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Atos Administrativos (parte 3)

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Competência
Quando um ato é praticado por agente público que a lei tenha dado competência para tal prática de ato adm. 
– A competência e irrenunciável, imprescritível e improrrogável (em princípio ela sempre será originária);
-Algumas situações preveem que o indivíduo sem competência originária possa praticar esse ato (como a delegação).
[Delegação: é estender a competência de forma temporária; podem ser agentes de mesma hierarquia ou inferior e quem pratica os atos responde por eles. *A delegação não é transferência, é uma extensão, onde há uma cláusula de reserva, que o agente delegante se reserva da competência ao delegado.
*Deve especificar tempo e qual competência. – Não pode ser genérica. 
Súmula 510 do STF –Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial
Obs: Competência privativa se delega, a exclusiva não.
Avocação: Quando toma para si a competência temporariamente. Só acontece por um agente subordinado para um agente superior.
São vedadas avocações e competências para: Expedição de ato normativo; decisão de recurso hierárquico e competências exclusivas, que são definidas em lei. ]
Forma 
É o meio que o ato adm. irá se apresentar (Princ. da instrumentalidade: a forma é o instrumento capaz de fazer alcançar o interesse púb. Os vícios de forma que não afete o interesse serão sanáveis).
Obs: A ausência de forma torna o ato inexistente (e não nulo).
Finalidade
É aquilo que a lei busca ao praticar o ato, o que se pretende alcançar.
Pode ser:
a) Genérica (busca o interesse púb);
b) Específica (definida por lei, prevê sua atuação).
Motivo
É a fundamentação do ato, explicitar a situação fática e de direito que justifique a prática/edição do ato.
- Não existe ato sem motivo (pois ele depende de motivação; mas a lei pode dispensar a motivação). - Se a motivação está viciada, o ato é viciado (teoria dos motivos determinantes), pois quando a motivação é feita, ela passa a fazer parte do ato; 
Obs: é possível remeter a motivação da prática de um ato a um ato anterior que o justifique (art.50 lei 9.784) – Motivação Aliunde.
[Exemplo: Demissão de um servidor público efetivo
Se os motivos apresentados forem falsos, há vicio no motivo; se não forem apresentados, haverá vicio na forma, esse que é sanável.] 
Objeto
Deve ser: Lícito, possível, determinado ou determinável.
Efeito principal jurídico.
Atributo do ato administrativo
Garantias são dadas ao ente público na prática dos atos em virtude da supremacia; têm-se:
a) Presunção de veracidade e legitimidade (de veracidade: O ato é dotado de fé pública - será verdade até que se prove o contrário; A Presunção é relativa; E há uma inversão no ônus da prova, pois é o particular que deve provar a ilicitude; de legitimidade: O ato está em conformidade com a lei até que se prove o contrário);
b) Imperatividade (impõe unilateralmente a decisão ao particular e independe de concordância);
c) Exigibilidade (Exige cumprimento do ato por meio indireto, como multas);
d) Autoexecutoriedade (Se decorre da lei ou urgência. A adm. se vale de meios diretos para cumprir o ato; São feitos antes do contraditório diferido e afasta o controle judicial prévio do ato);
e) Tipicidade (Princ. da legalidade. Pois todo ato adm. é um tipo legal definido previamente).

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