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Plano de Marketing trabalho exemplo colega (2)

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS 
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO 
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE MARKETING: RECICLARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Leopoldo 
2016 
 1 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2 
2. A EMPRESA ........................................................................................................... 2 
2.1. MISSÃO ................................................................................................. 3 
2.2. VALORES .............................................................................................. 3 
2.3. RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS ................................................. 4 
3. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ....................................................................... 4 
4. ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING ........................................................... 6 
4.1. MACROAMBIENTE .............................................................................................. 7 
4.1.1. AMBIENTE DEMOGRÁFICO .............................................................. 7 
4.1.2. AMBIENTE ECONÔMICO .................................................................. 8 
4.1.3. AMBIENTE NATURAL ...................................................................... 10 
4.1.4. AMBIENTE TECNOLÓGICO............................................................. 10 
4.1.5. AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL .......................................................... 11 
4.1.6. AMBIENTE SOCIOCULTURAL......................................................... 12 
4.2. MICROAMBIENTE ............................................................................................. 13 
4.2.1. EMPRESA ......................................................................................... 13 
4.2.2. FORNECEDORES ............................................................................ 13 
4.2.3. INTERMEDIÁRIOS DE MARKETING ............................................... 14 
4.2.4. MERCADOS DE CLIENTES ............................................................. 14 
4.2.5. CONCORRENTES ............................................................................ 14 
4.2.6. PÚBLICOS ........................................................................................ 15 
4.3. MATRIZ SWOT .................................................................................... 16 
4.3.1. ANÁLISE DA MATRIZ SWOT ........................................................... 16 
5. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO ......................................................................... 18 
6. OBJETIVO ESTRATÉGICO .................................................................................. 18 
7. POSICIONAMENTO DO PRODUTO .................................................................... 19 
8. COMPOSTO DO PRODUTO ................................................................................ 19 
8.1. PRODUTO ........................................................................................... 20 
 2 
8.2. MARCA ................................................................................................ 20 
8.3. EMBALAGEM....................................................................................... 21 
9. ESTRATÉGIA DE PREÇO .................................................................................... 23 
10. ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO ..................................................................... 23 
10.1. CANAL DE VENDA ............................................................................ 24 
11. ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO ......................................................................... 24 
11.1. CANAIS DE PROMOÇÃO .................................................................. 25 
12. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ................................................................ 26 
13. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28 
 
1. INTRODUÇÃO 
O trabalho visa ilustrar o desenvolvimento do plano de marketing do produto 
Reciclarte, que criado para responder o desafio dado em aula, da cadeira 
Fundamentos de Marketing: “Apresentando a feira de marketing o que temos de 
melhor trazendo a inovação e sustentabilidade”. Com isso fora criado um produto que 
transforma a visão das pessoas em relação ao lixo e a moda. 
Para este trabalho apresentar-se-á a análise de ambientes, como também 
outros fatores de mercado, como estratégia de mercado, segmentação, 
posicionamento, objetivo estratégico, mix de marketing, entre outras informações que 
sustentam e ajudam alcançar o objetivo de mostrar para o mundo um produto que 
represente a sustentabilidade. 
Posto isso, é importante frisar o lado social, onde o meio ambiente é preservado 
haja vista que caixinhas de leite que seriam jogadas fora, são transformadas e 
utilizadas como matéria prima para nossos produtos. 
2. A EMPRESA 
Consolidou-se a empresa Reciclarte Indústria e Comércio de Carteiras Ltda., 
formada pelos sócios: Anderson Camargo, Carla Lucy Both Baglione, Jullia Farias, 
Raquel Wilhelm. Cada sócio possui a cota de 25% do capital social, com cada um o 
 3 
investimento de R$ 37,50 integralizando o 100% e R$ 150,00 de capital social. O 
produto que esta empresa desenvolverá é a carteira sustentável. 
Analisando os aspectos do material e da produção a carteira será chamada de 
carteira sustentável, assim como a empresa chamará Reciclarte, por utilizar materiais 
recicláveis. 
 
Capital Social 
Sócio % Valor 
Anderson Camargo 25% R$ 37,50 
Carla Baglione 25% R$ 37,50 
Jullia Farias 25% R$ 37,50 
Raquel Wilhelm 25% R$ 37,50 
Total 100% R$ 150,00 
2.1. MISSÃO 
Wright et al (2000, pg.93), com sentido agudo de propósito é necessário ao 
estabelecimento de objetivos, porque é difícil saber para onde se está indo se não se 
sabe primeiro quem é. As organizações com sentido definido de sua Missão, são 
capazes de determinar quais atividades se encaixam em sua orientação estratégica e 
quais não. 
Usando por base esta definição, a missão é a própria da razão de existência 
da empresa, portanto a empresa Reciclarte Indústria e Comércio de Carteiras Ltda e 
têm por missão: 
“Ser uma empresa inovadora preocupada com a questão ambiental, 
fornecendo produtos com grande qualidade e ecologicamente corretos. ” 
2.2. VALORES 
Lima (2012) define que os valores precisam conter os comportamentos éticos 
e as atitudes de eficácia, necessários a que a empresa seja uma organização moderna 
e respeitada junto ao mercado, a partir do qual poderá construir uma marca 
diferenciada junto aos clientes. 
 4 
Com esta definição, entende-se por valores, os padrões comportamentais que 
a empresa deve-se seguir para criar uma credibilidade da marca, logo a empresa 
Reciclarte Indústria e Comércio de Carteiras Ltda., têm como valores: 
 Sustentabilidade; 
 Qualidade; 
 Excelência; 
 Rentabilidade; 
 Responsabilidade Ambiental. 
2.3. RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS 
- Anderson Camargo: Pesquisa e Plano de Marketing. 
- Carla Baglione: Produção e Desenvolvimento. 
- Jullia Farias: Pesquisa e Plano de Marketing. 
- Raquel Wilhelm: Produção e Desenvolvimento. 
3. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
Para a organização das Nações Unidas (ONU), através do sétimo ponto das 
Metas de desenvolvimento do milénio, procura garantir ou melhorar a sustentabilidade 
ambiental. Para MMA (2016), o consumo sustentável pode ser definido, segundo o 
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como o uso de bens 
e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor 
qualidade de vida, enquanto minimizamo uso de recursos naturais e materiais tóxicos, 
a geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto 
ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras 
gerações. 
Utilizando por base estas metas é de vital importância, soluções que 
contribuam para a sustentabilidade. Com relação às caixas de leite, segundo Setor 
Reciclagem (2016), a caixa de leite longa-vida pode demorar cerca de 100 anos para 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_desenvolvimento_do_mil%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_desenvolvimento_do_mil%C3%A9nio
 5 
ser decomposta. O autor também cita que a cada 1000 quilos de papel reciclado é 
possível evitar o corte de 20 árvores. Além disso, o referido autor, também lembra que 
em alguns casos para reduzir o volume do papel, é realizada a queima das 
embalagens o que corrobora por liberar gases tóxicos na atmosfera. 
Souza (2002), por sua vez nos lembra que um aspecto importante de ser 
analisado, na questão ambiental contemporânea, é o compromisso cada vez maior de 
empresários e administradores na procura de soluções ambientalmente adequadas 
para os problemas da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O autor 
ainda lembra que a partir do início da década de 90, portanto, a realidade de questões 
ambientais, dentro do mundo dos negócios tem se tornado mais complexa que a 
simples conformidade com as leis ou a responsabilidade social. E ainda afirma que a 
proteção ao meio ambiente e a competitividade econômica têm se tornado 
interligadas. O autor ainda cita que o outrora era dirigido por pressões que estavam 
fora do mundo dos negócios, agora é direcionado por interesses que existem dentro 
dos ambientes econômico, político, social e mercadológico das empresas. 
Com base em Souza, Setor Reciclagem e MMA, a preocupação com o meio 
ambiente, torna-se vital na atualidade, pois além de estar intrinsecamente relacionada 
com o futuro, há possibilidade de obter lucros com ações ecológicas que além de 
beneficiar o meio ambiente, evita-se o acúmulo desnecessário de materiais que 
outrora estariam jogados no meio ambiente à mercê do tempo e causando a 
destruição ambiental. 
Souza (2002), denota que organizações ao conseguirem obter boa 
performance ambiental, associada à boa gestão operacional, baixo risco financeiro e 
boas perspectivas de sucesso econômico futuro, estão começando a influenciar as 
normas de práticas corporativas e estas, acabam por transformar o ambientalismo, de 
algo externo para algo que está dentro do sistema de mercado e que é central para 
os objetivos das empresas. Souza (2002), cita que uma série de novos 
acontecimentos do ambiente institucional passaram a direcionar as estratégias 
ambientais das empresas, como por exemplo: investidores e acionistas, que 
passaram a estar interessados em correlações positivas entre as performances 
econômica e ambiental; bancos, acabaram por associar performances ambientais 
ruins a um risco financeiro mais elevado; e associações comerciais, educacionais e 
religiosas, começaram a institucionalizar certas demandas ambientais. E ele ainda 
 6 
observa que padrões tecnológicos e de emissões, foram substituídos por encargos ou 
incentivos econômicos proporcionais ao desempenho ambiental das empresas. 
Souza (2002), cita que a preocupação com a responsabilidade ambiental é 
importante pois auxilia na redução de custos com matéria prima e na melhoria da 
imagem da empresa, sendo estes, fatores importantes para a motivação de práticas 
ambientais. 
Posto isto, é cada vez mais importante que antes de ser desenvolvido um novo 
produto, a questão ambiental deve estar em voga. Pois além de estar ajudando o meio 
ecológico, quando bem gerenciada a organização, é possível obter incentivos fiscais 
e financeiros com isso, sendo assim, a saúde financeira da organização e o meio 
ecológico agradecem. 
4. ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING 
A análise de ambiente é uma etapa muito importante dentro de um plano de 
marketing, pois permite que a empresa identifique possíveis oportunidades e 
ameaças, além de forças e fraquezas que exercem influência no cumprimento dos 
objetivos da organização. A identificação contínua desses pontos fortes e fracos, 
dentro do macroambiente e do microambiente, é crucial para o sucesso ou fracasso 
do negócio. Essa identificação permite que a empresa possa entender o 
comportamento dos integrantes do ambiente e realizar correções ou investimentos, 
dependendo do panorama que o ambiente lhe apresenta. Para Kotler (2008), a 
organização deve observar cuidadosamente tendências e mudanças relevantes, pois 
elas podem estar associadas a uma série de oportunidades e ameaças à empresa. 
De acordo com o reconhecimento dessas tendências, a organização pode alterar suas 
práticas aliando-se a elas e estar preparada para atender oportunidades ou defender-
se de possíveis ameaças. 
Com este contexto, os próximos tópicos visam analisar os aspectos de 
macroambiente e microambiente que influenciaram na concepção, desenvolvimento 
e venda do produto. 
 7 
4.1. MACROAMBIENTE 
 Para Kotler (2008, p.24): “[...] O ambiente geral é formado por seis 
componentes: ambiente demográfico, ambiente econômico, ambiente natural (meio 
ambiente), ambiente tecnológico, ambiente político-legal e ambiente sociocultural. 
“. Com base no autor, abaixo são citados os principais tópicos do macroambiente. 
4.1.1. AMBIENTE DEMOGRÁFICO 
A análise do ambiente demográfico compreende várias características dos 
componentes do mercado e potenciais consumidores, as pessoas, com isso esta 
análise torna-se essencial. Conforme Kotler (2008), entre os aspectos a serem 
levados em consideração, pode-se destacar: o tamanho e a taxa de crescimento da 
população, distribuição das faixas-etárias, composição étnica, nível de instrução e 
escolaridade, características e movimentos regionais. Portal Brasil (2016), cita que o 
artesanato brasileiro é um importante agente de produção nas áreas cultural e 
econômica gerando empregos e contribuindo para identidade regional. De acordo com 
as projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população 
brasileira em 2015 já é superior a 200 milhões de habitantes. 
O estado do Rio Grande do Sul possui mais de 11 milhões de pessoas, com 
isso, é o quinto estado mais populoso do pais. A taxa de crescimento populacional 
brasileira desse ano é mais do que o dobro da gaúcha (0,83% contra 0,36%). 
Entretanto, ambas apresentam indícios de diminuição para o futuro, tendendo a 
estabilização do tamanho da população. Em relação a faixa-etária, tanto no Brasil 
como no RS, a maior parte da população se encontra em idade economicamente ativa 
(15 a 64 anos). Em ambos os casos, a maior porção é entre 20 e 34 anos. 
No que diz respeito a gênero, o Brasil e o Rio Grande do Sul apresentam maior 
número de mulheres do que de homens (50,64% no caso do Brasil e 50,94% no RS). 
Quando considerada a composição étnica, o Brasil e o Rio Grande do Sul apresentam 
dados diferentes. Ambos possuem a mesma ordem entre os três maiores grupos 
étnicos, contudo, a participação percentual de cada etnia na composição da 
população varia muito de acordo com o âmbito analisado. Enquanto que no Brasil as 
pessoas que se declaram brancas representam 47,7% dos habitantes, no RS elas 
correspondem a incríveis 83,2%. 
 8 
Ao mesmo tempo em que 43,1% da população brasileira se considera parda e 
somente 10,6% dos moradores do RS tem o mesmo posicionamento. A porção 
afrodescendente representa 7,6% e 5,6% da população brasileira e rio-grandense, 
respectivamente. Analisando-se o grau de instrução da população acima de 25 anos, 
o Censo Demográfico de 2010 do IBGE constata que aproximadamente 49,3% dos 
brasileiros não possuem instrução ou não concluíram o ensino fundamental, enquanto 
que na região Sul são 48,0% das pessoas. Jáa parcela da população com ensino 
superior completo é de 11,3% no Brasil e 12,1% no Sul. Tanto no âmbito nacional 
quanto regional, o nível de instruções das mulheres foi superior ao dos homens. Com 
base nos dados do IBGE, percebe-se alguns pontos que podem representar boas 
oportunidades para o produto. Tem-se por exemplo: maior número de mulheres, a 
maior parcela da população estar em idade de frequentar a universidade (20 a 34 
anos), estarmos no estado com o quinto maior número de habitantes e deste sendo a 
maioria do sexo feminino, atuarmos na região com o segundo melhor resultado de 
grau de instrução e por findar, o aumento da população cursando nível superior. Com 
isso, é possível perceber que como o produto é mais voltado ao público feminino 
universitário, e existe um grande mercado a ser explorado. Já uma questão que pode 
ameaçar o desenvolvimento futuro de nossa empresa é a tendência de estabilização 
do tamanho da população brasileira e gaúcha. 
Além disso, tomando por base os dados acima, o produto por tratar-se de um 
presente que possa ser adquirido para o natal, pode atual na outra faixa, isto é, o 
público masculino que presenteia seus cônjuges com lembranças. Isto posto é 
importante considerar que com isso, o produto tem boa chance de recepção haja vista 
que pode atender à ambos os gêneros (masculino ou feminino), e também podendo 
ser utilizado no dia a dia. 
4.1.2. AMBIENTE ECONÔMICO 
O estudo do ambiente econômico é importante, uma vez que para existir um 
mercado, é necessário compreender se há renda e poder de compra da população 
possivelmente interessada. Por isso, deve-se prestar atenção às tendências 
envolvendo esses dois aspectos e os padrões de consumo (KOTLER, 2008). Para 
2016, a estimativa de analistas dos bancos é de um recuo de no PIB de 3,19%. 
 9 
Segundo projeção da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul 
(FIERGS), a economia gaúcha deve sofrer com a estagnação e a falta de crescimento 
em 2016, podendo até mesmo apresentar uma retraída (G1, 2014). O IBGE divulgou 
que o PIB do 1o trimestre de 2015 teve uma queda de 0,2% em relação ao último 
trimestre. Essa queda foi influenciada pelo desempenho ruim dos setores de serviço 
e indústria, além da diminuição do consumo e dos investimentos (G1, 2015). De 
acordo com a Exame (2015), o consumo das famílias, responsável por cerca de 60% 
da riqueza gerada no Brasil, teve uma queda de 0,9% no 1o trimestre de 2015 em 
comparação ao mesmo período de 2014. As estimativas para a inflação em 2015 
indicam um índice superior a 8,3%, o maior desde 2003. A Pesquisa Mensal de 
Emprego (PME) de abril de 2015 do IBGE indicou que a taxa de desemprego vem 
subindo, tendo atingido o maior patamar desde 2011 (6,4%). Além disso, a PME tem 
registrado quedas sucessivas na renda dos trabalhadores, com o mês de abril 
apresentando um recuo de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior (BBC, 
2015). 
Em relação ao câmbio, o dólar tem se fortalecido frente ao real e a cotação da 
moeda norte-americana disparou nos últimos doze meses, com a tendência de fechar 
o ano em R$ 3,20. (BBC, 2015). O mercado também especula que o Banco Central 
deve subir a taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) para 13,75%, 
numa tentativa de frear a inflação (G1, 2015). A partir dos dados apresentados acima, 
percebe-se um ambiente econômico pouco encorajador em 2015, tanto no cenário 
nacional quanto estadual. A recessão econômica do país, somada a alta da inflação 
e do desemprego e a queda da renda dos trabalhadores leva a uma tendência forte 
de diminuição do poder de compra da população e do consumo. O aumento dos juros 
é mais um fator que contribui para a redução do consumo, pois encarece o crédito. Já 
a situação cambial apresenta efeitos positivos e negativos, fortalecendo a exportação, 
ao mesmo tempo em que onera as importações. O atual momento econômico inspira 
cuidados, exigindo maior responsabilidade e preparo para realizar investimentos. Para 
a Reciclarte, o ambiente é desafiador, mas a qualidade do produto deve se sobressair 
em meio as dificuldades, além de não ser caro em demasia para o consumidor final. 
 
 
 
 10 
4.1.3. AMBIENTE NATURAL 
“Na perspectiva do profissional de marketing, o ambiente natural envolve os 
recursos naturais disponíveis para a organização ou afetados por ela” (CHURCHILL; 
PETER, 2010, p. 43). Outro aspecto a ser observado são os efeitos que as atividades 
da empresa podem ter sobre o ambiente natural, em relação a quantidade de recursos 
disponíveis e a poluição. De acordo com pesquisa realizada pela Dom Strategy 
Partners com 314 dos 500 maiores varejistas com atuação no Brasil, 70% dos 
entrevistados acreditam que os consumidores estão adquirindo mais consciência 
acerca da sustentabilidade e estão a colocando entre os fatores centrais para 
determinar a decisão de compra. Na mesma pesquisa, 68% dos varejistas afirmaram 
que realizaram alterações em suas propagandas e estratégias de marketing para se 
adequar as mudanças de comportamento do consumidor (INFOMONEY, 2014). 
As questões naturais são um importante foco de preocupação da nossa 
empresa, pois podem servir de base para o desenvolvimento de um diferencial 
competitivo. A temática da sustentabilidade assumiu um papel central no processo 
decisório do consumidor, se tornando determinante para que ocorra a compra. Para 
MMA (2016), o consumo sustentável pode ser definido, segundo o Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como o uso de bens e serviços que 
atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade de vida, 
enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de 
resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, 
de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações. Com 
base nisso, o produto foi confeccionado com material reciclado que não teria outro 
destino, senão o lixo. 
 
4.1.4. AMBIENTE TECNOLÓGICO 
O ambiente tecnológico é responsável por diversas e profundas mudanças na 
maneira como nos relacionamos, consumimos e nos organizamos como sociedade. 
Ele compreende o conhecimento, as inovações e descobertas que criam ou 
aprimoram bens e serviços. Com relação ao ambiente tecnológico, cabe ressaltar que 
segundo Oliver (2016), é de grande importância em termos de vantagem competitiva. 
E ele ainda lembra que a vantagem, pode ser creditada ao fato de que a tecnologia 
 11 
agrega à empresa agilidade, eficácia e eficiência (menor custo e menor tempo) em 
suas operações, contudo, não basta perceber as tendências tecnológicas que irão 
modificar um mercado, deve-se também levar em conta o processo de assimilação 
dessas tecnologias pelos consumidores. Já Churchil e Petter (2010, p. 45), reiteram 
esta afirmação dizendo que “Os desenvolvimentos tecnológicos proporcionam 
oportunidades importantes para melhorar o valor oferecido aos clientes”. Nos dias 
atuais, há uma vasta quantidade de máquinas sendo utilizadas em nosso ramo de 
atuação, a confecção de carteiras. 
Além de agilizar e facilitar o processo, as máquinas possibilitam uma 
padronização, colaborando para a redução de casos de não conformidade e perdas. 
No cenário altamente competitivo, devemos estar atentos e abertos a novas 
tecnologias e inovações, pois ao mesmo tempo em que podem proporcionar uma 
grande oportunidade inexplorada, podem ser fonte da ruína de um negócio se não 
soubermos como reagir a elas. Além disso, a vantagem tecnológica pode propiciar um 
aumento na produção, haja vista que o produto sendo confeccionado por máquinas é 
esperado uma redução no tempo de confecção e um aumento na qualidade do produto 
finalizado. A aquisição de máquinas é um fator que será considerado conforme a 
organização for expandindo. 
 
4.1.5. AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL 
Conforme Kotler (2008), o ambiente político-legalé composto pelos órgãos 
governamentais, a legislação vigente, entidades de classe, sindicatos e grupos com 
influência sobre organizações e indivíduos. A interação entre os agentes citados, pode 
proporcionar oportunidades e barreiras para os negócios. Kotler (2008, p.173) conclui: 
“A legislação de negócios tem três propósitos centrais: proteger as empresas da 
concorrência desleal, proteger os consumidores de práticas de negócio desleais e 
proteger os interesses da sociedade [...]”. No Brasil a ANVISA (Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela fiscalização e cumprimento da 
legislação sanitária para a venda e preparo de alimentos. Já o PROCON, é a 
organização responsável pela proteção dos interesses dos consumidores, através do 
Código de Defesa do Consumidor. Os dois órgãos regulamentam a atuação e as 
práticas das empresas. É imprescindível que a empresa esteja sempre cautelosa com 
a legislação e suas mudanças, já que deve estar adequada e cumpri-la. Organizações 
 12 
que não respeitarem as leis e os direitos dos consumidores tem seu futuro a longo 
prazo e sua imagem comprometidos profundamente, conforme já abordado por Souza 
(2002). 
4.1.6. AMBIENTE SOCIOCULTURAL 
A sociedade possui grande influência sobre como formamos nossos valores, 
crenças, diretrizes e a maneira como enxergamos o mundo e nos relacionamos 
(KOTLER, 2008). Cada local tem sua própria cultura, raízes, expressões e valores que 
definem o comportamento social e os atributos que as pessoas valorizaram para 
definir suas compras. Entretanto, dentro de um mesmo país observamos culturas 
completamente diferentes umas das outras, caso do Brasil. Assim, um gaúcho e um 
carioca terão comportamentos e hábitos de consumos distintos. Essa diversidade 
demanda estratégias de marketing diferenciadas para cada mercado em que a 
empresa deseja atuar. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, as pessoas tendem a dar 
preferência a marcas e produtos locais, entre outras características. Um levantamento 
organizado pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio 
Grande Sul) procurou apontar as mudanças de perfil dos consumidores gaúchos para 
o ano de 2020. Segundo o estudo, a tendência é de que a população idosa, a renda 
e a escolaridade aumentem, tornando os consumidores mais exigentes e alterando 
seus itens de maior consumo (JORNAL DO COMÉRCIO, 2011). 
Uma outra pesquisa realizada pelo CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de 
Porto Alegre buscou compreender melhor o comportamento dos jovens de 13 a 18 
anos residentes da cidade. O estudo apontou que a rede social tem grande 
participação tanto na maneira de se relacionar quanto no processo decisório de 
compra. Outro ponto importante é que o adolescente já não tem mais como prioridade 
sair da casa dos pais e conquistar sua independência (ZERO HORA, 2014). 
Posto isso, entende-se que é central para a empresa, monitorar e estudar as 
características sociais de uma população, visando com isso, conseguir implementar a 
estratégia de marketing correta para cada mercado. Outro ponto importante, é de que 
a empresa deve estar prudente com as mudanças de comportamento dos 
consumidores, e como isso influencia em seu processo de compra. 
 
 13 
4.2. MICROAMBIENTE 
Conforme Kotler e Armstrong (2005, p.61), “o microambiente é constituído de 
forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de atender seus clientes –a 
empresa, fornecedores, empresas do canal de marketing, mercado de clientes, 
concorrentes e públicos”. Ao contrário do macroambiente, o microambiente, 
compreende os agentes que estão ao alcance da organização, as variantes sobre as 
quais a organização consegue influenciar. 
 
4.2.1. EMPRESA 
O sucesso de um plano de marketing, é motivado pela colaboração e o 
envolvimento de vários setores da empresa no processo, desde o alto escalão até o 
departamento financeiro e de contabilidade. Esta interação é crucial para possibilitar 
o desenvolvimento do plano. Segundo Kotler e Armstrong (2005), todos as áreas da 
empresa devem ter como foco o consumidor, e também, devem trabalhar para 
proporcionar valor e satisfação aos clientes. Para colocar esse pensamento em 
prática, todos os sócios da empresa se envolveram no processo de desenvolvimento 
do produto e elaboração do plano de marketing, procurando contribuir com suas 
visões e experiências. 
 
4.2.2. FORNECEDORES 
Os fornecedores são uma parte indispensável no negócio, já que são os 
responsáveis por fornecer os insumos e recursos necessários para que a empresa 
possa produzir ou ofertar bens e serviços a seus clientes (KOTLER; ARMSTRONG, 
2005). A organização deve buscar estabelecer uma relação de parceria mutuamente 
benéfica com seus fornecedores, visando a manutenção da qualidade e de preços. 
Como o produto fora confeccionado por nós mesmos, não há terceirização do 
produto e, portanto, não há fornecedores que o fabriquem senão a Reciclarte. 
Contudo, com relação à matéria prima, cabe citar lojas de tecidos como principal 
fornecedor. 
 14 
 
4.2.3. INTERMEDIÁRIOS DE MARKETING 
Os intermediários de marketing são os agentes que auxiliam a organização a 
promover, comercializar e distribuir seus bens e serviços (KOTLER; ARMSTRONG, 
2005). Entre esses intermediários, é possível destacar revendedores, agências de 
marketing e empresas de logística e distribuição. Devido ao tamanho da empresa, em 
um primeiro momento os sócios serão responsáveis por desempenhar as tarefas de 
divulgação, logística e distribuição. 
Em termos de publicidade, focamos na divulgação pessoal junto a conhecidos 
e colegas de curso, também trabalhando com redes sociais tais como WhatsApp e 
Facebook. 
 
4.2.4. MERCADOS DE CLIENTES 
Entre os diversos tipos de mercados com os quais pode-se trabalhar, o foco de 
nossa empresa será o mercado consumidor. Segundo Kotler e Armstrong (2005, 
p.63), “os mercados consumidores consistem de indivíduos e famílias que compram 
bens e serviços para consumo pessoal”. Dentro desse mercado, o público-alvo serão 
pessoas entre 17 e 60 anos que frequentem o ambiente universitário. 
 
4.2.5. CONCORRENTES 
Conforme Kotler e Armstrong (2005), para obter sucesso, a organização não 
pode se contentar em apenas se adequar as necessidades dos consumidores, ela 
deve procurar oferecer mais valor e satisfação aos clientes do que os concorrentes. 
 Apesar de diversos grupos não identificamos nenhum com produto similar ao 
nosso. Com relação aos outros concorrentes, acredita-se que os grupos que realizam 
a venda de produtos tais como “cheirinho para carro”, “caneca” e etc., podem ser 
possíveis concorrentes ao nosso produto. O produto irá ser destacado da 
concorrência devido à qualidade, e maneira como ele está relacionado a temática da 
feira. 
 15 
Além disso, cabe frisar que ao consumidor final, todas as empresas presentes 
na feira constituem concorrência, pois estarão disputando uma parcela do poder de 
compra dos consumidores conosco. Além disso, os clientes não costumam mais 
carregar muito dinheiro em espécie consigo, o que pode acirrar ainda mais a 
concorrência. 
 
4.2.6. PÚBLICOS 
“Um público consiste em qualquer grupo que tenha um interesse atual ou 
potencial na organização ou que possa causar um impacto em sua capacidade de 
atingir seus objetivos” (KOTLER; ARMSTRONG, 2005, p. 63). A administração de 
marketing deve procurar estratégias e formas diferenciadas para lidar com cada 
público. Em um primeiro momento, o público foco da empresa será o público local 
feminino, universitário que frequenta a universidade. 
 
 16 
 
4.3. MATRIZ SWOT 
F
a
to
re
s
 i
n
te
rn
o
s
 
Pontos Fortes Pontos Fracos 
 Produto pode ser usado como 
presente ou para o próprio consumo; 
 Produto está relacionado com a 
temática da feira; 
 Confecção Artesanal; 
 Qualidade do produto final; 
 Apresentação do produto final; 
 Ausênciade outras formas de 
pagamento, sendo aceito 
apenas o dinheiro; 
 A demanda não atendeu à 
expectativa do cliente haja vista 
que os clientes preferiam 
carteiras pequenas e criamos 
além poucos modelos pequenos 
e maior quantidade de modelos 
grandes. 
F
a
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 e
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te
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o
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Oportunidades Ameaças 
 Grande demanda pelo modelo 
menor do produto perante ao 
consumidor; 
 Consumidor do público masculino; 
 Proximidade do feriado de natal; 
 Produtos concorrentes; 
 Concorrentes ofereciam 
pagamentos em outras 
formas, além do dinheiro; 
 Grupos buscavam o mesmo 
público alvo. 
 Data inapropriada para a 
venda, era fim de mês e o 
público consumidor não 
possuía recursos para 
comprar o produto. 
 Ambiente econômico atual, 
desfavorável para compras. 
 
4.3.1. ANÁLISE DA MATRIZ SWOT 
A matriz SWOT é uma importante ferramenta para a realização do 
planejamento de marketing. A partir dela, a empresa analisa e compreende os 
 17 
ambientes internos e externos. Ela identifica seus pontos fortes e fracos, além das 
ameaças e oportunidades provenientes do âmbito externo. Os administradores devem 
detectar os aspectos em que a organização consegue obter desempenho superior à 
concorrência e explorar essas competências básicas, visando aumentar o valor para 
os clientes e fortalecer relações com usuários e canais de distribuição (CHURCHILL; 
PETER, 2010). 
Por outro lado, os administradores devem reconhecer suas fraquezas e tentar 
minimizá-las, não permitindo que atrapalhem o funcionamento e desenvolvimento da 
organização. Churchill e Peter (2010, p.93), definem que: “Uma organização deve 
centrar suas estratégias em aumentar seus pontos fortes, diminuir seus pontos fracos, 
explorar suas oportunidades e reduzir suas ameaças”. 
Para os pontos fortes do negócio, cabe destacar a qualidade do produto final, 
a possibilidade de o produto poder ser utilizado tanto como um presente como para 
consumo próprio e também a embalagem que é apresentada o produto, denotando 
ao consumidor uma alta qualidade. Já as fraquezas que devemos amenizar são: a 
única forma de pagamento aceita era o dinheiro, devemos aceitar outras formas tais 
como o cartão de crédito, e a baixa quantidade de produto no tamanho pequeno haja 
vista que os clientes demonstraram mais interesse por este tipo de produto e baixa 
procura pelo tamanho maior. 
Partindo para o ambiente externo, identificamos como oportunidade: o grande 
público consumidor dentro da Unisinos, tanto de alunos como de professores e 
funcionários, e também a proximidade com o feriado de Natal, um dos feriados ao qual 
o comércio varejista registra suas maiores vendas. Em relação as ameaças, 
verificamos que existiam grupos vendendo produtos similares, como pochetes e 
canecas, e com isso, concorrendo indiretamente com nosso produto, visando o 
mesmo público consumidor. 
 Realizando uma análise cruzada da matriz SWOT, combinando e comparando 
os aspectos internos e externos, observamos o seguinte: em relação as 
potencialidade e oportunidades, podemos divulgar mais agressivamente que o nosso 
produto pode servir para presentear o (a) cônjuge(a) no natal e para consumo próprio 
no caso do público feminino, já associando nossas forças com as ameaças, 
pretendemos anular a forte concorrência com a qualidade do nosso produto e da 
embalagem de presente, o bom preço do produto e, comparando nossas fraquezas 
com as oportunidades, devemos demonstrar ao público consumidor que nosso 
 18 
produto tem valor agregado e não é oneroso na comparação com a concorrência, ao 
confrontarmos ameaças e deficiências, percebe-se que não podemos deixar que a 
dificuldade de ter outra forma de pagamento, afastar possíveis clientes e com isso, 
devemos diversificar as formas de pagamento. 
 
5. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO 
A segmentação de mercado é o “processo de dividir um mercado em grupos 
de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, 
percepções de valores ou comportamento de compra” (CHURCHILL; PETER, 2010, 
p.204,205). Isso não significa que devemos limitar o mercado a um segmento. 
Segundo Kotler (2004), é possível combinar diversas variáveis para tentar identificar 
grupos-alvo pequenos e mais definidos. Isto é chamado de segmentação de 
multiatributos. Para o nosso produto, segmentaremos o mercado de acordo com 
aspectos demográficos, como a idade, a classe social e ocupação, e também 
utilizaremos aspectos comportamentais, como compradores de ocasiões especiais. 
O público-alvo possui entre 17 e 60 anos de idade, sendo das classes A, B ou 
C, e que frequenta a universidade. Posto isto, cabe ressaltar a importância do feriado 
natalino, onde possíveis compradores, podem adquirir o produto para presentear seu 
par e/ou utilizar diariamente. O produto possui um forte apelo, principalmente para o 
público feminino, tanto para consumo próprio como para presente. Além disso, cabe 
ressaltar que o produto com o tamanho grande é multiuso, tornando-se uma carteira 
grande ou pequena quando necessário, característica esta, explorada junto ao cliente. 
 
6. OBJETIVO ESTRATÉGICO 
O objetivo estratégico do negócio é uma das peças fundamentais para que todo 
o processo e trabalho desenvolvido tenham o retorno desejado. Ele deve apresentar 
e possuir a ideia central do produto e o que se quer oferecer. Baseando-se em metas 
quantitativas bem definidas, estes objetivos visam desenhar, o objetivo central de todo 
o negócio, tornando possível o sucesso do projeto. Segundo Kotler (1988, p. 88) 
“Transformar objetivos em metas mensuráveis facilita o planejamento, implementação 
e o controle”. Para o projeto da carteira ecológica, foram definidas 4 metas para o 
 19 
início, desenvolvimento e implementação do projeto. Sendo estas: 1. Analisar a 
viabilidade econômica para o aporte inicial do negócio (procurar algo que não exigisse 
mais do que R$ 200,00); 2. Escolha do produto a ser comercializado, realizando a 
pesquisa de mercado junto a possíveis compradores; 3. Definir a divulgação e 
metodologia de publicidade, a ser utilizada antes e durante a feira; 4. Vender todo o 
estoque do produto para obter o faturamento total e retorno integral do investimento 
realizado. Conforme mencionado, o principal objetivo do projeto, ao qual está 
estruturado o lançamento do produto, está em proporcionar um produto com grande 
qualidade e que auxilie na preservação junto ao meio ambiente. 
 
7. POSICIONAMENTO DO PRODUTO 
Após a definição do segmento de mercado que pretendíamos atingir, nos 
focamos na melhor maneira de posicionar nosso produto dentro desse segmento. 
Para Kotler e Armstrong (2008), o posicionamento do produto é a forma como o 
produto é compreendido e definido pelo consumidor quanto a suas características 
mais relevantes, o local que ele ocupa dentro da mente do cliente-alvo em 
comparação aos concorrentes. Tendo por base a definição de Kotler e Armstrong, 
decidimos que o posicionamento da carteira ecológica, deve destacar-se dos demais 
por sua qualidade, baixo valor para o consumidor e o alto valor agregado junto ao 
cliente. Além da ótima qualidade de nosso produto, ele também conta com uma bela 
embalagem, que transmite a ideia de sofisticação, simbolizando a atenção que temos 
com os detalhes, passando a imagem de que de ser um produto de alta qualidade, 
perante os clientes. Acreditamos que as estratégias de posicionamento adotadas 
terão um resultado positivo para nos destacarmos em relação a grande concorrência 
que enfrentaremos na feira de marketing. 
 
8. COMPOSTO DO PRODUTO 
Neste capítulo serão apresentadas as partes que constituem o produto que fora 
criado para a feira de marketing. 
 20 
 
8.1. PRODUTO 
Kotler e Armstrong (2008, p. 200) definem produto como “algo que pode ser 
oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e que pode 
satisfazer um desejo ou uma necessidade”.A escolha do produto a ser confeccionado 
para a venda, por nossa empresa foi a “carteira ecológica”, sendo que pode ser 
utilizada no dia a dia, em festas ou como item de presente. Definiu-se que a produção 
e comercialização seria realizada pela Reciclarte. 
Como itens de composição do produto, pode ser destacado: tecido, cola para 
calçados, caixa tetra pack e a embalagem para presente. Para a venda do produto, 
foram confeccionadas carteiras com estampas variadas, buscando com isso atingir os 
gostos de todos os possíveis clientes. A figura 1, ilustra o produto final confeccionado. 
Figura 1 – Produto Final Confeccionado 
 
Fonte: Reclarte, 2016. 
 
8.2. MARCA 
A marca é “o nome, associado a um ou mais itens da linha de produtos, que é 
usado para identificar a fonte ou caráter do item ou dos itens” (KOTLER, 2004, p.418). 
 21 
Ainda para Kotler (2004), é sugerido que o nome da marca demonstre algo a respeito 
dos benefícios, qualidades ou ação do produto. A marca Reciclarte, desempenha o 
papel de demonstrar ao cliente a preocupação social da empresa para com o meio 
ambiente e também reiterar a percepção de o produto trata-se de uma “obra de arte”, 
passando a percepção de que se trata de um produto de alta qualidade. A mistura de 
ambas as palavras, tem por objetivo demonstrar que o produto faz bem ao meio 
ambiente e que é um produto com grande qualidade. A figura 2, demonstra o logotipo 
confeccionado para a organização. 
Figura 2 – Logotipo da empresa Reciclarte 
 
Fonte: Reciclarte, 2016. 
 
 
8.3. EMBALAGEM 
Segundo Kotler (2004), a embalagem é o primeiro contato do consumidor com 
o produto, e esta é uma arma de estilo, especialmente em alimentos. Em um ambiente 
altamente competitivo como o mercado atual, a embalagem adquiriu um papel mais 
atuante, passando a ser responsável por diversas tarefas de vendas, como conseguir 
 22 
a atenção do consumidor e caracterizar o produto. Com base nisso, procuramos uma 
embalagem que fosse simples, mas ao mesmo tempo chamativa e convidativa para 
os clientes. Escolhemos embalar nosso produto em papel de presente rosa, 
amarrando um pedaço de tecido, para identificar a cor do produto escolhido pelo 
cliente. Na figura 3, é demonstrado o produto na embalagem de presente entregue ao 
consumidor final. 
 
 
Figura 3 – Produto a embalagem entregue ao consumidor final 
 
Fonte: Reciclarte, 2016. 
 23 
 
9. ESTRATÉGIA DE PREÇO 
Kotler e Armstrong (2008, p.258) definem preço como “a soma de todos os 
valores que os consumidores trocam pelos benefícios de obter ou utilizar um produto 
ou serviço”. O preço é um dos aspectos que mais influencia a decisão de compra do 
consumidor. Ainda de acordo com Kotler e Armstrong (2008), para que a empresa 
consiga realizar uma definição de preços eficaz, ela deve saber qual o valor que os 
clientes percebem nos benefícios gerados por seu produto, e a partir disso, determinar 
um preço para esse valor. 
Para definir o preço da carteira sustentável, utilizamos a metodologia de 
determinação de preços baseada em custos. Consideramos todos os custos de 
aquisição do produto já embalado (R$ 3,50) e adicionamos uma taxa de retorno sobre 
vendas de 30%, chegando a um preço de venda de R$ 5,50. Com esse preço de 
venda, esperamos atingir um lucro de R$ 2,00 por unidade vendida, considerando as 
carteiras pequenas e R$ 4,00 para o produto grande. Procuramos equilibrar da melhor 
maneira possível um preço final competitivo e uma boa rentabilidade. 
 
10. ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO 
Conforme Churchill e Peter (2010, p. 368), “um canal de distribuição é uma rede 
(sistema) organizada de órgãos e instituições que, em combinação, executam todas 
as funções necessárias para ligar os produtores aos usuários finais a fim de realizar a 
tarde de marketing”. Portanto, os canais de distribuição são vitais para que o negócio 
seja iniciado e atenda todas as expectativas, desde o fornecedor inicial até a entrega 
ao cliente final. São as formas pelas quais toda a rede será interligada e o produto 
passará, seja como matéria-prima, seja ele em sua forma final. 
Existem dois tipos de canais de distribuição principais os quais podemos definir 
em: Canal de Transação (está relacionado a transferência de propriedade do produto. 
Trata das trocas de compra, venda e negociação de tudo o que está envolvido no 
processo); e também há o Canal de Distribuição (Implica na transição física do 
produto, a movimentação propriamente dita do mesmo). A carteira social no que se 
refere ao Canal de Transação, terá apenas um processo, que é o de negociação e 
 24 
compra do produto a ser vendido. Posto isso, o produto foi confeccionado pela própria 
organização para baratear o custo do produto e com isso, ter um melhor preço quando 
o produto fosse disponibilizado na praça. Após as negociações e definição do modo 
de pagamento, confeccionamos um lote com 33 carteiras e as embalamos para a 
comercialização durante a feira. 
 
10.1. CANAL DE VENDA 
A venda do produto final foi elaborada e baseada em uma entrega direta (ponto 
de venda / consumidor final). O produto foi comercializado no espaço reservado ao 
grupo na feira de marketing (stand 04). O canal de venda direto foi eleito pelas 
características da feira e visando uma melhor interação com os consumidores finais 
que no evento passassem. O canal de venda foi escolhido também como uma forma 
de proteger do ônus de alguma eventual venda, onde o pagamento não fosse 
realizado pelo cliente, eliminando com isso o conhecido “calote”. 
Com isso, a venda direta ao consumidor final, foi a melhor alternativa 
encontrada para que o negócio atinja com sucesso os objetivos traçados e garanta a 
segurança financeira da empresa. Basicamente, a venda ocorreu no espaço 
determinado para o grupo com tentativas de investidas aos potenciais consumidores 
ao longo da feira. Dessa maneira, foi possível efetuar a venda da quantidade total de 
produtos adquiridos e obter o faturamento próximo ao máximo desejado. 
 
11. ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO 
De acordo com Kotler (2004), a etapa de promoção consiste nas atividades que 
difundem os aspectos positivos do produto e convencem os consumidores a adquiri-
lo. Portanto, a comunicação é um dos processos chave para o sucesso de um negócio. 
Principalmente entre a força de marketing da organização e o consumidor alvo. 
A comunicação tem de ser limpa, clara e sem margem para subjetividades. O 
consumidor final ao qual desejamos passar a mensagem deve entender o que 
queremos transmitir a ele. Erros de comunicação podem custar o sucesso definitivo 
 25 
do projeto, por isso a clareza da informação é fundamental na hora de promover 
alguma propaganda, passar mensagens, etc. 
Há inúmeros casos de negócios que falharam, pois não possuíam uma 
proposta de comunicação e propaganda bem formulada e estruturada. As mídias 
pelas quais essa comunicação é transmitida são outro fator importante para a 
definição de como promover o produto. O alcance que se busca atingir é um aspecto 
decisivo para definir a metodologia e o canal de divulgação. 
 
11.1. CANAIS DE PROMOÇÃO 
A Reciclarte buscou divulgar sua proposta e seu produto por veículos e 
maneiras convencionais para os padrões atuais, sempre visando seu público alvo. O 
primeiro modo foi através das redes sociais, um canal frequentemente utilizado 
atualmente, pelo qual é possível combinar uma divulgação rápida e eficaz com um 
alcance grande e investimento pequeno. Além disso, foram colocados cartazes 
dispostos no estande, com informações sobre o produto a ser comercializado. 
Com um apelo social e uma descrição simplificada, concluímos que a 
informação foi bem recebida junto ao público que demonstrava interesse ao passar 
pelo nosso estande. Em segundo lugar foi feita a divulgação da feira por meio de 
folhetos explicativos. Os panfletos continham basicamente a mesma informação que 
havia sidodivulgada nas redes sociais, porém foi de grande ajuda para atingirmos o 
público com acesso mais restrito as redes sociais. O marketing atuou também em 
redes sócias, onde postávamos o produto criado a possíveis clientes aos quais 
retornaram ao estande e acabavam comprando o produto, ao experimentar. 
Também disponibilizamos panfletos impressos na feira para que quem não 
tivesse disponibilidade de tempo para parar e conversar com os integrantes do grupo, 
pudesse leva-los e se informar sobre o produto. Com isso, essas poderiam voltar 
quando tivessem mais tempo e já teriam uma noção de nossa proposta. Por fim, os 
componentes do grupo realizaram divulgações pessoalmente e de forma direta com 
as pessoas que pelo evento passavam. Além disso, como forma de chamar a atenção 
do público, fizemos “barulho”, ao utilizar uma bateria para chamar a atenção dos 
transeuntes. Apesar de ser uma maneira um pouco mais informal de comunicação, 
 26 
ela proporcionou bons resultados, tanto para divulgar o produto como para conquistar 
potenciais consumidores. 
Esta metodologia foi utilizada desde a definição do produto em sala de aula até 
o dia da realização da feira. As aulas, foram utilizadas para o esclarecimento de 
dúvidas em relação ao produto e a missão da empresa. A Reciclarte estruturou a base 
de sua divulgação e propaganda com o objetivo de não só divulgar o produto que seria 
vendido, mas também informar aos consumidores a causa que estávamos apoiando. 
Essa comunicação teve o intuito de apresentar a proposta de nossa empresa e facilitar 
o entendimento da mesma. Fazendo com que as pessoas que se dirigissem até a 
nossa banca, soubessem ou ao menos já tivessem uma noção da nossa ideia e de 
nosso produto, aumentando as chances de venda. 
 
12. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
 A empresa alcançou um lucro de R$ 65,00, após vendar todas as 33 unidades 
de carteiras e deduzir todos os custos e despesas da elaboração/divulgação do 
produto elaborado. 
A empresa apresentou um bom retorno sobre o capital investido, rendendo 
ganhos de mais de 30%. O grupo acabou concordando que os sócios seriam 
ressarcidos de seu investimento inicial, além de dividir R$ 16,25 entre os integrantes 
como uma forma de bonificação pelo trabalho. A tabela 2, visa ilustrar os resultados 
obtidos. 
Tabela 2 – Resultado Obtido 
Descrição Valor 
Receitas Totais de Vendas (+) R$ 215,00 
Custo de Produção (-) R$ 150,00 
Resultado Final (Lucro) R$ 65,00 
Fonte: Reciclarte, 2016. 
 27 
 
13. CONCLUSÃO 
A partir da participação na feira e da elaboração deste plano de marketing, 
percebemos o quão vital e abrangente é o marketing dentro de uma organização e de 
nossas vidas. O marketing é fundamental para a saúde financeira de uma 
organização. Ao contrário do que muitos pensam, a área de marketing engloba 
diversas atividades que são essenciais para o funcionamento e sucesso da empresa, 
e não somente publicidade e propaganda, haja vista que um dos objetivos do 
marketing é agregar valor ao cliente. Posto isto, o trabalho deu-nos, a oportunidade 
de experimentar na prática todo o conteúdo exercitado em sala de aula e comprovar 
sua aplicabilidade. 
Sendo assim, tivemos a experiência de sermos os responsáveis por nosso 
próprio negócio e trabalhar como um grupo para atingir um objetivo em comum. A 
definição do produto foi um passo difícil para nós, pois desejávamos trabalhar com 
algo que não havia sido oferecido ainda na feira e que tivesse grande apelo. A maior 
dificuldade foi elaborar um produto que não fosse do gênero alimentício e que 
estivesse na temática da feira, sendo, portanto, um produto que servisse de presente 
para o natal. Por fim, com base na análise de mercado, onde realizamos pesquisas 
com consumidores para saber o que estes desejavam, conseguimos entrar em acordo 
sobre um produto que conseguiria estar alinhado com a proposta da feira, uma carteira 
ecológica. 
Apesar da concorrência com outros tipos de produtos, acredita-se que nossa 
proposta tenha sido a mais original da feira haja vista que nenhum dos concorrentes 
ofereciam um produto similar ao nosso. Criamos a empresa Reciclarte Indústria e 
Comércio de Carteiras Ltda., e elaborou-se o produto da carteira ecológica, com a 
preocupação da qualidade, satisfação do consumidor e valor agregado ao produto, 
salientando sempre que este é único. 
Devido ao preço de venda relativamente alto em comparação aos outros 
produtos da feira, optamos por confeccionar apenas trinta e três unidades. Todavia, 
ao final da feira, percebemos que poderíamos ter arriscado um pouco mais e ter criado 
mais unidades com o menor tamanho, visto que este tamanho teve boa aceitação e 
houve uma procura acima do esperado, o que causou uma falta do produto. É 
importante salientar que a maioria dos consumidores adquiriu o produto com preço 
 28 
cheio, portanto esse aspecto acabou não sendo uma fraqueza ou ameaça para a 
estratégia de nosso negócio. 
Levando-se em consideração o pequeno investimento realizado por cada sócio, 
a empresa teve um bom retorno financeiro, com um rendimento superior a 30%. 
Concluímos, que a organização teria grandes chances de se desenvolver fora do 
ambiente da feira de marketing, pois possui um produto com um bom apelo de 
consumo, uma proposta social bem clara, e, com bom aspecto perante ao consumidor. 
Atualmente, a questão social tem ganhado força como um dos quesitos a serem 
considerados para a definição de compra de determinados produtos. No entanto, 
teríamos de aprimorar a estrutura de custos da empresa para poder ofertar o produto 
a um preço mais competitivo. 
Além disso, existe a necessidade de realizar o investimento em outras formas 
de marketing de uma forma mais intensa, culminando em uma divulgação mais forte 
da marca, na criação de logotipo por uma equipe de marketing capacitada, entre 
outras tarefas. A realização deste trabalho foi uma experiência de aprendizado 
enorme e insubstituível, uma vez que através desta, foram desenvolvidas habilidades 
habilidades e conhecimentos com grande aplicabilidade e proveito na carreira 
profissional. Cabe citar que o trabalho, desenvolveu as habilidades de planejamento, 
divisão de tarefas, responsabilidades, conceitos e práticas de marketing, lidar com a 
concorrência e como gerenciar sua própria organização. 
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