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Gripe ou resfriado

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Curso FIC 
Balconista de Farmácia 
 Disciplina: Farmacologia 
 Gripe ou resfriado? 
Professora Dra. Daniela Cristina de Macedo Vieira 
Gripe ou resfriado? Veja quais os perigos da 
automedicação 
Hábito é comum entre 70% da população brasileira, mas complicações podem ir desde o prolongamento 
do quadro até lesões em órgãos 
 
A noite chega e, com ela, uma sequência de espirros. No dia seguinte, você acorda 
com o corpo dolorido e o nariz escorrendo. Ao sair de casa, passa logo na farmácia e 
compra um antigripal. Se você se identificou com essa cena, significa que faz parte 
dos 72% da população brasileira que se automedica, segundo levantamento realizado 
pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ). 
A nutricionista Clécia Louro da Penha, de 34 anos, se inclui na estatística. Quando 
sente que está adoecendo, não pensa duas vezes. “Começa um resfriado e já me 
entupo de antigripal. Porém, uns três dias depois acabo indo ao hospital”, conta. 
No inverno muita gente se vê na mesma situação. No entanto, a otorrinolaringologista 
Maria Cristiane Guimarães Sonoda chama a atenção para os riscos associados à 
automedicação, mesmo em casos considerados simples, como gripes e resfriados. 
“Os antigripais, às vezes, mascaram a gravidade de uma doença ou até pioram alguns 
dos sintomas”, afirma. 
 
Gripe x resfriado 
Ambas as doenças são causadas por vírus que atacam as vias aéreas, porém, os 
tipos são diferentes. A gripe é causada pelos vírus do grupo influenza, que são 
mutagênicos. Ou seja, a cada ano, novos tipos circulam entre a população. Já os 
resfriados são causados por outros vírus. Os mais comuns são o rinovírus e o 
coronavírus. 
Os sintomas são basicamente os mesmos (tosse, espirros, congestão nasal, coriza, 
febre, dor no corpo e na garganta), só que muito mais acentuados e prolongados na 
gripe. “É um quadro que debilita muito mais o paciente. Além disso, ela pode causar 
o comprometimento de outros sítios da árvore respiratória, como brônquios e 
traqueia”, destaca a doutora Cristiane Guimarães. 
 
 
Quando procurar o médico? 
Na avaliação da otorrinolaringologista, o ideal é procurar um médico logo no início dos 
sintomas para o tratamento adequado e prevenir complicações. O paciente também 
deve retornar caso os sintomas persistam por mais de sete dias ou se intensifiquem. 
“Se houver febre com alta temperatura, por volta de 39ºC, ou dificuldade para respirar, 
também deve ir imediatamente”, recomenda. 
Aos primeiros sintomas, a recomendação da médica é que o paciente procure 
repousar, se hidratar e usar soro para lavar o nariz. “Com a gripe, o batimento ciliar 
das narinas pode ficar debilitado, por isso o soro ajuda”, explica. 
Sobre os medicamentos que podem ser utilizados nessas situações sem prescrição, 
ela sugere apenas analgésicos e antitérmicos. 
 
Prevenção 
Os casos costumam aumentar no frio, a época cria condições para que o vírus se 
propague mais facilmente. Isso porque, no inverno, é comum passarmos mais tempo 
em ambientes fechados, com maior aglomerações de pessoas. Além disso, a seca 
característica do Distrito Federal contribui para a diminuição dos fluídos nas vias 
respiratórias. 
Para se prevenir, os médicos recomendam uma alimentação saudável, ingerir 
bastante água e dormir bem. No dia a dia, é importante levar a mão à boca quando 
for tossir ou espirrar e, claro, não esquecer de lavá-las para evitar que o vírus se 
propague. Na falta de água, o álcool em gel pode ser uma boa solução. 
Sobre a vacinação contra a gripe, Cristiane alerta que é indispensável para as pessoas 
que fazem parte de grupos de risco, como crianças de 6 meses a 5 anos, idosos, 
gestantes, portadores de doenças crônicas ou de condições clínicas especiais. Além 
disso, chama a atenção para o período de imunização. “O ideal é vacinar no início do 
ano, quando ainda não tem aquela cepa do vírus. Quando você deixa para vacinar em 
junho, ela não é tão eficaz”. 
 
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automedicacao?amp 
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