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@nutri.natallia Nutrição Esportiva Treinamento de força e hipertrofia Musculação ∘ O treinamento de força promove marcantes alterações fisiológicas, metabólicas e estruturais no músculo esquelético ↳ Leva à elevação da capacidade do músculo de gerar tensão (força) e o aumento significativo do seu tamanho ∘ O músculo submetido ao treinamento com sobrecarga = ganho de força e ao aumento da sua secção transversal ↳ Devido principalmente ao aumento na síntese de seus elementos estruturais contráteis ∘ Outros ajustes fisiológicos, agudos ou crônicos, decorrem do treinamento de força, tais como elevação das reservas de combustíveis energéticos musculares e alterações nas respostas de determinados hormônios Sinalização da hipertrofia ∘ Realização do exercício + consumo alimentar adequado à estratégia ⦁ Exercício – tipo e a frequência de treinamento, a modalidade de resistência, o sistema de treinamento adotado (combinações de séries, repetições e cargas, velocidade, período de recuperação entre as séries), o nível de treinamento, o sexo e o estado nutricional ⦁ Consumo alimentar – substratos construtores, energéticos e reguladores Proteínas ∘ Consumo adequado de aminoácidos = anabolismo muscular @nutri.natallia ∘ O aproveitamento da PTN ingerida diariamente, para o crescimento muscular em si, pode ser significativamente influenciado por diversos fatores, entre estes: ⦁ O estado de treinamento ⦁ A oferta energética ⦁ Tipo e o padrão de ingestão da proteína ↳ Um aumento expressivo no volume muscular ocorre principalmente em torno de 8 a 24 semanas de exercícios de força, apesar de que mudanças na área da secção transversal da fibra já podem ser verificadas após 3 semanas de treinamento ⦁ Sempre necessário a mudança do estímulo ↳ Turnover proteico → OFERTA DE AMINOÁCIDOS ∘ A ingestão de apenas AA’s essenciais é necessária para a estimulação do equilíbrio proteico muscular no pós-esforço ∘ Proteínas consideradas de alta qualidade nutricional – caseína, whey protein, albumina e proteína da soja ∘ Evidências de que a taxa de síntese proteica muscular máxima pode ser alcançada com um consumo em torno de 20 g de proteína (cerca de 8,5 a 10g de aminoácidos essenciais), com aumento mínimo na oxidação de aminoácido → PROTEÍNA – TIMING ∘ A presença ainda relativamente elevada no sangue de @nutri.natallia vasodilatadores e hormônios anabólicos, após o exercício, talvez contribua para essa melhor resposta do metabolismo muscular à ingestão nutricional, na primeira hora pós-esforço ∘ Oferecer no pós treino 20-25g de proteína e ajustar o restante do dia a cada 3-4h → EQUIVALENTE DE 25G PTN ∘ Ovo – 1 unidade inteira = 6g de PTN ∘ Queijo minas – 3 fatias = 5,22g de PTN ∘ Frango desfiado – 60g de frango = 15g de PTN ↳ Resultado = panqueca de frango com queijo = 26g de PTN ∘ Leite fluído – 300ml = 9g de PTN ∘ Leite em pó – 50g (5 colheres de sopa) = 16g de PTN ↳ Resultado = vitamina de fruta = 26g de PTN → APORTE PROTEICO ∘ Meta = equilíbrio nitrogenado positivo ∘ De forma geral a recomendação de proteína é de 1,2 a 2 g/kg/dia ∘ Os maiores valores de consumo parecem ser destinados, principalmente, a indivíduos não treinados, durante as primeiras semanas de exercício de força (p. ex., 4 a 8 semanas) e a cada mudança em programas de treinamento de força, quando provavelmente se dará um novo patamar de estresse fisiológico/metabólico ↳ Com a progressão do treino (≥ 12 semanas), ou em indivíduos altamente treinados, as necessidades proteicas parecem diminuir, em razão das adaptações musculares ao esforço que resultam na atenuação das sinalizações para as respostas anabólicas → CONSUMO PROTEICO ALÉM DO RECOMENDADO ∘ Nem todas as evidências disponíveis apoiam a ideia de que o consumo de maiores quantidades de proteína leva a maior massa muscular ∘ Vários estudos têm sugerido que a ingestão além de 2 g/kg/dia não @nutri.natallia parece proporcionar benefícios extras ao aumento muscular ↳ Platô após 1,4g/ptn/kg → SÍNTESE X DEGRADAÇÃO ∘ A modulação da síntese x degradação no pós-esforço e da hipertrofia muscular por meio da ingestão nutricional é muito mais complexa do que a simples quantificação da ingestão proteica diária ∘ Vários outros fatores devem ser considerados: ⦁ O tipo e a quantidade de AA’s ⦁ As propriedades digestórias da PTN ⦁ O momento da ingestão de nutrientes em relação ao exercício ⦁ A oferta de outros nutrientes, além da PTN e o consumo energético Proteínas e consumo energético ∘ O consumo energético pode ser tão ou até mais importante do que a ingestão de nitrogênio, uma vez que o equilíbrio nitrogenado melhora concomitantemente ao aumento da ingestão de energia ∘ Pesquisas com fisiculturistas concluíram que é necessária uma ingestão diária de 35 a 38 kcal/kg, para se promover a redução da gordura corporal e, ao mesmo tempo, manter a massa muscular ↳ Informam ainda que cerca de 30 a 33 kcal/kg pode ser preciso para uma redução mais intensiva, porém, advertem que qualquer valor inferior a este pode comprometer o estado nutricional ∘ Portanto, a fim de poupar a massa muscular e manter o desempenho em períodos de restrição energética, recomenda-se que, junto com o consumo proteico @nutri.natallia elevado, seja mantida a ingestão adequada de carboidrato → BODYBUILDERS ∘ Proteínas: 1 a 2 horas antes e pós treino = 0,4 a 0,55g/kg por refeição (de 3 à 6 refeições/dia) ∘ Ingerir cerca de 40g de proteína ao dormir = caseína ∘ Por exemplo, um fisiculturista de 90 kg pode consumir: ⦁ 40-50 g de proteína às 8-9 da manhã no café da manhã (treinar às 11 da manhã) ⦁ 40-50 g de proteína às 12h-13h para almoço/pós-treinamento ⦁ 40-50 g de proteína no jantar entre 17 e 18h ⦁ 40–50 g de proteína em uma refeição final às 21:00 antes da hora de dormir às 23:00 Carboidratos ∘ É um importante substrato energético em atividades intensas de curta duração, principalmente quando envolvem repetições sucessivas, tal como no treinamento de força ∘ Consumo reduzido de carboidrato = estratégia que pode resultar em efeitos indesejáveis ↳ Redução do desempenho durante os treinos, mau humor e, até mesmo, tremores durante a sustentação da contração muscular para as poses na competição → RECOMENDAÇÃO PARA TREINAMENTO INTENSO ∘ Pelo menos, 5 a 8 g/kg/dia ou 70% das calorias totais ↳ Nota: CHO pós esforço – modulação do cortisol e o início do restabelecimento da ótima capacidade de treinamento, por meio da recuperação dos estoques de glicogênio muscular, o que pode @nutri.natallia ser particularmente importante para aquele que executará outro treino (p. ex., lutas, futebol) no mesmo dia Lipídeos ∘ Algumas considerações para exercícios de força: ⦁ Modula a produção de testosterona ⦁ Ômega 6 e ômega 3 – substâncias relacionadas à inflamação e à recuperação muscular no pós-exercício ⦁ 20 a 35% do VET ↳ 10% de gorduras saturadas (óleo de coco e gordura animal), 10% de gordura poli-insaturada (atum, sardinha, salmão e óleos vegetais) e 10% de monoinsaturadas (p. ex., azeite de oliva, abacate, avelã, amêndoas, noz, macadâmia) → ÔMEGA 3 ∘ Melhora o transporte da glicose, articulações e reduz a degradação proteica ∘ A sensibilidade do receptor do hormônio luteinizante (LH, luteinizing hormone) foi acentuada em ratos suplementados com ômega-3, resultando em aumento na síntese de testosterona estimulada pelo LH ∘ Manter relação ômega 6 – ômega 3 (2:1) Micronutrientes ∘ As exigências e respostas fisiológicas do exercício de força estão associadas a alterações na absorção, utilização, redistribuição e excreção de tipos específicos de micronutrientes ∘ Nesse sentido, destacam-se aqueles implicados no metabolismo energéticoanaeróbico, na síntese proteica e nos sistemas imunológico e antioxidante, tais como: ⦁ Niacina ⦁ Tiamina ⦁ Riboflavina ⦁ Piridoxina ⦁ Vitamina B12 ⦁ Ácido fólico ⦁ Vitamina E ⦁ Vitamina C ⦁ Zinco ⦁ Cromo ⦁ Selênio ⦁ Cobre @nutri.natallia ⦁ Ferro ⦁ Manganês → ZINCO ∘ A elevação na concentração de zinco plasmático imediatamente após sessões de exercícios de força de moderada ou alta intensidade ocorrem possivelmente pelo maior fluxo de zinco do músculo, induzido por danos musculares ∘ Possível maior excreção urinária de alguns minerais = maior foco na alimentação Água ∘ Indivíduos em treinamento de força seguir o seguinte esquema de hidratação: ⦁ 230 a 460 ml, 2 h antes dos exercícios ⦁ 120 a 230 ml imediatamente antes do início ⦁ 117 a 170 ml a cada 15 a 20 min, aumentando-se, porém, a quantidade em dias quentes ⦁ E, ao final da atividade, aproximadamente 920 ml para cada 500g de peso corporal perdido
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