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Evolução_APS

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Introdução 
 
A história de vida é fundamental para a teoria evolutiva, já que o objetivo 
é explicar como a evolução adapta o crescimento e os padrões reprodutivos, 
dois aspectos principais do ftness. 
Neste trabalho observa-se como os efeitos da mudança de temperatura e 
precipitação está nitidamente ligado a evolução dos organismos, usando a 
história de vida dos lagartos como exemplo. 
E indicando os hábitos, principalmente o alimentar do lagarto Tropidurus 
torquatus, como também um favor importante para o sucesso na ocupação e 
adaptação em relação com outras espécies. 
 
A história de vida dos lagartos brasileiros 
 
 Segundo Adolph e Porter, a história de vida em lagartos é, no geral, 
fenotipicamente plástica, variando em resposta à temperatura, disponibilidade 
alimentar e umidade. A temperatura para essa população, no que se refere a 
ecologia e a fisiologia, é um fator crucial para a história de vida nesta espécie. 
Devido as previsões de mudanças climáticas pode-se dizer que o aquecimento 
global é o principal agente de outras mudanças no clima ou ambientais, como 
por exemplo, as de precipitação ou na distribuição dos biomas. 
Temperaturas altas, desde que não prejudique as condições fisiológicas, 
farão os lagartos experimentar um tempo maior de atividade em Tc (temperatura 
corpórea média) alta, consequentemente terão maiores taxas de crescimento, 
anteciparão o amadurecimento sexual e se reproduzirão com maior frequência. 
Além disso, as taxas de sobrevivência anual também apresenta relação com a 
temperatura, sendo mais baixa em temperaturas mais altas, ou seja, os efeitos 
do aumento da temperatura na fecundidade são parcialmente compensatórios, 
já que o aumento da fecundidade é acompanhado de diminuição nas taxas de 
sobrevivência anuais. O que significa que os efeitos das mudanças de 
temperatura teria menos impacto sobre a dinâmica populacional dos lagartos se 
outros fatores, como a precipitação e a disponibilidade alimentar, não fossem 
alterados. 
Fora a temperatura, o escopo e o padrão de sazonalidade climática pode 
influenciar, por exemplo, o tamanha da ninhada. E ambientes sazonais 
favorecem ninhadas maiores. As taxas de crescimento provavelmente estão 
correlacionadas com a precipitação. Os padrões de chuva também influenciam 
na reprodução dos lagartos, por exemplo, em anos mais úmidos, quando estão 
disponíveis e são consumidos mais artrópodes, as fêmeas reprodutivas são 
maiores em Sceloporus merriami e Urosaurus ornatos. Quando a precipitação é 
alta, a produtividade primária das plantas proporciona mais alimento aos 
consumidores primários, ou seja, o padrão de precipitação está relacionado à 
disponibilidade alimentar para os lagartos. 
A disponibilidade de alimento também é determinada pelo grau de 
sobreposição entre o período de atividade dos lagartos e de suas presas. Os 
períodos de atividade de diferentes espécies respondem de forma distinta a uma 
dada mudança climática. Por exemplo, a espécie Tropidurus torquatus da 
restinga de Guriri investe, principalmente, em pequenos artrópodes. Tais como, 
formigas, cupins e abelhas contribuem com mais de 80,0% do total de presas 
encontradas no estômago. A preferência por esses pequenos animais evidencia 
a principal estratégia alimentar da espécie: economizar tempo e energia na 
predação. 
No final deste texto, podemos concluir que o caso do lagarto é 
excepcional, pois observamos como a mudança de temperatura, de precipitação 
e na disponibilidade alimentar, fez com que os lagartos se adaptassem em 
resposta aos desafios ecológicos impostos pelo ambiente. Assim 
compreendendo como ocorre a evolução dos organismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
Teixeira, RL e M. Giovanelli. “Ecologia de Tropidurus Torquatus (Sauria: 
Tropiduridae) Da Restinga de Guriri, São Mateus, ES.” Revista Brasileira de 
Biologia, vol. 59, nº 1, 1 de fevereiro de 1999, pp. 11–18, 
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71081999000100002&lng=pt&tlng=pt, 10.1590 / S0034-71081999000100002. 
Brandt, Renata. “Mudanças Climáticas e Os Lagartos Brasileiros Sob a 
Perspectiva Da História de Vida.” Revista Da Biologia, vol. 8, não. 2012, junho 
de 2012, pp. 15–18, 10.7594 / revbio.08.03. Acessado em 24 de novembro de 
2020. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 
 
Introdução 
 
A evolução é um conceito chave na compreensão das ciências da vida. 
Ela significa mudança na forma e no comportamento dos organismos ao longo 
das gerações, de modo a excluir aspectos (característica essencial) ao 
desenvolvimento. 
Em termos gerais, evolução é uma mudança na composição genética (e 
muitas vezes, das características hereditárias) de uma população ao longo do 
tempo. Alguns biólogos definem dois tipos de evolução, baseados na escala: 
microevolução e macroevolução. 
Esses dois tipos de evolução não são dois processos diferentes. Elas são 
o mesmo processo, a evolução, ocorrendo em diferentes escalas de tempo. 
Processos microevolutivos ocorrendo em milhares ou milhões de anos podem 
se somar, resultando em mudanças de larga escala que definem novas espécies 
ou grupos (macroevolução). 
 
 
Evidência da evolução 
 
Existem vários tipos de evidências evolutivas, incluindo características 
físicas e moleculares, informação geográfica e fósseis) que fornecem evidência 
e permitem reconstruir eventos macroevolutivos. Mas nessa revisão 
observaremos apenas dois exemplos de evidências da evolução. 
a. Anatomia e embriologia: diferentes espécies podem compartilhar 
características anatômicas semelhantes. Sugerindo que essas espécies 
possuem um ancestral comum. Quando uma determinada espécie possui órgãos 
que se desenvolvem de maneira semelhante à de outra, dizemos que elas 
possuem órgãos homólogos. Esses órgãos podem ou não apresentar a mesma 
função. Como exemplo, podemos citar o braço de um ser humano e a asa de um 
morcego. Estruturas vestigiais são estruturas, que muitas vezes têm tamanho 
reduzido, podendo sugerir que, em algum momento perderam sua principal 
função ancestral. Por exemplo, o cóccix dos humanos, os ossos das patas 
traseiras das baleias, e as pernas subdesenvolvidas encontradas em algumas 
cobras. Outras vezes, nem todas as características físicas aparentemente 
semelhantes são marcas da ancestralidade comum. Em vez disso, algumas 
semelhanças físicas são análogas: evoluíram de forma independente em 
diferentes organismos, porque os organismos viviam em ambientes similares ou 
sofreram pressões seletivas semelhantes. 
b. Biologia molecular: Assim como as homologias estruturais, as 
semelhanças entre moléculas biológicas podem refletir a ancestralidade 
evolutiva comum. No nível mais básico, todos os organismos vivos de 
compartilham: O mesmo material genético (DNA); Os mesmos, ou altamente 
similares, códigos genéticos; o mesmo processo básico de expressão gênica 
(transcrição e tradução); os mesmos blocos construtivos moleculares, como 
aminoácidos. Essas características compartilhadas sugerem que todos os seres 
vivos são descendentes de um ancestral comum, e que este ancestral teve DNA 
como seu material genético, usou o código genético e expressou seus genes 
através de transcrição e tradução. Todos os organismos atuais compartilham 
essas características porque elas foram "herdadas" do ancestral. Porém, 
características como ter DNA ou realizar transcrição e tradução não são tão úteis 
para descobrir quão relacionados entre si são os organismos específicos. 
A resistência dos insetos ao pesticidas é um exemplo de evolução por 
seleção natural. Antes do início das aplicações de DDT, uma pequena fração 
dos mosquitos da população teriam versões do gene que os tornavam 
resistentes ao DDT ocorrendo naturalmente. Essas versões teriam aparecido 
através de mutação aleatória, ou mudanças na sequência do DNA. Sem a 
presença do DDT no ambiente, os alelos resistentes não teriamajudado os 
mosquitos a sobreviver ou se reproduzir, desta forma, teriam permanecido raros. 
Quando iniciou a pulverização do DDT, a maioria dos mosquitos teriam sidos 
mortos pelo pesticida. Na maioria das vezes, apenas os raros indivíduos que 
casualmente tinham alelos de resistência ao DDT, sobreviveram e foram 
capazes de se reproduzir e deixar descendentes. Ao longo de gerações, mais e 
mais mosquitos resistentes ao DDT mosquitos teriam nascido na população. Isso 
porque os pais resistentes teriam sido consistentemente mais capazes de 
sobreviver e se reproduzir que os pais não resistentes e teriam passado seus 
alelos de resistência ao DDT aos seus filhos. Finalmente, as populações de 
mosquito teriam voltado a aumentar, mas teriam sido compostas em grande 
parte por indivíduos resistentes ao DDT. 
 
Referências Bibliográficas 
 
Principais Evidências Da Evolução.” Biologia Net, 
www.biologianet.com/evolucao/principais-evidencias-
evolucao.htm#:~:text=As%20principais%20evid%C3%AAncias%20da%20evolu
%C3%A7%C3%A3o. Acessado em 24 de novembro de 2020. 
 
Academia, Khan. “Evidências Da Evolução (Artigo) | Khan Academy.” Khan 
Academy, 24 de novembro de 2020, 
pt.khanacademy.org/science/biology/her/evolution-and-natural-selection/a/lines-
of-evidence-for-evolution.

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