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3 Desenvolvimento motor - Fatores Psicomotores

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Prof. Me. Ricardo Angelo
 O desenvolvimento humano inclui aspectos relativos
aos componentes físico, motor, cognitivo, afetivo-social
ou relacional.
 No início, a relação da criança com o mundo dos 
objetos é mediada pelos adultos;
 É com a ajuda do adulto, que a criança assimila 
habilidades que foram construídas pela história social 
ao longo dos anos;
 Tônus
 Equilíbrio postural
 Esquema Corporal
 Dominância Lateral ou 
Lateralidade
 Noção Espacial
 Noção Temporal
 Praxia Global
 Praxia Fina
 Tensão fisiológica dos músculos que
garante equilíbrio estático e dinâmico,
coordenação e postura em qualquer
posição adotada pelo corpo, esteja ele
parado ou em movimento.
 Exemplo: a maioria das pessoas
portadoras da Síndrome de Down
possui uma hipotonia, ou seja, uma
tonicidade ou tensão menor do que a
normal, o que faz com que haja um
aumento da mobilidade e da
flexibilidade e uma diminuição do
equilíbrio, da postura e da
coordenação.
http://2.bp.blogspot.com/_F3SaAkbA3q4/SwWAUvKk8pI/AAAAAAAAAEQ/3vJeBeYUDaM/s1600/sindrome+de+down3.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_F3SaAkbA3q4/SwWAUvKk8pI/AAAAAAAAAEQ/3vJeBeYUDaM/s1600/sindrome+de+down3.jpg
 Responsável pelos ajustes posturais antigravitários,
estabelecendo autocontrole nas posturas estáticas e no
desenvolvimento de padrões locomotores.
 O controle na postura bípede se desenvolve por volta
dos 12 meses aos 2 anos de idade.
 A criança é capaz de manter o equilíbrio com os olhos
fechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade
é refinada com a idade
NOÇÃO DE CORPO: IMAGEM CORPORAL E
ESQUEMA CORPORAL
• IMAGEM CORPORAL – É a representação mental
que fazemos (temos) de nosso corpo
• ESQUEMA CORPORAL - É a integração da
imagem corporal ao conceito de corpo em movimento,
nunca se repetindo e ligando-se ao modelo postural do
corpo. (Schimid, 1997)
SUBFATORES DA NOÇÃO DO CORPO:
 Sentido cinestésico – De acordo com, pertence a 
somestesia e refere- se a sensibilidade cutânea e 
subcutânea . 
 Reconhecimento direita-esquerda – Refere-se ao poder 
discriminativo e verba lizado que a criança tem do seu 
corpo . 
 Auto-imagem – Visa estudar a noção de corpo no seu 
componente facial . 
 Imitação de gestos – Resume a capacidade de análise 
visual de posturas e gestos , desenhados no espaço . 
 Desenho do corpo – É a representação do corpo vivido 
da criança, refletindo o seu nível de integração 
somatognósica e a sua experiência psicoafetiva. 
DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
• O esquema corporal 
é a organização das 
sensações relativas ao 
seu próprio corpo 
em relação aos dados 
do mundo exterior 
(Le Boulch);
DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
A ORGANIZAÇÃO DO ESQUEMA 
CORPORAL:
• A independência dos diferentes segmentos em
relação ao tronco e de uns em relação aos
outros;
• O domínio das pulsões e inibições que se
associam ao domínio da respiração.
DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
• O esquema corporal desenvolve-se de forma
lenta e gradual ao longo do processo de
desenvolvimento da criança, terminando
aproximadamente por volta dos 11/12 anos;
• É importante a inclusão de atividades que visem
o desenvolvimento da conscientização corporal
durante os anos escolares iniciais.
Exterocepção :Todos os estímulos que vem do meio 
externo, tais como: auditivos, olfativos, gustativos, visuais 
e principalmente o tátil. 
Trabalhar materiais em contato com a pele, ajudam a 
perceber o esquema corporal. Ex.: lixa, esponja, algodão, 
diferentes tecidos, bombril... 
Folhas de papel de seda molhada, colocar no corpo todo 
da criança. 
Tocar o corpo do paciente, oferecendo consciência ao 
corpo. 
No paciente hemiplégico tocar o lado plégico para o 
cérebro receber estímulos que possam ativar a memória da 
imagem corporal. 
Própriocepção :Postura e movimentos do corpo no 
momento. 
 Fazer co-contração (aproximação de 2 segmentos) em todos os 
segmentos corporais. Estimula os terminais nervosos localizados 
nas articulações e tendões.;
 mãos sobre um pano e deixar o corpo deslizar através do peso do 
corpo;
 Criar brincadeiras que ativem a memória e concentração ex.: criar 
uma seqüência numérica e pedir ao paciente que repita tocando nos 
números;
 Fazer percussão óssea com colher de pau ou bambu. O som se 
propaga pelos sólidos e na percussão é criada ondas sonoras que 
vão vibrar em todo o esqueleto, estimulando terminais nervosos. 
Interocepção : é mais difícil de trabalhar pois só
sentimos os órgão internos em caso de dores ou
mal estar. Quando estão normais, não temos
consciência deles. O trabalho de conscientização
deve ser feito através da respiração, da
musculatura.
A estruturação do esquema corporal é
realizada através de exercícios que visam:
- exercitar a lateralidade e a noção espaço-
temporal;
-atitude global;
- A tomada de consciência das atitudes globais
associadas a deslocamentos segmentares;
- tomada de consciência dos segmentos
corporais em diferentes posturas;
A estruturação do esquema corporal é realizada
através de exercícios que visam:
- a percepção e o controle do próprio corpo através das
diferentes partes do corpo (mostrar, nomear, transpor)
e sua diferenciação (exercício ritmado de segmentos),
das técnicas de relaxamento global e parcial, do
domínio da respiração (nasal, toráxica, diafragmática,
isolada e conjuntamente com movimentos), pela
educação das atitudes, econômica e equilíbrio das
posturas;
- Massagem e relaxamento;
-consciência da motricidade fina, favorecida pelos
movimentos manuais relacionados à concentração e à
expressão corporal.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
1º ETAPA: CORPO VIVIDO
(até os 03 anos)
2º ETAPA: CORPO PERCEBIDO
OU DESCOBERTO
(03 a 07anos)
3º ETAPA: CORPO REPRESENTADO
(07 a 12 anos)
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
PRIMEIRA ETAPA: CORPO VIVIDO
(até os 03 anos)
• Esta etapa corresponde a fase da inteligência
sensório-motora de Piaget. A criança sente o
meio ambiente como fazendo parte dela mesma.
• A criança não tem consciência do “eu”.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
PRIMEIRA ETAPA: CORPO VIVIDO 
(até os 03 anos)
• A criança tem uma necessidade muito grande de
movimentação e através desta vai enriquecendo
a experiência subjetiva de seu corpo e ampliando
a sua experiência motora.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
PRIMEIRA ETAPA: CORPO VIVIDO 
(até os 03 anos)
• A etapa é marcada pela experiência vivida pela
criança, pela exploração do meio. Ela passa pela
fase do conhecimento das partes do seu corpo,
através da sensação de cada segmento.
• No final desta etapa já há uma imagem do corpo
pois o “eu” se torna unificado e individualizado.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
SEGUNDA ETAPA: CORPO PERCEBIDO OU 
“DESCOBERTO” 
(03 aos 07 anos)
• A criança desenvolve a função de
“interiorização” (ela desloca sua atenção do
meio para seu corpo com o objetivo de tomar
consciência de alguma coisa). Sua atenção está
centrada no seu próprio corpo.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
SEGUNDA ETAPA: CORPO PERCEBIDO OU 
“DESCOBERTO” (03 aos 07 anos)
• A criança possui um maior domínio do corpo e 
consegue ter movimentos mais coordenados dentro 
de um espaço e tempo determinados.
• Ela descobre sua dominância e seu eixo corporal. 
Seu espaço e tempo são orientados a partir de seu 
próprio corpo. Ocorre a assimilação de conceitos 
como embaixo, em cima, direita, esquerda, etc.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
TERCEIRA ETAPA: CORPO REPRESENTADO 
(07 a 12 anos)
• A criança já adquiriu as noções do todo e das 
partes do seu corpo (pode ser visto em sua 
verbalização e no desenho da figura humana);
• Possui um controle e um domínio corporal mais 
desenvolvido.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
TERCEIRA ETAPA: CORPO REPRESENTADO 
(07 a 12 anos)
• A imagemmental do corpo em movimento ocorre a 
partir de 10/12 anos, onde ela atinge uma 
representação mental de uma sucessão motora;
• A criança passa a antecipar a imagem. Ela programa 
mentalmente suas ações em pensamento.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO ESQUEMA CORPORAL
TERCEIRA ETAPA: CORPO REPRESENTADO 
(07 a 12 anos)
• Há uma descentralização do corpo e ela 
consegue ter pontos de referência externos ao 
próprio corpo.
DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
• Uma boa estruturação do esquema corporal é de
fundamental importância para o
desenvolvimento psicomotor da criança, pois
vários outros fatores psicomotores dependem
do esquema corporal, tais como: o equilíbrio, a
coordenação viso-motora, a percepção de
movimentos e estruturação espaço-temporal.
DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL
O DOMÍNIO DA RESPIRAÇÃO
• A respiração é fundamental na percepção 
do próprio corpo;
• Uma respiração equilibrada permite a 
interiorização da atenção que controla a 
decisão muscular geral
DOMINÂNCIA LATERAL OU 
LATERALIDADE
• A lateralidade é uma dimensão da atividade 
motora humana marcada pela dominância de um 
lado corporal sobre o outro;
• Um lado do corpo e, consequentemente, uma 
parte do cérebro assume uma ascendência nas 
variadas atividades motoras e perceptivas;
• A lateralidade pode ser compreendida como a 
bússola do esquema corporal;
DOMINÂNCIA LATERAL OU 
LATERALIDADE
• Ao obter a consciência de sua lateralidade e 
conseguir identificar direita e esquerda, a 
criança terá mais facilidade de perceber os 
movimentos corporais no espaço e no 
tempo;
Os subfatores da lateralidade são :
 Lateralização ocular – É a predominância do
olho dominante;
 Lateralização auditiva – Demonstra o ouvido
preferencial;
 Lateralização manual – Confirma a mão que
predomina;
 Lateralização pedal – É a preferência do pé.
A NOÇÃO ESPACIAL
• A consciência espacial e a busca de um equilíbrio 
neste espaço é fundamental no desenvolvimento 
humano;
• A noção espacial depende do esquema corporal, 
pois a partir das noções sobre seu próprio corpo 
ela progressivamente irá localizar os objetos em 
relação a si mesma e depois entre eles.
A NOÇÃO ESPACIAL
• A noção espacial permite a integração 
entre os elementos fundamentais da 
psicomotricidade:
Espaço Corpo Tempo
A NOÇÃO ESPACIAL
• O desenvolvimento da estruturação espacial na 
criança:
Até os 2 anos 
- As noções espaciais são perceptivas , motrizes e 
egocêntricas. 
- Seu espaço se reduz ao que pode ver e tocar;
- A criança não compreende que há o objeto e 
ela.
A NOÇÃO ESPACIAL
• O desenvolvimento da estruturação espacial na 
criança:
Por volta dos 2 aos 4 anos
- A criança é capaz de reconhecer somente 
objetos familiares presentes no espaço, mas não 
estabelece relações entre eles;
- Nessa fase ela não compreende o todo e as 
intre-relações entre as partes que o compõem;
A NOÇÃO ESPACIAL
• O desenvolvimento da estruturação espacial na 
criança:
Por volta dos 2 aos 4 anos
- O desenho da figura humana demonstra sua 
relação com o espaço. Nele aparece a cabeça 
bem grande, onde desprendem-se duas linhas 
que são os braços e as pernas.
A NOÇÃO ESPACIAL
• O desenvolvimento da estruturação espacial na 
criança:
Entre 4 e 7 anos
- Irá progressivamente assimilando as noções de 
ângulos, retas, paralelismo, inclinações, número 
de elementos de uma figura geométrica, ponto 
de junção e de distâncias dos mesmos.
A NOÇÃO ESPACIAL
• O desenvolvimento da estruturação espacial na criança:
Entre 4 e 7 anos
- No desenho da figura humana ela leva em conta 
proximidade e separação, ordem e continuidade;
- É capaz de articular as partes do corpo entre elas, mas 
ainda não consegue projetar no papel a proporção entre 
os tamanhos das formas corporais.
A NOÇÃO TEMPORAL
• É a capacidade de situar-se em função:
- Da sucessão de acontecimentos (antes, durante, após...);
- Da duração dos intervalos (hora, minuto, rápido, lento);
- Renovação cíclica de certos períodos (dias da semana, 
meses, estações...);
- Do caráter irreversível do tempo (noção de 
envelhecimento, plantas e pessoas...)
A NOÇÃO TEMPORAL
• A noção temporal é uma relação abstrata e de difícil 
assimilação por parte da criança;
• Ela está intimamente relacionada com a noção espacial;
• Para a compreensão do tempo é fundamental a ação da 
memória;
• “A noção temporal é o tempo ligado ao espaço e 
envolve o ritmo” (Fonseca, 1983).
A PRAXIA GLOBAL
• A praxia global está relacionada com a
possibilidade de controle dos movimentos
amplos de nosso corpo;
• É ela que possibilita a contração e a
descontração dos diferentes grupos musculares
de forma independente, inibindo os
movimentos parasitas, como as paratonias e
sincinesias;
A PRAXIA GLOBAL
• Para um bom desenvolvimento da praxia global, 
as atividades devem seguir uma progressão, 
partindo de propostas mais simples para outras 
mais complexas e combinadas, seguindo do 
amplo para o específico;
• A praxia global nos dá indicadores sobre a 
organização práxica da criança com reflexos 
nítidos sobre a eficiência, a proficiência e a 
realização motora;
A PRAXIA FINA
• A praxia fina corresponde a capacidade de controlar os 
pequenos músculos para a realização de exercícios 
refinados como: recorte, perfuração, colagem, encaixe, 
entre outros;
• Esta praxia está relacionada aos movimentos delicados, 
os quais exigem fineza e precisão do gesto, sendo 
necessário também uma relação com os dados visuais e 
cinestésicos.
• A praxia traduz-se pela precisão dos movimentos da 
mãos, dos pés e dos dedos e envolve também a visão. 
• “É no brincar, e somente no
brincar, que o indivíduo, criança ou
adulto, pode ser criativo e utilizar
sua personalidade integral: e é
somente sendo criativo que o
indivíduo descobre o eu”.
Winnicott

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