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petição Pedro

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Ao Juízo da Vara Cível da Comarca de João Pessoa/PB.
JOÃO DA SILVA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, inscrito no CPF sob nº 863.977.673-91e RG 1629763 SSP-PB, residente na Rua Coronel Souza Lemos, 267, apto 1701, Miramar, João Pessoa - PB, Cep 58.046-190, email: joãodasilva@hotmail.com, vem a este Juízo por seu advogado, propor AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE QUANTIA C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS em face de JOSÉ SOUZA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o nº 537.973.627-87 e RG 6353444 SSP-PB, residente na Rua Francisco Brandão, 1517, apto. 703, Manaíra, João Pessoa - PB, CEP 58.038-521, email: josesouza@gmail.com, pelos fatos e fundamentos que passa a expor articuladamente: 
1) Quanto ao FATO CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO, o demandante alega que:
1.1) No dia 04/06/2019 emprestou o valor de R$30.000,00 (trinta mil reais) ao demandado em razão de supostas dificuldades que este estaria tendo para arcar com o tratamento da sua mãe, conforme consta nos prints do whatsapp do demandante e no e-mail que este enviou ao demandado com o comprovante da TED feita no dia acima referido; 
2. Quanto à LESÃO DE SEU DIREITO, o demandante relata que:
2.1) O demandado assumiu o compromisso de restituir o valor ao demandante até o dia 31/12/2019, o que não ocorreu;
2.2) O demandado, no dia seguinte à realização da TED, publicou fotos nas redes sociais saindo da concessionária Capital FIAT, localizada na Av. Rui Carneiro, com um FIAT MOBI 0 km, levando o demandante a suspeitar que o demandando usou o dinheiro emprestado para comprar um carro e não para cuidar da mãe;
2.3) Além disso, o demandado, durante o período de São João esteve por diversas vezes no parque do povo em Campina Grande, ostentando boas roupas e bebidas caras, contrariando a dificuldade financeira anteriormente alegada por ele;
2.4) Ademais, o demandante procurou o demandado para tentar obter a restituição do valor emprestado, mas o demandado se recusou a devolver o dinheiro, negativa essa feita diante de outro colega de trabalho, o arquiteto Marcos Xavier, CPF 874.626.069-42 que diante dos fatos, se prontificou em comparecer voluntariamente no juízo para testemunhar. O demandado afirmou ainda que só devolveria o valor na data combinada, isto é, 31/12/2019.
2.5) É certo que a conduta do demandado ofende o ordenamento jurídico, no que concerne as obrigações de restituir, prevista no nosso Código Civil,
2.6) Tal conduta fere o disposto no art. 5º, inciso X da Constituição, especificamente no que concerto à violação da honra; 
2.7) O dano moral no presente caso é claro, uma vez que o demandado usou da amizade com o demandante e da confiança de que dispunha para obter o empréstimo;
2.8) Importante destacar que o dano moral possui como finalidade precípua compensar a vítima que sofre alguma violação ou privação de seus direitos da personalidade, além do caráter punitivo/pedagógico, que visa atingir o patrimônio do ofensor, a fim de que este se abstenha de perpetrar atitudes similares;
3) Dessa forma, diante de todo o acima exposto, REQUER: 
3.1) Que seja citado o demandado para apresentar contestação, sob pena dos efeitos da revelia;
3.2) Que seja julgado procedente o pedido para condenar o demandado ao pagamento de R$30.000,00 (trinta mil reais) a título de restituição de quantia e ao pagamento de R$3.000,00 (três mil reais) a título de danos morais, mais juros legais e correção monetária;
3.3) Que seja também condenado o demandado nas custas processuais, nos honorários advocatícios de 25% sobre o valor da causa e nos honorários de sucumbência a ser arbitrado por este juízo; 
3.3) Que todas as intimações e publicações de estilo sejam exaradas em nome de Pedro Henrique dos Santos Melo (OAB/PB 14039) com endereço profissional na Avenida Presidente Epitácio Pessoa, nº 2000, João Pessoa-PB, CEP 58041-006, sob pena de nulidade. 
Para efeitos do art. 319, VII do CPC, o demandante declara que não tem interesse na audiência do art. 334 do CPC.
Protesta provar o alegado conforme documentos anexos citados ao longo desta inicial e por qualquer outra prova que se fizer necessária ao convencimento deste Juízo, especialmente prova documental superveniente e prova testemunhal.
Dá-se a causa o valor de R$33.000,00 (trinta e três mil reais). 
Nestes termos,
Pede deferimento.
João Pessoa, 27 de abril de 2020.
Pedro Henrique dos Santos Melo
OAB/PB 14039
Relação de documentos que instruem a presente inicial:
Anexo 1: Prints das conversas via whatsapp entre o demandante e o demandado a respeito do empréstimo;
Anexo 2: Comprovante da TED. 
João da Silva, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o nº 863.977.673-91 e RG 1629763 SSP-PB, residente na Rua Coronel Souza Lemos, 267, apto. 1701, Miramar, João Pessoa - PB, CEP 58046-190, lhe procura em seu escritório de advocacia relatando que emprestou no ano passado, para um colega de profissão, José Souza, a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) em razão de supostas dificuldades para arcar com o tratamento médico de sua mãe. Você questiona quais são as provas do referido mútuo, pelo que João lhe diz ter somente os prints do WhatsApp e um email (por sua conta joaodasilva@hotmail.com) enviado a José com o comprovante da TED feita na conta deste, datada de 04/06/2019. Nas conversas de WhatApp, José se comprometeu em devolver o dinheiro até 31/12/2019, o que não ocorreu.
Absolutamente constrangido, João lhe revela que, na realidade, José supostamente utilizou o dinheiro para comprar um automóvel novo, mostrando-lhe as postagens de José no Instagram, no dia seguinte à realização da TED, saindo da concessionária Capital Fiat localizada na Ruy Carneiro dirigindo seu MOBI novo em folha. Além disso, outras postagens no Instagram demonstram que José, nas semanas seguintes, esteve por diversas vezes no Parque do Povo em Campina Grande, por ocasião do São João, ostentando boas roupas e sempre com uma garrafa de BlackLabel sobre a mesa do restaurante. Diante de tamanha decepção com seu colega de trabalho, as relações com José foram cortadas, principalmente, após José ter negado a devolução imediata do dinheiro, negativa essa feita diante de outro colega de trabalho (o arquiteto Marcos Xavier, CPF 874.626.069-42 que diante dos fatos, se prontificou em comparecer voluntariamente no juízo para testemunhar), alegando que somente devolveria o valor conforme combinado, ou seja, até 31/12/2019, o que como já dito, não ocorreu. Questionado sobre os dados de José, João lhe apresenta uma cópia do Livro de Funcionários da Construtora onde trabalham, de onde se extrai que José é brasileiro, solteiro, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o nº 537.973.627-87, CI 6353444 SSP-PB, residente na Rua Francisco Brandão 1517, apto. 703, Manaíra, João Pessoa - PB, CEP 58038-521, sendo seu email josesouza@gmail.com.
Acertado e assinado o contrato de serviços jurídicos com cláusula de sucesso estipulando 25% (vinte e cinco por cento) de honorários sobre o proveito econômico do contratante e tendo João assinado a respectiva procuração para sua atuação, elabore a petição inicial visando atender os interesses de seu cliente. A data da petição inicial deverá ser a do dia da entrega da atividade.

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