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AVALIAÇÃO T C C PROF° HENRIQUE LARENAS 06 10 20

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Avaliação AV1 
DISCIPLINA: TEORIA COGNITIVO 
COMPORTAMENTAL
DATA DA APLICAÇÃO: 06 /10 /2020 
 
 
Turma: PSICOLOGIA ( X ) 
 
PROFESSOR: HENRIQUE LARENAS 
ALUNO: Rosenilda Guedes da Silva 
MATRÍCULA:202002516844 
 
 
 
 
PERÍODO: 2020.2 - MANHÃ - NOTA AV - 1: _______
Instruções 
 
Um estudo de caso realizado em sala de aula. Será entregue para vocês um estudo de caso resolvido pela Teoria 
Cognitivo Comportamental com vários acertos e erros, e os alunos deverão analisar o caso e identificar 4 acertos e 
4 erros que estarão presentes. Cada erro e cada acerto identificado de forma correta vale 1,0 ponto. Total 8,0 pontos. 
 
Identifique 4 erros e 4 acertos da Terapeuta e explique o seu ponto de vista. 
 
 
 
•Terapeuta - Olá M. Como foi sua semana? 
•Paciente - Foi estranha. Eu pensei em várias coisas que a gente conversou e me fixei em uma delas. Sabe, eu ainda 
não sei ao certo como eu devo fazer pra contar pra minha família que sou Gay. Isso realmente me preocupa. Acho 
que eles não vão entender. 
•Terapeuta – Pra você, é importante que sua família saiba? 
•Paciente – É. Tipo, é importante a família saber essas coisas, não é? 
•T – É. Realmente, é algo importante compartilhar tudo com a família e ver a opinião deles sobre tudo. E como 
você planeja contar? 
•P – Ainda não sei. Eu queria que eles aceitassem. Meu pai é mais cabeça aberta, mas minha mãe não vai aceitar 
fácil. Eu não queria magoar ela. 
•T – Por que você magoaria sua mãe? 
•P – Ela sempre quis ter netos. 
•T – E você não pode dar netos pra ela? Tipo, podem não ser pelo processo normal, mas você ainda pode dar netos 
pra ela. Não pode? 
•P – Posso. Eu sei que ela pode não concordar com isso, mas eu sou assim desde criança. Sempreme vi assim. O 
que eu deveria fazer? 
•T – Olha, sua mãe é sua mãe. Ela não vai deixar de amar você independente do que você conte pra ela. 
•P – Não sei. Ela realmente é muito preconceituosa. Eu já ouvi ela falar que se um filho dela for gay, ela não teria 
mais filho. Ela não sabe da minha irmã ainda. E olha que minha irmã é casada há 5 anos com uma mulher. Minha 
irmã também tem medo de contar, mas eu não queria deixar de contar. Ela é minha mãe. O que devo fazer? 
•T – O que acha que deve fazer? 
•P – Eu não sei. Estou com medo, mas acho que preciso enfrentar minha mãe e falar a verdade pra ela. Dizer que 
e amo, e que eu não sou doente. Eu só gosto de homens, e isso não tem problema, não muda quem sou. Não muda 
absolutamente nada. Tipo, nada mesmo. Não é com ela que eu vou me deitar. E se eu ficar solteiro a vida toda, ou 
ter alguém pra me amar e cuidar de mim, ela vai preferir saber que eu estou sendo cuidado, sendo por homem ou 
mulher. 
•T – Então você fará isso quando? 
•P – Hoje mesmo. Vou sair daqui e vou lá falar com ela. Tenho certeza que vai dar certo. Estou me sentindo 
confiante. Vocême ajuda se eu precisar? 
•T – Ajudo. Sabe, eu entendo sua mãe. Antes eu era muito preconceituosa com isso. Eu achava muito errado a 
pessoa escolher essa vida. Mas eu fui mudando muito ao longo dos anos. 
•P – Sério, por quê? 
•T – Eu tive pessoas na família que contaram da sua sexualidade e isso mexeu muito com minha cabeça. Tive que 
fazer terapia na época e demorei muito pra entender que isso não muda a pessoa. Eu, hoje, me vejo 100% sem 
preconceito. Consigo falar abertamente sobre sexualidade e homossexualismo com qualquer pessoa. Até mesmo 
pacientes. O importante é a pessoa ser feliz. 
•P – Mas você aceitaria se um filho seu fosse? 
•T – Eu confesso que nunca pensei nisso, mas se tivesse, acho que hoje eu me esforçaria pra entender. E acho que 
sua mãe vai também, pois muito do que você me conta eu me vejo nela. E eu tenho esse carinho por você, como 
sua mãe deve ter. Eu passei por muita coisa parecida na minha vida, e acho que ela deve ter lutado muito pra chegar 
onde chegou. 
•P – É. Ela precisa de terapia. 
•T – Isso é verdade. Com certeza. Você está melhor? 
•P – Estou bem. Vou lá falar com ela, e depois eu te conto. 
•T – Combinado. Até semana que vem. 
 
 
POSTURA POSITIVA DO TERAPEUTA 
 
 
 Por que você magoaria sua mãe? 
 
Nesse caso o terapeuta está colocando o paciente a rever seus conceitos, pois o achar não nos da 
certeza de nada na vida, e magoas e alegria faz parte da nossa vida até mesmo para nossa evolução 
pessoal.e o paciente só saberá se magou ou não se contar. 
 
 E você não pode dar netos pra ela? Tipo, podem não ser pelo processo normal, mas você ainda pode dar netos 
pra ela. Não pode? 
 
Com esse levantamento o terapeuta acaba mostrando que no mundo há outras opções de escolha, 
basta você querer. 
 Então você fará isso quando? 
 
Nesta pergunta fica bem claro que o paciente precisa estipular prazos para suas metas e objetivos, 
pois isso faz parte do nosso cotidiano para poder ter uma melhor administração do seu tempo e 
organizacão de suas ideias. 
 
É. Realmente, é algo importante compartilhar tudo com a família e ver a opinião deles sobre tudo. E como você 
planeja contar? 
 
Está mostrando ao paciente os pontos que ele acha mais relevante referente a opinião familiar e 
demonstrando mais uma vez que ele necessita de planejamento e se ele considera importanter a 
famíla estar a par de tudo ele deve seguir em frente pois o que é mais importate é ele. 
 
 
TIPOS DE CONDUTA QUE O TERAPEUTA TEM QUE REPENSAR 
 
 
 
Ajudo. Sabe, eu entendo sua mãe. Antes eu era muito preconceituosa com isso. Eu achava muito errado a pessoa 
escolher essa vida. Mas eu fui mudando muito ao longo dos anos. 
 
A resposta seria apenas ajudo, pois a pergunta do paciente foi clara e objetiva e em nenhum momento 
o terapeuta deve expor seu pensamento (o que acha), nem positivamente nem negativamente.pois ele 
está ali para ajudar seu paciente tirar suas próprias conclusões e não a influência - las. 
 
 
 Eu tive pessoas na família que contaram da sua sexualidade e isso mexeu muito com minha cabeça. Tive que fazer 
terapia na época e demorei muito pra entender que isso não muda a pessoa. Eu, hoje, me vejo 100% sem 
preconceito. Consigo falar abertamente sobre sexualidade e homossexualismo com qualquer pessoa. Até mesmo 
pacientes. O importante é a pessoa ser feliz. 
 
Mais uma vez expondo sua vida pessoal e opinião ao paciente. Pois quem esta em terapia é o paciente 
não a terapeuta um terapeuta tem que ser imparcial no que ele ouve e deixar o paciente chegar em 
suas conclusões . 
 
– Eu confesso que nunca pensei nisso, mas se tivesse, acho que hoje eu me esforçaria pra entender. E acho que sua 
mãe vai também, pois muito do que você me conta eu me vejo nela. E eu tenho esse carinho por você, como sua 
mãe deve ter. Eu passei por muita coisa parecida na minha vida, e acho que ela deve ter lutado muito pra chegar 
onde chegou. 
 
A terapeuta deveria ter levado o foco dessa pergunta para ele , dizendo mais uma vez que 
independentemente a opção sexual dele ele continuaria sendo filho de sua mãe e seu paciente de 
qualquer maneira. 
 
Isso é verdade. Com certeza. Você está melhor? 
 
Um terapeuta não pode dar sua certeza, pois o paciente é que tem que chegar em suas conclusões 
sozinho e não por que a terapeuta falou, pois ela esta ali apenas para incentivar ele a refletir e repensar 
sobre seua atos e atitudes.

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