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Câncer de tireoide

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8
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
PESQUISA CIÊNTIFICA
DISCIPLINA: CANCEROLOGIA EXPERIMENTAL
PROFESSORA: MAYRA VIANA
ALUNA: YUARA PASSOS NEGREIROS
CÂNCER DE TIREÓIDE
TERESINA – PI
INTRODUÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
	O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo, principalmente devido à ausência de tratamento efetivo que proporcione 100% da cura para um indivíduo acometido (1). Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. O impacto da incidência e da mortalidade por câncer está aumentando rapidamente no cenário mundial. Tal aumento resulta principalmente das transições demográfica e epidemiológica pelas quais o mundo está passando (INCA, 2023).
	O câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Pela mais recente estimativa brasileira (2022), é o terceiro tumor mais frequente em mulheres na Região Sudeste e na Região Nordeste (sem considerar o câncer de pele não-melanoma). (INCA, 2023)
A tireoide é uma glândula constituída por dois lobos, o esquerdo e o direito, ligados por um istmo. Juntos, eles assumem o formato de uma borboleta de asas abertas, de um escudo ou da letra H. Os hormônios tireoideanos são fundamentais para o metabolismo. A quantidade que a glândula produz é regulada pela hipófise, glândula situada no cérebro que fabrica o TSH, o hormônio estimulador da tireoide. 
O carcinoma papilífero, responsável por 70%, 80% dos casos, é um tumor pouco agressivo, de evolução lenta. Na maioria das vezes, é diagnosticado num exame de rotina e reage bem ao tratamento. Quando ocorrem metástases, os gânglios linfáticos costumam ser os inicialmente afetados.
O segundo tipo mais frequente é o carcinoma folicular que costuma manifestar-se depois dos 35 anos e oferece risco maior de recidivas e metástases. Nos casos mais avançados, pulmões e ossos são os órgãos em que primeiro se disseminam as células tumorais.
DIAGNÓSTICO LABORAORIAL
 O diagnóstico de câncer na tireoide considera os achados no exame clínico de palpação da glândula e a presença de gânglios linfáticos aumentados. Entretanto, como apenas pequeno número de nódulos é palpável, exames de imagem como a ultrassonografia, a cintilografia e a ressonância magnética são recursos úteis para o diagnóstico.  O mais importante, porém, é a biopsia de aspiração com agulha fina para identificar a presença ou não de células tumorais malignas.
FORMAS DE TRATAMENTO
Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.
Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma anaplásico.
REFERÊNCIAS 
1. Câncer de tireoide. Disponível em:> https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/cancer-de-tireoide/amp/ < acesso em 21 de maio de 2023.
2. Câncer de tireoide – INCA. Disponível em:> https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/tireoide < Acesso em 21 de maio de 2023.

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