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TRÍBUTÁRIO II - TRABALHO SOBRE DÍVIDA ATIVA

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Aluna: Larissa Rebeca Izidoro Hessim 
Professor: Vinicius Garcia 
Matéria: Direito Tributário II 
Turma: DIN 91 
 
 
Dívida Ativa 
 
 
A dívida ativa é o registro dos créditos da Fazenda Pública, esses 
créditos possuem natureza tributária e não tributária, é uma expressão 
antiga que remete à contabilidade, essa dívida é atualizada mensalmente 
pela Taxa SELIC e os débitos dos inscritos em dívida Ativa da União 
podem ser parcelados, desde que não esteja incluído nas hipóteses de 
vedações que estão previstas no art. 14 da Lei 10.522/2002. 
. O Código Tributário trás em seu artigo 201 que a dívida ativa 
tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita 
na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo 
fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em 
processo regular. 
Do ponto de vista contábil, é todo crédito não pago durante o ano 
do seu vencimento, do ponto de vista econômico, a dívida ativa integra o 
patrimônio da Fazenda Pública. É importante destacar que qualquer 
obrigação com a Fazenda Pública não paga a tempo e modo devidos gera 
uma imediata inscrição em dívida ativa daqueles valores em débito. Essa 
inscrição é um ato vinculado, que garante rigidez ao crédito e é precedida 
de um controle de legalidade. 
Durante esse controle de legalidade, são verificados os requisitos 
intrínsecos e extrínsecos daquele crédito, os requisitos intrínsecos se 
referem a certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. 
Quando falamos em certeza, estamos nos referindo à existência de 
crédito e a liquidez diz respeito a quantia. A presunção citada é relativa 
podendo ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do 
terceiro a que aproveite. 
Do ponto de vista extrínseco se fala em exigibilidade, é possível a 
cobrança daquele crédito naquele momento: Há uma diferença entre 
dívida ativa e dívida ativa da União. A dívida ativa da União engloba os 
créditos de titularidade da própria União, a serem administrados pela 
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, uma autarquia, por exemplo, 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10522.htm
também tem a sua dívida ativa e será inscrita e cobrada pela Procuradoria 
respectiva, se for o caso de âmbito federal, trata-se da Procuradoria Geral 
Federal. 
 
Ou seja, quando falamos em dívida ativa da União, estamos nos 
referindo ao conjunto de débitos de pessoas jurídicas e físicas com 
órgãos públicos federais (Receita Federal, Ministério dos Transportes, 
Ministério do Trabalho, INSS, multas eleitorais, etc) que não foram pagos 
espontaneamente, podendo ser de natureza tributária ou não. E após o 
devido processo legal os órgãos da Procuradoria Geral da Fazenda 
Nacional - PGFN analisam os débitos certeza, liquidez e exigibilidade, o 
permite o ingresso judicial contra o contribuinte, em processo de 
Execução Fiscal. 
A inscrição do débito em dívida ativa tem por finalidade a formação 
do título executivo extrajudicial, que é o documento que embasa a 
cobrança administrativa ou judicial daquela inscrição. O ato de inscrição 
em dívida ativa da União, realizado pelo procurador da Fazenda Nacional, 
é o primeiro ato que produz efeitos concretos na esfera jurídica do 
contribuinte, gerando inúmeras restrições. O art. 202 do Código Tributário 
Nacional traz os requisitos necessários que devem obrigatoriamente estar 
presentes, para que a inscrição seja considerada válida. A ausência de 
qualquer um deles de acordo com os termos do art. 204 do CTN, em 
nulidade da CDA. 
Os respectivos requisitos são: 
 
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem 
como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de 
outros; 
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora 
acrescidos; 
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a 
disposição da lei em que seja fundado; 
IV – a data em que foi inscrita;
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar 
o crédito; 
VI – indicação do livro e da folha da inscrição (art. 202, CTN). 
 
Caso o contribuinte discorde do montante do débito poderá 
protocolar, por meio da unidade de atendimento competente, 
requerimento de revisão de débito inscrito em Dívida Ativa da União, 
juntamente com os documentos comprobatórios do pedido. Mas de 
acordo com artigo 151 do Código Tributário Nacional - CTN, o pedido de 
revisão não suspende a exigibilidade do débito tributário. 
O crédito tributário tem certas garantias e privilégios que estão 
previstas no CTN e são elas: a responsabilidade patrimonial universal do 
sujeito passivo pelo crédito tributário (artigo 184), a presunção de fraude 
à Fazenda Pública no caso de alienação ou oneração de bens ou rendas, 
ou seu começo, pelo sujeito passivo relativamente a crédito inscrito como 
dívida ativa (artigo 185, com a redação da Lei Complementar 118/2005) 
e a indisponibilidade de bens e direitos do sujeito passivo (artigo 185-A, 
incluído pela Lei Complementar 118/2005). 
A cobrança de tributos nacional é composta por taxas elevadas de 
impostos, e por se tratar de um elemento de extrema importância nas 
relações negociais. Deste modo, a Certidão de Regularidade Fiscal que se 
trata de um documento competente que atesta a existência de débitos 
tributários perante o fisco são, cada vez mais, exigidas nas atividades 
empresariais e em algumas situações da vida particular, mas nem todos 
estão cientes das peculiaridades acerca do tema.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei5172-1966-codigo-tributario-nacional-ctn.htm
Em alguns casos isolados, o contribuinte tem obrigações fiscais para 
cumprir, mas por conta das hipóteses previstas na lei ou por decisão 
judicial, os débitos podem ficar suspensos. Quando isso ocorre, é 
conferida uma Certidão Positiva com efeitos de negativa (CPEN). 
 
Referências Bibliogáficas: 
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/493302984/direito-tributario-
requisitos-obrigatorios-do-termo-de-inscricao-na-divida-ativa-e-
nulidade#:~:text=A%20d%C3%ADvida%20ativa%20tribut%C3%A1ria%
2C%20nos,final%20proferida%20em%20processo%20regular.Acesso 
em: 20/08/2020. 
http://www.portaltributario.com.br/artigos/dativa.htm. Acesso em: 
20/08/2020. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em 
20/08/2020.