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A adoção da conduta nutricional adequada para atletas visa evitar a perda de massa magra e garantir a manutenção da composição corporal adequada para o esporte, bem como, evitar a ocorrência de possíveis deficiências nutricionais que venham a interferir no desempenho. 1 Sabe-se que os atletas necessitam de um maior aporte calórico quando comparado às pessoas que não praticam atividade física. E que, caso a relação entre a ingestão e o gasto apresentar um balanço energético negativo, a atleta poderá sofrer alterações corporais, perder massa muscular, baixa do sistema imune e alterações metabólicas e hormonais. 2,3 Suplementação Esportiva Balanço energético negativo pode levar a perda de massa muscular. Ingestão Gasto Recomendações de Carboidratos Dentre os suplementos lícitos cuja efetividade tenha sido comprovada os carboidratos são os mais utilizados, visto que durante a realização da atividade física, a maior proporção de utilização de energia provém dos mesmos. 1 Necessidades Diárias de Carboidratos para Atletas4 Intensidade Meta diária do Consumo de Carboidratos Leve Atividades de baixa intensidade ou baseadas em habilidades 3-5g/Kg/dia Moderada Exercício moderado 1 hora/dia 5-7g/Kg/dia Alta Exercício de endurance de moderada intensidade 1-3 horas/dia 6-10g/Kg/dia Muito Alta Exercício de alta intensidade >4-5horas/dia 8-12g/Kg/dia “O carboidrato desempenha papel primordial no exercício físico, estando relacionado aos níveis de energia e a melhora do desempenho”. E as dietas Low Carb? Dietas low carb melhoram o VO2 máximo e aumentam o condicionamento cardiorrespiratório; Não melhoram o desempenho! Dietas High Carb levam a um aumento do desempenho! “O carboidrato é rei” Intervenção dietética5 Grupo 1 – Alto Carboidrato 8,6g/Kg Grupo 2 – Carboidrato periodizado 8,3g/Kg Grupo 3 – Baixo Carboidrato 50g/dia Carboidrato pré-treino Síntese e degradação do glicogênio A regulação da síntese e degradação é feita através de hormônios (insulina e glucagon). Quando no estado alimentado ocorre um aumento da glicemia, e esse aumento estimula a célula beta pancreática a produzirem insulina, a qual faz com que o fígado armazene a glicose em forma de glicogênio. Por outro lado, quando o indivíduo está em jejum prolongado ou em atividade física a tendência é que se tenha uma queda na glicemia. Nesse caso, a queda da glicemia faz com que as células alfa pancreática liberem o glucagon e o glucagon faz o oposto, estimulando a quebra do glicogênio para liberar glicose pra manter a glicemia sob controle. Repor o glicogênio muscular Fornecimento energético para a realização do exercício físico Repor o glicogênio hepático Quanto tempo é o pré-treino? Qual a quantidade? 1g de Carboidrato/Kg de Peso/Hora anterior ao treino físico O que evitar? 2h: 30min antes do treino Fibra e Lipídio Desconforto gástrico Ex: 2 horas antes do treino 2g/Kg de Peso 2 horas antes da prática do exercício físico Algumas opções: Cereais com leite ou iogurte e frutas: Panquecas com iogurte, mel e frutas: Vitamina com leite, fruta, cereal e açúcar: Refeição completa: OU Definições: Índice glicêmico (IG): expressa o aumento da glicose no sangue após o consumo de um alimento fonte de carboidratos, comparando com o consumo de um alimento controle, em geral glicose ou pão branco, e foi proposto com a finalidade de classificar os alimentos a partir das respostas glicêmicas, ou seja, capacidade que o alimento tende a aumentar a glicemia. Classificação do índice glicêmico: Classificação IG do alimento (%) Baixo < 55 Médio 56-69 Alto > 70 Carga glicêmica (CG): indica a qualidade e a quantidade de carboidratos dentro de uma porção consumida de nutrientes pela dieta. Esse parâmetro fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um todo, pois avalia a porção de carboidrato disponível dos alimentos e o IG. Dessa forma a CG fornece uma noção mais real do efeito glicêmico de diferentes porções alimentares. Resposta glicêmica (RG): é a resposta de glicose no sangue pós-prandial provocada quando um carboidrato é ingerido. É, portanto, considerado um valor alimentar que pode predizer o potencial da glicemia relativo do alimento, comparado à glicose. Adaptado de: PUJOL, A. P. Estratégia Low Carb. Camboriú, SC: Ed. do Autor, 2017 Supercompensação de Carboidratos O método clássico da supercompensação de carboidratos envolve três estágios: depleção, restrição e supercompensação. O estágio da depleção do glicogênio é induzido por exercício prolongado e dieta restrita durante 3 a 4 dias. Nessa fase, a dieta apresenta conteúdo elevado de proteínas e de gorduras e baixo conteúdo de carboidratos. Após essa fase, tem início o estágio de supercompensação, na qual o carboidrato deve contribuir com 70% da ingestão calórica, 7 a 12g/kg de peso, acima de 600g/dia, devendo a intensidade e a duração do exercício estarem reduzidas. 6 Protocolo Clássico da Supercompensação de Carboidratos Ingestão de Carboidratos Treinamento C o m p etição Entretanto, para a supercompensação de glicogênio não há necessidade de uma rotina tão rigorosa. O método recomendado e mais prático de armazenar glicogênio seria treinar intensamente durante 5 a 6 dias antes da competição. Nos demais dias, anteriores à competição, os atletas devem reduzir gradativamente a intensidade e duração dos treinos e aumentar a quantidade de carboidratos em suas refeições, totalizando uma concentração acima de 600g/dia/CHO, durante os 3 dias que antecedem a competição. 6 Protocolo Moderado da Supercompensação de Carboidratos Aumento da reserva de glicogênio muscular7 Ingestão de Carboidratos Treinamento C o m p etição Jantar Pré-Competição – Alta oferta de carboidratos Macarronada Arroz Mandioca/Aipim/Macaxeira Batata Carboidrato durante o treino Taxa de absorção e oxidação de carboidrato: Aproximadamente 1g/minuto; 60g de Carboidratos/hora. Mistura de Carboidratos: Aumenta a absorção intestinal, a captação e a oxidação muscular da glicose. ATENÇÃO! Não utilizar mais do que 3g/Kg de peso de FRUTOSE Desconforto Gástrico Treinos e Competições com duração superior a 2 horas. Proporção: GLICOSE:FRUTOSE 3:1 OU 2:1 Exemplo de proporção 3:1: 30g de glicose (Maltodextrina; Dextrose) 30g de açúcar 60g Alimento de Alto índice glicêmico: Rápida absorção; Quando de estômago vazio, a glicose aumenta entre 8-10 minutos; Aumento considerável da glicose até 15 minutos; Diluição Ideal da Bebida – 6 a 8% (não mais do que 12%) – Osmolaridade Adequada, evita desconfortos gástricos; Osmolaridade de acordo com a diluição de carboidratos: Osmolaridade 6% 8% 10% Volume 500ml 500ml 500ml Carboidrato 30g 40g 50g Receita Caseira: Sólido, Líquido ou Gel? Depende do Atleta! 500ml de Água + 30g de Açúcar + 50ml de Suco de Limão + 1g de Sal Desconforto gástrico; Facilidade; Adesão. Algumas opções: Líquido Bebidas enriquecidas com Malto ou Dextrose; Água com açúcar; Isotônico. Solido Sachê de Carboidratos em gel; Banana madura; Doce de Banana; Rapadura; Frutas desidratadas; Sacolé de Batata inglesa cozida e amassada.Carboidrato pós-treino Qual a quantidade? 0,75g a 1,2g de CHO/Kg de Peso. Quanto tempo é o pré-treino? E a associação com proteína? 0,3 de PTN/Kg de Peso na refeição; Boa digestibilidade; Alto valor biológico; Recuperação do dano muscular. No caso de endurance quanto antes melhor (até 1 hora) ↑ Síntese de glicogênio; ↑ Fluxo sanguíneo; ↑ Captação de glicose; ↑ Atividade da enzima glicogênio sintase. CHO:PTN Proporção: 3:1 ou 4:1 Algumas opções: Suplementos ricos em CHO: Maltodextrina – Pós e Durante – IG ALTO: 105 Dextrose – Pós e Durante – IG ALTO: 110 Waxy Maize – Pré e Durante – IG MÉDIO: 63 Palatinose – Pré e Durante – IG BAIXO: 32 Blend de CHO – Pós e Durante – IG ALTO CHO em gel – Pós e Durante – Verificar a composição Refeição Completa Suplementação – CHO + Whey Protein Sanduíche (pão, frango/ovo/queijo) + Fruta Pão de Forma Tradicional Macarrão com atum Tapioca recheada com frango Cuscuz com ovo/queijo/carne Índice Glicêmico Ponto Fraco: Não possui os alimentos regionais brasileiros. http://glycemicindex.com Modulação do índice glicêmico no esporte Antes do Exercício (Pré-treino): Alimentos de Baixo Índice Glicêmico Alimentos de Alto Índice Glicêmico Induz menor insulinemia; Evita hipoglicemia de rebote; Liberação de hormônios contra- regulatórios (glucagon, epinefrina, cortisol e hormônio do crescimento). Induz uma maior Insulinemia que leva a redução da lipólise, dos níveis de ácidos graxos circulantes e maior oxidação de carboidratos; Favorece a Hipoglicemia de rebote, responsável por causar fadiga e exaustão; Fatores que influenciam o índice glicêmico: Forma física; Grau de Processamento; Tipo de Amido; Preparação; Inclusão de Fibras Solúveis; Combinação dos alimentos. O que diz a literatura? Objetivo principal: Avaliar o efeito do Índice Glicêmico (Baixo IG x Alto IG) de uma refeição pré-treino no desempenho esportivo. Conclusão: A meta-análise não encontrou melhora significativa no desempenho do exercício de endurance com uma refeição pré-treino de baixo índice glicêmico (IG), independentemente da ingestão de carboidratos exógenos (CHO) durante o exercício. No entanto, um pequeno benefício de desempenho, não significante, em todos os tipos de teste de exercício foi observado após uma refeição com baixo IG quando nenhum CHO foi ingerido durante o exercício.8 Meta-análise realizada com 19 estudos8 Principal Objetivo: Efeito de dietas com carboidratos pré-exercício com alto e baixo índice glicêmico no desempenho físico: uma meta-análise. Conclusão: O desempenho do exercício de endurance após uma refeição com Baixo IG foi superior àquele após uma refeição com Alto IG. 9 Ingestão de Alimentos de Baixo índice glicêmico Meta-análise realizada com 15 estudos9 Ingestão de Alimento de Baixo IG no pré-treino Começa o exercício no pico da glicemia Finaliza o exercício com uma glicemia igual ao pré-treino Periodização de Carboidratos Métodos de periodização nutricional:10 1. Train low Treino duas vezes ao dia Ingestão limitada ou não de carboidratos entre as duas sessões de treinamento. O primeiro treino diminuirá o glicogênio muscular de modo que o segundo treino seja realizado em um estado de baixo nível de glicogênio. Treino em jejum O treinamento é realizado após um jejum noturno. O glicogênio muscular pode estar normal ou mesmo alto, mas o glicogênio hepático é baixo. Treino com baixa disponibilidade de carboidrato exógeno Nenhum carboidrato ou muito pouco é ingerido durante o exercício prolongado. Isso pode aumentar a resposta ao estresse. Recuperação com baixo carboidrato Nenhum ou muito pouco carboidrato é ingerido após o exercício. Isso pode prolongar a resposta ao estresse. Sleep low Treinar no final do dia e ir para a cama com a ingestão de carboidratos restrita. Essencialmente, a mesma ideia como disponibilidade de baixo carboidrato após o treinamento, mas o período pós-exercício é estendido. O glicogênio muscular e hepático será baixo por várias horas durante o sono. Dieta cetogênica Armazenamento de baixo carboidrato em longo prazo. 2. Train high Treino com altos níveis de glicogênio hepático e muscular A ingestão de carboidratos é alta antes do treino e há um foco na restauração de glicogênio pós-exercício. Treino com dieta rica em carboidratos A ingestão de carboidratos é alta diariamente, independentemente do treinamento, porém pode ser mais alta em torno do treinamento (durante e depois). Horário do Consumo de Carboidratos Dias de Treino Refeição pré- treino Durante o treino Refeição pós- treino Refeição noturna Dia 1 4-6 horas de sessão de alta intensidade com múltiplos intervalos >limiar de lactato Alto Alto Alto Baixo Dia 2 3-5 horas de sessão em baixa intensidade <limar de lactato Baixo Baixo Alto Alto Dia 3 3 horas de sessão de alta intensidade com múltiplos intervalos >limiar de lactato Alto Médio Alto Médio Dia 4 Menos que 1 hora de sessão <limiar de lactato Baixo Baixo Alto Alto Recuperação: alto em CHO Competição: alto em CHO Treino: baixo em CHO Outros treinamentos nutricionais 10 Sistema Gástrico Treinamento de conforto estomacal Aumentar o volume de ingestão com ou sem exercício. Treinamento de esvaziamento gástrico Fracionamento das refeições para aumentar/melhorar o esvaziamento gástrico de líquidos ou nutrientes (carboidratos) e reduzir o desconforto estomacal. Treinamento de absorção Aumentar a ingestão diária de carboidratos e /ou a ingestão durante o exercício para melhorar a capacidade de absorção do intestino e reduzir o desconforto intestinal. Treinamento para a competição Treinar todos os aspectos de uma estratégia nutricional como num dia da corrida. Desidratação Treino durante a desidratação Treino com ingestão limitada/sem fluidos para permitir a desidratação. Vamos relembrar... Treino Recomendação de Carboidratos < 60 – 90 min/dia de moderada Intensidade 5 - 7g/kg/dia > 90 – 120 min/dia 6 - 10g/kg/dia Antes de eventos de endurance e ultra- endurance 7 - 10g/kg/dia Durante treinos e competições >1h 1g/min ou 30 - 60g/hora Rápida recuperação pós-treino ou múltiplas treinos (<8h de intervalo) Pós-treino: 1.0 - 1.5g/kg/h Total: 6 - 10g/kg em 24h Recomendações de Proteínas Saúde Desempenho esportivo Estética Competição 1º Passo – Identificar o objetivo do seu paciente Papel do exercício físico? Papel da nutrição? Treinamento de força Síntese de Proteína Hipertrofia muscular Proteína Carboidrato Aumento da síntese de proteína Suplementação Qual a quantidade? 0,25 a 0,30g de PTN/Kg de peso/Refeição; 20 a 30g de PTN/Refeição. Qual o horário? Fracionar a cada 3-5 horas; Pós-treino: 0,3g de PTN/Kg de peso. Qual o tipo? De alto valor biológico; Com grande aporte de aminoácidos essenciais (10g/dose). LEITURA OBRIGATÓRIA 80g de Peito de Frango grelhado 25g de PTN 10g de Aminoácidos Essenciais 2,5g a 2,8g de Leucina 11 A Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN) fornece umarevisão objetiva e crítica relacionada à ingestão de proteínas para indivíduos saudáveis e em atividade física. Com base na literatura atual disponível, a posição da ISSN é a seguinte: 1. Um estímulo de exercício agudo, particularmente o exercício de resistência, e a ingestão de proteínas estimulam a síntese de proteína muscular (SPM) e são sinérgicos quando o consumo de proteína ocorre antes ou depois do exercício de resistência; 2. Para aumentar e manter a massa muscular através de um balanço proteico muscular positivo, uma ingestão diária total de proteínas na faixa de 1,4-2g de proteína/kg de peso corporal/dia é o suficiente para a maioria dos indivíduos; LEITURA OBRIGATÓRIA 12 3. Há novas evidências que sugerem que ingestões maiores de proteína (>3,0 g/kg/dia) podem ter efeitos positivos na composição corporal de indivíduos treinados (isto é, promover perda de massa gorda); 4. Recomendações sobre a ingestão ótima de proteína por porção para atletas para maximizar a SPM são misturadas e dependem da idade e dos estímulos de exercícios resistidos recentes. Recomendações gerais são 0,25g de uma proteína de alta qualidade por kg de peso corporal, ou uma dose absoluta de 20-40g por refeição; 5. As doses de proteína aguda devem conter 700-3000mg de leucina e/ou um maior teor relativo de leucina, para além de um conjunto equilibrado de aminoácidos essenciais (EAAs); 6. Estas doses de proteína devem idealmente ser distribuídas uniformemente, a cada 3-4 h, ao longo do dia; 7. O período ideal da ingestão de proteína é provavelmente uma questão de tolerância individual; 8. Embora seja possível que indivíduos fisicamente ativos obtenham suas necessidades diárias de proteína através do consumo de alimentos, a suplementação é uma maneira prática de garantir a ingestão adequada de quantidade e qualidade de proteína; 9. Proteínas rapidamente digeridas que contêm altas proporções de EAAs e leucina adequada, são mais eficazes em estimular a SPM; 10. Diferentes tipos e a qualidade da proteína podem afetar a biodisponibilidade de aminoácidos na suplementação proteica; 11. Os atletas devem considerar o foco em fontes de alimentos de proteína que contenham todos os EAAs; 12. Os atletas de endurance devem se concentrar em obter uma ingestão adequada de carboidratos para promover um ótimo desempenho; a adição de proteína pode ajudar a compensar o dano muscular e promover a recuperação; 13. A ingestão proteica de caseína pré-sono (30-40g) provoca aumentos na SPM durante a noite e na taxa metabólica sem influenciar a lipólise. Resultados: Diminuição da massa gorda Melhora do volume muscular Melhora da força LEITURA OBRIGATÓRIA 13 Revisão sistemática, meta-análise e meta-regressão para determinas se a suplementação proteica na dieta aumenta o ganho de força e a massa muscular induzidos pelo treinamento de força. 1863 participantes 49 estudos > 6 semanas Consumo total de 1,6g de proteína/kg de peso/dia Suplemento Alimentar: Suplementação de Proteína: Melhora o ganho de massa magra quando ingerido durante programas de treinamento de resistência. Dose diária recomendada: 1,6g até 2,2g de PTN/Kg de peso/dia; Dose recomendada por refeição: 0,3 – 0,5g de PTN/Kg de peso (3 a 4 vezes por dia e em seu pós-treino). 14 Um alimento, componente alimentar, nutriente ou composto não alimentar que é ingerido intencionalmente, além da dieta habitualmente consumida, com o objetivo de alcançar um benefício específico para a saúde e/ou desempenho. 14 45 participantes Acompanhados por 8 semanas Exercício de Resistência ≥3 g de proteína/kg/dia Conclusão: Normoproteica 2,3g/Kg de peso/dia Hiperproteica 3,4g/Kg de peso/dia Pré Pós Pré Pós Diferença entre o grupo Peso Corporal (kg) 74,7 = 15,3 76,0=14,9 75,8= 11,2 75,7 = 11,9 P=0,04 Massa livre de gordura (kg) 58,6 = 13,4 61,1 = 13,5 61,4 = 11,8 62,9 = 11,3 Não Significativo Massa gorda (kg) 15,1 = 6,0 14,8 = 5,4 13,5 = 5,6 11,0 = 5,9 P=0,04 Percentual de gordura corporal (%) 20,2 = 7,6 19,6 = 6,8 18,3 = 7,7 15,9 = 7,3 P=0,05 Doses superiores a 4g de PTN/Kg/Dia, NÃO apresentam alterações na composição corporal! 15 30 participantes Acompanhados por 8 semanas Exercício de Resistência 4,4 g de proteína/kg/dia Conclusão: Normoproteica 1,8g/Kg de peso/dia Hiperproteica 4,4g/Kg de peso/dia Pré Pós Diferença entre o grupo Pré Pós Diferença entre o grupo Peso Corporal (kg) 76,4 = 9,9 77,2 = 9,9 0,8 = 1,6 71,8 = 12,2 73,5 = 12,5 1,7 = 1,9 Massa livre de gordura (kg) 65,2 = 11,7 66,5 = 11,7 1,3 = 2,0 59,5 = 10,9 61,4 = 11,6 1,9 = 2,4 Massa gorda (kg) 11,2 = 4,7 11,4 = 5,0 0,3 = 4,7 12,3 = 7,0 12,0 = 6,2 -0,2 = 2,2 Percentual de gordura corporal (%) 15,1 = 6,9 14,2 = 6,9 -0,9 = 1,7 16,9 = 8,3 16,3 = 7,5 -0,6 = 2,6 Consumir doses diárias superiores de proteína não tem efeito sobre a composição corporal em indivíduos treinados! 16 6 jovens Acompanhados por 1 semana Exercício de Resistência Consumiram, de forma aleatória, bebidas contendo 0, 5, 10, 20 ou 40g de proteína. Conclusão: A ingestão de 20g de proteína é suficiente para estimular ao máximo a SPM após o exercício de resistência! 17 24 jovens Exercício de Resistência de alta intensidade (>2 vezes por semana) Suplementação de Proteína Isolada do Leite diluída em água Esquema da suplementação: As bebidas foram consumidas no período de 12 horas após o exercício de resistência, de acordo com o seguinte esquema: Bolus (n=8): 2 porções ao dia, a cada 6 horas, de 40g de PTN diluída em 500ml de água; Intermediária (n=7): 4 porções ao dia, a cada 3 horas, de 20g de PTN diluída em 250ml de água; Pulso (n=8): 8 porções ao dia, a cada 1,5 hora, de 10g de PTN diluída em 125ml de água. 18 Conclusão: As taxas diárias de SPM foram maiores com a ingestão regular (ou seja, a cada 3 horas) de uma quantidade moderada (20g) da proteína do soro de leite. 18 A síntese de proteína muscular (SPM) é maximizada em adultos jovens com uma ingestão média de 20-25g de proteína de alta qualidade. Acredita-se que uma quantidade acima dessa média seja oxidada para energia ou transaminada para formar compostos corporais alternativos; Para maximizar o anabolismo, é recomendado, o consumo de 0,4g de proteína/kg de peso/refeição num mínimo de 4 refeições, a fim de atingir um mínimo de 1,6g/kg de peso/dia; É apresentado na literatura sobre um consumo diário superior de 2,2g/kg de peso/dia. Quanto de proteína o corpo pode usar em uma única refeição para a construção muscular? 19 Timing - Periodização Curva de estímulo após o consumo adequado de proteína 20 Fracionar a alimentação encaixando na rotina do paciente. Duração de 3 a 5 horas Janela da Oportunidade Até 1 hora ↑ Captação de Nutrientes ↑ Influxo sanguíneo “Os resultados refutam a crença comum de que a ingestão de proteínas logo após o treino é fundamental para adaptações musculares e indicam que o consumo adequado de proteínas em combinação com exercícios resistidos é o fator chave para maximizar a deposição proteica muscular.” 45 a 60 minutos, de acordo com a rotina do paciente. Carboidrato no pós-treino Importância do consumode carboidratos no pós-treino: ↑ Taxa de Ressíntese do Glicogênio Muscular; Consumo de >30g de CHO no pós-treino, diminui a degradação proteica; Ocorre uma alteração metabólica (Catabolismo Anabolismo). 21 ↑ [Insulina] fisiológica estimula síntese proteica? Qual o consenso entre as literaturas? 22 A ingestão de 21g de Whey Protein foi capaz de aumentar significativamente a SPM. Conclusão: A combinação de carboidratos com proteínas retarda a digestão e a absorção da proteína na dieta, mas não modula a síntese de proteína muscular pós-prandial em homens saudáveis, jovens ou mais velhos. Conclusão: A suplementação pós-exercício com whey protein quando comparada com carboidratos ou combinação de proteínas e carboidratos não teve um grande efeito no tamanho ou força muscular quando ingerida duas a três vezes por semana. Conclusão: A administração exógena de insulina induz a hipoxa-aminoacidemia, que evita qualquer efeito estimulante da insulina na síntese de proteína muscular. 23 24 25 Conclusão: A insulina não estimula a síntese de proteína muscular na presença de níveis circulantes aumentado de BCAA plasmático isolado. 26 Conclusão: A insulina parece ter um papel permissivo na SPM na presença de aminoácidos e desempenha um papel claro na redução da quebra da proteína muscular, independente da disponibilidade de aminoácidos. 27 Proteína antes de dormir 28 29 30 31 Conclusão: A ingestão proteica pré-sono representa uma estratégia dietética eficaz para a melhora da síntese proteica muscular durante a noite, melhorando assim a resposta adaptativa do músculo esquelético ao treinamento físico. 32 Sem degradação proteica Esse período noturno pode ser uma oportunidade a mais para induzir a síntese proteica muscular? 40g Caseína – 7 horas. 1,2 x 1,8g PTN/Kg 40g Caseína – 5 horas. 0,8 x 0,9g PTN/Kg Fonte proteica Proteínas de Alto Valor Biológico v Bife Albumina Conclusão: A ingestão da proteína do soro do leite e a caseína apresentam resposta similar para a SPM. 33 1° fase 2° fase Qual a melhor fonte proteica? DEPENDE DO SCORE DE AMINOÁCIDOS E DA LEUCINA Pontuação de aminoácidos corrigida pela digestibilidade da proteína (PDCAAS) 17 Albumina apresenta aproximadamente 8% de leucina, uma absorção lenta de 2 a 4 horas e PDCAA igual a 1. 2,5 A 2,8g de Leucina para SPM 34 E as proteínas vegetarianas? 35 Teor de Aminoácidos Essenciais: Teor de Leucina: Algumas proteínas veganas: Verificar sempre o Score de Aminoácidos 36 Proteína isolada da Carne Proteína de Alta Absorção (similar ao Whey protein) – Pré-digerida; Alto teor de creatina – aproximadamente 3g/scoop (30g) - ↑ estímulo da SPM; Zero CHO e LIP; Não possui resultados científicos. Quantidade de PTN Homem Jovem Off-season Pré-contest PTN (g/Kg de peso magro) 2,5 2,4 Mulher Jovem Off-season Pré-contest PTN (g/Kg de peso magro) 2,2 1,6 37 Revisão... 1. Quantidade: 1,4 a 1,8 (<2,2)g/Kg de Peso; Refeição – 0,25 a 0,30g de PTN/Kg de peso OU 20 a 30g de PTN. 2. Horário: Comer a cada 3-5 horas (<6 horas); Pós-treino – 0,3g de PTN/Kg de Peso + CHO; Antes de dormir – 0,5g/Kg de Peso/dia OU 40g (absorção lenta); 3. Qualidade: Boas fontes: ↑PDCAA – preferência animal; Boa digestibilidade: ↑ aminoácidos essenciais e leucina. Creatina É um constituinte dietético natural, encontrado em alimentos de origem animal, sintetizado no fígado e nos rins. Funções: Armazenar a energia em forma de creatino fosfato; Aumentar o rendimento, a força e a capacidade anaeróbica no exercício; Potencializar o aumento da massa magra (causando a hidratação da célula muscular “inchaço”); Reduzir a fadiga muscular. Um dos suplementos mais utilizados! Ciclo da Síntese, Degradação e Ressíntese da Creatina:38 Envolvimento com o mTOR: O que diz a legislação...39 Art 10. Os suplementos de creatina devem atender aos seguintes requisitos: I. O produto pronto para consumo deve conter de 1,5 a 3g de creatina na porção; II. Deve ser utilizada na formulação do produto creatina monoidratada com grau de pureza mínima de 99,9%; III. Pode ser adicionado de carboidratos; IV. Não pode ser adicionado de fibras alimentares. Qual a dosagem? 38 O método mais rápido para aumentar os estoques de creatina muscular é consumir aproximadamente 0,3g/kg/dia de creatina monohidratada por 5 a 7 dias, seguidos de 3 a 5g/dia, para manter os estoques elevados. Período de Uso: Utilizar todos os dias – Dose Diária; 6 a 8 semanas, não mais do que 12 semanas; Acima de 12 semanas perde o efeito; Intervalo de 4 semanas. 0,07 – 0,10g de Creatina/Kg de peso/dia 3 a 5g – pessoas até 70kg 5 a 10g – pessoas com mais de 70kg Potencializando seu efeito com carboidrato... A absorção e retenção muscular são favorecidas quando ocorre uma ingestão concomitante com carboidratos; Ex: pós-treino com carboidratos. Insulina Melhor captação de creatina 38 Há outras formas de creatina: • Creatina malato; • Creatina piruvato; • Creatina citrato; • Creatina com taurina. Creatina monohidratada Saturação da Creatina Protocolo de 1 semana: 20g de Creatina dividida em 4 doses (5g cada) durante o dia. Após isso manter dose de manutenção – 5g/dia Retenção muscular total mais rápida: 4 a 6 dias Ideal para ser usado por competidores Modalidades Beneficiadas: 40 Exemplos de eventos esportivos que podem ser melhorados pela suplementação de creatina: Corrida em metro; Ciclismo; Basquetebol; Futebol americano; Natação; Handebol feminino; Tênis; Voleibol; Treinamento intervalado em atletas de endurance; Rugby; Levantamento olímpico; Atletismo. Estudos têm demostrado que a suplementação de creatina aumenta as concentrações de creatina intramuscular, o que pode ajudar a explicar as melhorias observadas no desempenho de exercício de alta intensidade, levando a maiores adaptações de treinamento. 38 60 estudos A suplementação de creatina é efetiva no desempenho da força de membros inferiores em exercícios com duração inferior a 3 minutos. Agachamento: 41 Leg press: N=53 A suplementação de creatina é eficaz no desempenho da força do membro superior; O tamanho do efeito para o supino foi 0,265 (p <0,001) e para o supino foi de 0,677 (p = 0,012). No geral, peitoral foi de 0,289 (p = 0,000) e ES globaldo membro superior foi de 0,317 (p <0,001); Sua eficácia é independente das características da população, protocolos de treinamento e doses e durações suplementares. 42 Creatina e função renal Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo; 12 semanas. Grupo creatina (n=12) 20g/dia de Creatina monoidratada por 5 dias; Seguido por 5g/dia durante o estudo. A suplementação de creatina de 12 semanas não afetou a função renal em indivíduos saudáveis treinados em resistência consumindo uma dieta rica em proteínas; reforçando assim a segurança deste suplemento dietético. 43 A cafeína, é um alcaloide de xantina, foi identificada pela primeira vez no café. Teve seus efeitos descobertos por um monge etíope o qual utilizou uma bebida preparada com as sementes do café, após ouvir de um pastor os efeitos produzidos por essas sementes em suas cabras. A cafeína é muito popular porém, sempre houveram discussões acerca dos efeitos benéficos do café. Isso ocorre devido aos efeitos relatados por indivíduos que consomem cinco ou mais xícaras de café por dia e que quando entram em abstenção sentem irritabilidade, inquietação, nervosismo, cefaleia e dificuldade de rendimento em suas atividades diárias. Já indivíduos que não são consumidores habituais de café, doses semelhantes provocam irritabilidade, nervosismo e dispepsia. Conclui-se que o consumo habitual de grandes doses de cafeína produz tolerância e dependência. Administração de doses única e elevadas de cafeína resulta em insônia, inquietação, ansiedade, confusão mental, palpitação, vertigem, cefaleia, transtornos visuais e auditivos. A Organização Mundial da Saúde considera a cafeína uma droga estimulante do sistema nervoso central (SNC), juntamente com anfetaminas, nicotina e cocaína, por serem capazes de modificar uma ou várias funções do organismo. 44 Cafeína (1,3,7 trimetilxantina) Fígado (Citocromo P450) Convertida em compostos estimulantes do SNC Paraxantina Teobromina Teofilina Absorção rápida no TGI (99,9%) Absorção eficiente nas membranas Capaz de ultrapassar a barreira hematoencefálica Excretados pelos rins (30 – 45 minutos) Qual a quantidade de cafeína que tem no café? Efeitos na regulação da frequência cardíaca; Vasodilatação; Broncoespasmo; Contração muscular lisa; Temperatura corporal; Sono/vigília. Depende do grão! Depende da forma de preparo! Os efeitos sobre o organismo consistem em aumentar o estado de alerta e reduzir a sensação de fadiga. Possui também efeitos realçadores devido, parcialmente, à ativação do sistema dopaminérgico. Além disso, possui efeitos inotrópicos, taquicardizantes, broncodilatadores e estimulante da secreção gástrica. 44 Músculo agonista nos receptores de rianodina ↑ [Ca] Contração. Se liga aos receptores de adenosina A1 e A2 no sistema nervoso central ↑ Vigília e ↓ percepções centrais de dor, fadiga e esforço. Nas células, a cafeína é antagonista competitivo dos receptores de adenosina, provavelmente ata diretamente ao nível de receptores, para potenciar a liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático, pelo desacoplamento da atividade da ATPase no músculo esquelético. Consequentemente, ocorrerá um aumento da lipólise, uma facilidade de transmissão no sistema nervoso central, redução da concentração plasmática de potássio durante o exercício, aumento da força de contração muscular em baixas frequências de estimulação e economia do glicogênio muscular. 44 Legislação: 39 Art. 11. Os suplementos de cafeína para atletas devem atender aos seguintes requisitos: • I - O produto deve fornecer entre 210 e 420 mg de cafeína na porção; • II - Deve ser utilizada na formulação do produto cafeína com teor mínimo de 98,5% de 1,3,7-trimetilxantina, calculada sobre a base anidra; • III - O produto não pode ser adicionado de nutrientes e de outros não nutrientes. Cafeína pré-treino Efeitos alegados no exercício: • Reduz a utilização de glicogênio; • Aumenta a mobilização de AGL pela lipólise; • Alteração neuromuscular e contração muscular; • Efeito termogênico. Melhora da performance Efeito agudo – por sessão de treino. Altas doses (>9mg/Kg): Taquicardia Aflição Ansiedade Náusea Tremor Irritabilidade Insônia Diarreia Dose moderada: 3-6 mg/kg bom efeito ergogênico, pouco colateral. (70kg: 210 – 420mg) Retarda a absorção! 40 - 60min antes do treino (avaliar sensibilidade) Altas doses (>9mg/Kg): mantem os mesmos efeitos de doses menores, porém com aumento dos efeitos colaterais. Consumidores habituais podem ter menos efeitos ergogênicos? SAIBA MAIS Cafeína A cafeína em excesso, age como um antagonista da vitamina B6, produzindo um aumento na concentração plasmática de homocisteína, pela redução do seu metabolismo. O aumento desse aminoácido, naturalmente presente na corrente sanguínea, prediz um aumento no risco de doenças cardiovasculares. Tanto direta, quanto indiretamente, a cafeína parece aumentar a pressão arterial, bem como o risco de desenvolvimento de arritmias, particularmente as taquiarritmias. Dores de cabeça, irritabilidade, cansaço e incapacidade de concentração são alguns sintomas provocados pela interrupção abrupta da ingestão de cafeína. Salienta-se que seus efeitos variam de indivíduo para indivíduo, de acordo com seu peso e com a regularidade com que ingerem cafeína, e são sentidos enquanto a mesma estiver presente na corrente sanguínea. É contraindicado o uso na gestação e lactação. Dose diária máxima: 420mg PUJOL, A. P. Manual de Nutricosméticos: receitas e formulações para a beleza. Camboriú, SC: A Autora, 2012. Vale a pena testar! Gel de cafeína – 50mg ou Alelo AA: indivíduo apresenta bom efeito ergogênico com o uso da cafeína. 3 – 6mg/Kg de peso. Alelo C: indivíduo apresenta efeito ergogênico menor. Necessários ajustes nas doses e tempo. Alelo TT: indivíduo apresentam alto efeito colateral de ansiedade. Doses menores são necessárias. Duração e benefícios: metabolismo! Alelo C: indivíduos apresentam prejuízos no sono e vigília. Necessários ajustes no horário e quantidades. 1.) Caffeine is effective for enhancing sport performance in trained athletes when consumed in low-to-moderate dosages (~3-6 mg/kg) and overall does not result in further enhancement in performance when consumed in higher dosages (≥ 9 mg/kg). 2.) Caffeine exerts a greater ergogenic effect when consumed in an anhydrous state as compared to coffee. 3.) It has been shown that caffeine can enhance vigilance during bouts of extended exhaustive exercise, as well as periods of sustained sleep deprivation. 4.) Caffeine is ergogenic for sustained maximal endurance exercise, and has been shown to be highly effective for time-trial performance. 5.) Caffeine supplementation is beneficial for high-intensity exercise, including team sports such as soccer and rugby, both of which are categorized by intermittent activity within a period of prolonged duration. 6.) The literature is equivocal when considering the effects of caffeine supplementation on strength-power performance, and additional research in this area is warranted. Questione o paciente com relação ao uso de cafeína 7.) The scientific literaturedoes not support caffeine-induced diuresis during exercise, or any harmful change in fluid balance that would negatively affect performance. • Caffeine dose administered ≥ 45 min before testing: • Improvement in endurance performance on average 24.2% over controls for time to exhaustion trials, and 3.1% for time to completion trials. • Coffee reduced perceived exertion during performance measures significantly more than control conditions (p < .05). • There is moderate evidence supporting the use of coffee as an ergogenic aid to improve performance in endurance cycling and running. • Coffee providing 3–8.1 mg/kg of caffeine may be used as a safe alternative to anhydrous caffeine to improve endurance performance. Aumento da diurese pode prejudicar o balanço hídrico? 45 minutos antes! 3% de benefício! 24% de benefício (tempo até exaustão) Caffeine has a small but evident effect (2.63%; ES = 0.32) on endurance performance when taken in moderate doses (3–6 mg/kg). Overall improvement following caffeine compared to placebo were observed in mean power output (3.03 ± 3.07%; ES = 0.23 ±0.15) and time-trial completion time (2.22 ± 2.59%; ES = 0.41 ± 0.2). > 2,7% ↓ percepção de esforço Corrida e ciclismo 3 – 8 mg/Kg Sports Medicine, August 2018 Há estudos que comprovam o uso da cafeína no endurance. Suplemento seguro Adequar a dose ao indivíduo Entender o grau de metabolização Inicialmente prescrever doses menores (ex.: 100mg) e ir ajustando a dose com o paciente Consumir junto com alimentação reduz a velocidade de absorção: separar do pré-treino Pacientes muito sensíveis usar as cápsulas de lenta absorção (time release) Dose de manutenção em esportes de longa duração (>4h): 1 – 3 mg/kg Aminoácidos de cadeia ramificada - BCAA Termo em inglês: Branched chain amino acids (BCAA). > 50% dos BCAA são metabolizados no Músculo. Geração de energia pelos esqueletos de carbono; Participação no metabolismo energético; Participação sistema imune. Leucina Isoleucina Valina SAIBA MAIS BCAA e SNC Sendo o BCAA essencial na síntese de glutamato, e consequentemente de ácido γ-aminobutírico (GABA), sua depleção e/ou deficiência pode resultar em estímulos intensos ao sistema nervoso central (SNC), doenças neuropsiquiátricas e comprometimento da função hipocampal. PASCHOAL, V. et al. Nutrição Clínica Funcional: Suplementação Vol. I e II. São Paulo: VP Editora, 2015. Pó Cápsula Legislação: “Art. 29. Os Aminoácidos de Cadeia Ramificada ficam temporariamente dispensados de registro, e podem ser comercializados, enquanto não contemplados em regulamentação específica”. “II - não ser indicados para atletas e não conter indicação de uso para atletas na designação, rotulagem e qualquer que seja o material promocional do produto”; “III - utilizar a designação Aminoácidos de Cadeia Ramificada”; Cumprir as exigências para produtos dispensados de registro e normas para produção e comercialização. Benefícios alegados: Fornecimento de energia (endurance); Redução da Fadiga Central (endurance); LEUCINA • Estimula mTOR Sinalização da síntese proteica ISOLEUCINA • ↑ sinalização da secreção de insulina captação CHO na musculatura VALINA • Modulação do sistema imune. Redução da dor e fadiga muscular; Favorecimento da Recuperação Muscular; Estímulo para Síntese Proteica Muscular. Quando entram no ciclo de Krebs os aminoácidos favorecem a disponibilidade de energia. Melhora do Desempenho físico? Corpo Cetônico Ciclo de Krebs Glutamina Ciclo Glicose Alanina Glicemia BCAA é bom para musculação! Favorece a hipertrofia muscular Dado metabólico! Outros suplementos têm explicação bioquímica: cafeína e creatina. BCAA tem explicação bioquímica: Fornecimento energético Melhora no desempenho físico Via mTOR estimula síntese proteica muscular Hipertrofia muscular de fato Sem comprovação! Em modelos animais: mostram efeitos bons Levantamento bibliográfico: Conclusão: Resultados controversos! 12 estudos avaliados A suplementação oral com 67 – 110mg/kg de BCAA estimula a SPM por meio da fosforilação da proteína S6K1 por um período de até 4 horas quando comparado ao placebo (água). Ex.: 70 kg = 4,7 a 7,7g por dose (2,35 – 3,85g de Leucina). Em longo prazo (semanas) são poucos estudos e com resultados controversos dos efeitos na hipertrofia muscular. A suplementação com BCAA não possui embasamento científico suficiente para comprovar seu suposto efeito ergogênico. “A dietary supplement of BCAAs alone cannot support an increased rate of muscle protein synthesis.” “The claim that consumption of dietary BCAAs stimulates muscle protein synthesis or produces an anabolic response in human subjects is unwarranted (injustificado).” “We conclude that dietary BCAA supplements alone do not promote muscle anabolism.” BCAA - Dor, fadiga e recuperação muscular A suplementação de BCAA não tem uma relação clara e definida com a fadiga, dano e recuperação muscular. A aplicação do suplemento na prática não tem embasamento cientifico suficiente. “The efficacy of a nutritional strategy on BCAAs supplementation and aimed at reducing/preventing muscle damage resulting from high-intensity exercise seems to be poor.” “BCAAs supplementation strategy (> 200 mg/kg/day) for a long period of time (>10 days) would be effective to limit muscle damage resulting from exercise.” “As a take home message, there is no direct evidence of positive effects of BCAAs on muscle damage.” 11 estudos avaliados Conclusão: β-alanina A carnosina é um dipeptídio, sintetizada com o auxílio da enzima carnosina sintase, a partir da β-alanina e histidina, e encontra-se em altas concentrações no tecido muscular esquelético de mamíferos. A carnosina pode ser armazenada no músculo e no cérebro, porém o tecido muscular é o principal local de armazenamento. O tipo de fibra muscular influencia em seus níveis, estando elevada em fibras musculares de contração rápida quando comparada as fibras de contração lenta. Atletas de esportes anaeróbicos (velocistas e fisiculturistas) apresentam maiores concentrações de carnosina intramuscular. Os dados atuais não suportam a hipótese de efeito ergogênico do BCAA para: Dor, fadiga e recuperação muscular; Hipertrofia muscular. CARNOSINA Beta-alanina Histidina MATOS, V. A. F. et al. A carnosina diminui os efeitos da acidose muscular durante o exercício? Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 9. n. 50. p.164-171. Mar./Abril. 2015. ISSN 1981-9927. CARNOSINA Controle do pH intramuscular Aumentando o período de treinamento Reduzindo a fadiga O tamponamento intracelular é importante para o desempenho esportivo. Mecanismos como a redução da tensão músculoesquelética, inibiçãoa atividade da enzima glicolítica fosfofrutoquinase e limitação da contratilidade muscular, devido à queda do pH muscular, pode ocasionar no aparecimento de fadiga. Durante exercícios intensos, a carnosina proporciona o tamponamento físico- químico do músculo esquelético pela manutenção do equilíbrio ácido-base quando ocorre uma maior produção de H+ associado à maior produção de lactato pela glicólise anaeróbica. SILVA, C. M.; SOARES, E. A.; COELHO, G. M. O. Efeito da suplementação de β-alanina em atletas praticantes de atividade física e sedentários. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.9. n.56. p.575-591. Nov./Dez. 2015. A Carnosina mantém baixos os níveis de acidez nos músculos, reduzindo a fadiga e permitindo um treinamento mais intenso e longo. 100mg/kg (5 – 7g/dia) - Aumento da CARNOSINA em: 60% em 4 semanas; 80% em 8 semanas. Melhora a capacidade de treinamento! • Aumento independe do tipo de fibra e conteúdo inicial de carnosina no músculo; • Níveis permanecem por até 9 semanas após interrupção da suplementação. Fontes alimentares de carnosina: MATOS, V. A. F. et al. Aspectos atuais sobre beta alanina, carnosina e exercício físico. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - ano 2015 - volume 15 - número 1. A suplementação é válida: 1. Em exercícios intensos (corrida de 60 a 240seg); 2. Em exercícios intensos e intermitentes (futebol, basquete, tênis, etc.); 3. Atletas de endurance (maratonistas); 4. Atletas de Bodybuilding (musculação); Ex.: Remo, Ciclismo, Natação, Atividades militares, Luta, Escalada, Futebol, Atividades mistas, etc. Alta intensidade! Aumento na capacidade de treino Beta-alanina Creatina Alta intensidade e curta duração OU Alta intensidade e longa duração Efeito colateral: Consumir em doses fracionadas no dia; Consumir com alimentos; Usar fórmula de liberação lenta. 1. 4 semanas de suplementação com 𝛃-alanina (4-6g/dia) aumentam a concentração muscular de carnosina, agindo como tampão do pH intracelular. 2. A suplementação parece ser segura em populações saudáveis dentro das doses recomendadas. 3. O único efeito adverso é a parestesia, que pode ser evitada dividindo a dose diária (<1.6g/dose) ou usando uma fórmula de liberação lenta. 4. Suplementação com 4-6g/dia por pelo menos 2-4 semanas tem mostrado aumento de desempenho, especialmente em atividade de curta duração (1-4min). Parestesia Como reduzir ou evitar? 5. 𝛃-alanina reduz a fadiga neuromuscular, especialmente em indivíduos mais velhos e evidências preliminares indicam que pode melhorar o desempenho. 6. Combinar com outros suplementos pode ser vantajoso quando a dose e o tempo máximos já foram alcançados. 7. Mais estudo são necessários – força, endurance com mais de 25min e outros. Formas disponíveis: Ainda não aprovada pela ANVISA e portanto sem liberação para o uso no Brasil. Efeitos: Previne fadiga neuromuscular; Melhora da capacidade física; Melhora do desempenho físico. Protocolo de suplementação: Dose diária: 4 – 6g/dia; Por dose: 4 x 1,5g para evitar a parestesia; Mínimo de 2 a 4 semanas de suplementação até 12 semanas; Washout de 8-10 semanas. Pó Cápsula “Current evidence indicates that BA supplementation leads to improvements in perceived exertion and biochemical parameters related to muscle fatigue, particularly in protocols using 4.5-6.4 g/day of BA for 4 weeks. In addition, BA seems to improve exercise performance.” “β-alanine supplementation increase muscle carnosine concentration and improve exercise capacity and performance” “Exercise duration of 0.5–10 min results in the greatest gains while very short duration exercise (<0.5 min) clearly results in no benefits.” “The effect of β-alanine on trained individuals showed smaller effect sizes than on non- trained individuals.” “Co-supplementation of β-alanine and sodium bicarbonate, to increase both intracellular and extracellular buffering capacity, was shown to result in additional improvements above β-alanine alone.” Beta-alanina! REFERÊNCIAS 1. FONTAN, J.S.; AMADIO, M.B. O uso do carboidrato antes da atividade física como recurso ergogênico: revisão sistemática. Rev Bras Med Esporte. v. 21, n.2, 2015. 2. HELLEMANS, I.J.et al. Position of the New Zealand Dietetic Association Inc: Nutrition for exercise and sport in New Zealand. Nutr Diet. v. 65, n. 4, p. 70-80, 2008. 3. 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