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Resumão de Prótese Total - 3° semestre

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Filhota LVIII 
Prótese Total pré clínica 1 
Introdução à prótese, moldagem preliminar e obtenção do modelo anatômico - Profa. 
Karin 
• Prótese é um dispositivo permanente ou transitório, que substitui TOTAL ou PARCIALMENTE alguma estrutura 
ou tecido que foi perdido. É a parte da odontologia pertinente a restauração e manutenção da função oral, 
conforto, aparência e a saúde do paciente pela restauração dos dentes naturais e/ou recolocação dos dentes 
perdidos e tecidos orais e maxilofaciais contíguos com substitutos artificiais. 
• A prótese dentária repõe os dentes e tecidos bucais ausentes por elementos artificiais, devolvendo a estética e 
a fonética, mas principalmente protegendo as estruturas remanescentes e restabelecendo o equilíbrio do 
sistema estomatognático. 
• Classificação 
o Quanto ao sistema de fixação, podem ser fixas ou removíveis 
o Quanto ao número de dentes repostos, pode ser fixas unitárias, parciais ou totais, ou removíveis parciais 
ou totais 
o Quanto ao seu sistema de suporte, existe a mucoso suportada, dento suportada, dento mucoso-
suportada, implanto suportada, mucoso-suportada-implanto-retida, dento mucoso-suportada-implanto-
retida 
• Mucoso suportada: todo tipo de prótese que se apoia sobre a fibromucosa bucal e através dela 
transmite esforços mastigatórios ao osso alveolar. 
• Dento suportada: são peças protéticas apoiadas exclusivamente sobre os dentes remanescentes, 
sendo que a transmissão dos esforços ao osso alveolar se faz através do ligamento periodontal. 
 
• Dento mucoso-suportada: engloba aparelhos protéticos que se apoiam em parte sobre dentes e 
também sobre a fibromucosa simultaneamente. 
 
• Implanto suportada: são próteses que se apoiam sobre uma estrutura metálica implantada 
diretamente no osso alveolar. 
• Mucoso-suportada-implanto-retida: 
 Filhota LVIII 
Moldagem preliminar e obtenção do modelo anatômico em prótese: 
• Prótese total: é uma peça protética destinada a substituir todos os dentes do arco alveolar e reconstituir as 
partes ausentes do rebordo. 
• Moldagem: é o ritual clínico em que o cirurgião dentista, empregando seus conhecimentos científicos, 
instrumentos, materiais e técnicas adequados, consegue obter um molde. 
• Molde é a reprodução negativa dos tecidos da área chapeável em uma dada posição, registrado no momentos 
da reação final do material moldador. 
• Modelo é a reprodução positiva obtida a partir de um molde. 
Tipos de moldagem em PT: 
• Preliminar ou anatômico: utilizada para reprodução estática tanto da área chapeável/basal quanto das 
estruturas vizinhas interessantes. Conseguimos o modelo inicial da prótese total. NÃO há manipulação dos 
tecidos. 
• Secundária ou funcional: utilizada para a reprodução da área chapeável/basal e estruturas vizinhas interessadas 
e, posição dinâmica. Envolve a manipulação dos tecidos. 
Requisitos da moldagem: 
• Reprodução integral da área chapeável 
• Reprodução minuciosa de detalhes 
• Alívio de músculos e inserções 
• Ausência de deslocamento dos tecidos 
• Ausência de bolhas e irregularidades 
• Obter uma cópia da conformação geral da cavidade bucal 
• Afastar a mucosa móvel ao máximo, recebendo, ao mesmo tempo, suas impressões no estado de tensão. 
Materiais utilizados para moldagem: 
• Moldeira é o instrumento que conduz o material de moldagem manipulado até a boca. Ela é constituída por 
bordas, recortes para os freios e sulco (local que o material é colocado) 
o Entre os tipos de moldeiras, podem ser de ESTOQUE (metálica, plástica, lisa, perfurada) ou INDIVIDUAL 
(PT, PPR, PPF), na qual são confeccionadas especificamente para o paciente, a partir do modelo preliminar 
obtido na primeira moldagem 
• Requisitos: 
o Tempo de trabalho adequado 
o Grau de plasticidade adequado 
o Alteração dimensional e morfológica mínimas 
o Resistência à fratura 
o Inócuo aos tecidos bucais 
• Classificação quanto a finalidade: 
o Fundamental: responsável principal na obtenção de um molde 
o Complementar: correção de pequenas falhas 
o Duplicador: duplicação de modelos (silicone laboratorial) 
• Classificação quanto às propriedades físicas: 
o Anelásticos - godiva e pasta zincoenolica 
o Elásticos - hidrocoloide e elastômeros 
• Elásticos: 
o Hidrocoloide irreversível: moldagem fundamental e complementar, rebordos irregulares e retentivos, 
fibromucosa flácida ou hipertrófica. Suas vantagens: boa fidelidade e facilidade técnica. Desvantagens: 
afastamento deficiente dos tecidos moles, escoamento incontrolado, rasga com facilidade, sofre 
compressão pela moldeira, possibilidade de rupturas e requer vazamento imediato. 
• Anelásticos: 
o Godiva em placa: moldagem fundamental, rebordos e mucosas normais, deve ser mantida passivamente 
em posição. Vantagens: ótimo afastamento dos tecidos moles, repele saliva, possibilita correções e 
remoções a todo instante e possui baixo custo. Desvantagens: sofre sobre-extensão (passa da área), 
compressão desigual e rigidez. 
Técnicas de moldagem: 
• Moldagem com alginato: 
o Instrumental: gral, espátula de alginato, espátula lecron, plástico de bancada, lamparina vertical, pote 
500ml, manequim, faca para gesso, lapiseira, pincel 12 e moldeiras perfuradas para desdentado. 
Proporção de alginato é de 3:3 ou 2:2 
 Filhota LVIII 
o Posicionamento do paciente: sentado, com a cabeça inclinada ligeiramente para trás, devidamente 
apoiada no encosto da cadeira, e plano de camper. 
o Seleção das moldeiras: deve abranger toda a área chapeável, não pressionar em demasia o fundo de sulco, 
não deve passar a linha do “AH” (limite entre palato duro e palato mole), espaço interno de 3-5 mm e 
seleção feita por tentativas. 
Superior: de tuber a tuber; Inferior: de papila a papila; 
o Individualização da moldeira: com cera periférica ou cera utilidade; “stop” 
em cera utilidade no fundo da moldeira (para o alginato não encostar no 
fundo da moldeira, isso evita que ele rasgue); aquecimento da cera e prova 
em boca. 
o Moldagem propriamente dita: utilizar quantidade de material suficiente, 
proporcionar corretamente o material, espatulação adequada, inserção e 
distribuição adequada, ligeiro excesso na periferia (recorte), introdução da moldeira na boca do paciente, 
centralização da moldeira (por trás do paciente se for superior e pela frente se for inferior), 
aprofundamento e compressão, remoção, limpeza, secagem e análise do molde. 
o Confecção da língua de alginato no inferior antes do vazamento do molde 
o Remoção dos excessos: com tesoura reta, bisturi com lâmina reta ou lecron afiado 
o Desinfecção do molde: após lavar em água corrente e secar com jato de ar para efeito desinfetante, fazer 
a imersão ou spray de hipoclorito de sódio 1% por 1 minuto 
o Descarte: descentralização, bolhas ou rugas significativas em áreas críticas, ruptura do alginato, evidencia 
da parte interna da moldeira, deslocamento do molde da moldeira, falta ou excesso de compressão, copia 
imprecisa ou falta de material no fundo de sulco ou no palato. 
o Armazenamento: algodão/gaze umedecidos em água, nunca encharcar – 100% umidade 
Vazar em, no máximo, 1h. 
• Moldagem com godiva: 
o Instrumental: moldeiras para godiva (lisas), godiva em placa, lecron, lâmpada hannau de chama 
horizontal, lâmpada a álcool, forno de micro-ondas, grau de borracha, água quente, pano multiuso. 
o Posicionamento do paciente 
o Seleção das moldeiras 
o Preparo do material de moldagem: ¾ de placa para a moldagem superior e ½ para inferior; levar a godiva 
em recipiente plástico revestido por material descartável, plastificá-la em recipiente térmico (micro-
ondas ou plastificador); homogeinização, inserção na moldeira, flambar para remover impressões digitais 
e plastificar em água novamente. 
Levar em vasilha plástica revestida por material descartável, fazer com a godiva uma esfera para o 
superior e um rolete para o inferior, flambar para remoção das impressões i=digitais e amolecer em água 
novamente. 
o Moldagem propriamente dita: introdução da moldeirana boca do paciente, centralização da moldeira, 
aprofundamento ou compressão, ativação da musculatura, remoção e análise do molde, testes de 
suporte, retenção, estabilidade e selamento posterior (a moldeira não pode se movimentar, deve resistir 
a forças oclusais alternadas, verificar selamento posterior pressionando o dedo polegar no palato) 
Análise do molde: deve apresentar superfície fosca e distribuída uniformemente, área convexa na região 
de fundo de sulco, verificar a centralização do molde. 
o Remoção dos excessos: com lecron aquecido, quando necessário 
o Desinfecção do molde: imersão ou spray de hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos, ou spray de ácido 
peracético 10% por 1 minuto. 
A godiva não pode ser colocada em ambiente úmido, seu vazamento deve ser imediato devido as 
interações que sofre com o calor, e não pode passar álcool sobre esse material pois o torna quebradiço. 
Defeitos que podem ser corrigidos: falta de godiva nas regiões de selado periférico e extensão posterior, 
e presença de pequenas rugosidades superficiais 
Defeitos que NÃO podem ser corrigidos: molde descentralizado, molde com instabilidade (báscula), falta 
de material no sulco ou no palato, molde com excesso de compressão ou com falta de compressão. 
• Técnica mista: uso de dois materiais ao mesmo tempo, como alginato + alginato, silicona densa + selicona leve, 
godiva + alginato e silicona densa + alginato. 
o Alginato + alginato: alginato mais consistente na primeira moldagem; fazer o alívio do molde com lecron 
ou bisturi; 
o Godiva + alginato: godiva na primeira moldagem e alginato na segunda; 
 Filhota LVIII 
o Silicona densa + silicona leve: rebordos retentivos com necessidade de afastamento (silicona densa). 
Situações com grandes alterações ósseas no rebordo remanescente, o que inclui reabsorções ósseas 
severas. Com o silicone pesado consegue-se individualizar a moldeira de estoque e com o silicone leve 
otimiza a capacidade de cópia do material, porém não substitui a moldagem funcional. 
Silicona de condensação (Optosil) → tesoura → alívio da primeira moldagem → realizar a segunda 
moldagem com o leve (ou, no caso, com alginato fluido). 
o Silicona densa ++ alginato: primeira moldagem → alívio e retenções para o alginato fluido → segunda 
moldagem. 
Modelo de gesso: 
• Tipos de gesso: 
o Gesso tipo I: para moldagem 
o Gesso tipo II: preenchimento 
o Gesso tipo III: fabricação de modelos 
o Gesso tipo IV: para troquel 
o Gesso tipo Gesso tipo V: para fundição 
Modelo anatômico preliminar é realizado com o gesso pedra (tipo III). 
Modelo funcional ou secundário é realizado com o gesso tipo III ou tipo IV. 
• Anatômico: análise do grau de interferência das inserções musculares, análise do tamanho, forma, inclinação, 
espessura e altura do rebordo, visualização da extensão da área chapeável. É utilizado para confecção de 
moldeiras individuais e planejamento de próteses. Para obtê-lo: 
o Materiais: vibrador de gesso, grau de borracha, faca para gesso, gesso pedra, espátula para gessos e 
recortador de gesso; 
o Manipulação do material: água no grau de borracha, inserção do gesso, saturação, espatulação até a 
homogeinização; 
o Vazamento do gesso: sob vibração coloca-se um plástico em cima do vibrador e vai colocando o gesso 
por partes para evitar a formação de bolhas; 
o Recorte dos modelos; 
o Alisamento dos modelos. 
• Funcional: serve de “matriz” para a confecção das bases de prova. É utilizado para a prensagem de resina acrílica 
e para remontagem no ASA (articulador semi ajustável). 
 
Área chapeável ou basal 
Uma prótese total é constituída de duas bases acrílicas (superior e inferior) e dentes artificiais. Quando a dentadura 
está em função (ex. mastigação, deglutição, fonação), forças incidem sobre ela causando seu deslocamento ou 
comprimindo-a nos tecidos que a suportam – respectivamente chamadas de forças extrusivas e intrusivas. Forças 
extrusivas promovem seu desalojamento e forças intrusivas tendem a comprimir a prótese. 
• Para estabilidade e funcionamento adequado das PTs, é importante que diversos princípios funcionais e físicos 
sejam seguidos: 
o Funcionais: 
• Retenção: adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica 
• Suporte: osso ou fibromucosa, extensão da base e resiliência da fibromucosa 
• Estabilidade: relação interdental, dentes e crista do rebordo, base e musculatura adjacente, e 
educação funcional. 
o Físicos: extensão, recorte muscular, selamento periférico, compressão e alívio. 
Para entender como cada princípio funciona, precisamos conhecer todos os detalhes de onde a prótese terá suporte 
e alívio e para isso vamos conhecer um pouco mais a Delimitação da área chapeável ou basal: distribuição das áreas 
de suporte na maxila e mandíbula – corresponde à área tecidual que será recoberta pela PT. 
• Limites e estruturas de interesse da área basal superior: freio labial superior, sulco vestíbulo-labial anterior, freio 
lateral, processo zigomático da maxila, espaço retrozigomático, tuberosidade, linha vibratória (ou linha do AH!), 
rugosidade palatina, suco hamular, papila incisiva, rafe palatina, fóveas palatinas. 
• Limites e estruturas de interesse da área basal inferior: freio labial inferior, sulco vestíbulo-labial inferior, freio 
lateral, linha oblíqua externa, papila piriforme, freio lingual, região disto-lingual, fossa retromileoidea, linha 
mileoidea, sulco alvéolo-lingual. 
 Filhota LVIII 
 
Distribuição das áreas de suporte na maxila: 
• Zona de vedamento periférico (VP) – compreende a região periférica dos tecidos de suporte de prótese total 
superior. Na região da linha do AH, essa região é mais 
espessa e recebe o nome de Zona de Selamento 
Posterior (ZPO). 
• Zona de suporte principal (SP) – tecidos de suporte que 
recebem a carga mastigatória diretamente em seu longo 
eixo (sobre os dentes artificiais). Na maxila, corresponde 
às cristas e vertentes posteriores. 
• Zona de suporte secundário (SS) – é a área dos tecidos 
de suporte que recebem a carga mastigatória fora do seu 
longo eixo, indiretamente. Na maxila, corresponde ao 
palato duro. 
• Zona de alívio das forças de oclusão (AFO) – compreende à área tecidual recoberta pela prótese que é aliviada 
das forças mastigatórias: região anterior da maxila (vertentes e cristas ântero-anterior) e regiões delicadas que 
não devem ser comprimidas (papila incisiva, rafe palatina mediana e rugosidade palatina). 
 
Distribuição das áreas de suporte na mandíbula: 
• Zona de vedamento/selamento periférico (VP) – geralmente 
na mandíbula compreende de 3-4 mm da região periférica dos 
tecidos de suporte da prótese total inferior tanto por vestibular 
quanto por lingual mais 1-2/3 da papila piriforme. Essa região 
periférica deve devolver parte das papilas piriformes 
bilateralmente para obter um selamento na região posterior. 
• Zona de suporte principal – na mandíbula, apenas vertentes 
posteriores são consideradas como suporte principal, pois na 
região anterior os dentes são montados com o overjet (um 
espaço maior entre os superiores e inferiores) para o alívio das 
forças de oclusão da região anterior da maxila. 
• Zona de suporte secundário – vertentes anteriores da mandíbula – com o aumento da distância entre os dentes 
anteriores, essa região não sofre muita força de oclusão. 
• Zona de alívio – no caso da mandíbula corresponde à crista do rebordo quando esta for fina ou em lamina de 
faca, ou seja, quando não oferecer um bom suporte à prótese total, causando também desconforto ao paciente 
se comprimida. Se a crista for volumosa e regular, não precisa ser aliviada e servirá como um suporte principal 
na região posterior e secundário na região anterior. 
 
Moldeiras em prótese total 
Moldeira: “Instrumento que conduz o material de moldagem manipulado até a boca, a fim de colocá-lo em contato 
íntimo com a região a ser moldada e remover o molde sem distorções.” 
• Suas partes componentes são as arestas ou bordas, recorte para os freios e sulcoou bacia. 
• Elas podem ser de estoque (metalica ou plastica, lisa ou perfurada, total ou parcial) e individual (PT, PPR e 
PPF). As de estoque são prontas para o uso e encontradas no mercado e podem ser construidas em tamanhos 
 Filhota LVIII 
diferentes. Já as individuais são confeccionadas 
especificamente para o paciente, a partir do modelo 
preliminar obtido na primeira moldagem 
 
 
 Tipos de moldeira de estoque
 
Confecção da moldaiera individual: 
• Tipos de moldeiras individuais: 
 Protese total Protese Parcial Removível Protese Parcial Fixa 
1. Com pincel espesso passar Cel-Lac (ou vaselina) em todo o modelo; 
2. Com uma lamparina esquentra uma lamina de cera7 e colocar sobre a área de alívio e de retenções; 
3. No pote paladon, colocar a proporção de 3:1 de resina acrílica incolor; aguardar com a tampa cfehcada, 
a fase de trabalho (fase plástica); 
4. Isolamento das placas de vidro com osolante á base de água ou vaselina – colocar espaçadores da altura 
de 2 lâminas de cera (um em cada lado da placa); 
5. Colocar a esfera de resina entre as duas placas e pressionar uma placa contra a outra; 
6. Colocar sobre o modelo e cortar os excessos na área delimitada; 
7. Confeccionar o cabo da moldeira individua; 
8. Fazer o acabamento com brocas polidoras. 
 
Moldagem funcional em prótese total 
A moldagem funcional ou secundária é uma moldagem dinâmica (trabalhar movimento os tecidos e musculatura do 
paciente para obter todas as características da área chapeável), com o intuito de captar os detalhes anatômicos, as 
inserções musculares e seus movimentos. Se objetivo é registrar toda a área chapeável com detalhes, a fim de 
produzir uma prótese estável e retentiva, enquanto mantém o conforto e a estética do paciente, preservando os 
tecidos de suporte remanescentes. 
Tipos de moldagens funcionais: 
• Compressivas – boca fechada ou aberta – sem alívio nenhum 
• Não compressivas – boca aberta – com alívio em toda a área 
• Com pressão seletiva – boca aberta (tem esse nome pois apenas algumas áreas são aliviadas, tendo assim, um 
alívio parcial invés de total da moldeira individual) – técnica que utilizamos para moldagem funcional 
Finalidade da moldagem funcional: 
• Obter a retenção da prótese – quanto menor a distância da base da prótese com a fibromucosa e com o 
rebordo do paciente, maior retenção e estabilidade. 
• Obter a uniformidade no assentamento da base da prótese total 
• Satisfazer o conforto do paciente 
Materiais utilizados na moldagem funcional: 
• Moldeira individual: confeccionada a partir do modelo anatômico, a base de resina acrílica autopolimerizável; 
fazer alívio com cera nos modelos nas áreas necessárias (inferior: sobre a crista do rebordo; superior: rafe 
mediana, rugosidades palatinas, vertente vestibular do rebordo anterior e sobre o rebordo anterior). 
• Materiais de moldagem: godiva em bastão, pasta zincoenólica ou materiais elásticos, como hidrolocolóide 
irreversível (alginato), polissulfetos, silicones e poliéteres. Quem o dita são as características do rebordo e da 
fibromucosa. 
Ajustes na moldeira Individual: 
• Os materiais necessários para o ajuste são: maxi-cut e mini-cut, mandril fendado para tira de lixa, tiras de lixa, 
disco de lixa e lápis cópia. 
 
 Filhota LVIII 
1. Remover zonas de sobre extensão da moldeira – caso estiver sobre estendida a prótese não pára na boca no 
paciente 
2. Bordas arredondadas e uniformes e deixar 2 a 3 mm do fundo de vestíbulo 
3. Alívio nas regiões de freios e bridas 
4. Extensão posterior superior (linha do “Ah”) – marcar com lápis cópia para colocar a godiva sobre ela 
5. Extensão posterior inferior (influência do musculo masseter; recorte da moldeira em formato côncavo para 
aliviar a pressão do masseter sob a prótese) 
6. Polimento da moldeira 
• A moldeira individual ajustada não deve interferir nos movimentos dos lábios, bochechas e língua, não deve 
apresentar dificuldade de adaptação e remoção, apresentar os limites corretos de extensão (2 a 3 mm aquém 
do fundo de vestíbulo) e não causar dor durante a inserção e remoção da boca. 
Etapas da moldagem funcional: dividida em moldagem do selado periférico e moldagem propriamente dita. A 
anatomia do rebordo vai ditar qual material de moldagem será utilizado. Para rebordos muito reabsorvidos, defeitos 
ósseos, rebordos retentivos e/ou com fibromucosa flácida são utilizados materiais elásticos. 
• Moldagem do selado periférico: pode ser feita através da técnica seccional, na qual o selado periférico será 
divido em secções – de tuberosidade a canino, de canino a papila e selado posterior; após cada etapa da 
colocação da godiva sobre a borda da moldeira é necessária a flambagem em chama horizontal, mergulho em 
agua morna e enfim a moldagem dinâmica. 
Essa moldagem é utilizada para dar extensão e espessura as vertentes e se obter retenção através do selado 
periférico. Esse selado periférico corresponde ao contato das bordas da PT com os tecidos subjacentes e 
adjacentes para evitar a passagem de ar e consequentemente o deslocamento da prótese. Ao final da 
moldagem a godiva deve estar lisa e fosca, com contorno arredondado e polido, espessura adequada e alívio 
na região do freio labial. 
A moldagem em selado periférico deve ser feita ANTES da remoção do alívio de cera. 
Movimentos funcionais desta etapa: https://www.youtube.com/watch?v=_rE8TuYXHOs 
• Moldagem do selado periférico COM GODIVA EM BASTÃO: 
o Sulco hamular: abertura e fechamento da boca do paciente – ação do mm. Pterigoideo medial e lig. 
Pterigomandibular 
o Lateral da tuberosidade: movimentos de lateralidade do lado oposto ao que está sendo moldado – 
ação do processo cornoide e mmm. Masseter (movimento anterior) 
o Lateral e anterior: movimentos manuais da bochecha e labios (tuberosidade a canino – canino a 
canino) 
o Post damming – linha vibrátil do AH (M) 
Moldagem funcional da maxila: 
• Preparo, remoção do alívio de cera e perfuração da moldeira. Escolha e preparo do material de moldagem 
escolhido de acordo com a anatomia do rebordo. 
Para rebordos e fibromucosas regulares: PASTA ZINCOENÓLICA (com alívio parcial, ou seja, uso da técnica de 
pressão seletiva que já foi feita quando se confeccionou a moldeira individual) ou MATERIAL ELÁSTICO (com 
alívio total da moldeira com cera para garantir a uniformidade do material e evitar seu rasgamento) 
Para rebordos irregulares, retentivos e/ou fibromucosas flácidas: POLIÉTER (necessita de adesivos para a 
colocação do material de moldagem, que deve ser colocado depois do selado periférico com godiva) ou 
POLISSULFETO (com alívio total, para ambos os materiais, garantindo a uniformidade do material e evitar seu 
rasgamento). 
• Em seguida, vaselinar a região oral, tomando cuidado para não exagerar na quantidade. Inserir a moldeira 
com o material de moldagem na boca no paciente e realizar movimentos musculares. Remover fazer análise 
do molde, que deve estar com aspecto nítido da abóbada palatina e rugosidade palatina, reprodução em 
negativo dos detalhes anatômicos, não pode haver falta de material ou excesso de compressão e a moldeira 
deve estar centralizada. 
Movimentos funcionais dessa etapa: https://www.youtube.com/watch?v=jCXyQU2nCkY 
• Teste de assentamento e travamento do molde: verifica se o molde está bem ajustado na boca e a retenção 
da prótese na boca. 
o Assentamento do molde: compressão alternada na região de PM para verificar se ocorre báscula 
(movimento horizontal); testa estabilidade do molde. Caso não haja assentamento do molde, deve-se 
voltar para a moldagem anatômica. 
https://www.youtube.com/watch?v=_rE8TuYXHOs
https://www.youtube.com/watch?v=jCXyQU2nCkY
 Filhota LVIII 
o Travamento ântero-posterior: tracionar o molde para vestibular com dedo na palatina do cabo da 
moldeira (para frente); testa retenção posterior do molde. Pode ser corrigido com moldagem 
complementar na linha vibratória: misturar cera7 com cera utilidadefluida e aplicar me formato de M, 
do sulco hamular direito ao esquerdo (região de saída dos forames palatinos maior e menor). Quanto 
MAIOR a área de travamento, MAIOR a retenção da prótese. 
o Travamento anterior: tracionar o cabo da moldeira para baixo; verifica a retenção do molde de canino 
a canino. Para correção é necessária moldagem complementar de canino a canino. 
o Travamento lateral: tracionar para vestibular com o dedo na posição de PM; testa a retenção de 
canino a tuberosidade (maxila). Correção é feita com moldagem complementar do lado oposto ao 
teste, colocando cera7 + utilidade na região de canino a tuberosidade. 
Moldagem funcional da mandíbula: 
• Ajuste da moldeira inferior – seguindo a mesma sequência da moldagem funcional da maxila; 
• Moldagem do selado periférico da mandíbula – seguindo a mesma sequência da moldagem funcional da 
maxila (também não é necessário colocar godiva na região de freio) 
O selamento posterior deve ser feito em 2 passos: colocar godiva na papila e em um hemi-arco e depois 
repetir o procedimento para o outro lado. 
https://www.youtube.com/watch?v=gBZ9ayKnLhk 
• Moldagem propriamente dita da mandíbula – mesma sequência da moldagem funcional da maxila 
https://www.youtube.com/watch?v=0h95tn_UJ9s 
Correção de bordas: 
• Lateral e anterior de vestibular: movimentos manuais da bochecha e lábios. 
• Bordas disto vestibular, distal e disto lingual: movimentos de abertura e fechamento e língua para frente 
• Assoalho da boca: língua do lado oposto a ser moldado 
• Freio lingual: língua para cima e para frente. 
Dicagem (debrum) e encaixotamento dos moldes: permite a reprodução exata das bordas da moldagem e contém 
gesso retido. 
Permite a cópia e preservação do selado periférico adequadamente. 
• Aplicar uma tira de lamina de cera utilidade em toda a periferia do molde, fixando-a com espátula aquecida 
para criar um debrum para preservar a anatomia da região do vedamento periférico; na região posterior, com 
uma lamina de cera utilidade mais larga, aplica-la por baixo, na parte externa da moldeira para formar um 
degrau entre o termino do molde e a cera utilidade. 
 
• Para o encaixotamento, que possui a função de reter o gesso, utilizar lâminas de cera7 (ou 9) com 
aproximadamente 25mm de largura e fixá-las ao redor do molde com espátula quente. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=gBZ9ayKnLhk
https://www.youtube.com/watch?v=0h95tn_UJ9s
 Filhota LVIII 
• Vazar o molde com gesso pedra (tipo 3) e, após presa final do gesso, as ceras do encaixotamento devem ser 
removidas e o conjunto levado a água quente para amolecer o material de moldagem e facilitar a retirada do 
gesso sem danos ao modelo, preservando as bordas desse molde (selado periférico). 
• O modelo funcional final deve ser a cópia fiel das estruturas que relacionarão com a futura prótese, sobre o 
qual será polimerizada a prótese total. 
 
Split cast: retenções em forma de cunha na base dos modelos, que serão vaselinados ao serem levados ao A.S.A. 
(articulador semi ajustável), para que esses modelos possam voltar para o mesmo após a acrilização das próteses e 
os ajustes oclusais sejam feitos antes da inserção do aparelho na boca. Antigamente o split cast era feito em forma 
de cunha, mas hoje em dia há dispositivos que fazem o split cast com imã. 
Chapa/base de prova: base provisória, preparada sobre o modelo de trabalho, confeccionada com material 
adequado (resina acrílica) e que permite a realização de todos os passos clínicos e laboratoriais até a acrilização, sem 
se deformar ou romper. Finalidade: permite o registro das relações intermaxilares na boca do paciente e transfere 
esses registros para o articulador. 
• Confecção da chapa de prova: 1. Delimitação da área chapeável 2. Alívio com cera nas áreas retentivas. Os 
materiais necessários são: 
o Cera rosa n° 7, cel-lac, pincel. 
o Resina acrílica, pote para resina, placa de vidro. 
o Espátulas LeCron, n° 7 e n° 36. 
o Vulcanite, maxicut, minicut, tira de lixa. 
• Com o modelo funcional nas mãos, delimite a área chapeável com uma lapiseira para que a chapa de prova 
seja recortada nessas regiões. Realizar alívios para que a resina possa ser retirada do modeo=lo de gesso sem 
fraturar, pois precisaremos desse gesso para fazer a prótese. A cera deve ser colocada liquefeita, derretida e 
com uma espátula 36 e jogada na região a ser aliviada. 
Os alívios podem ser feitos em regiões retentivas, devendo SEMPRE terminar em ZERO no fundo de sulco. 
• Depois, isolar o modelo com isolante de resina acrílica e também as duas placas de vidro (pode ser utilizado 
papel celofane). Colocar uma tira de cera nas extremidades da placa de vidro. 
• Em seguida, preparar a resina e fazer uma esfera para maxila, ou um rolete para mandíbula, e colocar entre as 
placas de vidro pressionando-as. A adaptação da resina ao modelo de gesso deve ser feito com os dedos e 
lecron umedecidos em MONÔMERO. 
• Retirar as rebarbas com ponta trimer e fazer o polimento com a tira de lixa. 
• Objetivos da base de prova: 
o Orientar o posicionamento dos dentes artificiais que vão ser utilizados para construção das próteses 
totais. 
o Orientar a montagem dos dentes dentro de um correto plano oclusal, respeitando as curvas de 
compensação presentes na dentição natural e harmonizando a estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Filhota LVIII 
Relações intermaxilares – Profa. Lucimar 
• Relações intermaxilares: nos levam a pensar nas referências vertical e horizontal que estabelecem a relação 
entre mandíbula e maxila. 
Proporções verticais: superior, médio e inferior (a que mais interessa para o dentista, pois é nela que a prótese faz 
toda a diferença). 
 
Relação vertical (parte I) – dimensão vertical da prótese: “é a altura do terço 
inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no 
plano vertical”; “É uma das relações intermaxilares estabelecidas pelo grau de 
separação entre a mandíbula e a maxila em sentido vertical, sob condições 
especificas.” 
• Conceitos: 
o Dimensão vertical de repouso (DVR): é a posição da mandíbula em que os músculos elevadores e 
abaixadores estão em equilíbrio, que corresponde à posição de repouso muscular – quando estamos 
lendo, jogando – os dentes superiores e inferiores não estão se tocando; 
o Dimensão vertical de oclusão (DVO): refere-se à posição vertical da mandíbula em relação à maxila 
quando os dentes superiores e inferiores estão intercuspidados (se tocando) na posição mais fechada; 
o Espaço funcional livre (EFL): é uma pequena distancia intermaxilar que separa a dimensão vertical de 
repouso e a de oclusão. Ou seja: 
 EFL mede, em média, 
3 mm (depende da idade). 
Compasso de Willis: serve para medir as dimensões. 
Na figura DVO podemos ver um espaço livre abaixo da mandíbula que corresponde ao EF. 
 
Importância da correta dimensao vertical: 
➢ Constitui a eficiência funcuinal do mescanismo dental; 
➢ Preserva e ajuda a manter o contorno hormônico da face; 
➢ Mantém, conserva e melhora a posição normal da ATM e a resistência dos ligamentos a ela associados; 
➢ Previne a tensão e a fadiga dos músculos mastigadores; 
➢ Facilita a deglutição, permite a correta articulação das palavras (fonação) e emissão de sons naturais. 
• DVO aumentada leva a consequências, como: 
o Desgaste precoce dos dentes de resina acrílica; 
o Maior reabsorção óssea ; 
o Aparência de sorriso permanente; 
o Danos à ATM; 
o Dor ou sensibilidade dos rebordos; 
 Filhota LVIII 
o Tensão nos músculos faciais; 
o Fadiga musuclar, desconforto e dor; 
o Face alongada; 
o Dificuldade de deglutição e mastigação; 
o Alteração da fala (ruídos). 
• DVO diminuída leva a: 
o Rugas e sulcos nasogenianos acentuados; 
o Pronúncia sibilante; 
o Perda do tônus muscular; 
o Dor nos músuclos mastigatórios e TAM; 
o Redução da eficiência mastigatória; 
o Projeção do mento; 
o Intrusão dos lábios; 
o Retenção de salivana comissura labial = Quelite angular; 
o Dificuldade fonética; 
o Aspecto estético prejudicado. 
A determinação da Dimensão Vertical pode ser feita pela DVR ou DVO; na PT vamos fazer pela DVR pois um paciente 
desdentado não tem DVO! 
 
Determinação da dimensão vertical através da DVR: são utilizados vários métodos – métrico, estético, fonético, 
deglutição e proporções faciais. 
Os critérios para a seleção do método – DVO: devem ter exatidão, reprodução das medidas, adaptabilidade da 
técnica, complexidade dos aparelhos, tempo para as mensurações e condições psico-físicas do paciente. 
• Método estético (Turner e Fox- 1928): o guia mais seguro para a determinação da dimensão vertical é a 
aparência facial normal. Os pontos de referência da face para determinar a DV e recuperar a estética facial 
são: 
1. Sulcos naturais da face; 
2. Harmonia do terço inferior com as demais partes do rosto; 
3. Fechamento dos lábios sem esforço; 
4. Suporte labial; 
5. Comissuras labiais. 
o Indicações: pacientes com integridade de tecidos moles e com capacidade de reposicionamento 
estético. 
o Vantagens: paciente pode auxiliar o CD e tem simplicidade. 
o Desvantagens: subjetividade 
• Método métrico (Pleasure – 1951): mensuração da distância entre 2 pontos faciais, um na mandíbula e outro 
na maxila, em repouso. Subtrai-se o EFL e obtém-se a DVO. Devemos solicitar ao paciente: 
o Molhar o lábio; 
o Deglutir; 
o Pronunciar “M”. Ao terminar a pronúncia os lábios estão separados e o paciente não deve fechá-los, 
pois essa é a posição vertical de repouso. 
• Vantagens: rapidez e facilidade. 
• Desvantagens: requer experiência clínica, o paciente deve estar calmo e tranquilo, e exige várias 
mensurações. 
 Filhota LVIII 
 
• Método das proproções faciais: vamos ter a técnica de Willis (1930) e a técnica de 
Boyanov. 
Na técnica de Willis usa-se o compasso de Willis (composto por haste fixa, haste 
móvel e um parafuso na haste móvel) para medir a distância do canto do olho até a 
comissura labial (X), que deve ser igual à distância entre a base do nariz até o mento 
(Y). ou seja, X=Y. 
 
Na técnica de Boyanov, a distância entre as comissuras bucais deve 
ser igual à distância entre o tubérculo do lábio superior e o mento, 
com os dentes em oclusão. 
 
• Método fonético: a oclusão deve permitir a perfeita pronúncia de sons sibilantes (como Mississipi e sessenta e 
seis). Quando pronunciadas essas palavras, deve existir um espaço entre os dentes superiores e os inferiores, 
que é o EFL. Se não existir esse espaço, a fonética do paciente vai ficar comprometida. 
o Indicações: pacientes com capacidade normal de pronúncia 
o Vantagens: rapidez e simplicidade 
o Desvantagens: alterações associadas à função fisiológica dos músculos envolvidos na fala. 
 
Não existe o melhor método, pois todos tem seus pontos positivos e negativos. Então, na prática diária, é 
aconselhado utilizar vários métodos combinados → Método Lytle modificado ou Fisiológico= método métrico + 
método estético + método fonético. 
1. Deixamos o paciente completamente à vontade para conseguir a posição de repouso muscular (dimensão 
vertical de repouso); 
2. Medimos a distância que vai de um ponto na base do nariz a outro ponto na base do mento; 
Exemplo: DVR= 63 mm 
3. Essa medida corresponde à DVR. Retiramos 3mm (EFL) dessa medida para obter a DVO, pois DVO = DVR – EFL; 
Exemplo: DVO = 63 – 3 = 60 mm 
4. Fazemos reavaliaçao da DVO observando fatores estéticos e fonéticos. 
Exemplo de frase para pedir para o paciente falar: “Fui ao Mississipi com sessenta dólares e só.” 
 
Relação horizontal (parte II): posição da mandíbula antero-posteriormente. 
• Relação cêntrica: relação craniomandibular, independente de contato dental, 
na qual os côndilos articulam-se com a parede posterior da eminência articular 
em uma posição ântero-superior. Nessa posição a mandíbula está restrita 
puramente ao movimento de rotação. 
• Métodos para determinar a relação cêntrica: 
1. Retrusão da língua: ato de abrir a boca, elevar a língua em sentido 
póstero-superior até a aporção posterior do palato duro e, a 
seguir, fechar a boca sem tirar a língua da posição alcançada. 
Para ajudar o paciente na retrusão da língua, podemos fazer 
uma referência na chapa de prova com godiva e pedir para 
que ele alcance com a língua esse ponto de godiva. 
2. Guiado não forçado: guiar suavemente a mandíbula do 
paciente no movimento de fechamento. 
3. Deglutição: durante a deglutição, a mandíbula é elevada e retruída determinando simultaneamente a 
DVO e RC (relação cêntrica). 
 
Plano de orientação (parte III): o que nós necessitamos para restabelecer as 
relações entre mandíbula e maxila. É um dispositivo destinado a registrar todos os 
dados das relações intermaxilares necessários à confecção de uma dentadura 
sendo constituído da CHAPA DE PROVA E PLANO DE CERA. 
 Filhota LVIII 
• Objetivos: registrar a forma de rebordo, proporcionar suporte para os lábios, determinar a DVO, estabelecer a 
RC, marcar as linhas de referência, trasnferir estes registros para o modelo, e depois para o articulador. 
• Sequência de trabalho: 
1. Confecção das chapas de prova: são feitas sobre o modelo 
funcional de gesso com resina acrílica (para fazer o molde 
acrílico) e cera7 (para fazer o plano de cera). 
Com o molde acrílico já feito, precisaremos de 1 e 1/3 de 
lâmina de cera, que serão unidas por uma espátula 
aquecida. Essa cera deve ser aquecida e dobrada sobre ela 
mesma, formando uma cera com largura de 
aproximadamente 1 cm. Depois vamos dobrá-la para ajustar 
na oclusal da chapa de prova. Com a espátula bem aquecida 
vamos derreter a cera para juntar com o molde acrílico. 
Colocar o conjunto chapa de prova e o plano de cera junto ao modelo em uma placa de vidro. 
2. Ajuste em boca da região anterior do plano superior: na parte posterior desse conjunto, ao colocar na 
boca do paciente, vamos fazer uma ligeira compressão para deixá-la menor que a região anterior 
(dando inclinação). Fatores determinantes: 
• Altura da muralha de cera : 
 Altura do plano de cera em relação ao tubérculo do lábio 
Jovens Aparece a 2 mm abaixo do tubérculo 
Meia idade Na altura do tubérculo 
Idosos Aquém do tubérculo do lábio 
 
• Paralelismo com a linha bipupilar: utiliza-se a régua de Fox – maior parte 
vai na dentro da boca e a outra parte menor serve para comparação, e 
vai sobre o rosto do paciente. A parte reta da régua deve ficar paralela à 
linha pupilar. 
• Suporte labial: 
 
3. Ajuste em boca da região posterior do plano superior: paralelismo da linha 
entre a asa do nariz até o tragus com o Plano de Camper. 
4. Montagem do modelo superior em ASA: 
• Mesa de Camper para dar inclinação – antero-posterior; 
• Para fixar o modelo ao ASA, é necessario criar retenções (ranhuras) na base do modelo superior e 
hidratar; 
• Colocar o conjunto chapa de prova + modelo de cera sobre o 
modelo de gesso superior; 
• Aplicar gesso comum sobre a base do modelo superior e sobre a 
bolacha do articulador; 
• Fechar o ramo superior do ASA até o plano encontrar a mesa 
incisal → chapa de prova + plano de cera + modelo de gesso 
superior + gesos comum na base do modelo superior em cima da 
mesa de Camper. 
• Fechar o ramo superior do ASA até o pino encontrar a mesa 
incisal. 
Certificar que o pino esteja em zero antes de fechar o ramo. 
 Filhota LVIII 
▪ Ajuste do plano inferior em boca: já com a chapa de prova em mãos, devemos mensurar a DVR com o 
compasso de Willis para obter a DVO; 
▪ Registro da DVO; 
▪ Linhas de orientação: vão ajudar na montagem e escolha dos dentes naturais 
 
Linha média Deve ter 1 cm de altura 
Linha dos caninos Da linha média até a linha dos caninos deve ter 2 cm 
Linha alta: Une-a ao topo da linha média com o topo a linha dos caninos 
 
▪ Montagem do modelo inferior em ASA: virar o ASA de ponta cabeça. 
• Para fixar o modelodo ASA devemos criar retenções (ranhuras) na base do modelo inferior e 
hidratar; 
• Colocar o conjunto chapa de prova + plano de cera sobre o modelo de gesso inferior; 
• Aplicar gesso comum na bolacha do articulador e na base do modelo 
inferior; 
• Unir os 2; 
• Fechar o ASA e deixá-lo de ponta cabeça, certificando-se que o pino 
está em contato com a mesa incisal 
▪ Acabamento: preencher os espaços do modelo de gesso com mais gesso de 
o auxílio de algodão, para deixar o modelo liso. Para controlar a reação de 
expansão do gesso, devemos prender o ASA com elástico. 
 
Em laboratório: 
1. Confeccionar as chapas de prova + plano de cera tento da arcada superior, quanto da arcada inferior; 
2. Ajustar a altura da parte anterior do plano de cera superior; 
Posição não ideal, já que a margem superior da parte “a” não toca o gesso 
*Para que ocorra o contato devemos desgastar a cera com um espátula quente 
 
 
 
A margem superior de “a” deve tocar no modelo de gesso superior, como 
na figura 
 
 
 
 
3. Ajustar a altura da parte posterior do plano de cera superior 
 
 
Usar a parte “b” da régua, seguindo os mesmo 
passos da região anterior. 
 
 
 
 Filhota LVIII 
4. Ajustar a largura da parte posterior e anterior do plano de cera superior 
 
 
Usar a parte “c” da régua em toda a extensão do 
plano de cera. 
 
 
 
 
5. Ajuste da altura do plano de cera inferior: 
• Passar vaselina 
• Fazer o contato da haste fixa do compasso de Willis com o manequim 
• Levar todo o conjunto chapa de prova + plano de cera + modelo de gesso inferior e superior, como 
plano de cera superior já ajustado, no manequim. 
• Com o plano de cera inferior aquecido e aplicando uma leve pressão na “mandíbula” do manequim, 
registrar o DVO de 8 cm com o compasso de Willis. 
▪ Colocar os grampos metálicos unindo os planos de cera superior e inferior, isso vai facilitar a confecção da 
cera da parte interna. 
 
▪ Realizar acabamento interno: a superfície do plano de cera inferior não estará lisa e uniforme, devemos então 
dar acabamento à ela. 
▪ Colocar grampos metálicos na parte interna 
▪ Remover os grampos metálicos 
▪ Acrescentar ou remover cera da vestibular para 
que os planos de cera superior e inferior fiquem 
sem degrau entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Filhota LVIII 
Seleção e Montagem de Dentes Artificiais 
Dados para a seleção de dentes artificias: 
• O dentista orienta e auxilia o paciente na escolha dos dentes artificiais, os amigos e familiares também 
auxiliam, mas quem realmente decide é o próprio paciente. 
• Esse é um momento muito especial e criterioso no processo da ocnfecção da prótese total, pois vamos 
desenvolver os aspectos funcionais, estéticos e psicológicos do paciente. 
• Informações básicas: 
o Planos de cera devidamente montados em ASA; 
o Linhas de orientação ou referência ajustadas; 
o Sexo e idade do paciente; 
o Cor da pele. 
• De início, alguns parâmetros devem ser levados em conta na hora da seleção dos dentes, como o modelo de 
gesso de antes do paciente perder todos os dentes – caso não possua, procurar por modelos de pessoas 
próximas do paciente para que possam ser tomadas as decisões. 
Essas decisões envolvem a forma, tamanho e disposição dos dentes, linha do sorriso e postura dos lábios. A 
fotografia é um parâmetro importante mesmo que antiga, pois pode servir de referência para essa escolha. 
• Fatores que devem ser considerados para a seleção dos dentes artificiais: 
o Material; 
o Cor; 
o Forma; 
o Tamanho; 
o Superfície oclusal. 
 
Material: um dos primeiros materiais artificiais a serem utilizados na montagem de uma prótese foi a 
porcelana/cerâmica (feldspato-sódio e potássio e sílica), sendo muito utilizado até aproximadamente a década de 
1940. Depois disso, iniciou-se o uso de dentes de resina acrílica (metacrilato de metila: monômero e polímero) 
 
 PORCELANA RESINA ACRÍLICA 
V 
A 
N 
T 
A 
G 
E 
N 
S 
Fácil limpeza; 
Maior eficiência mastigatória; 
Maior estética (estabilidade de cor, 
translucidez, pode ser esculpido e polido); 
Menor desgaste (conservação de sua forma, 
sem perda da DV); 
Menor cuidado com o isolamento do gesso; 
Permite reembasamento total das próteses. 
Maior versatilidade tanto nas mudanças de 
forma como nas caracterizações; 
Não produz ruído em contato oclusal; 
União química à resina acrílica (menor 
percolação); 
Menor risco de fratura; 
Maior fracilidade a montagem (desgastes); 
Desgaste mínimo para os dentes naturais; 
Facilidade nos ajustes oclusais; 
Não há necessidade de auemnto de espessura. 
D 
E 
S 
V 
A 
N 
T 
A 
G 
E 
N 
S 
Ruído em contato oclusal; 
Dificuldade de ajuste/polimento; 
Abrasão nos dentes naturais/friabilidade; 
Não se adere ao material de base 
(necessidade de pinos e orifícios); 
Maior reabsorção do rebordo residual (não 
absorve impactos); 
Perigo de fratura na demuflagem; 
Necessidade de aumento de espessura 
(bordas incisais grossas). 
 
Instabilidade de forma e cor; 
Baixa resistencia à abrasão (maior desgaste, 
perda de DV e da estética); 
Maior cuidado com limpeza e polimento; 
Maior cuidado em isolar o gesso da mufla. 
 
 Filhota LVIII 
Cor: é influenciada pelo gênero – em homens a densidade e croma são maiores –, idade (desgaste e formação de 
dentina reparadora) e cor da pele. 
 
Forma: existem três padrões de forma do rosto que são pontos de partida para chegarmos à escolha da forma dos 
dentes artificiais – ovóide, triangular e quadrado. 
• Existe uma carta molde (ou catálogo de forma de dente), pelo qual eu vou escolher a forma e tamanho dos 
dentes do meu paciente. 
• A idade também deve ser levada em conta, já que pacientes mais jovens tem dentes mais retos com angulos 
mais vivos, e pacientes mais velho é o contrário. 
• O gênero tem grande influencia sobre a forma também, visto que ângulos mais vivos e mais robustos são 
características de dentes masculinos, já características mais suaves é referenteà dentes femininos. 
 
 
Tamanho: são utilizados como referências as linhas obtidas a partir do plano de cera. A altura e largura influenciam 
na estética e fonética do paciente. 
• A técnica de Wood Clapp (1908) é a mais indicada devido aos seguintes fatores: 
o É de fácil execução; 
o De técnica simples – não precisa de equipamentos especiais, compassos ou enquadros; 
o Busca na própria fisiologia do paciente os parâmetros para a seleção de dentes artificiais. 
A partir do plano de cera que foram devidamente montados com as linhas de 
referência nós vamos apoiar uma régua flexível neste mesmo. Vamos apoiar o 
número 0 marcado na régua em uma linha do canino até o outro canino na 
área demarcada. Também vamos medir a altura desde o limite incisal do plano 
de cera até a linha do sorriso demarcada para determinarmos a altura do 
incisivo central. 
Ainda em Wood Clapp, para medir a largura também podemos medir a distância entre as comissuras em 
repouso para saber as distâncias distais dos caninos. 
• Um outro parâmetro para determinarmos a largura dos dentes artificias é a largura nasal, tomando a distância 
entre as asas do nariz e, assim, determinamos que a base do nariz é igual a distância em linha reta entre as 
pontas das cúspides dos caninos. Essa não é uma medida tão confiável, visto que a partir dessa distância 
tomada entre as asas do nariz teremos que somar 4-6 mm. 
• Outra medida para largura dos caninos a ser utilizada é a Distância Bizigomática: a largura do ICS é igual a 1/16 
da largura da DBZ (medir de um osso zigomático ao outro e dividir por 16; o resultado é a largura do ICS). 
• A papila incisiva també pode ser utilizada, mas não possui 
um parâmetro tão confiável. Com a perda dos dentes, há 
uma reabsorção de fora para dentro da maxila e então a 
papila incisiva fica bem anteriorizada; nós distanciamos 8-10 
mm e traçamos uma linha e isso nos levaria ao meio dos 
caninos. 
 Filhota LVIII 
Superfície oclusal: podevariar em função do desgaste ou não, em função da idade. Inclinação da cúspide necessária 
para o conceito de oclusão a ser usado na reabilitação do paciente: 
 Anatômicos Semi-anatômicos Não anatômicos 
 
Montagem dos dentes articiais anteriores: 
A partir dos modelos montados e dos planos de cera devidamemte articulados vamos realizar a remoção da cera 
do hemi-arco superior esquerdo, a partir da linha média, com largura suficiente para acomodar os dentes anteriores 
esquerdos, um por vez. 
• Incisivo central superior (21): sua face incisal toca o plano de cera inferior no bordo ocluso-vestibular; a face 
mesial, no terço incisalm toca na linha média (corresponde ao ponto de contato que haverá com o dentes 11); 
no sentido vestíbulo-lingual o colo do dente é inclinado para palatino; no sentido mésio-distal o longo eixo 
deve estar paralelo a linha média. 
• Incisivo lateral superior (22): sua face incisal fica ligeiramente afastada do plano de cera inferior; a face mesial, 
no terço incisal, toca a face distal do IC; no sentido vestíbulo-palatino o colo do dente é inclinado para palatino 
mais acentuadamente; no sentido mésio-distal o longo eixo deve estar inclinado para distal. 
• Canino (23): sua cúspide toca o plano de cera inferior; a face mesial toca a face distal do IL; no sentido 
vestíbulo-palatino o longo eixo do dente fica perpendicular ao plano; no sentido mésio-dital o longo eixo deve 
ter uma pequena inclinação para distal (não tão acentuada como o ILS). 
Em seguida, montamos os dentes superiores direitos seguindo a mesma orientação. 
Zênite: é a junção da face mesial com a face distal ao nível cervical. É a forma como os dnetes estão ligeiramente 
inclinados para mesial, conforme está escrito acima. 
A altura do ICS superior coincide com a altura do CS. Já a altura do ILS fica um pouco abaixo do ICS e CS, ficando 
de 1-2 mm de tecido gengival exposto. 
Agora, a montagem dos dentes inferiores, começando por um dos hemi-arcos: 
• Incisivo central inferior (31): sua face incisal fica na altura do 1/3 incisal do ICS, 
afastado 1mm; a face mesial, no 1/3 incisal toca a linha média; no sentido vestíbulo-
lingual o colo fica ligeiramente para lingual; no sentido mésio distal o longo eixo fica 
paralelo a linha média. 
• Incisivo lateral inferior (32): sua face incisal fica na altura do 1/3 incisal dos dentes ICS e ILS, afastado 1mm; a 
face mesial, no terço incisal, toca a face distal do ICI; no sentido vestíbulo-lingual o longo eixo é perpendicular 
ao plano oclusal; no sentido mésio-distal o longo eixo apresenta inclinação para mesial. 
• Canino inferior (33): sua vertente distal da cúspide fica na altura do 1/3 incisal mesial do CS e a vertente mesial 
na altura do 1/3 incisal distal do ILS.. o canino inferior se mantém afastado 1mm dos dnetes superiores; no 
sentido vestíbulo-lingual o longo eixo é perpendicular ao plano oclusal; no sentido mésio-distal o longo eixo 
apresenta inclinação para mesial. 
A partir disso, podemos proceder a remoção do hemi-arco inferior direito e fazer a montagem dos dentes 
anteriores desse mesmo hemi-arco, igualmente hemi-arco inferior esquerdo. 
 
Montagem dos dentes artificiais posteriores: 
 Filhota LVIII 
• 1° e 2° pré-molares superiores: a face mesial mantém ponto de contato com o canino, no 1/3 oclusal; a face 
vestibular acompanha o contorno do plano de cera (que ainda não foi removido); a cúspide vestibular toca o 
plano oclusal, mas a platina não; nos sentidos M-D e V-L o longo eixo é perpendicular ao plano oclusal. 
• 1° molar superior: a face mesial mantém ponto de contato com a face distal do 2° pré-molar; a face vestibular 
acompanha o contorno do plano de cera; com exceção da D-V todas as demais cúspides tocam o plano de 
cera; nos sentido M-D e V-L o longo eixo é perpendicular ao plano oclusal. 
• 2° molar superior: a face mesial mantém ponto de contato com a face distal do 1° molar; sua face vesti 
vestibular acompanha o contorno do plano de cera; apenas a cúspide M-P toca o plano de cera antagonista; 
nos sentidos M-D e V-L o longo eixo é perpendicular ao plano oclusal. 
Os dois hemi-arcos superiores posteriores são montados com o mesmo método descrito acima. 
• 1° pré-molar inferior: a face mesial mantém ponto de contato com a face distal do canino; a cúspide vestibular 
fica em contato com crista marginal mesial do 1° pré-molar superior; a vertente distal da cúspide vestibular 
fica em contato com a fossa e o sulco mesial do 1° pré-molar superior; nos sentidos M-D e V-L o longo eixo 
deve ficar perpendicular ao plano oclusal. 
• 2° pré-molar inferior: a face mesial mantém ponto de contato com a face distal do 1° pré-molar; a cúspide 
vestibular fica em contato com a crista marginal distal do 1° pré-molar superior e mesial do 2° pré-molar 
superior; a vertente distal da cúspide vestibular fica em contato com a fossa e o sulco mesial do 2° pré-molar 
superior; nos sentidos M-D e V-L o longo eixo deve ficar perpendicular ao plano oclusal. 
• 1° molar inferior: a face mesial mantém ponto de contato com a face distal do 2° pré-molar inferior; a cúspide 
vestibular fica em contato com as cristas marginais distais do 2° pré-molar superior e mesial do 1° molar 
superior; o sulco mésio-vestibular fica em contato com a cúspide mésio-vestibular do 1° molar superior; nos 
sentidos M-D e V-L o longo eixo deve ficar perpendicular ao plano oclusal. 
• 2° molar inferior: a face mesial mentem ponto de contato com a face distal do 1° molar inferior; a cúspide M-V 
fica em contato com a crista marginal mesial e o sulco mesial do 2° molar superior; o sulco vestibular fica em 
contato com a cúspide mésio-vestibular do 2° molar superior; nos sentido M-D e V-L o longo eixo deve ficar 
perpendicular ao plano oclusal. 
Fazemos o mesmo no hemi-arco oposto, utilizando o mesmo método de montagem. 
 
Prova dos dentes e ceroplastia 
• Protese day use: confere a possibilidade do paciente poder mostrar a outras pessoas antes da fase de 
acrilização da prótese. 
• O que realmente é importante observar na prova dos dentes artificiais? 
o Todos os princípios registrados nos planos de cera: 
▪ Corredor bucal; 
▪ Suporte labial; 
▪ Lábio em repouso; 
▪ Curva de spee: é uma linha curva natural, no sentido antero-posterior, com concavidade voltada 
para os dentes superiores, que tangencia as pontas de cúspides, iniciando-se pelo canino e 
finalizando ao nível dos molares. A importância da curva de Spee é exatamentre a de evitar 
contatos posteriores em movimentos protrusivos. 
▪ Linha de sorriso/ lábio inferior à comissura. 
o Cor e forma dos dentes; 
o Oclusão; 
o Fonética; 
o Satisfação. 
Dentes anteriores: 
• Estética: 
o Linha média: não pode haver um desvio do arco superior; 
o Comprimento; 
o Forma; 
o Disposição; 
 Filhota LVIII 
o Cor. 
 
Dentes posteriores: 
• Relação oclusal – mais importante; 
o MIH – máxima intercuspidação habitual: máximo de contatos oclusais quando fechamos a boca; é uma 
relação totalmente dependente na presença dos dentes posteriores. Caso não tenhamos mais estes 
dentes, aí utilizamos como recurso uma posição estável articular, denominada de RC. 
o RC – relação cêntrica; 
o Verificar: ORC (oclusão em relação cêntrica) – junção das duas acima; DVO e EFL (espaço funcional 
livre). 
o Observar: se a posição está correta ou se há pequena diferença ou grande diferença. 
A partir do momento em que não temos mais uma referência oclusal de dentes posteriores em boca que mantenha a 
dimensão e contatos oclusais efetivos e confiáveis não mais poderemos utilizar MH, mas a manipulação do paciente 
de PT em função de não ter uma estabilidade oclusal será, nos planos de cera, em relação cêntrica. 
o Oclusão balanceada bilateral: quando paciente faz a protusão, ele desliza os dentes anteriores inferiores 
sob a superfície palatina dos anteriores e cria um ponto de contato posterior uni ou bilateral e 
simultâneo . 
oOclusão mutuamente protegida: realizada pelo canino ou em grupo parcial ou total (suave, imediata, 
minimo espaço de oclusao do lado contralateral – ideal para PT. Ocorre quando os dentes posteriores 
protegem os anteriores de qualquer contato oclusal na posição estática da mandíbula (abrir e fechar a 
boca) e os dentes anteriores, por sua vez, protegem os aos posteriores durante os movimentos de 
protrusão e lateralidade esquerda e/ou direita. 
o Quando houver erro na relação intermaxilar, como uma grande diferença de relação cêntrica para MH, 
os motivos principais são: 
▪ Tomada incorreta da RC; 
▪ Movimento do plano de cera durante a montagem em ASA; 
▪ Registro ou base desadaptada no modelo. 
Como consertar? 
▪ Retirar a protese inferior da boca e verificar somente a prova superior – linha média, linha alta do 
sorriso, suporte labial, corredor bucal, linha do canino, cor, forma dos dentes, etc. 
▪ Remover os dentes posteriores inferiores, mantendo somente de canino a canino e levamos na 
boca do paciente. Caso vermos que os incisivos não interferem na oclusão, os manteremos para 
verificar a relação de overbyte e overjet de forma correta, e se confirmado está claro que o RC foi 
equivocado; 
▪ Novo registro: DVO e RC; 
▪ Remoção dos planos da boca; 
▪ Remontagem do modelo inferior no asa; 
▪ Provar novamente os dentes. 
• Corredor bucal; 
• Controle fonético: 
 Filhota LVIII 
o Os incisivos centrais superiores tocal a linha divisória enre o lábio seco e molhado quando pedimos para 
o paciente reproduzir as letras F e V; 
o Dentes muito longos → F soa com som de V; 
o Estabelecimento do término da prótese pelo fonema AH; 
o Espessura excessiva no palato = dificuldades na pronuncia das palavras com T e palavras com G; 
• Cor da gengiva: existe uma escala da VIP de cor de gengiva, na qual há várias nuances de cores. A escolha será 
feita de acordo com a cor da mucosa no rebordo alveolar e a mucosa interna do lábio. 
• Aprovação do paciente. 
 
Ceroplastia: é a etapa clínico-laboratorial na qual, empregando-se geralmente cera, são obtidos forma e contorno 
adequados e definitivos às superfícies externas (polidas) da prótese. Vamos abordar a escultura convencional, 
executada manualmente com cera, procurando reproduzir a morfologia. 
• Características desejáveis: 
o Papilas com contorno convexo; 
o Preenchimento de todo o espaço interdental; 
o Estética favorável; 
o Evitar o acúmulo de resíduos. 
• Materais: 
o Lamparina horizontal (hanau) e lamparina vertical; 
o Cel-lac ou vaselina; 
o Pincel n° 10; 
o Articulador com os modelos, chapas de prova com os dentes montados; 
o Espátulas: LeCron, n° 6 e n° 31; 
o Sonda exploradora n° 5; 
o Escova de dentes; 
o Detergente; 
o Algodão; 
o Líquido para resina (monômero). 
• Parte I – enceramento: 
1. Após a montagem dos dentes, isolar os modelos com cel-lac ou vaselina. 
2. Fixar (selar) as chapas de prova com cera 7 utilizando a espátula n° 31 por vestibular. 
3. Com a espátula n° 31, colocar uma camada de cera 7 fundida: nos colos, nos espaços interdentais e em 
toda vertente vestibular do rebordo até o sulco vestibular. 
4. Na região palatina, deve-se cobrir: o palato, a região posterior da prótese, os limites da chapa de prova 
(para fixar e não permitir solução de continuidade). 
5. Após o selamento e recobrimento, passa r a lamparina de hanau para regularizar a cera, facilitando a 
escultura posteriormente. 
• Parte II – escultura: 
1. Esfriar os modelos com as chapas de prova na água fria ou esperando alguns minutos até sua 
temperatura normal. 
2. Dente por dnete, limpar os colos com a espátula LeCron – caso a cera esteja muito dura, esquentar com 
a lamparina de hanau. 
3. Expor os dentes aos poucos até a cervical e limpar suas coroas. 
Cuidado: não desconbrir totalmente o colo para que os dentes não se soltem. 
4. Após o recorte dos colos e a limpeza das coroas, passar a lamparina de hanau suavemente para criar a 
convexidade do colo. 
5. Repetir os mesmos passos para o inferior. 
6. Com a espátula LeCron, criar sulcos no espaço interdental com forma de leque a partir da porção 
gengival em direção à borda da prótese. 
7. Escavar com a espátula n° 7 e a parte arredondada da espátula LeCron para dar uma conformação 
natural às fossas, bossas e sulcos. Inclinar +/- 60°. 
8. A escova de dentes pode ser utilizada para remover os excessos de cera. 
 Filhota LVIII 
9. A escavação com a espátula LeCron é mais refinada. 
10. Evidenciação das fossas/bossas: com a espátula LeCron, escavar as áreas interdentais para criar um 
aspecto mais individualizado, refinado. 
11. Com a escova de dentes, dar leves batidas para criar o aspecto natural de casca de laranja nas papilas e 
na região das bossas. 
As porosidades devem ser superficiais para que não acumule alimentos. 
12. Para um aspecto mais natural, passar a lamparina de hanau bem suavemente (não forçar a chama). 
13. Repetir os passos no inferior. 
Finalizada a ceroplastia na porção vestibular, damos incício ao trabalho na porção palatina/lingual: 
14. Amolecer a cera com a lamparina de hanau para facilitar o trabalho. 
15. Recortar o colo dos dentes com cuidados para manter a fixação. Apoiar a face vestibular do dente para 
impedir um deslocamento vestibular. 
16. Após o recorte, passar a lamparina de hanau para acabamento. 
17. Remoção do excesso de cera para reduzir o volume. Isso reduz o peso da prótese e aumenta o espaço 
funcional para a língua. 
Diminui o máximo de volume que puder sem comprometer a sustentação dos dentes e fragilizar a 
prótese. 
18. Alisamento das superfcícieas com a lamparina de hanau. 
19. Repetir no superior. 
20. Com a espátula ° 31, colocar uma película de cera na palatina para corrigir as imperfeições da chapa de 
prova e passar a lamparina de hanau para alisar a superfície da película. 
21. Com uma sonda exploradora, remover o exesso de cera nas proximais dos dentes. 
A remoção dos excessos com fio dental é uma técnica mais sensível, por isso é recomendada quando se 
tem mais experiência na ceroplastia, pois os dentes podem se desprender da cera. 
• Parte III – acabamento: 
1. Com um algodão levemente umedecido com o líquido de resina, remover a película de cera sobre os 
dentes nas faces vestibular, oclusal e palatina. Passar suavemente com cuidados para não movimentar 
os dentes. 
2. Sob água corrente, com algodão e detergente, esfregar a superfície da cera para dar brilho e, após isso, 
secar com jato de ar. 
3. Repetir no inferior. 
 
Inclusão, acrilização, acabamento e polimento das próteses totais 
Após os passos das aula passada, com o acabamento da prótese realizado, vamos fazer o 
vedamento periférico. Este consiste em colocar cera em toda a extensão da borda da 
prótese total encerada, entre a prótese e o modelo de gesso, para que o gesso não 
penetre na protese quando colocado na mufla.. 
 
Inclusão na mufla: tem a finalidade de susbstituir toda a parte da cera e da chapa de prova 
em material para base de dentadura (resina), sem alterações dimensionais, nem modificações da forma dada em 
cera. 
• Material para base de dentadura: 
o Resina acrílica termopolimerizável 
 Filhota LVIII 
• Fácil manipulação; 
• Leveza; 
• Permite coloração adequada. 
o Mufla: contém a mufla1 em si, a contra-mufla2 e a tampa3. 
Para inclusão vamos: 
1. Vaselinar toda a mufla internamente e vaselinar a base do modelo – deve ter split cast, que são retenções em 
forma de cunha na base do modelo para permitir que o modelo possa voltar pra o articulador após a 
acrilização e os ajustes oclusais sejam feitos antes de ir para a boca do paciente. 
2. Verificar o posicionamento do modelo na mufla quando colocada a contra-mufla 
– deve haver um espaço suficiente de altura (de 3 a 5 mm) 
3. Inserir o gesso, em consistência cremosa, sem preencher totalmente e assentar a 
prótese preissionando contra o gesso. 
4. Após acabamento e presa do gesso,vaselinar a superfície do gesso. 
5. Manipular silicone e acomodar sobre os dentes e a cera, ocupando os espaços interdentais – para proteger. É 
importante deixar as incisais e pontas de cúspide aparentes, para que fiquem em contato com o gesso e que 
evite o deslocamento do dente. Fazer retenções com silicone também. 
6. Inserir gesso comum até preencher toda a contra-mufla, colocar a tampa e prensar até que o gesso tome 
presa. 
7. Elinação da cera: colocar a mufla em recipiente com água e ebulição por 5 minutos. Após isso, abrir 
cuidadosamente entre mufla e contra-mufla, retirar a chapa de prova e remover a cera com espátula. 
Na sequência, lavar as duas partes com água quente para remover toda a cera. 
8. Confeccionar retenções, com broca esférica, na base dos dentes – quebrar a tensão superficial. 
9. Isolar com cel-lac, com cuidado para não isolar os dentes na porção gengival. 
10. Manipular resina acrílica até atingir a fase plástica e aplicar sobre os dentes e região da base. 
11. Colocar celofane molhado, encaixar a contra mufla e prensar com 1,25 TONs. 
12. Abrir a mufla e remover excessos. 
13. Repetir o processo com resina incolor. 
14. Colocar na prensa individual. Após 1 hora, no mínimo, colocar na polimerizadora - manter a 74° C e 60 
Lbs/pol2 (libras/polegada), por 12 horas. 
Não podemos deixar arestas 
na região posterior de 
maxila e mandíbula 
 Filhota LVIII 
15. Desinclusão: após polimerização, aguardar 2 horas, para o resfriamento e remover o modelo da mufla – não 
colocar na água para resfriamento! 
16. Remover o modelo da mufla para remontagem no ASA. 
 
Polimerização em microondas: 
• Primeiramente descrita por Nishii, em 1968. 
• Utiliza-se resina especial para microondas – Onda-Cryl, Vipi-Wave. 
• Mufla VIPI-STG, desenvolvida pelo sistema Tomaz Gomes, composta por uma base e contra-mufla, e também 
umas “chaves” e parafusos especiais. 
• Passo a passo: 
1. Vaselinar a base da mufla internamente e a base do modelo de gesso – com split cast. 
2. Para inclusao, observar os espaços que sobram na base e de altura também. 
3. Colocar gesso comum e assentar a protese total encerada - pressionando. Sempre observar se há 
espaço suficiente para fechar a contra mufla, e altura. 
4. Isolamento com cel-lac ou vaselina em todo o redor do gesso. 
5. Manipular silicone e acomodar sobre os dentes e a cera, ocupando os espaços interdentais. Deixar as 
incisais e pontas de cúspide aparentes. Fazer retenções com silicone também. 
6. Fechar a contra-mufla sobre a base para verificar o espaço, travar com a chave e levar o gesso comum 
em toda a mufla. 
7. Para eliminação da cera, colocamos a mufla no microondas, deixando por 2 minutos na potência 
máxima (forno de 800 a 1000 W). 
8. Removemos a cera derretida e chapa de prova. E, após isso, utilizamos porções de algodão que são 
colocadas na contra-mufla para absorção do restante da cera. 
9. Levamos novamente ao microondas em potência máxima por 2 minutos com o algodão. 
10. Fazemos pequenas perfurações nas faces basais das superfícies dos dentes, com uma broca de aço n° 
10. 
11. Passar cel-lac no gesso, base e contra-mufla. 
12. Através da paleta de cores de gengiva, escolhemos a cor da gengiva da prótese a partir do lábio do 
paciente e preenchemos com essa resina escolhida. 
13. Condensação da resina transparente no palato (fase plástica). Na sequencencia colocamos o celofane 
molhado e levamos na prensa. 
14. Prensagem hidráulica, pressionando lentamente até 500 kgf, naturalmente ir cair a pressão, apertar 
novamente, estabilizar em 500 kgf. 
Quando a pressão estabilizar em 500 kgf, apertar até 750 kgf e naturalmente a pressão vai cair mas é so 
colocar novamente em 750 kgf. 
Estabilizou em 750 kgf, apertar até 1000 kgf e a apertar até se estabilizar. 
15. Após estabilização da prensagem, abre-se a mufla e remove-se o papel celofane e excessos. 
16. Isola-se (cel-lac) o modelo e a base da mufla e faz-se a prensagem novamente a 1000 kgf. Esperar 12 
horas. 
17. Polimerização: 3 minutos a uma potência de 40% da capacidade; 4 minutos de descanso; 3 minutos a 
uma potência de 90% da capacidade. 
 
Demuflagem/desinclusão: 
• Mufla convencional: 
 Filhota LVIII 
o Abertura da mufla 
o Remoção do gesso em bloco único 
o A mufla não pode estar quente e não se deve 
resfriar rapidamente 
o Fazer a liberação de tensões após a retirada da 
muralha de gesso. 
o Liberação do modelo do bloco de gesso 
o Reposicionamento dos modelos em ASA. 
 
Reomontagem em ASA X Ajuste direto na boca: 
• Oclusão bilateral balanceada (tipo de oclusão para prótese total cobrada em concurso): contato posterior em 
todos os dentes posteriores e não há contato nos dentes anteriores; durante a lateralidade pode haver função 
em grupo ou guia canino, sendo que do lado contralateral tem pelo menos um contato; durante a protrusão 
há dois contatos anteriores e dois contatos posteriores bilateralmente. 
• Oclusão mutuamente protegida: também são aceitas para PT. 
• Utilizamos papel detecto verificando os contatos grosseiros e vamos fazendo os ajustes oclusais até que as 
pontas das cúspides assendem no fundo das fossas. Assim que o pino do ASA tocar na mesa incisal, temos o 
ajuste no articulador. 
 
Acabamento: 
• Remoção de irregularidades internas com instrumentos manuais. 
• Remoção do gesso permanente – se não foi protegido com silicone. 
• Remoção de irregularidades externas com pontas montadas em peça de mão – maxi cut e lixas. 
 
Polimento: alisamento da superfície externa da resina acrílica com pedra pomes e branco de espanha em torno. 
 
Armazenamento das PT: 24h em água antes da colocação para liberação do monômero.

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