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Aula 02 - Saude da mulher Pelve Suportar o peso da parte superior quando sentado e em pé; Transferir o peso do tronco às extremidades; E proteger os órgãos como bexiga, útero, vagina, pênis e próstata. Ilío, Ísquio, pubis e sacro Tipos Ginecóide: Arredondada, mais favorável ao parto. É a mais comum entre as mulheres. Andróide: Forma de coração. É a mais comum entre os homens. Antropóide: Alongada. Platipelóide: Achatada ( ambos os sexos ). Estabilidade da pelve Para a estabilidade a pelve possui varios ligamentos unindo os ossos e dando estabilidade funcional. Ligamentos: Interosseos, sacro-iliacos posteriores curtos e longos, sacro-iliacos anteriores, longitudinal anterior, ilio lombar, sacro-tuberositarios e sacro-espinhosos. Auto travamento: Quando há força, esses ligamentos puxam o sacro para dentro como uma pinça. Movimento da pelve Pequena movimento, podendo aumentar na gestação trazendo beneficios ao parto. Musculatura O assoalho pelvico possue musculos, ligamentos e fascias que sustentão orgãos internos, como principal, vagina, ureta e anus, além de permitir a passagem do feto. Esses musculos ficam constantemente contraidos, permitindo o posicionamento correto para a junção uretovisical. Irrigado pela artéria pudena interna, seus ramos passar na região inferior e medial da espinha isquiatica e posterior ao ligamento sacro-espinhal. Sua drenagem é feita pelas veias ilíacas internas, que drenam as veias pudendas internas, retais e ovarios superiores, ainda composto pelo sistema superficial ( parietal ) e profundo ( visceral ). Plexo venoso da pelve é rico em valvas, porém, tem seu trabalho facilitado pelas inúmeras anastomoses e pelo trabalho muscular da região durante a marcha. Os nervos do períneo são os ramos dos 2°,3°e 4 nervos sacrais. Porém, estes podem receber contribuições eventuais de S1 e / ou S5. Diafragma Pelvico Fascias, musculos e faixas de musculos perineal de reforço. Formado pelo musculos coccigeno e levantador do anus, que se dividem em iliococcigeno, pubococcigeno e puborretal. O musculo levantador do anus, ajuda e apoia a manter as viscerais pelvicas no lugar. Diafragma urogenital Camada externa do perineo: fomada pelos musuclos isquiocarvernoso, bulbocarvernoso, transverso superficial do perineo, e esfíncter externo do anus. Superficial: Genitalia externa, vulva ou pudendo, incluindo monte pulbico. Labios maiores e menores, clitores, bulbo, vestibular, glandulas vestibulares maiores ( bartholin), M. M. bulbocavernoso, M. bulbo esponjoso, M. isquio cavernoso, e transverso superficial do perineo. Profundo: Uretra e parte inferior da vagina ( transverso profundo do perineo e esfincter uretral). Inervação Entre os nervos somáticos com origem no plexo sacral encontram -se o nervo pudendo, isquiático ,glúteo superior e inferior ,com a maioria saindo da pelve pelo forame isquiático menor. O nervo pudendo é proveniente dos nervos espinhais L4- S3 ,sendo o principal responsável por transmitir as sensações dos órgãos genitais externos ,inervando a pele e os músculos do períneo. O plexo coccígeo é derivado dos ramos de S4- S5 e também é formado pelos nervos coccígeos ,suprindo o músculo isquiococcígeo ,parte do músculo levantador do ânus, articulação sacrococcígea e uma pequena parte de pele entre o cóccix e ânus. O sistema autônomo pélvico possui quatro vias de comunicação com a pelve, sendo eles: os troncos simpáticos sacrais, cujos nervos autônomos proporcionam inervação simpática para os membros inferiores. Os plexos periarteriais promovem inervação simpática com função de movimento vascular das artérias ováricas, retais superiores eilíacas internas. Os plexos hipogástricos, constituem uma inervação aferente simpática, principalmente das vísceras pélvicas. Os nervos esplâncnicos pélvicos,cuja rede de fibras parassimpáticas inerva as vísceras pélvicas, cólon descendentee sigmoide, atuando no esvaziamento retal, e promove a ereção dos órgãos genitais externos. Por último, há as fibras aferentes viscerais, responsáveis por conduzir sensações de dor das vísceras pélvicas e abdominais, com exceção da parte distal do cólon sigmoide ereto, até os nervos espinhais S2-S4. Vascularização O suprimento sanguíneo arterial da pelve ocorre por meio de várias artérias que se comunicam por ramos comunicantes (anastomoses). A pelve menor tem maior irrigação através da artéria ilíaca interna, que provém da bifurcação da artéria ilíaca comum,em interna e externa,ao nível de L5 e S1. A principal via de drenagem do sangue é por meio das veias ilíacas internas e,na mulher, ainda estão presentes as veias ováricas. A drenagem linfática da pelve se dá por linfonodos comum a variação grande tanto em quantidade, quanto em tamanho e localização,os quais incluemos linfonodos ilíacos externos,internos e comuns e linfonodos sacrais,cuja denominação se deve aos vasos comos quais estão ligados. Possuem comunicação intensa e,de modo geral, tendem a acompanhar a circulação venosa.