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Trabalho de Cancerologia pronto

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INTRODUÇÃO
A próstata é uma glândula que apenas o homem possui é localizada na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
O câncer de próstata surge em homens com idades superiores a 40 anos. Dentre os homens mais afetados, estão os afro-americanos e os homens que possuem casos desse tipo de câncer na família. Ela é a neoplasia mais comum no Brasil, compondo 70 novos casos para cada 100 mil homens. (BRUM et al., 2020). Na região sul esse tipo de doença aparece em 19,3% dos casos de câncer. Segundo estáticas estima-se que há 65.840 novos casos (2020 - INCA) e 15.576 números de mortos (2018 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é a doença mais dominante da próstata, com cerca de 50% dos homens apresentando evidências histológicas de HPB aos 50 anos e 90% aos 80 anos de idade. Atualmente, a hiperplasia prostática benigna se tornou uma das causas mais comuns de consulta urológica, portanto, seu tratamento médico e cirúrgico tornou-se muito importante nos últimos anos entre os homens com mais de 40 anos. A hiperplasia prostática benigna é um diagnóstico histológico associado ao aumento da próstata e geralmente é responsável por sintomas irritativos e obstrutivos no trato urinário.
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO
Dentre diversos fatores que ocasionam o crescimento da probabilidade do risco do câncer de próstata está em primeiro lugar a idade, que como foi observado durante anos de estudos que a idade é um grande fator de risco pois tanto a incidência e a mortalidade crescem significativamente após os 50 anos.
Segundo estudos, O câncer de próstata tem maior frequência em homens com ascendência africana e caribenha do que em homens de outras raças. Em homens asiáticos e hispânicos/latinos ele ocorre com menos frequência do que em brancos não hispânicos.
Câncer de próstata é o mais comum na América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas ilhas do Caribe. Já é menos comum na Ásia, África, América Central e América do Sul. O rastreamento intensivo em alguns países desenvolvidos, provavelmente, é responsável por pelo menos parte dessa diferença, mas outros fatores, como diferenças de estilo de vida tendem a ser importantes. Por exemplo, os homens de origem asiática têm um menor risco de câncer de próstata do que os americanos brancos, mas o risco é maior do que a de homens de origens semelhantes que vivem na Ásia.
Caso tenha um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença. Algumas alterações genéticas hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver mais do que um tipo de câncer. Por exemplo, mutações dos genes BRCA-1 ou BRCA-2 estão relacionadas a um risco aumentado de câncer de mama e de ovário em algumas famílias, também podem aumentar o risco de câncer de próstata em alguns homens (principalmente as mutações no BRCA2). Os homens com síndrome de Lynch, uma condição causada por alterações genéticas hereditárias, têm um risco aumentado para uma série de cânceres, incluindo o câncer de próstata.
TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE DIAGNÓSTICO TUMORAL
Para a detecção precoce do tumor, técnicas como a determinação do antígeno prostático sérico (PSA), toque retal que ainda é alvo de muito preconceito, biópsias e testes de ultrassom transretal, podem ser usadas, a determinacao do PSA foi considerado a melhor forma de diagnostico por muitos anos, no entanto, este antígeno também pode ser elevado em outros situações como hiperplasia benigna da próstata e prostatites confirmadas por biópsia. Foi desenvolvido um teste menos invasivo que apresentou resultados positivos, consiste na detecção do gene PCA3, essa técnica de dignostico pode prever os resultados da biópsia com mais precisão do que testes usando o PSA, reduzindo a probabilidade de falsos positivos. (RUIZ-ARAGÓN; MÁRQUEZ-PELÁEZ, 2010)
Em um estudo, foi apresentado um dos primeiros biossensores eletroquímicos e baseados em impedância que são capazes de detectar PCA3 até 0,128 nmol / L. Os biossensores foram feitos com uma camada de sonda de DNA de fita simples complementar ao PCA3 (ssDNA), imobilizada em um filme camada a camada (LbL) de quitosana (CHT) e nanotubos de carbono (MWCNT). Eles são altamente seletivos para PCA3, o que foi confirmado em medições de impedância e com espectroscopia de absorção de reflexão de infravermelho modulada por polarização (PM-IRRAS). Usando métodos de visualização de informações, também foi diagnosticado entre linhas de células que expressam o RNA não codificador longo de PCA3 endógeno (lncRNA) de células que não continham níveis detectáveis ​​deste biomarcador.  (SOARES et al., 2019)
IMUNOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA
O PCa, assim como qualquer neoplasia maligna, possui mecanismos de evasão tumoral que dificultam à imunoterapia. A identificação de antígenos que são reconhecidos pelos linfócitos T é fundamental para o tratamento imunoterápico. Analisar as células primarias, tanto normais quanto neoplásicas da próstata auxiliam na fenotipagem e genotipagem de PCa, e identificam genes alterados que podem servir como alvos potenciais de terapia. Os antígenos precisam ter características desejáveis, como ser expressos na superfície celular, ter papel no crescimento celular, ser específicos da próstata e ser acessíveis a APC. Não existe antígeno com todas essas características, por isso são buscados os que possuem a maioria delas, ou as mais essenciais, como ser específico para a próstata. (BERGER, 2005)
Existem relatos da década de 70 onde foi aplicada uma técnica imunoterapica de injeção intraprostática usando o BCG, desencadeando serias complicações, posteriormente, os pacientes em estágio avançado foram submetidos a injeção intradérmica, e apresentaram melhora na sobrevida. (BERGER, 2005)
 
Atualmente, para imunoterapia a técnica de injeção de RNA tem se mostrado promissora, um estudo mostra a técnica de Injeção direta com tecnologia RNActive®, desenvolvida pela CureVac. Consiste na produção de vacinas personalizadas com base no RNA mensageiro (mRNA), e demonstrou perfis de segurança e imunogenicidade favoráveis em ensaios clínicos para o câncer de próstata induzindo uma resposta imune humoral e de células T equilibrada. Através de injeção intradérmica da vacina, o mRNA complexado com protamina (péptido catiônico) que forma complexos estáveis com ácidos nucleicos) é reconhecido por receptores do tipo Toll-like e leva a ativação das APCs, que passam a expressar os antígenos correspondentes de forma apropriada. As células T auxiliares CD4+ só podem ser ativadas de uma forma específica se o antigénio tumoral for apresentado numa molécula de MHC classe II, enquanto as células T citotóxicas CD8+ requerem um antigénio apresentado numa molécula de MHC classe I. Assim, as APCs, como células dendríticas, têm a capacidade única de apresentarem antigénios tumorais às células T auxiliares CD4+ e células T citotóxicas CD8+ que ficam ativadas e vão reconhecer e atacar esses antígenos na superfície da célula tumoral. (ZAGALO, 2017)
RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA 
A radioterapia é um tipo de tratamento utilizado para destruir as células do câncer. Este tratamento utiliza feixes de radiação de alta intensidade produzidos por radioisótopos (braquiterapia) ou acelerador linear (teleterapia). Pode ser associado a quimioterapia e a cirurgia. A cirurgia é indicada para a remoção do volume carcinogênico e a quimioterapia utiliza medicamentos administrados ao paciente via intravenosa, oral, intramuscular, entre outros, para que entrem na corrente sanguínea e atuem na destruição das células cancerígenas. (BRUM et al., 2020)
A radioterapia visa a cura ou proporciona uma melhor sobrevida aopaciente, quando não há condições de cura. Com altas doses, a radiação ionizante danifica o DNA das células, podendo provocar a morte ou reduzir o crescimento de células cancerígenas.
Foram desenvolvidas novas técnicas que visam diminuir as consequencias trazidas pela radiação. A toxicidade remanescentes da radioterapia no reto e na bexiga são uma grande preocupação. Assim, é importante desenvolver novas abordagens para aumentar a eficácia da radiação no câncer de próstata. O grupo de Abbasi (2019) publicou um estudo relatando o uso do código MCNP4C Monte Carlo para investigação do efeito do radiofármaco Samário-153 (Sm-153) composto por nanopartículas de ouro 197 (Au-197) no tratamento do câncer de próstata. Esse fóton liberador de baixa energia permite que os médicos estejam cientes da distribuição e quantidade do radionuclídeo. E possui uma curta meia-vida tornando seu radionuclídeo mis adequado por deixar rapidamente o corpo. (BRUM et al., 2020)
RADIOTERAPIA BASEADO NA QUIMIOTERAPIA.
Quimioterapia para o câncer de próstata é um campo novo na oncologia, uma vez que o paciente com câncer metastático apresenta progressão da doença após uma terapia de deprivação androgênica, ele passa ao estado clínico de androgênio-independência. Nesta fase, alguns pacientes podem se beneficiar de alguma outra linha de hormônioterapia, mas a quimioterapia apresenta uma outra modalidade de tratamento para este tipo de paciente. No passado, a quimioterapia era oferecida ao paciente por prover melhora da dor e da qualidade de vida (SMALETZ, 2004).
O tratamento radioterápico pode ser associado a outros tipos de tratamento como a quimioterapia e a cirurgia. A cirurgia é indicada para a remoção do volume que engloba o câncer. A quimioterapia utiliza medicamentos administrados ao paciente via intravenosa, oral, intramuscular, entre outros, para que estes se misturem a corrente sanguínea do paciente e auxiliam na destruição das células cancerosas, para que as mesmas não se espalhem. Além destes tratamentos, a utilização de novas tecnologias permite ainda o uso de tratamentos personalizados, tais como a imunoterapia, e terapias usando direcionamento de fármacos, como é o caso de fármacos nanoencapsulados (FARIA et al., 2001).
METODOLOGIA 
Para realização desse estudo foram utilizadas fontes seguras, buscadas pelo Google Acadêmico, nos sites PubMed, Scielo, INCA.
CONCLUSÃO
Em suma, ainda com a modernização da sociedade, existe um grande preconceito em relação ao exame do toque retal, ultrassom transretal e medição de jato de urina. Eles são de extrema importância para a prevenção e diagnóstico de tumores, e para a detecção do PSA. Os exames menos invasivos são inovações muito importantes, e as técnicas laboratoriais visam a detecção do PCA 3, e podem substituir as técnicas convencionais que ainda são consideradas tabu para muitos. A educação da população voltada a saúde é muito necessária, pois mesmo com várias técnicas de sucesso para o tratamento, o diagnóstico é necessário, e esse só poderá ser feito através de exames.
 
REFERENCIAS
BRUM, Ilma Simoni; SPRITZER, Poli Mara; BRENTANI, Maria Mitzi. Biologia molecular das neoplasias de próstata. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 49, n. 5, p. 797-804, 2005.
Câncer de próstata. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER MINISTÉRIO DA SAÚDE, 21/08/2020. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata>. Acesso em:07 de nov.de 2020.
GÓMEZ VEIGA, F. et al. Papel actual del antígeno prostático específico y otros marcadores en el diagnóstico del cáncer de próstata. Archivos Españoles de Urología (Ed. impresa), v. 59, n. 10, p. 1069-1082, 2006.
DOS SANTOS MAIA, Luiz Faustino. Câncer de próstata: preconceitos, masculinidade e a qualidade de vida. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 2, n. 6, p. 16-20, 2012.
Fatores de Risco para Câncer de Próstata. Oncoguia, 28/05/2015. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-cancer-de-prostata/5850/1130/>. Acesso em:07 de nov.de 2020.
BERGER, M. Estudo de fase I com vacina celular autóloga imunomodulaa para tratamento de câncer de próstata localmente avançado ou metastático. 2005. 
BRUM, F. et al. A radioterapia do câncer de próstata: uma revisão da literatura dos principais avanços e métodos de tratamento. Disciplinarum Scientia| Naturais e Tecnológicas, v. 21, n. 1, p. 31–44, 2020. 
RUIZ-ARAGÓN, J.; MÁRQUEZ-PELÁEZ, S. Evaluación del test PCA3 para el diagnóstico de cáncer de próstata: revisión sistemática y metanálisis. Actas Urológicas Españolas, v. 34, n. 4, p. 346–355, 2010. 
SOARES, J. C. et al. Detection of the Prostate Cancer Biomarker PCA3 with Electrochemical and Impedance-Based Biosensors. ACS Applied Materials & Interfaces, v. 11, n. 50, p. 46645–46650, 2019. 
ZAGALO, D. M. M. VACINAS DE RNA-Nova abordagem da Medicina Personalizada na Imunoterapia no CancroUniversidade de Coimbra, , 2017. 
FARIA, S.L. et al. Quimioterapia concomitante à radioterapia no tratamento adjuvante do câncer da mama localizado. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 47, n. 2, p. 153-158, 2001.
SMALETZ, Óren. Quimioterapia no Câncer de Próstata Androgênio-Independente. Rev. Bras. Oncologia Clínica, v. 1, n. 2, p. 7-11, 2004.

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