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Aula 9 - Ligação Química I Estrutura atômica e Tabela Periódica Prof. Ricardo Aparicio - IQ/Unicamp - 1s/2009 QG107 (Biologia) - 1s/2009 Importante: estas notas destinam-se exclusivamente a servir como guia de estudo. Figuras e tabelas de outras fontes foram reproduzidas estritamente com finalidade didática. Preparado em Linux com LATEX 2ε. aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 1 / 61 Modelos de estrutura atômica Demócrito (séc. V AC): a matéria consiste de partículas pequenas e indivisíveis, os átomos (do grego atomos: que não pode ser separado, indivisível) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 2 / 61 Modelos de estrutura atômica John Dalton (1807) - “bola de bilhar” os elementos são formados por átomos, partículas extremamente pequenas e indivisíveis os átomos de um dado elemento são diferentes dos átomos de qualquer outro elemento um composto é uma combinação bem determinada de átomos de mais de um elemento uma reação química não envolve criação ou destruição de átomos, apenas uma recombinação aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 3 / 61 Modelos de estrutura atômica Joseph John Thomson (1897) - “pudim de passas” descoberta do elétron: evidência de estrutura interna elétrons uniformemente distribuídos (devido à repulsão Coulombiana) no interior de uma distribuição contínua de carga positiva, de modo a manter o átomo neutro aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 4 / 61 Modelos de estrutura atômica Ernest Rutherford (1911) - ex-aluno de Thomson partículas α já eram conhecidas (núcleos H2+2 emitidos espontaneamente por materiais radioativos) se modelo de Thompson correto =⇒ espera-se deflexões pequenas ao bombardear uma fina folha de ouro com feixe de partículas α (fonte: Rn) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 5 / 61 Modelos de estrutura atômica Filme: o experimento de Rutherford (1911) Previsão não se confirmou: atirou uma bala de canhão numa folha de papel de seda . . . e a bala voltou ! aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 6 / 61 Modelos de estrutura atômica Rutherford: átomo nuclear (1911) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 7 / 61 Modelos de estrutura atômica Rutherford: átomo nuclear (1911) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 8 / 61 Modelos de estrutura atômica Rutherford: átomo nuclear (1911) cálculos detalhados da distribuição angular mostraram que a carga positiva (e praticamente toda a massa do átomo) está concentrada numa região extremamente pequena e de altíssima densidade, que chamou núcleo =⇒ diâmetro ' 1× 10−14 m elétrons ficam ao redor do núcleo, ocupando o restante do espaço no átomo, com =⇒ diâmetro ' 1× 10−9 m como representar este modelo ?! aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 9 / 61 Modelos de estrutura atômica A estabilidade do átomo nuclear elétrons estacionários em volta do núcleo =⇒ colapso por atração coulombiana elétrons em órbitas “planetárias” ao redor do núcleo 1 =⇒ colapso: Equações de Maxwell prevêem que carga acelerada emite radiação elétrons perderiam energia mecânica (que seria irradiada), movendo-se em espiral até atingir o núcleo (em ' 1× 10−12 s !) (se não fosse assim, a energia mecânica na rotação realmente poderia compensar a atração coulombinana do núcleo) 2 =⇒ o espectro de emissão seria contínuo ! aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 10 / 61 O espectro eletromagnético aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 11 / 61 Modelos de estrutura atômica Espectro da luz branca Espectro dos elementos químicos: linhas espectrais aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 12 / 61 Modelos de estrutura atômica Espectro da luz branca Espectro de emissão do H Espectro de emissão do Fe aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 13 / 61 Modelos de estrutura atômica Espectro de absorção a amostra iluminada com luz branca absorve radiação em comprimentos de onda discretos linha no espectro de absorção =⇒ linha no espectro de emissão aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 14 / 61 Modelos de estrutura atômica Espectro de absorção do Sol: descoberta do He (1868) (quando Janssen analisa espectros de Fraunhofer) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 15 / 61 Modelos de estrutura atômica As linhas do hidrogênio espaçamento entre as linhas exibe um padrão H =⇒ particularmente simples Balmer (1885): primeira fórmula empírica, previsão das primeiras linhas no visível λ = 3646Å n2 n2 − 4 , n = 3,4,5... Rydberg (1890): estende a fórmula para outras linhas no visível (posteriormente, verificou-se que linhas em outras regiões do espectro eram previstas corretamente por esta fórmula) 1 λ = RH ( 1 n 21 − 1 n 22 ) RH ≡ constante de Rydberg = 1,097× 107 m−1 aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 16 / 61 Modelos de estrutura atômica Séries de Balmer e Lyman do hidrogênio aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 17 / 61 Modelos de estrutura atômica Niels Bohr (1913) - modelo para o átomo de H modelo semiclássico - Bohr adiciona condições de quantização à teoria clássica: elétron se move em órbitas circulares em torno do núcleo =⇒ atração coulombiana entre próton e elétron =⇒ leis da Mecânica Clássica são obedecidas órbitas permitidas: =⇒ apenas quando momento angular orbital L for múltiplo de ~ L = n~, n = 1, 2, 3, 4... aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 18 / 61 Modelos de estrutura atômica Niels Bohr (1913) - modelo para o átomo de H modelo semiclássico - Bohr adiciona condições de quantização à teoria clássica: a energia E do elétron permanece constante (mesmo em movimento curvilíneo acelerado) radiação eletromagnética é emitida quando há uma mudança descontínua no movimento do elétron, ao se transferir de uma órbita de energia total Ei para uma órbita de energia total Ef aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 19 / 61 Modelos de estrutura atômica Niels Bohr (1913) - modelo para o átomo de H energia dos estados permitidos En = − me4 8ε0h2 1 n2 , n = 1, 2, 3... n é um exemplo de número quântico os estados do átomo de hidrogênio são estados ligados (sinal negativo na energia) para arrancar um átomo, trabalho externo é necessário aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 20 / 61 Modelos de estrutura atômica Niels Bohr (1913) - modelo para o átomo de H freqüência da radiação emitida numa transição do nível Eni para o nível Enf transição Eni −→ Enf hν = Eni − Enf = me4 8ε0h2 „ 1 n 21 − 1 n 22 « =⇒ 1 λ = me4 8ε0h3c| {z } RH „ 1 n 21 − 1 n 22 « onde RH é a constante de Rydberg obtida empiricamente em 1890 ! Bohr explica as linhas do espectro do hidrogênio ! aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 21 / 61 Modelos de estrutura atômica Bohr: modelo semiclássico muito bem-sucedido, porém . . . abordagem não pode ser estendida a sistemas não-periódicos (por ex., espalhamento) a teoria não permite calcular a intensidade das linhas espectrais (o modelo não informa o número médio de transições por segundo) a teoria apenas explica átomos de 1 elétron (Li, Na, K, Rb, Cs podem ser tratados de forma aproximada) mas falha ao ser aplicada a átomos multieletrônicos (mesmo o He, com 2 e− somente) carece de uma estrutura lógica mais coerente aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 22 / 61 Dualidade onda-partícula 1900-1920: duas décadas que mudaram a História: radiação de corpo negro (Planck) efeito fotoelétrico (Einstein) efeito Compton demonstrações contundentes de que a luz se comporta às vezes como ondas (descrição clássica) às vezes como partículas (descrição quântica - fótons) experimentos notáveis mostraram que a matéria também se comporta desta forma, dependendo da situação !revolução na Física =⇒ novos modelos eram necessários aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 23 / 61 A equação de Schrödinger (1925) Mecânica Clássica: Segunda Lei de Newton dp dt = F Mecânica Quântica: equação de Schrödinger na notação bra-ket de Dirac: i~ d dt |ψ(t)〉 = H(t) |ψ(t)〉 - equação de autovalores e autovetores - ψ (letra grega psi) é a função de onda que descreve a partícula aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 24 / 61 Interpretação da equação de Schrödinger (1925) ψ por si só não tem interpretação física ! (apenas instrumento de cálculo Interpretação aceita (sugerida por Bohr) ψ é uma função complexa sem significado físico em analogia com eletromagnetismo, o módulo de ψ ao quadrado |ψ|2 é interpretado como a densidade de probabilidade da partícula, a partir da qual podemos calcular (por integração) a probabilidade de encontrar a partícula numa determinada região do espaço conceito de trajetória não faz sentido em sistemas quânticos porém, evolução temporal é determinística aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 25 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Números quânticos as funções de onda que descrevem o elétron (chamadas “orbitais atômicos”) dependem de alguns números quânticos ψn,l,m(r , θ, ϕ) = Rn,l(r)︸ ︷︷ ︸ função radial × Y mll (θ, ϕ)︸ ︷︷ ︸ função angular número quântico principal n = 1,2,3 . . . número quântico de momento angular l = 0,1,2,3, . . . ,n − 1 número quântico magnético ml = ±1,±2,±3, . . . ,±l aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 26 / 61 Observação Por conveniência, para expressar ψn,l,m utilizamos as coordenadas eféricas (ou “polares”) {r , θ, ϕ} ao invés de {x , y , z} aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 27 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Números quânticos: energia, camadas e subcamadas aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 28 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Alguns orbitais para o átomo de hidrogênio aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 29 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Funções de onda para o elétron - “orbitais atômicos” aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 30 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Orbitais atômicos comportamento dual =⇒ não há trajetória =⇒ não há órbita orbital: é uma das funções de onda que podem descrever o elétron no átomo em geral, ψ é uma função complexa (números complexos) porém, a densidade de probabilidade de se encontrar um elétron numa região do átomo continua a ser |ψ|2 |ψ|2 ψ real // ψ2 aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 31 / 61 Modelo quântico do átomo de hidrogênio Orbitais atômicos: alguns equívocos comuns na interpretação orbitais são funções de onda (ψ), soluções da equação de Schrödinger para o elétron no átomo, e que não têm significado físico por si só para obter a distribuição de probabilidade radial (encontrar o elétron a uma dada distância do núcleo) é necessário integrar (em θ e ϕ) o módulo da função de onda ao quadrado (|ψ|2), o que tem significado físico para facilitar, as figuras são desenhadas como superfícies tridimensionais mas não significa que estas regiões são impenetráveis por outros elétrons a probabilidade não é uniforme dentro destas regiões aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 32 / 61 O orbital 3px (n = 3, l = 1,ml = −1) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 33 / 61 Átomos multieletrônicos Descrição quântica atração do núcleo + repulsão de outros elétrons =⇒ equação de Schrödinger fica muito mais complicada problema tratado por sucessivas aproximações: método de Hartree-Fock ou campo auto-consistente (∼1926) as função de onda resultantes ainda podem ser escritas como ψn,l,ml (r , θ, ϕ) = Rn,l(r)︸ ︷︷ ︸ função radial × Y mll (θ, ϕ)︸ ︷︷ ︸ função angular os números quânticos permitidos continuam os mesmos o potencial continua simétrico, de modo que a dependência angular é exatamente a mesma do átomo de hidrogênio surgem diferenças na função radial aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 34 / 61 Átomos multieletrônicos - níveis de energia átomo de hidrogênio =⇒ energia depende apenas de n: En = − me4 8ε0h2 1 n2 , n = 1,2,3... átomos multieletrônicos =⇒ energia depende de n e l En // En,l aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 35 / 61 Átomos multieletrônicos - níveis de energia Hidrogênio - 1 elétron =⇒ En Mais de 1 elétron =⇒ En,l aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 36 / 61 Átomos multieletrônicos - níveis de energia átomos multieletrônicos =⇒ En,l dizemos que a degenerescência em l foi removida quanto menor n =⇒ mais negativa a energia dado um certo n, quanto menor o l, mais negativa a energia para camadas mais externas (maiores n), a energia pode ser mais sensível a variações de l do que de n em geral, menor (n + l) =⇒ menor En,l aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 37 / 61 Átomos multieletrônicos - níveis de energia aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 38 / 61 Átomos multieletrônicos - dependência radial aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 39 / 61 Átomos multieletrônicos - dependência radial A ordem de energia esperada nos orbitais é s < p < d < f blindagem: num átomo de muitos elétrons, estes se repelem mutuamente, diminuindo efetivamente a atração eletrostática exercida pelo núcleo de carga positiva a carga nuclear efetiva (Zeff) que cada eletron experencia é sempre menor que a carga nuclear real quanto mais interna a camada, mais tempo o elétron passa próximo ao núcleo, blindando o núcleo dos elétrons mais externos Zeff muda suavemente dentro da camada e sofre saltos ao mudar de camada interpenetração: devido à distribuição de probabilidade, elétrons de subcamadas inferiores tendem a estar mais próximos do núcleo, penetrando as camadas mais internas. Ex.: elétron 3s é mais penetrante que um 3p elétrons p menos penentrantes, mais blindados, menor força de atração pelo núcleo aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 40 / 61 Carga efetiva (Zeff ) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 41 / 61 Átomos multieletrônicos - Spin Spin do elétron o elétron e outras partículas têm uma propriedade chamada spin spin não tem análogo clássico em verdade, as funções de onda dependem do spin eletrônico através de um novo número quântico: ψn,l ,ml // ψn,l ,ml ,ms ms ≡ número quântico magnético de spin elétron tem spin 1/2 =⇒ ms fica restrito a duas possibilidades: ms = +1/2 (indicado por ↑) ms = −1/2 (indicado por ↓) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 42 / 61 Átomos multieletrônicos - Spin Princípio da Exclusão de Pauli se nada impedisse que todos os elétrons de um átomo ficassem no mais baixo nível de energia (1s), as ligações químicas não existiriam experimentalmente, entretanto, observa-se que isto é impossível, como enuncia o Princípio da Exclusão de Pauli: dois elétrons de um mesmo átomo não podem ter o mesmo conjunto de números quânticos (n, l , ml , ms) ou seja, nenhum orbital atômico pode conter mais que 2 elétrons aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 43 / 61 Átomos multieletrônicos - preenchendo níveis aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 44 / 61 Átomos multieletrônicos - preenchendo níveis aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 45 / 61 Átomos multieletrônicos - preenchendo níveis aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 46 / 61 Átomos multieletrônicos - preenchendo níveis Regra de Hund: arranjo mais estável é aquele com o máximo número de elétrons desemparelhados Exemplos aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 47 / 61 Átomos multieletrônicos - preenchendoníveis aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 48 / 61 A Tabela Periódica A maioria das propriedades dos elementos são funções periódicas do número atômico Z aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 49 / 61 A Tabela Periódica Interpretação em função das configurações eletrônicas aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 50 / 61 A Tabela Periódica Interpretação em função das configurações eletrônicas aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 51 / 61 A Tabela Periódica Interpretação em função das configurações eletrônicas aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 52 / 61 A Tabela Periódica aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 53 / 61 Raio atômico aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 54 / 61 Raio iônico - cátions e ânions aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 55 / 61 Raio iônico - cátions e ânions aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 56 / 61 Energia de ionização de um elemento é uma medida da tendência a formar cátions é a quantidade de energia necessária para retirar 1 mol de elétrons de 1 mol de átomos no estado gasoso o estado gasoso é importante para não haver influência de forças intermoleculares na medida exemplo: Cu(g) −→ Cu+(g) + e−(g), I1 = 785 kJ ·mol−1 (primeira energia de ionização) Cu+(g) −→ Cu2+(g) + e−(g), I2 = 1955 kJ ·mol−1 (segunda energia de ionização) energia de ionização baixa =⇒ elementos formam cátions (metais; bons condutores elétricos) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 57 / 61 Energia de ionização de um elemento aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 58 / 61 Energia de ionização de um elemento aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 59 / 61 Afinidade eletrônica de um elemento é uma medida da tendência a formar ânions estáveis é o negativo da variação de energia de quando um elétron é aceito por um átomo no estado gasoso, para originar um ânion exemplo: F (g) + e−(g) −→ F−(g), ∆r H =− 328 kJ ·mol−1 Eea = −∆r H = + 328 kJ ·mol−1 afinidade eletrônica grande e positiva =⇒ ânion é estável (não-metais) aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 60 / 61 Afinidade eletrônica aparicio@iqm.unicamp.br () QG107 - 1s/2009 Aula 9 - Ligação I 61 / 61
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