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Processo de reparação e cicatrização tecidual Levando em conta um paciente com 33 anos, que teve uma fratura fechada na tíbia praticando luta, e teve como meio de tratamento a cirurgia e o uso de fixador externo para melhor reparação e cicatrização tecidual, podemos falar um pouco como esse processo de cicatrização e fixação do osso na fratura fechada ocorre. Os ossos apresentam uma importante capacidade de cicatrização. Depois de quebrá-los, seja acidentalmente ou durante um tratamento cirúrgico, eles são capazes de regenerar-se e reparar o dano sofrido. Esse processo, que aparentemente é simples, na realidade envolve diversas células e mediadores químicos. Quando ocorre a quebra de um osso, há o rompimento de vasos sanguíneos no interior da pele, causando sangramento e a formação de coágulo. Esta região onde acontece a fratura, fica repleta de fragmentos de ossos quebrados e tecidos mortos que são removidos pelos osteclastos, que os fagocitam. Desde o primeiro momento em que ocorre a fratura, os angioblastos entram em ação, fazendo a regeneração dos vasos sanguíneos rompidos e danificados. Ocorre também a regeneração da medula óssea. As membranas especializadas na reconstituição óssea, são o periósteo e o endósteo. Enquanto o periósteo envolve por completo os ossos, o endósteo é uma camada mais fina que os reveste internamente. Ambos produzem osteoblastos, células responsáveis pela produção de tecido ósseo. Este processo ocorre um a dois dias após a fratura. A deposição de osteoblastos no local da fratura leva à formação do calo ósseo, que surge tanto externamente quanto internamente. Enquanto isso, o coágulo vai diminuindo, pois as células que o formam continuam sendo fagocitadas pelos osteoclastos. Em até duas semanas, o calo formado consegue unir as extremidades da fratura com a parte intacta do osso. Em seis semanas, a fissura desaparece. A calcificação desse osso pode levar meses. O cálcio, que confere resistência aos ossos, chega ao local pela corrente sanguínea. A remodelagem pode levar até dez anos. Os osteoclastos atacam de novo, “lixando” a superfície do osso para reduzir o calo. Ao final, a área da fratura, que até então permanecia mais suscetível a novas fraturas, volta a ser rígida novamente. Agora falando na fratura fechada desse paciente, podemos dizer que se trata de uma fratura na qual não há rompimento de tecido, ou seja, a pele fica intacta, sem exposição do osso ao ambiente. Por esse motivo, ela pode ser difícil de ser identificada em alguns casos. Existem sinais que podemos levar em conta para o diagnóstico, como: grande dor no osso ou na articulação, dificuldade, ou até mesmo incapacidade, de movimentar a área afetada, edema, hematoma/equimose, formigamento e parestesias da região. Geralmente, o diagnostico se dá por meio de exame de imagem. Esse tipo de fratura é classificada como traumática, que são os tipos de fraturas mais frequentes e são caracterizadas quando a quebra no osso ocorre por uma força externa maior que a resistência óssea, causando um grande impacto no osso, como traumas ou acidentes. O tratamento geralmente depende do tamanho da fratura e se dá por meio de imobilização ou como no caso do paciente acima, cirúrgico. Referências PORTAL DA EDUCAÇÃO, Processo de Reparação e Cicatrização Tecidual. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/processo-de-cicatrizacao-e-reparo-tecidual VUELO PHARMA, Entenda as fases do processo de cicatrização. Disponível em: https://www.vuelopharma.com/entenda-as-fases-do-processo-de-cicatrizacao BRASIL ESCOLA, Fraturas. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fraturas IMEB, Fratura óssea: o que é, tipos, causas e como identificar. Disponível em: https://imeb.com.br/fratura-ossea MUNDO EDUCAÇÃO, Cicatrização de fraturas. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cicatrizacao-fraturas.htm PORTAL DA EDUCAÇÃO, Cicatrização óssea. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/cicatrizacao-ossea SUPER INTERESSANTE, Como um osso quebrado se regenera. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-um-osso-quebrado-se-regenera/