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METODOLOGIA CIENTÍFICA - ATIVIDADE 4 (A4) P ERGUNTA 1 As instituições devem incluir diretrizes sobre integridade científica em suas abordagens estratégicas para promover a excelência na pesquisa; conscientizar os alunos de que o plágio é uma violação acadêmica, seja no ensino fundamental, ensino médio ou universitário; proporcionar atividades educativas sobre integridade em pesquisa e conduta responsável em pesquisa entre alunos e docentes para estimular a discussão institucional sobre as preocupações locais que devem ser trabalhadas; oferecer oportunidades para que estudantes e professores possam desenvolver competências linguísticas internacionais para a comunicação responsável da ciência e seus resultados para seus pares e para a sociedade; desenvolver iniciativas, entre os estudantes de graduação e pós-graduação, para promover a noção de responsabilização nas atividades de pesquisa e a confiança pública na ciência. Adaptado de: Declaração Conjunta sobre Integridade em Pesquisa do II Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (II BRISPE), 28 Maio-01 de Junho de 2012. Disponível em: http://www.fapesp.br/boaspraticas/JointStatementonResearchIntegrity_IIBRISPE_2012_Po rtuguese.pdf. Acesso em 26 kjul. 2019. De acordo com o texto, é correto afirmar que: a preocupação com a ética e a integridade da atividade científica é algo estritamente pessoal. a preocupação com a ética cabe apenas aos professores e estudantes de pós-graduação. a preocupação com a ética e a integridade da atividade científica deve ser uma preocupação institucional. as instituições devem informar que o plágio é uma violação acadêmica apenas na pós- graduação. as instituições devem incluir diretrizes sobre competências linguísticas no Projeto Pedagógico de seus cursos. P ERGUNTA 2 “No uso dos termos ética e moral, a sinonímia original deve prevalecer como pano de fundo para as diversas nuances de significação. Isso, antes de mais nada, porque a ideia de um bem desejado remete sempre a uma certa normatividade, e, por outro lado, toda normatividade sempre faz referência a uma certa ideia de bem. Em termos gerais, se quero algo, devo algo; se devo algo, quero algo. O que não se pode é tratar os termos como antônimos. Tal uso é superficial e contraditório: é contraditório defender, por exemplo, uma ética sem moral, ou uma moral sem ética. Enquanto a sinonímia é, em geral, mais adequada: é perfeitamente legítimo falar, por exemplo, de uma ética universal de Kant ou uma moral das virtudes de Aristóteles. Quando filósofos utilizam distintas nuances de significação, geralmente o fazem para denotar diferentes aspectos da vida moral ou da reflexão moral, isto é, diferentes dimensões de um mesmo fenômeno. É evidente que uma parte considerável da vida em comum exprime-se mais adequadamente através das ideias de obrigação e do dever, enquanto outra se expressa por aspirações.” GONTIJO, E. D. Os termos 'Ética' e 'Moral'. Mental, v.4, n.7, p. 127-135, 2006. A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações: I – A distinção entre ética e moral é simples e clara. II – Os termos ética e moral apresentaram, na história da filosofia, diferentes significações. III – Segundo o autor, na discussão histórica da ética e da moral, é mais adequado tratar os termos como sinônimos que como antônimos. http://www.fapesp.br/boaspraticas/JointStatementonResearchIntegrity_IIBRISPE_2012_Portuguese.pdf http://www.fapesp.br/boaspraticas/JointStatementonResearchIntegrity_IIBRISPE_2012_Portuguese.pdf De acordo com o texto, é correto o que se afirma em: I, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III. P ERGUNTA 3 “É muito freqüente encontrarem-se obras de metodologia que tratam exclusivamente dos aspectos científicos da pesquisa, deixando de lado os aspectos administrativos, tais como tempo e custos. Todavia, por melhor que seja a preparação metodológica, pouca probabilidade de viabilização tem um projeto que não considere esses aspectos. Como qualquer atividade humana, pesquisa implica tempo e dinheiro. E mesmo que a pesquisa não exija financiamento externo, é necessário que o projeto envolva considerações acerca do cronograma e do orçamento da pesquisa. Sem isso, o pesquisador corre o risco de perder o controle do projeto.” GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 156 A respeito do conteúdo do texto acima, foram feitas as seguintes afirmações: I - Apenas projetos de pesquisas que contam com financiamento devem apresentar orçamento. II - O cronograma refere-se à previsão de tempo que será dispensado em cada fase da pesquisa. III- Negligência com relação ao cronograma e ao orçamento pode inviabilizar o desenvolvimento da pesquisa. É correto o que se afirma em: I, apenas. II, apenas. III, apenas. II e III, apenas. I, II e III. P ERGUNTA 4 “Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são a autoridade local e porta de entrada para um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos. São colegiados interdisciplinares e independentes existentes nas instituições que realizam pesquisas, criados para defender os direitos e interesses dos participantes em sua integridade e dignidade, e para contribuir com o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos.” BRASIL. Ministério da Saúde . Conheça a Conep. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conheca_conep_comissao_nacional_etica.pdf. Acesso em 28 jun. 2019. Devem ser submetidos ao CEP: todos os projetos de pesquisa. apenas projetos de pesquisa de mestrado e doutorado. todos os projetos de pesquisa da área de saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conheca_conep_comissao_nacional_etica.pdf todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos. apenas os projetos de pesquisa que envolvam experimentos. P ERGUNTA 5 Os filmes de ficção científica nos apresentam à reflexão questões fundamentais de nossa existência. São também propícios para discussão a respeito dos limites éticos da ciência. Filmes como: A Ilha, Jurassic Park, entre outros, são exemplos de ficção que lançam interessantes e provocadores olhares sobre o desenvolvimento científico e tecnológico. Eles seguem uma certa tradição iniciada com Frankenstein, em que um obcecado estudioso da ciência decide criar um ser vivo a partir da junção de partes de cadáveres. Ele consegue seu feito, porém, a criatura lhe causa repulsa e ele a abandona. Assim, a criatura, que passa a ser considerada um monstro, foge de seu controle, tornando-se violenta. Da perspectiva da relação entre ética e ciência, a história de Frankenstein sugere que: os produtos de uma ciência desenvolvida sem bases éticas podem voltar-se contra a humanidade. qualquer produto da ciência leva necessariamente à tragédia. o monstro foi produzido porque Frankenstein não fez uso da metodologia científica. um filme de ficção científica não pode ser levado a sério na discussão sobre ética na ciência. os limites éticos atrasam o desenvolvimento científico. P ERGUNTA 6 O Conselho Universitário da UFMG determinou a nulidade da defesa de tese de doutorado de Scarleth Yone Ohara e a cassação do seu título de doutora em Estudos Literários pela Faculdade de Letras, obtido em 2004. A decisão é resultado de processo disciplinar instaurado, com base em denúncia feita pela autora do trabalho plagiado. A investigação foi conduzida por uma comissão de sindicância. Em parecer, a comissão informa que a própria autora da tese “não apresentou nenhuma justificativa excludente do ilícito de propriedade autoral por ela praticado.” Em outro trecho acrescenta que a comissão de sindicância concluiu pela existência de plágio,uma vez que o texto da tese inclui “várias passagens integralmente copiadas ou ligeiramente modificadas”, sem citação de fonte. Modificado a partir de UFMG comprova plágio e cassa título de doutora de ex-estudante da Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais. Notícias. 27 out. 2015. Disponível em: https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtml. Acesso em 27 jun. 2019. Do texto acima, entendemos que: foi considerado plágio a cópia de trechos de outros trabalhos, sem excludente de ilícito, conforme parecer da comissão. foi considerado plágio apenas as passagens em que houve cópia integral de trechos de outros trabalhos. passagens de outras obras ligeiramente modificadas não foram consideradas plágios, mesmo quando não apresentaram as fontes. as passagens integralmente copiadas ou ligeiramente modificadas, sem citação de fonte, constituíram-se em evidências de prática de plágio. a perda do título de doutora ocorreu devido a autora do ter copiado integralmente trechos de outros trabalhos, embora ela tenha indicado as fontes. P ERGUNTA 7 https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtml Considere a seguinte situação hipotética: no parágrafo de um Trabalho de Conclusão de Curso, o trecho em negrito foi copiado de um blog e apresentado sem indicação de fonte. “O conhecimento seria possível se tivéssemos certeza da tudo ? Certamente, porém, nada mais haveria a ser aprendido. O mundo mudaria, mas o conhecimento permaneceria o mesmo. Não existiria possibilidade de existência da ciência. Como já dizia Freud “nunca tenha certeza de nada”. Mas, o conhecimento seria possível se não tivéssemos certeza de nada? Sem alguma estabilidade não há como prosseguir.” É correto afirmar que o trecho em destaque: é plágio, pois, foi copiado da internet. é plágio, pois, a autoria não foi indicada. não é plágio, pois, trata-se de um trecho muito pequeno. não é plágio, pois, o blog não é detentor dos direitos autorais. não é plágio, pois, os textos que estão na internet não possuem autoria. P ERGUNTA 8 “O fato é que, historicamente, desde o ensino fundamental à universidade, se tem convivido com a prática de cópias de produções textuais de outrem, de forma parcial ou total, omitindo-se a fonte. No contexto da sociedade informatizada em que vivemos, essas discussões têm-se acentuado, haja vista as possibilidades que se vêm ampliando, pela internet, no que diz respeito ao graduando apropriar-se de obras protegidas por direitos autorais.” SILVA, O. S. F. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade? Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 38, p. 357, 2008. É correto afirmar que a prática, a qual se refere o texto, é: lícita, uma vez que é cultivada no ambiente escolar e universitário. necessária para o desenvolvimento acadêmico e científico. embora seja lícita, é prejudicial para o desenvolvimento acadêmico e científico. comum, embora seja condenável sob os pontos de vista ético e jurídico. aceitável eticamente, embora seja condenável sob o ponto de vista jurídico. P ERGUNTA 9 “Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bastante evidentes. Considerações éticas e humanas impedem que a experimentação se faça eficientemente nas ciências humanas, razão pela qual os procedimentos experimentais se mostram adequados apenas a um reduzido número de situações.” GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 47-48 De acordo com o texto, é correto afirmar que: razões éticas impedem que sejam realizados experimentos em Ciências Humanas. a principal diferença entre Ciências Naturais e Humanas é a possibilidade de realização de pesquisas do tipo experimental apenas no campo das Ciências Naturais. questões éticas são as principais limitações que se impõem à experimentação em Ciências Humanas. é tão possível realizar pesquisas experimentais em Ciências Humanas quanto em Ciências Naturais. as Ciências Naturais sofrem mais limitações éticas que as Ciências Humanas. P ERGUNTA 10 O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem diretrizes para garantir a integridade das pesquisas científicas. Entre outros aspectos, tais diretrizes determinam que: “a inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração”. Somente aqueles que apresentaram contribuição significativa ao trabalho devem ser reconhecidos como autores. “Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam” a autoria. Os coordenadores de pesquisa e os orientadores “devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho.” CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Diretrizes. Disponível em: http://cnpq.br/diretrizes. Acesso em: 28 jun. 2019. Considere as seguintes afirmações: I – As agências financiadoras devem ser incluídas como autoras nos artigos resultantes das pesquisas desenvolvidas com seus recursos. II – Os coordenadores dos laboratórios devem ser incluídos como coautores de todos trabalhos que se realizarem nesse laboratório. III - Um estudante de graduação que contribuiu na realização de um experimento deve ser incluído como coautor do trabalho. É correto o que se afirma em: I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. http://cnpq.br/diretrizes
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