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UMA REVISÃO DE LITERATURAS SOBRE COMO A CONTABILIDADE PODE AUXILIAR AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NA TOMADA DE DECISÃO C I

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UMA REVISÃO DE LITERATURAS SOBRE COMO A CONTABILIDADE PODE AUXILIAR AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NA TOMADA DE DECISÃO 
LIMA, Luiz Henrique Matoso Nogueira
Graduando em Ciências contábeis pela UFERSA
zuilmatoso@hotmail.com
ALMEIDA, Eduardo Rodrigues de
Graduando em Ciências contábeis pela UFERSA
eduardo.rodrigues.a@hotmail.com
OIVEIRA, Kallyse Priscila Soares de
Doutora em Ciências contábeis pela UFPB
kallysepriscila@hotmail.com
RESUMO
O presente artigo buscou explorar quais âmbitos da contabilidade gerencial podem ser usados como ferramenta de gestão, a partir da problemática da alta mortalidade prematura das micro e pequenas empresas brasileiras, relacionando as competências da contabilidade gerencial aos desafios e dificuldades enfrentados por estas. Para tanto, são explicados e analisados conceitos e aplicações práticas da contabilidade geral, contabilidade de custos e administração financeira, assim como, sobre os aspectos mais relevantes para o sucesso ou fracasso de um pequeno negócio. Dentro deste contexto, o presente artigo se faz, também, uma janela de reflexão para os profissionais contábeis em relação às suas atribuições para com os clientes e demais sociedade. Justifica-se tal estudo pela reconhecida importância das micro e pequenas empresas para a economia nacional, contribuindo para a geração de renda e postos de trabalho a milhões de brasileiros, além de fomentar as economias regionais de pequena cadeia produtiva e recursos. Na perspectiva do papel da contabilidade e seus profissionais, o presente estudo destaca importantes instrumentos contábeis, os quais podem capacitar o contador a ser além de um auxiliar pessoal e/ou tributário, mas sim, um parceiro gestor importante para a sobrevida das empresas. 
Palavras-chaves: Contabilidade, Administração Financeira, Contabilidade de Custos, Microempreendedor, Microempresa, Contabilidade Gerencial, Desafios, Fechamento.
ABSTRACT
This article sought to explore which areas of management accounting can be used as a management tool, based on the problem of the high premature mortality of Brazilian micro and small companies, relating the skills of management accounting to the challenges and difficulties faced by them. For that, concepts and practical applications of general accounting, cost accounting and financial administration are explained and analyzed, as well as, on the most relevant aspects for the success or failure of a small business. Within this context, this article is also a window of reflection for accounting professionals in relation to their duties with clients and society. This study is justified by the recognized importance of micro and small companies to the national economy, contributing to the generation of income and jobs for millions of Brazilians, in addition to fostering regional economies with small productive chains and resources. From the perspective of the role of accounting and its professionals, this study highlights important accounting instruments, which can enable the accountant to be more than a personal and / or tax assistant, but rather, an important managing partner for the survival of companies.
Keywords: Accounting, Financial Administration, Cost Accounting, Microentrepreneur, Microenterprise, Management Accounting, Challenges, Closing.
1. INTRODUÇÃO 
As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) mostram-se agentes econômicos dinâmicos em suas atividades, apresentando inovações que geram impactos de grande relevância econômica em todo o mundo. O Brasil conta com mais de 17 milhões de micro e pequenos negócios, o que representa 99% das empresas nacionais, sendo responsáveis por 54% dos empregos formais (BATY, 1994 ; SEBRAE, 2020).
O mundo globalizado gera uma intensa e acirrada disputa mercadológica, fazendo com que os gestores devam, cada vez mais, ter planejamento para manter suas entidades no mercado (GARCIA, SCARAMELLI, 2008). De acordo com dados disponibilizados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), as Micro e Pequenas Empresas (MPE) representam grande parte da estrutura mercadológica brasileira, entretanto, seu ciclo de vida tende a ser pequeno, podendo ser esse motivo resultado de uma gestão inadequada e insuficiente, como apontam (MACIEL, 2002).
A contabilidade pode ser conceituada como a ciência social que estuda o patrimônio de toda entidade econômica-administrativa, tendo por objetivo o controle deste, sendo a contabilidade gerencial como ramo que instrumenta técnicas e procedimentos contábeis com o objetivo de auxiliar a gestão das entidades nos processos decisórios (RIBEIRO, 2005; IUDÍCIBUS, 2005).
Dentro deste cenário, encontra-se na contabilidade auxílio para as MPE’s, propondo o fornecimento de informações úteis, servindo como auxiliadora no processo decisório das entidades de menor porte, a fim de fortalecê-las, frente ao mercado, e as ajudarem a se firmar e ganhar seu espaço (CPC 00, 2018).
Segundo estudos realizados por Stroeher (2005), o não entendimento da contabilidade como instrumento gerador de informações, faz de relatórios administrativos e financeiros se transformarem em meras obrigações burocráticas legais, não sendo útil à tomada de decisões.
Diversos estudos nacionais realizados por SEBRAE (2013), Moraes e Markus (2015), Chiavenato (2007), entre outros, destacam a alta mortalidade das micro e pequenas empresas por dificuldades administrativas, financeiras e burocráticas, enfatizando a falta de conhecimentos práticos e técnicos sobre gestão.
Ante aos expostos, a pesquisa se propõe a responder o seguinte problema: Qual o papel da contabilidade, enquanto ferramenta para tomada de decisão, para com as micro e pequenas empresas? Para responder ao questionamento proposto, tem-se o seguinte objetivo: Demonstrar quais aspectos e instrumentos da contabilidade gerencial podem ser úteis à gestão das micro e pequenas empresas. 
Portanto, justifica-se esse artigo a partir de duas variáveis apontadas: importância das micro e pequenas empresas à economia nacional, sendo estas geradoras de empregos e renda a milhões de brasileiros, como também, a alta mortalidade que as comete, sendo a dificuldade de gerir recursos a principal razão. Para que seja alcançada a resposta do questionamento levantado, propõe-se uma revisão literária, a fim de justificar se a contabilidade é uma ferramenta a ser utilizada pelas gestões e como a mesma pode ser melhor aproveitada.
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 
O empreendedorismo é parte fundamental para o desenvolvimento econômico de uma comunidade, pois o ato de empreender, quando bem-sucedido, é capaz de criar uma cadeia de oportunidades e inovações de alcance crescente, gerando recursos e dinamismo econômico para uma região (DOLABELA, 1999). Dessa maneira, as micro e pequenas empresas são fundamentais para economias locais de médio e pequeno porte Brasil afora (SEBRAE, 2013).
No ano de 2019, as micro e pequenas empresas geraram mais de 731.000 vagas de empregos formais, superando em mais de 800% o número de vagas de trabalho abertas nas empresas de médio porte. Em comparação a 2018, o aumento de vagas de trabalho abertas foi de 22%, enquanto as médias e grandes empresas, em mesma comparação, registraram queda de 88 mil empregos gerados (SEBRAE, 2020).
Ao final de 2019, as micro e pequenas empresas já eram responsáveis por 30% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, sendo registrado um crescimento contínuo desde 1985, quando esta representação era de 21% do PIB. No setor de Comércio, a participação das micro e pequenas empresas na produção de riqueza nacional chegam a 53% (SEBRAE; FGV, 2020).
Mesmo sendo fundamentais à geração de renda e emprego no país, as MPE’s enfrentam dificuldades financeiras e administrativas que levam estas a fechar as portas na proporção de 75% nos três primeiros anos (MORAES; MARKUS, 2015). Alguns fatores determinantes para o encerramento das atividades das MPEs são: falta de experiência gerencial, ativos insuficientes, mercado consumidor limitado (CHIAVENATO, 2007).De acordo com pesquisa do SEBRAE - SP (2013), realizada com micro e pequenas empresas de todo o estado, 8% dos negócios que fecharam as portas nos primeiros cinco anos de atividade, relatam como causa a falta de planejamento e capacidade de administração. Um planejamento bem elaborado é fundamental para que uma entidade desenvolva capacidade administrativa e seja bem-sucedida (LIMA, 2000).
Segundo pesquisa SEBRAE - SP (2013), 22% dos micros e pequenos negócios que fecharam suas portas nos primeiros cinco anos apontaram como circunstância a dificuldade de estabelecer uma carteira de clientes suficiente para manutenção do capital de giro. Um dos instrumentos mais eficazes na captação de clientes em potencial é a pesquisa de mercado, que identifica fatores como concorrência, informações qualitativas de produtos e serviços e políticas de mercado (OLIVEIRA, 2005).
Segundo dados do SEBRAE – SP (2013), 55% dos empreendedores que abriram seu negócio, não planejaram o funcionamento da entidade em suas ausências, tornando o funcionamento da empresa totalmente dependente do proprietário. O poder de decisão nas mãos do empreendedor é positivo quando facilita a tomada de decisão, porém, quando existe a dependência deste para a manutenção das atividades, torna-se um aspecto negativo (SCHIMIDT; OLIVEIRA; DREHER, 2006).
Segundo o SEBRAE – SP (2013), 88% dos empreendedores que iniciaram um negócio de pequeno porte, tiveram como capital social, recursos dos próprios proprietários, sem estrutura de investimento de terceiros. O financiamento através do microcrédito é de suma importância para o desenvolvimento de pequenos negócios, tendo em vista que a entrada de capital em caixa aumenta a produtividade marginal (LUCAS, 1988).
2.2 CONCEITOS GERAIS DA CONTABILIDADE 
Para que se possa compreender como as informações contábeis podem influenciar na gerência das empresas, deve-se, inicialmente, entender seus conceitos básicos. Pode-se definir a contabilidade como uma área científica que se propõe a estudar, interpretar descrever as modificações que ocorrem e afetam o patrimônio de uma entidade, sendo assim, o estudo sobre o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, e suas modificações a cada fato gerador. Gouveia (1975) acrescenta que a contabilidade pode ser considerada uma arte, registrando todas as transações de uma companhia, que possam ser expressas em termos monetários e informando os reflexos dessas transações na situação econômico-financeira dessa companhia. 
Dentro desta mesma perspectiva a contabilidade, em teoria, pode ser definida como o estudo do patrimônio, a partir de uma visão econômica e financeira, e deve ser feita de acordo com princípios e técnicas que auxiliem o controle, exposição e análise do patrimônio e suas variações (FERREIRA, 2004). Logo, nota-se que, a contabilidade tem muito mais que uma perspectiva de transmissão de informações exatas, esta ciência é classificada no ramo de ciências sociais aplicadas, pois, se propõe a analisar os fatos e seus impactos nas entidades e na sociedade, tendo, portanto, poder de influência em uma perspectiva gerencial. 
Neste contexto, a contabilidade influencia as decisões individuais de seus usuários, afetando a alocação dos recursos e o funcionamento dos mercados, consequentemente, a eficiência da economia, sendo o objetivo central do estudo da contabilidade o patrimônio de uma dada entidade e suas mutações, para que, a partir disso, informações relevantes possam ser geradas, a fim de melhorar o desempenho da entidade em questão (PAULO; MARTINS, 2007). 
Podem ser considerados usuários da informação contábil: 
(I) Gestores internos que usam a informação para o planejamento e controle, a curto prazo, de operações rotineiras; (II) Gestores internos que usam a informação para tomar decisões não rotineiras (por exemplo, investir em equipamentos, determinar o preço de produtos e serviços, decidir a que produtos dar relevo ou não) e formular as políticas gerais e planos de longo prazo. (III) Usuários externos, tais como investidores e autoridades governamentais, que usam a informação para tomar decisões a respeito da empresa (HORNGREN; SUNDEM; STRATTON, 2004).
 Portanto, a contabilidade objetiva dar informações a cada grupo de usuários sobre a avaliação da situação da entidade, seja de forma estática, como também, fazendo inferências sobre as previsões e tendências futuras (MARION, 2006). 
Diante do exposto, infere-se, que, a partir de seu objetivo central, a profissão e a ciência contábil buscam estudar e relatar as modificações patrimoniais e, com isso, gerar informações fidedignas e relevantes para o sistema organizacional e gerencial da empresa e a todos os seus usuários internos e externos. Para tanto, a contabilidade divide-se em ramos para que estes estudos específicos possam ser mais bem explorados. Com isso, os ramos contábeis que estão intrinsecamente ligados a gestão são a contabilidade de custos, a contabilidade gerencial e a administração financeira. Além disso, há a presença dos instrumentos contábeis que, conforme a Lei nº 6.404/76, devem exprimir com clareza e objetividade as mutações do patrimônio da entidade, fazendo com que seja passível de ser interpretada e que subsidie o fornecimento de informações úteis para a tomada de decisão. 
2.3 CONTABILIDADE DE CUSTOS
Os custos são estudados por um dos ramos da contabilidade, que, por sua vez, visa aprimorar o sistema gerencial de uma entidade, fazendo compreender as melhores formas de gerir seus custos e como alcançar objetivo da entidade (lucro) de forma mais eficaz e eficiente. De acordo com Derbeck e Nagy (2001), a contabilidade de custos, “fornece os dados detalhados sobre custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro”. Para Marion (1990), os custos são o consumo de bens e serviços que estão ligados à produção da empresa, já as despesas, são os bens e/ou serviços consumidos que não são empregados diretamente na atividade “fim”, ou seja, que não fazem parte do processo produtivo da entidade. Este autor cita, então, “(...), portanto, os gastos identificáveis ao processo de produção são custos, enquanto os identificáveis à administração, os financeiros e os relativos às vendas, são despesas”. 
A contabilização dos custos são um poderoso instrumento, que, nas mãos de um administrador, se tornam eficientes para o desempenho e maximização de suas funções (Leone 1985). Para Atkinson et al. (2000),
“Sistemas de contabilidade coletam e analisam dados de custo para servir de apoio às tomadas de decisão gerencial. Custo é definido como o valor monetário de bens e serviços gastos para se obter benefícios reais ou futuros.”
Portanto, nota-se que a contabilidade de custos gera diversas informações em níveis gerenciais. Estas, por sua vez, visam aprimorar o desempenho da entidade, tanto por ter a capacidade de minimizar desperdícios produtivos, como por poder maximizar o lucro a ser gerado pela entidade. Este ramo torna-se, portanto, um criador informacional importante para a gerência das entidades. 
2.4 CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade gerencial é uma ferramenta contábil que está interligada com a gestão das entidades, sendo voltada para a análise da eficácia dos processos decisórios. Eficácia, para fins administrativos, significa o alcance dos resultados esperados e, outrora, determinados. Para Nakagawa (2007), gestão é o ato de condução de uma entidade para que possa atingir suas metas e objetivos, chegando a eficácia, apesar das possíveis dificuldades. 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), em seu pronunciamento intitulado como CPC 00 - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, específica que a contabilidade deve fornecer informações úteis para que os gestores das empresas tenham dados suficientes para que a tomada de decisões seja impulsionada. Os sistemas de contabilidade gerencial são eficazes, podendo ajudar a criar valor, a partir da informação, além de serem apresentados em tempo hábil e com precisão para que as atividadesatinjam o sucesso da empresa (Atkinson et al. 2008). Portanto, a utilização das informações contábeis como parâmetro gerencial, podem maximizar a assertividade na tomada de decisões da entidade. 
Para Iudícibus (1986)
“A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório.”
Logo, nota-se que a contabilidade gerencial busca informações em todas as áreas contábeis para que seja dado um enfoque no que for relevante para a entidade num dado momento. Para tanto, é importante ressaltar que, para a informação ser melhorada, de acordo com o CPC 00 (R2), ela deve ser concisa e clara, ou seja, a informação deve ser apresentada nos relatórios de forma que os gestores e contadores possam compreendê-las e utilizá-las a seu favor. 
Entretanto, é de conhecimento da classe contábil, que muitas vezes o contador acaba sendo restrito ao reconhecimento do trabalho quanto a fornecer informações ao fisco, fazendo com que as demais áreas abrangidas pela contabilidade, como a contabilidade gerencial e de custos, sejam esquecidas e minimizadas. Ressalta-se, todavia, que a classe contábil deve, sobretudo, buscar sempre a melhor forma de gerar informações de cunho relevantes e fidedignas para auxiliar a entidade. Corroborando com isto, Iudícibus (1994), diz que a profissão contábil assume a responsabilidade de apoiar o gestor nas decisões e é capaz de dar maior segurança aos seus julgamentos.
Conclui-se que, a contabilidade, tem base para atuar como uma ferramenta gerencial e que auxilia as entidades a atingirem seus objetivos. Esta ciência social utiliza os dados provindos das demonstrações contábeis e dos índices gerados pela administração financeira, pois, o contador gerencial deve transformar e interpretar os números para que sejam base para a tomada de decisão dos gestores. Logo, Iudícibus (1986, p. 17), fala que um contador gerencial é aquele “com formação bastante ampla, inclusive com conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com métodos quantitativos”.
2.4.1 Instrumentos contábeis que auxiliam na tomada de decisão
A contabilidade, além de possuir ramos específicos que auxiliam na gestão empresarial, possui, também, alguns instrumentos que corroboram e influenciam na tomada de decisão, são os principais as demonstrações contábeis. Dentre estes, destaca-se o Balanço Patrimonial (B.P.) e a Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.).
2.4.1.1 Balanço Patrimonial (B.P.)
O Balanço Patrimonial (B.P.) é uma das demonstrações financeiras obrigatórias, conforme a Lei 6.404/76, sendo considerada a mais importante de todas, pois representa a situação patrimonial da entidade em um dado período e permite a visualização de como os recursos desta foram aplicados neste momento em questão. Esta demonstração é constituída pela classe de ativos (conjunto de bens e direitos), passivo (obrigações) e patrimônio líquido (apresenta os recursos aplicados pelos sócios e os lucros/prejuízos). 
Neto (2001) dispões que: 
“A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente após algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas relevantes informações de tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o balanço servirá como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica e financeira de uma empresa.”
Embora seja considerada uma demonstração estática, o B.P., conforme comparação de um conjunto de anos, é capaz de fornecer informações imprescindíveis sobre a entidade e como vêm atuando. “(...) a análise atenta e prudente de uma série de balanços de determinada empresa, em conjunto com outros demonstrativos e informações, pode oferecer ao analista a percepção de uma tendência que pode ser-lhe extremamente valiosa na formulação de conclusões acerca de seu desempenho passado e futuro, em potencial.” Schrickel (1999). 
Logo, é possível inferir que a análise do B.P. é capaz de fornecer dados sobre o crescimento da entidade, além de dar subsídios para que a mesma possa prever fluxos futuros, encaixando estes em suas metas futuras. Ressalta-se que esta demonstração é imprescindível para a atuação eficaz da administração financeira, pois, é a partir deste, que os dados são extraídos para que os índices possam ser calculados. 
2.4.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)
A Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) é, também, uma demonstração financeira obrigatória, de acordo com a Lei 6.404/76, tendo esta o objetivo de, com base no confronto de informações, inferir se a entidade conseguiu atingir seu objetivo (lucro) ou não (prejuízo). Para Assef (2003) “constitui-se no relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante determinado período de tempo, no qual sobressai o resultado líquido do exercício, lucro ou prejuízo”. Logo, corroborando com o exposto e embasado nas palavras de Silva (2002), a D.R.E é a demonstração que evidencia o resultado da entidade em um dado período. 
Nesta demonstração são confrontadas, em linhas gerais, as receitas e rendimentos com os custos e despesas gerados pela entidade, independente da sua realização monetária, cujo resultado expressará a situação da mesma. Conforme Matarazzo (1998) “as receitas representam normalmente aumento do ativo [...] e as despesas representam a redução do Patrimônio líquido”. A D.R.E., em âmbito gerencial, é essencial para determinar se a receita gerada pela empresa, em contraposição com o seu custo, é, de fato, vantajosa. Além disso, uma análise nesta demonstração também é capaz de informar quais tipos de despesas podem ser reduzidos. 
2.5 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A administração financeira tem como base as demonstrações contábeis para que possa gerar suas informações. Em um sentido prático, a administração financeira é aplicada na análise das demonstrações contábeis, para gerar os indicadores financeiros e, com isso, ter informações úteis para auxiliar na tomada de decisões. 
Para Benedicto e Salazar (2004), 
“(...) as informações da análise das demonstrações financeiras são utilizadas, pelos gestores, para melhorar o desempenho operacional; pelos credores, para avaliar a probabilidade de receber a remuneração do capital emprestado; pelos acionistas, para projetar lucros, dividendos e os preços das ações no mercado.”
Matarazzo (2008) ainda diz que, 
“A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nelas figura. Há uma infinidade de contas decorrentes de inumeráveis operações realizadas por empresas das mais diferentes atividades. Mesmo o exame das operações de uma simples empresa comercial revela enorme profusão de contas, e sem uma noção do que estas representam, a interpretação das demonstrações financeiras fica prejudicada. A análise de balanços visa extrair informações para a tomada de decisão. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de informações precisas.”
Logo, percebe-se que as demonstrações financeiras são capazes de fornecer diversas informações para os gestores, entretanto, é necessário um conhecimento mais específico, como o de um contador, para que estas possam ser aproveitadas em seu estado máximo. Os indicadores financeiros podem, sobretudo, ajudar o pequeno empresário a controlar o seu fluxo de caixa e capital de giro que, como visto, são as principais causas mortis deste tipo de negócio. 
Outros importantes instrumentos que disponibiliza a administração financeira, são os conceitos de prazo médio de estocagem, prazo médio de pagamento a fornecedores e oprazo médio de recebimentos de clientes, fatores que envolvem o ciclo operacional, portanto, sendo medidores do desempenho da uma empresa (ASSAF, 2014) 
O prazo médio de estocagem indica o tempo médio que uma empresa leva para renovar seu estoque, a medida que decorrem suas compras e vendas de mercadorias. Quanto maior for o tempo de renovação de estoque, maior será a necessidade de investimento e cada vez menor será o retorno obtido naquela mercadoria (ASSAF, 2014). 
O prazo médio de fornecedores indica qual o prazo médio que uma empresa tem para honrar seus compromissos para com os fornecedores. Um prazo de fornecedores elevado, condiciona uma empresa a ter capital menos oneroso para gerir seu capital de giro, aumentando a capacidade investimento líquido (ASSAF, 2014). 
O prazo médio de recebimento de clientes, trata do tempo médio para a liquidação de uma venda de produto ou serviço realizada a prazo. Para ter recursos líquidos disponíveis e fomentar o capital de giro, como também desenvolver investimentos de longo prazo, é necessário que uma entidade reduza sempre que possível essa variável (ASSAF, 2014).
2.6 FLUXO DE CAIXA E CAPITAL DE GIRO. 
O maior motivo para o alto índice de mortalidade das entidades, de acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004) com os proprietários e empreendedores, é a dificuldade de controlar o capital de giro. O capital de giro significa a quantia necessária para que a entidade possa se movimentar, logo, uma falha nesse sistema, representa uma falta equilíbrio nas entradas e saídas da empresa. Concomitante a existência do estudo sobre o capital de giro, deve haver uma análise sobre o fluxo de caixa da entidade. Para Garcia e Scaramelli (2008), toda e qualquer entidade, independente de seu porte, deve atentar-se a seu controle de caixa. 
Para Oliveira (2003):
O capital de giro líquido é igual ao ativo circulante menos o passivo circulante. Quando é positivo, corresponde ao volume de fundos de longo prazo (empréstimo e recursos próprios) aplicados no financiamento de estoques e contas a receber. Se for negativo (passivo circulante maior que o ativo circulante), significa que a empresa estará financiando seus ativos permanentes com recursos financeiros de curto prazo, o que denota um quadro de risco.
Em complemento a este indicador, o fluxo de caixa representa as movimentações financeiras de fato, efetuadas pela empresa. De acordo com Gitman (2008), o fluxo de caixa irá resumir as entradas e saídas de um dado período, além disso ajudará a discriminar as destinações de recursos, dividindo-os em fluxo de caixa operacional, de investimento e financiamento.
Estes dois conceitos, ao serem aplicados, geram uma melhoria no desempenho da entidade, pois a saúde financeira será melhor controlada e, a partir disso, poderá ser explorada com mais cautela. Para tanto, o planejamento de cada empresa irá variar de acordo com suas especificidades, entretanto, estipula-se que o período de doze meses seja o suficiente para as pequenas empresas (MARQUES, 2004), período que é determinante para o andamento futuro da entidade. 
Logo, a partir da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) e com a análise do capital de giro, o gestor em parceria com a contabilidade gerencial, são capazes de gerar dados e informações que tirem a entidade da estatística de mortalidade das pequenas empresas apresentada pelo SEBRAE, como citada anteriormente. Portanto, uma gestão integradora do sistema contábil com o sistema administrativo, é capaz de impulsionar a longevidade da empresa. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão literária realizada, conclui-se que há dois aspectos principais que tangem as micro e pequenas empresas no Brasil. Estas são, cada vez mais, entidades econômicas fundamentais ao desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda e uma porta de oportunidade para aquele que sonha em empreender, e, apesar da citada importância para, são entidades que têm grande dificuldade de permanência no mercado, especialmente nos primeiros anos, contando com alta mortalidade. 
A principal causa para o encerramento de micro e pequenas empresas no estado de São Paulo é a falta de lucro/capital de giro, apontado por 19% dos ex-proprietários que encerraram as atividades de suas empresas (SEBRAE – SP, 2013). Diante desta realidade, o papel da contabilidade como ferramenta gerencial pode ser decisivo para o sucesso da organização na administração de recursos (ATKINSON, 2008). 
Entre as áreas técnicas da contabilidade gerencial que podem auxiliar de maneira impactante o pequeno negócio, destaca-se contabilidade de custos (LEONE, 1985). A partir de um plano de custos, o pequeno negócio pode aprimorar a eficiência dos seus recursos, o que torna-se fundamental na realidade do empreendedor brasileiro, que na proporção de 88% recorrem aos recursos pessoais para assistir suas entidades (DERBECK; NAGY, 2001; SEBRAE – SP, 2013).
Dentro de suas atribuições, a ferramenta da contabilidade de custos dá ao gestor noções importantes enquanto ao entendimento de seus gastos. A diferenciação de conceitos como despesa e custo, por exemplo, é fundamental para que o empreendedor entenda o que de fato faz parte do preço do seu produto ou serviço. 
Outra importante área da contabilidade gerencial que pode auxiliar o pequeno empreendedor em seu negócio, é a administração financeira, que tem seu foco voltado à análise das demonstrações contábeis e demais relatórios financeiros. Entre os objetos de análise da administração financeira, pode-se destacar o fluxo de caixa, fundamental para a manutenção do capital de giro, que representa o recurso de constante renovação para a operacionalização da empresa, sendo aquele que cobre as obrigações e necessidades de curto prazo (BENEDICTO; SALAZAR, 2004 ; GARCIA; SCARAMELLI, 2008).
Como citado anteriormente, a falta de capital de giro aparece como uma das razões mais pertinentes para o fechamento de pequenas empresas. Neste contexto, a administração financeira pode auxiliar em decisões práticas em relação ao ciclo operacional ideal da empresa, como na definição de prazo médio ideal de estocagem, recebimento de clientes e pagamento a fornecedores (SEBRAE, 2013 ; ASSAF, 2014).
Por fim, ainda há a utilização dos instrumentos contábeis que podem fornecer informações necessárias sobre a empresa e suas necessidades. Esta análise e interpretações, feitas com base nas demonstrações contábeis, servem não só para informar o posicionamento da entidade e a evolução sobre seus grupos contábeis, mas atuam também como um “painel geral de controle” para a administração (Iudícibus, 1988). 
Portanto, diante dos argumentos e fatos expostos, podem-se identificar que a contabilidade apresenta diversos instrumentos e áreas em que pode ser importante para o sucesso do pequeno empreendedor, ajudando no período dos cinco primeiros anos de negócio, onde uma nova empresa tenta se posicionar no mercado, estabelecer carteiras de clientes, criar vínculos com fornecedores entre outros desafios de gestão. Cabe, dessa forma, aos profissionais da contabilidade, primeiramente, entenderem a função social da ciência contábil como sendo responsável por compreender o patrimônio e suas mudanças, e não, apenas, como instrumento de obrigações tributárias, pessoais e previdenciárias para o Estado legal. Pois, a contabilidade não pode atender à todos os aspectos legais, caso analise só as necessidades de âmbito financeiro (Horngren, 1986). 
A partir deste entendimento, cabe ao profissional contábil enxergar e qualificar-se às diversas oportunidades que a contabilidade gerencial oferece, dando ao contador um leque de instrumentos para que esse seja um gestor para o empreendedor e não somente um instrumento de legalidade. A postura de contador gestor, como consequência, ajuda na criação de laços profissionais mais fortes e longevos. Com isso, irá surgir um laço entre os gestores e os contadores, aumentando a confiabilidade e interdependência entre as partes. É também fundamental que os representantes do Estado, considerandoa importância cada vez maior das micro e pequenas empresas para a economia nacional, possam traçar novos projetos que possam aproximar a contabilidade gerencial do pequeno empreendedor, desde o parâmetro pedagogo das faculdades de ciências contábeis, até o estabelecimento de programas de apoio administrativo ao empreendedor, como o grupo SEBRAE em todo o país.
REFERÊNCIAS 
ASSAF, A. N. Finanças corporativas e valor. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
ASSEF, Roberto. Guia Prático de Administração Financeira: pequenas e médias empresas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
ATKINSON, A. A. et al. Contabilidade Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BATY, G. B. Pequenas e médias empresas dos anos 90: Guia do consultor e empreendedor. São Paulo: Makron, 1994.
BENEDICTO, Gideon Carvalho de; SALAZAR, José Nicolás Albuja. Contabilidade Financeira. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
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