF: réus, acusados, avaliação de imputabilidade, periculosidade, etc) 
Perícia Psíquica: solicitada pelo perito médico legista do caso; 
Considerar as seguintes possibilidades: 
 Presença de lesão física com indicação de exame complementar e 
suspeita de dano psíquico; 
 Presença de lesão física sem indicação de exame complementar e 
com suspeita de dano psíquico; 
 Ausência de lesão física com suspeita de dano psíquico;

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