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PSICOMOTRICIDADE E A EDUCAÇÃO Prof.ª Esp. Ednes Pereira dos Santos Souza Email: prof.ednes.souza@metropolitana-ro.com.br FACULDADE METROPOLITANA Curso de Educação Física/Licenciatura REGRAS DE OURO • Evitem conversas paralelas (sem propósito com o assunto da aula); • Dediquem-se aos estudos! CONCEITOS BÁSICOS • Campo de atuação • Educação • Aprendizagem / Desenvolvimento • Funções psíquicas envolvidas • Intencionalidade do processo educativo Campos de Atuação Atualmente, na Psicomotricidade, existem três campos de atuação: reeducação, terapia e educação. A reeducação é o atendimento individual ou em pequenos grupos de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam sintomas de ordem psicomotora. Estes sintomas podem vir acompanhados de distúrbios mentais, orgânicos, psiquiátricos, neurológicos, relacionais e afetivos. Campos de Atuação A educação psicomotora é dirigida à atuação dentro do âmbito escolar, principalmente nos segmentos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. Teve início na França, com o professor de Educação Física Lê Boulch, na segunda metade da década de 60, já visando o desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos e, mais especificamente, evitar distúrbios de aprendizagem. Assim, a Psicomotricidade atua proporcionando ambientes que estimulem as vivências corporais, ou seja, buscando desafiar os alunos, atingindo suas zonas de desenvolvimentos, como defende Vygotsky. Campos de Atuação A terapia psicomotora é também realizada com crianças, adolescentes ou adultos, individualmente ou em pequenos grupos que apresentem grandes perturbações de ordem patológica. A história da Psicomotricidade • A Educação Psicomotora tem predominância na pré-escola e é considerada uma educação de base. Ela está intrinsecamente ligada a capacidade de aprender ao conteúdos da pré- escola. Com ela a criança toma consciência do seu corpo, da lateralidade, da sua situação e da situação de outros objetos no espaço, do domínio temporal, além de adquirir habilidades de coordenação de seus gestos e movimentos. A educação do movimento ou a educação psicomotora devem ser vistas sob o aspecto orgânico, motor e psicológico, de maneira integrada, formando uma só unidade psicomotora. O movimento humano é um meio educativo de ação positiva em relação às dificuldades da função psicomotora. Auxilia na formação do caráter e no desenvolvimento da capacidade de resolução das tarefas da vida cotidiana. Os seres humanos necessitam de movimento. Este vem ao encontro das necessidades do homem moderno, proporcionando as relações da pessoa consigo próprio através da percepção, emoção, dos estados de tensão e relaxamento, coordenação, força, velocidade e consciência de si na formação do esquema corporal e da imagem do corpo. As interações sociais, tão importantes ao desenvolvimento dos aspectos afetivo, cognitivo e ético, são concretizados por meio das ações produzidas pelo corpo. Nesse momento destaca-se a relevância da aprendizagem psicomotora, possibilitando a comunicação, a expressão e a participação das crianças em atividades em grupo, valorizando as atividades lúdicas. Educação Psicomotora • A Educação Psicomotora é uma ação pedagógica com o objetivo de normalizar ou melhorar o comportamento da criança. É indispensável nas aprendizagens escolares. • A Educação Psicomotora procura aprimorar os mediadores (elementos) que influem na vida intelectual da criança e que se encontram subjacentes ao aprendizado da leitura e da escrita. Reeducação Psicomotora • A Reeducação Psicomotora é dirigida às crianças que sofrem perturbações instrumentais (dificuldades ou atrasos psicomotores). Trata-se de diagnosticar as causas do problema e de fazer um balanço das aquisições e das carências, antes de fixar um programa de intervenção reeducativo. A Reeducação Psicomotora • Deve começar o mais cedo possível: quanto mais nova for a criança, menos longa será a sua reeducação. A reeducação é urgente sobretudo para os problemas afetivos. Quanto mais o tempo passa, mais a criança se bloqueia em um tipo de reação. A reeducação ajudará a adotar um outro comportamento mais apropriado. Quando se deve empreender uma Reeducação Psicomotora? • Embora não exista uma escala de idades pode- se indicar: • A Reeducação pode começar na idade que varia entre 18 e 24 meses para crianças que acusam atraso motor, grandes déficits motores ou bloqueio afetivo; • Quanto aos problemas de esquema corporal e de estruturação espacial, sugere-se atendimento a crianças com aproximadamente 05 anos; • Certas dificuldades motoras e certos casos de instabilidades psicomotoras, podem desde a idade de 04 anos constituir objeto de uma reeducação. Reeducação Psicomotora • A idade de 06 anos é a mais comum para as reeducações. É na primeira série que o professor constata mais seguramente as deficiências de organização espacial ou temporal da criança, sua lentidão no trabalho, sua falta de concentração, ou mesmo sua hiperatividade. • As sessões de reeducação são quase sempre individuais por causa da importância do seu aspecto relacional. Poderá entretanto ser proposto uma reeducação em grupo quando se atinge um nível satisfatório de estabilidade na reeducação. PSICOMOTRICIDADE EDUCATIVA O QUE É? A Psicomotricidade é vista como ação educativa integrada e fundamentada na comunicação, na linguagem e nos movimentos naturais conscientes e espontâneos da criança. Tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta global do ser humano. Utiliza as ações psicomotoras como meio de comunicação através da exploração do movimento consciente, intencional e sensível em sua evolução e formação, sendo considerada como ponto total de apoio das experiências sensóriomotoras, emocionais, afetivas, cognitivas, espirituais e sociais, como um todo. PSICOMOTRICIDADE O QUE É? Psicomotricidade é a capacidade de movimentar-se com intencionalidade, de tal forma que o movimento pressupõe o exercício de múltiplas funções psicológicas: afeto, linguagem, memória, atenção, raciocínio, discriminação, etc. O estudo da psicomotricidade centraliza-se nos processos de controle do jogo de tensões e descontrações musculares que, em última análise, viabiliza o movimento PSICOMOTRICIDADE O QUE É? Estimula a criatividade e as inúmeras formas de movimento por meio de suas praxias (capacidade de realização voluntária de movimentos). Procura ajudar a pessoa na melhor tomada de consciência de seu corpo integrada às emoções, a fim de reencontrar o caminho da comunicação consigo mesma e com os outros. Integração Sensorial “Considerando que o nosso mundo é sensorial, um dos primeiros desafios do bebê é organizar, interpretar e integrar informações dos vários sistemas sensoriais, de forma a dar sentido ao que se passa a sua volta”. (MAGALHAES & LAMBERTUCCI, 2004, p.299) Integração Sensorial “Integração sensorial é o processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do ambiente, permitindo a organização do comportamento e o uso eficiente do corpo nas ações e atividades que fazemos rotineiramente” (MAGALHAES & LAMBERTUCCI, 2004, p.299) Integração Sensorial “[...] Todas as nossas ações, não só motoras, mas também processos de aprendizagem e formação de conceitos, são dependentes da capacidade para interpretar informações sensoriais”. (MAGALHAES & LAMBERTUCCI, 2004, p. 299) Integração Sensorial “ Na maioria das crianças o processo de integração sensorial ocorre de maneira natural, com novos comportamentos se sobrepondo ou se expandindo às habilidades iniciais do bebê, em um processo, em grande parte, dependente das experiênciase oportunidades que a criança tem para interagir com o meio”. (MAGALHAES & LAMBERTUCCI, 2004, p. 299) Integração Sensorial “Destaca o papel das sensações próprias do corpo, ou receptores proximais, tátil, vestibular e proprioceptivo, no planejamento motor e organização do comportamento” (MAGALHAES & LAMBERTUCCI, 2004, P. 300) “[...] Enfatiza que os sistemas sensoriais (tátil, proprioceptivo e vestibular) contribuem para o desenvolvimento do tônus muscular, das reações automáticas e o bem estar emocional[...]” (BLANCHE, BOTTICELLI & HALLWAY, 1995) Premissas básicas “ A integração da informação sensorial, especialmente vestibular, tátil e proprioceptiva, é fundamental para um indivíduo ser capaz de interagir eficientemente com o ambiente” ( BALOUEFF, 2002, p. 507) Premissas básicas A integração sensorial fornece a base para o aprendizado e a regulação emocional. Deficiências no processamento sensorial e na sua organização podem levar a certos tipos de aprendizado conceitual e motor . (BALOUEFF, 2002, p. 507) Premissas básicas Experiências sensoriais fornecidas dentro do contexto de atividades significativas e que resultem em respostas adaptativas irão fortalecer a integração sensorial, e portanto fortalecer o aprendizado. (BALOUEFF, 2002, p. 507) Sistemas vestibular, tátil e proprioceptivo Tônus muscular, reflexos, reações endireitamento, reações equilíbrio, reações de proteção, bem estar emocional Coordenação olho-mão, planejamento motor, percepção, atenção Aprendizado, raciocínio, comportamento organizado. Três domínios do comportamento humano: Domínio cognitivo: comportamentos identificados com as atividades intelectuais: operações mentais como descoberta ou reconhecimento, retenção ou armazenamento e geração de informações que a partir de certos dados originam a tomada de decisão ou julgamento da informação processada; Três domínios do comportamento humano: Domínio afetivo: refere-se a sentimentos ou emoção, sendo que a maior parte, senão a totalidade, de nosso comportamento afetivo é aprendida, conforme pesquisas recentes Três domínios do comportamento humano: Domínio motor: muitas vezes identificado como psicomotor, inclui atividades que requerem movimentos físicos, por serem movimentos de base deste domínio. Educação Psicomotora Reeducação Psicomotora Clínica Psicomotora O que é? Atividades motoras que acompanham o desenvolvimento (normal) físico e emocional da criança. Conjunto de métodos e técnicas elaborados para a reestruturação da motricidade, com o objetivo de retirar o sintoma corporal em questão A Clínica Psicomotora vai ocupar-se do corpo de um sujeito que sofre. Onde ocorre? Escolas, creches e atividades esportivas. Instituições, consultórios, clínicas, ambulatórios, escolas especiais. Consultórios e clínicas. Quem trabalha? Professores, professores de Ed. Física, Recreadores, psicomotricistas, Fonoaudiólogos. Psicomotricista, Fonoudiólogos, T.O., Fisioterapeutas , Pedagogos Profissionais de áreas afins e Psicólogos com especialização em Psicomotricidade e com uma visão psicanalítica do sujeito. Qual a form.? Escola de Form. Professores, faculdade de Ed. Física, cursos de Especialização e com formação em psicomotricidade Cursos de Graduação nas áreas acima Cursos de Especialização na área da Psicomotricidade com uma abordagem psicanalítica Como o corpo é visto? O corpo é visto como parte integrante do indivíduo que deve ser trabalhado e estimulado objetivando seu desenvolvimento global. O corpo é “visto” como um sintoma, uma máquina que funciona mal. A preocupação está na estrutura dos transtornos psicomotores e não apenas em seus signos. Ocupa-se da vertente simbólica e não só da expressiva. EDUCAÇÃO PSICOMOTORA Destinada ao desenvolvimento de todas as potencialidades do indivíduo e é dividida em: • Educação Psicomotora Funcional ou Psicomotricidade Funcional ou Geral. Características: Atendimento individualizado ou em grupo realizado em clínicas e escolas, as atividades são baseadas na prescrição de exercícios; • Educação Psicomotora Relacional ou Psicomotricidade Relacional. Características: Atendimento individualizado ou em grupo realizado em clínicas e escolas, atividades baseadas no jogo espontâneo e simbólico. A Psicomotricidade Funcional, assim se denomina por estar baseada no diagnóstico do referencial psicomotriz e na indicação de exercícios para corrigir disfunções do desenvolvimento. O enfoque funcional dentro da Psicomotricidade pode ser expresso como Bueno (1998) inferiu: “As condutas funcionais referem-se àquelas cuja ação, quantidade e mensuração são possíveis de ser percebidas e que conjuntamente formam a integralização motora do ser humano num espaço e num tempo determinado”. A Psicomotricidade Relacional “engloba uma série de estratégias de intervenções e de ações pedagógicas que servem como meio de ajuda à evolução dos processos de desenvolvimento e de aprendizagem da criança” (NEGRINE, 2002). Utilizando-se do corpo como forma de expressão para estimular a exteriorização da personalidade, a vertente relacional da Psicomotricidade busca em recursos como a mímica, a verbalização e os gestos condições de imbuir, na criança, um repertório de ações amplamente diversificado, além de estar voltada para o treino como instrumento pedagógico para adquirir competências ou habilidades motrizes. Este ramo da Psicomotricidade busca aperfeiçoar a corporalidade da criança e o uso satisfatório de seu físico para que, através de exercícios de diversos tipos, venha a estimular as vivências e a comunicação corporal para a exteriorização do pensamento. Negrine (2002) novamente explica: A Psicomotricidade com enfoque Relacional na perspectiva que se trabalha serve para estimular a comunicação vocal (fala expressiva através da palavra), uma vez que ela não fica limitada às expressões verbais que a criança utiliza na ação de brincar, mas também porque são estabelecidas estratégias pedagógicas na rotina da sessão que permitem que a criança desenvolva a capacidade de comunicar ao grupo dos iguais, seus jogos, suas produções e suas representações realizadas no decorrer da sessão (p. 62). Ambas as perspectivas, a Funcional e a Relacional, convergem para o máximo desempenho da criança no que se refere ao seu desenvolvimento psicomotor e a forma como este desenvolvimento vai possibilitar sua perfeita interação e ajuste aos desafios de adaptação e participação, incluindo-se aí o “simbolismo do agir”. A expressão de Lapierre e Aucouturier (1988) sintetiza sua ideia da expressão corporal: “O gesto, o movimento, o agir tomam então uma significação simbólica; é a satisfação simbólica dos desejos mais profundos, os mais autênticos”. Nesta linha de pensamento, julga-se fundamental ressaltar o papel do corpo na relação da criança com o mundo – o de veiculação de ideias e atitudes com autenticidade. O papel dos estímulos no desenvolvimento da criança • Aspectos a serem evidenciados na educação psicomotora: 1. A formação do EU – desenvolvimento do esquema corporal e dominância lateral. 2. Despertar a si próprio 3. Acesso a noção de espaço 4. Acesso a noção de tempo Papel dos estímulos no desenvolvimento da criança • Nestes princípios estão estabelecidas as bases da educação psicomotora. Entende-se que a educação psicomotora deve englobar diversas atividades oferecidasas crianças de forma sequencial observando a etapa de desenvolvimento em que elas se encontram. Elementos Psicomotores Coordenação global ou motricidade ampla – é a ação simultânea de diferentes grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos e relativamente complexos. Exemplo: para caminhar utilizamos a coordenação motora ampla em que membros superiores e inferiores se alternam coordenadamente para que haja deslocamento. Elementos Psicomotores Motricidade fina – é a capacidade de realizar movimentos coordenados utilizando pequenos grupos musculares das extremidades. Exemplo: escrever, costurar, digitar Para Le Boulch (1988), “...o objetivo da educação pelo movimento é contribuir ao desenvolvimento psicomomotor da criança, de quem depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar”.(p.15) Elementos Psicomotores Imagem corporal – é a representação mental inconsciente que fazemos do nosso próprio corpo, formada a partir do momento em que este corpo começa a ser desejado e, consequentemente a desejar e a ser marcado por uma história singular e pelas inscrições materna e paterna. Um exemplo de como se dá sua construção é o estágio do espelho que começa aos 6-8 meses de idade, quando a criança já se reconhece no espelho, sabendo que o que vê é sua imagem refletida. A imagem, portanto, vem antes do esquema, portanto, sem imagem, não há esquema corporal. Elementos Psicomotores Tônus – é a tensão fisiológica dos músculos que garante equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e postura em qualquer posição adotada pelo corpo, esteja ele parado ou em movimento. Exemplo: a maioria das pessoas portadoras da Síndrome de Down possui uma hipotonia, ou seja, uma tonicidade ou tensão menor do que a normal, o que faz com que haja um aumento da mobilidade e da flexibilidade e uma diminuição do equilíbrio, da postura e da coordenação. O papel dos estímulos no desenvolvimento da criança • A evolução tônica do corpo da criança está indissociavelmente ligada aos estímulos oferecidos pelo meio ambiente. O equilíbrio entre a evolução corporal do sujeito e os estímulos ambientais são a base do seu aprendizado. • Os estímulos podem ser : – proprioceptivos - sensações cinestésicas que nascem do corpo. – exteroceptivos- são estímulos exteriores ao organismo que agem sobre ele através de experiências sensitivas (de contato, pressão etc) e sensoriais ( visão, audição, gustação, Olfato e Tato). – interoceptivos- estímulos vindo das vísceras . Sensibilidade visceral. Elementos Psicomotores Organização espaço-temporal – é a capacidade de orientar-se adequadamente no espaço e no tempo. Para isso, é preciso ter a noção de perto, longe, em cima, embaixo, dentro, fora, ao lado de, antes, depois. Tratando do movimento, a Psicomotricidade solicita a associação de tempo e espaço conjuntamente, no desencadeamento de ações num determinado espaço físico e numa sequência temporal Alguns autores estudam a organização espacial e a organização temporal separadamente. Exemplo: a brincadeira “Batatinha frita 1, 2, 3”. Dificuldades de Aprendizagem: condições ambientais. Cotidiano atual: pouco espaço, perigos / violência, tecnologia em excesso – movimentos de coordenaçao motora fina; falta de restrição ou limites – movimentos de coordenação motora grossa excesso de barulho em grandes cidades – diminuição da acuidade auditiva, aumento da dispersão da atenção. As vivências corporais O corpo e suas emoções • O corpo é considerado a primeira forma de linguagem para a criança, já que com ele ela introduz sua comunicação com o meio. É a linguagem da ação. • Pouco a pouco a criança vai se apropriando de seu corpo, de forma a aprender como usa-lo no seu dia-dia. Para isso ela vai realizando conquistas sucessivas em relação ao seu espaço, seus movimentos, suas posturas, seus gestos e seus tempos. No decorrer destes acontecimentos este corpo vai se caracterizando e tornando-se uma espécie de identidade. • O corpo torna-se meio para a ação, para o conhecimento e para as relações. As experiências corporais interferem na vida mental, afetiva e motora dos indivíduos. O corpo deve ser visto em sua totalidade, pois nele se inscrevem todas as tensões e emoções que caracterizam a evolução psicoafetiva de um sujeito. As vivências corporais • É a atividade tônica que permite as atitudes e as posturas. É através dela que a criança consegue erguer-se e manter-se de pé. Ela serve de embasamento para a atividade motora. Com a atividade tônica o bebê inicia sua comunicação com o mundo e através dela ele irá durante toda a sua vida expressar-se corporalmente por meio de relações tônico-afetivas. Dificuldades de Aprendizagem: condições ambientais. Carência de interesse ou motivação para aprender; Níveis de exigência escolar ou familiar muito elevados; Métodos escolares inadequados. Dificuldades de Aprendizagem: condições internas. Imaturidade da criança frente à sistemática escolar; Deficiências sensoriais ou motoras. Déficit intelectual; Perturbações emocionais; Distúrbios de aprendizagem. FINALIZANDO O que é necessário para um adequado trabalho pedagógico com psicomotricidade na escola? PLANEJAMENTO: para quem? o que? para que? como? quando? com qual material? ATIVIDADE “ATIVIDADE A TI = AO OUTRO ATIVI = ATIVAR VIDA = VIDA IDADE = POR TODO O TEMPO ATIVIDADE = AO OUTRO, ATIVAR A VIDA POR TODO O TEMPO. Portanto ATIVIDADE também pode significar AULA!”. Referências Bibliográficas ALENCAR, Eunice Soriano de. (org.) Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. BALOUEFF, O. Integração Sensorial. In: NEISTADT, M. E.; CREPEAU, E. B. Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 GALLAHUE, David L. Compreendendo o Desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005 • LE BOULCH,Jean. Educação psicomotora: psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. Referências Bibliográficas MAGALHÃES, L. C; LAMBERTUCCI, M. C. F. Integração Sensorial na criança com paralisia cerebral. In: LIMA, C. L. A.; FONSECA, L. F. Paralisia cerebral: neurologia, ortopedia, reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004 MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia; Educação física infantil: construindo o movimento na escola. – 2 ed. – São Paulo: Phorte Editora, 2004. • ALVES, F. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. 5ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. • CORIAT, L.F. Maturação Psicomotora: no primeiro ano de vida da criança. São Paulo: Centauro, 2001. • FERREIRA, C.A.M.; HEINSIUS, A.M.; BARROS, D.R. Psicomotricidade Escolar. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2008. • OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005. Obrigada!
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