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Objetivo 1 – Estudar a anatomia e histologia das estruturas relacionadas ao paladar e olfato + Objetivo 2 – Estudar a fisiologia do paladar e do olfato PALADAR ANATOMIA 1. PALATO Forma o teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais. Separa a cavidade oral das cavidades nasais e da parte nasal da faringe (superior ao palato mole). A face superior (nasal) do palato é coberta por túnica mucosa respiratória, e a face inferior (oral) é coberta por túnica mucosa oral, densamente povoada por glândulas. 1.1. Palato Duro Tem formato de abóbada (côncavo); o espaço é ocupado principalmente pela língua quando está em repouso. Os 2/3 anteriores do palato têm um esqueleto ósseo formado pelos processos palatinos da maxila e as lâminas horizontais dos palatinos. Fossa incisiva (linha mediana posterior aos incisivos centrais): passagem dos nervos nasopalatinos (supre a túnica mucosa da parte anterior do palato duro); Forame palatino maior (medial ao 3° dente molar na margem lateral do palato ósseo): passagem dos vasos e o nervo palatinos maiores (supre a gengiva, a túnica mucosa e as glândulas da maior parte do palato duro); Forames palatinos menores (posteriores ao forame palatino maior): passagem aos nervos (supre palato mole) e vasos palatinos menores até o palato mole e estruturas adjacentes. 1.2. Palato mole É o terço posterior móvel do palato e fica suspenso na margem posterior do palato duro. Não tem esqueleto ósseo; mas sua parte aponeurótica anterior é reforçada pela aponeurose palatina, que se fixa à margem posterior do palato duro. Na parte posteroinferior o palato mole tem margem livre curva da qual pende um processo cônico, a úvula. Na parte lateral, o palato mole é contínuo com a parede da faringe e é unido à língua e à faringe pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo, respectivamente. Há algumas papilas gustativas no epitélio que cobre a face oral do palato mole, a parede posterior da parte oral da faringe e a epiglote. Profundamente à túnica mucosa há glândulas palatinas secretoras de muco. Os óstios dos ductos dessas glândulas conferem à túnica mucosa palatina uma aparência ondulada (em casca de laranja). 2. LÍNGUA É um órgão muscular móvel recoberto por túnica mucosa que pode assumir vários formatos e posições. Uma parte da língua está situada na cavidade oral e a outra na parte oral da faringe. As principais funções da língua são articulação e compressão do alimento para a parte oral da faringe como parte da deglutição. A língua também está associada à mastigação, ao paladar e à limpeza da boca. 2.1. Partes e faces da língua A língua é dividida em raiz, corpo e ápice. Raiz – parte posterior fixa que se estende entre mandíbula, hioide e face posterior da língua; Corpo – corresponde aproximadamente aos 2/3 anteriores, entre a raiz e o ápice; • Ápice – extremidade anterior do corpo, que se apoia sobre os dentes incisivos; O corpo e o ápice da língua são muito móveis. A língua tem duas faces: Dorso da língua – face mais extensa, superior e posterior; caracterizado por um sulco em forma de V, o sulco terminal da língua; Face inferior da língua – descansa sobre o assoalho da boca. O sulco terminal divide o dorso da língua transversalmente em: parte pré-sulcal na cavidade própria da boca e parte pós- sulcal na orofaringe. 2.2. Músculos da língua A língua é, em essência, massa de músculos coberta principalmente por túnica mucosa. Os músculos da língua não atuam isoladamente e alguns músculos realizam várias ações. Em geral, os músculos extrínsecos modificam a posição da língua e os músculos intrínsecos modificam seu formato. Os quatro músculos intrínsecos e quatro músculos extrínsecos em cada metade da língua são separados por um septo da língua fibroso mediano, que se funde posteriormente com a aponeurose lingual. 2.2.1. Músculos extrínsecos da língua. Os músculos genioglosso, hioglosso, estiloglosso e palatoglosso originam-se fora da língua e se fixam a ela. Eles movimentam principalmente a língua, mas também alteram seu formato. 2.2.2. Músculos intrínsecos da língua. Os músculos longitudinais superior e inferior, transverso e vertical são limitados à língua. Eles têm suas fixações completamente na língua e não estão fixados a osso. Os músculos longitudinais superior e inferior atuam juntos para tornar a língua curta e grossa e para retrair a língua protrusa. Os músculos transverso e vertical atuam para tornar a língua longa e estreita, o que pode empurrar a língua contra os dentes incisivos ou protrair a língua com a boca aberta. 2.3. Inervação da língua Todos os músculos da língua, com exceção do palatoglosso, recebem inervação motora do NC XII (nervo hipoglosso). O músculo palatoglosso é um músculo palatino inervado pelo plexo faríngeo. Para sensibilidade geral (tato e temperatura), a túnica mucosa dos 2/3 anteriores da língua é suprida pelo nervo lingual, um ramo do NC V3. Para sensibilidade especial (paladar), essa parte da língua, com exceção das papilas circunvaladas, é suprida pelo nervo corda do tímpano, um ramo do NC VII. A mucosa do terço posterior da língua e as papilas circunvaladas são supridas pelo ramo lingual do nervo glossofaríngeo (NC IX) para sensibilidade geral e especial. Brotos do nervo laríngeo interno, um ramo do nervo vago (NC X), são responsáveis pela sensibilidade geral e por parte da sensibilidade especial, de uma pequena área da língua imediatamente anterior à epiglote. OBS: Esses nervos basicamente sensitivos também conduzem fibras secretomotoras parassimpáticas para as glândulas serosas na língua. Existem quatro sensações básicas de paladar: doce (ápice), salgado (margens laterais), ácido e amargo (parte posterior da língua). Todos os outros “sabores” descritos por gourmets são olfatórios (odor e aroma). HISTOLOGIA A túnica mucosa da parte anterior do dorso da língua é relativamente fina e está bem fixada ao músculo subjacente. Tem textura áspera por causa de numerosas pequenas PAPILAS LINGUAIS (elevações do epitélio oral e lâmina própria que assumem diversas formas e funções) 2.4. Papilas linguais 2.4.1. Papilas circunvaladas: Grandes e com topo plano, situam-se diretamente anteriores ao sulco terminal e são organizadas em uma fileira em formato de V. São circundadas por depressões circulares profundas, cujas paredes estão repletas de calículos gustatórios. São 7 a 12 estruturas circulares grandes, cujas superfícies achatadas se estendem acima das outras papilas. Numerosas glândulas serosas (glândulas de von Ebner) secretam seu conteúdo no interior de uma profunda depressão que circunda cada papila. Secretam uma lipase que provavelmente previne a formação de uma camada hidrofóbica sobre os botões gustativos, o que poderia prejudicar sua função. Esse arranjo similar a um fosso possibilita um fluxo contínuo de líquido sobre uma grande quantidade de botões gustativos ao longo das superfícies laterais dessas papilas. Este fluxo é importante na remoção de partículas de alimentos da adjacência dos botões gustativos, para que eles possam receber e processar novos estímulos. Outras glândulas salivares menores de secreção mucosa dispersas pela cavidade oral atuam da mesma maneira que as glândulas serosas associadas às papilas circunvaladas, auxiliando a função de botões gustativos encontrados em outras partes da cavidade oral. 2.4.2. Papilas folhadas: Pequenas pregas laterais da túnica mucosa lingual. São pouco desenvolvidas nos seres humanos. Elas consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões gustativos. 2.4.3. Papilas filiformes: Longas e numerosas, contêm terminações nervosas aferentes sensíveis ao toque. Essas projeções cônicas e descamativassão rosa- acinzentadas e organizadas em fileiras com formato de V, paralelas ao sulco terminal. Estão sobre toda a superfície dorsal da língua; têm a função mecânica de fricção. Seu epitélio de revestimento, que não contém botões gustativos, é queratinizado. 2.4.4. Papilas fungiformes: Pontos em formato de cogumelo, rosa ou vermelhos, dispersos entre as papilas filiformes; mais numerosos no ápice e nas margens da língua. Possui poucos botões gustativos. OBS: As papilas circunvaladas, folhadas e a maioria das papilas fungiformes contêm receptores gustativos nos calículos gustatórios. A túnica mucosa da parte posterior da língua é espessa e livremente móvel. Não tem papilas linguais, mas os nódulos linfoides (tonsila lingual) subjacentes conferem a essa parte da língua uma aparência irregular, em pedra de calçamento. A face inferior da língua é coberta por túnica mucosa fina e transparente. Une-se ao assoalho da boca por uma prega mediana – frênulo da língua (permite o movimento livre da parte anterior da língua). De cada lado do frênulo, há uma veia lingual profunda visível através da túnica mucosa fina. Há uma carúncula (papila) sublingual de cada lado da base do frênulo da língua, que inclui o óstio do ducto submandibular da glândula salivar submandibular. FISIOLOGIA é principalmente função dos botões gustatórios presentes na boca, mas é comum a experiência de que a olfação também contribui intensamente para a percepção do paladar. a textura do alimento, detectada pelos sensores de tato da boca, e a presença de substâncias no alimento que estimulam as terminações dolorosas, tais como a pimenta, alteram sensivelmente a experiência do paladar 1. SENSAÇÕES PRIMÁRIAS DA GUSTAÇÃO As identidades das substâncias químicas específicas, que excitam os diferentes receptores gustatórios não são completamente conhecidas Estudos psicofisiológicos e neurofisiológicos identificaram pelo menos 13 receptores químicos possíveis ou prováveis nas células gustatórias: o Dois receptores para sódio, o Dois receptores para potássio, o Um receptor para cloreto, o Um receptor para adenosina, o Um receptor para inosina o Dois receptores para doce, o Dois receptores para amargo, o Um receptor para glutamato e o Um receptor para o íon hidrogênio Sensações primárias da gustação: azeda, salgada, doce, amarga e “umami”. 1.1. Gosto azedo É causado pelos ácidos, isto é, pela concentração do íon hidrogênio, e a intensidade dessa sensação é aproximadamente proporcional ao logaritmo da concentração do íon hidrogênio, isto é, quanto mais ácido o alimento, mais forte se torna a sensação de azedo 1.2. Gosto salgado Provocado por sais ionizados, principalmente pela concentração de íons sódio. Os cátions dos sais, especialmente o sódio, são os principais responsáveis pelo gosto salgado, mas os ânions também contribuem, mesmo que em menor grau 1.3. Gosto doce Alguns tipos de substâncias que provocam este gosto são: açúcares, glicóis, alcoóis, aldeídos, cetonas, amidos, ésteres, alguns aminoácidos, algumas proteínas pequenas, ácidos sulfônicos, ácidos halogenados, e sais inorgânicos de chumbo e berílio a maioria das substâncias que induzem o gosto doce é orgânica. Pequenas alterações na estrutura química, tais como a adição de radical simples, podem frequentemente mudar a substância de doce para amarga 1.4. Gosto amargo Não é induzido por tipo único de agente químico. Novamente as substâncias que provocam o gosto amargo são quase exclusivamente substâncias orgânicas Duas classes particulares de substâncias destacam-se como indutoras das sensações de gosto amargo: (1) substâncias orgânicas de cadeia longa, que contêm nitrogênio e (2) alcaloides. Algumas substâncias que inicialmente têm gosto doce induzem no final um gosto amargo (p.e. sacarina) O gosto amargo, quando ocorre em alta intensidade, faz com que frequentemente a pessoa ou o animal rejeite o alimento função importante da sensação de gosto amargo porque muitas toxinas letais, encontradas em plantas venenosas são alcaloides, e quase todas elas provocam gosto amargo intenso, não raro, seguido pela rejeição do alimento 1.5. Gosto umami é o gosto predominante dos alimentos que contêm L- glutamato, tais como caldos de carne e queijo amadurecido O receptor gustatório para o l-glutamato pode estar relacionado a um dos receptores sinápticos para o glutamato que também são expressos nas sinapses neuronais do cérebro 2. LIMIAR PARA ESTIMULAÇÃO DO GOSTO Gosto azedo pelo HCl = 0,0009 N; Gosto salgado pelo NaCl = 0,01 M; Gosto doce pela sacarose = 0,01 M; e Gosto amargo pela quinina = 0,000008 M. Deve-se ressaltar que a sensibilidade para o gosto amargo é muito maior do que para todos os outros gostos, pois essa sensação tem uma função protetora importante contra muitas toxinas perigosas presentes nos alimentos. 3. BOTÃO GUSTATÓRIO E SUA FUNÇÃO Composto por cerca de 50 células epiteliais modificadas, algumas das quais são células de suporte, chamadas células de sustentação e outras são células gustatórias As extremidades externas das células gustatórias estão dispostas em torno do minúsculo poro gustatório Do ápice de cada célula gustatória, muitas microvilosidades, ou pelos gustatórios, projetam-se para fora, através do poro gustatório, aproximando-se da cavidade da boca Essas microvilosidades proveem a superfície receptora para o gosto Entrelaçadas, em torno dos corpos das células gustatórias, encontra-se rede de ramificações dos terminais das fibras nervosas gustatórias, estimuladas pelas células receptoras gustatórias Algumas dessas fibras se invaginam para dentro das pregas das membranas da célula gustatória São encontradas muitas vesículas abaixo da membrana plasmática próxima das fibras contenham a substância neurotransmissora, que é liberada pela membrana plasmática, excitando as terminações das fibras nervosas em resposta ao estímulo gustatório 3.1. Localização dos botões gustatórios Os botões gustatórios são encontrados em três tipos de papilas da língua: 1) Paredes dos sulcos que circundam as papilas circunvaladas, que formam linha em V na superfície posterior da língua 2) Papilas fungiformes na superfície plana anterior da língua 3) Papilas foliáceas, localizadas nas dobras, ao longo das superfícies laterais da língua 4) Botões gustatórios adicionais estão localizados no palato, e alguns poucos nas papilas tonsilares, na epiglote e até mesmo no esôfago proximal Acima de 45 anos de idade, muitos botões gustatórios degeneram, fazendo com que a sensação gustatória diminua na idade adulta 3.1.1. Especificidade de um botão gustatório para um estímulo gustatório Cada botão gustatório frequentemente responde principalmente a um dos cinco estímulos gustatórios primários quando a substância identificada está em baixa concentração Em altas concentrações, a maioria dos botões pode ser excitada por dois ou mais dos estímulos gustatórios primários, assim como por outros poucos estímulos gustatórios que não se encaixam nas categorias “primárias” 3.2. Mecanismo de estimulação dos botões gustatórios 3.2.1. Potencial receptor A aplicação de substância nos pelos gustatórios causa perda parcial desse potencial negativo — isto é, as células gustatórias são despolarizadas (é aproximadamente proporcional ao logaritmo da concentração da substância estimulatória) Essa alteração no potencial elétrico da célula gustatória é chamada potencial receptor para a gustação O mecanismo pelo qual a maioria das substâncias estimulatórias interage com as vilosidades gustatórias, para iniciar o potencial receptor se dá por meio da ligação da substância à molécula receptora proteica, localizada na superfície da célula receptora gustatória, próxima da membrana das vilosidades ou sobre elas Essainteração resulta na abertura de canais iônicos que permitem a entrada de íons sódio e hidrogênio, ambos com carga positiva, despolarizando a célula, que normalmente tem carga negativa A substância estimulatória é deslocada da vilosidade gustatória pela saliva, removendo assim o estímulo O tipo do receptor proteico em cada vilosidade gustatória determina o tipo de gosto que é percebido íons sódio e hidrogênio as proteínas receptoras abrem canais iônicos específicos, nas membranas apicais das células gustatórias, ativando, assim, os receptores sensações gustatórias doce e amarga porções das moléculas proteicas receptoras, que se projetam através da membrana apical, ativam substâncias transmissoras que são segundos mensageiros nas células gustatórias e esses segundos mensageiros produzem alterações químicas intracelulares, que provocam os sinais do gosto 3.2.2. Geração dos impulsos nervosos pelos botões gustatórios Na primeira aplicação do estímulo gustatório, a frequência de descarga das fibras nervosas, que se originam nos botões gustatórios, aumenta até atingir o pico em fração de segundos, mas, então, se adapta nos próximos poucos segundos, retornando a nível mais baixo, constante e assim permanecendo durante a vigência do estímulo Por isso, o nervo gustatório transmite sinal forte e imediato e sinal contínuo, mais fraco, que permanece durante todo o tempo em que o botão gustatório está exposto ao estímulo 4. TRANSMISSÃO DOS SINAIS GUSTATÓRIOS PARA O SNC Impulsos gustatórios, oriundos dos dois terços anteriores da língua nervo lingual ramo corda do tímpano do nervo facial trato solitário, no tronco cerebral Sensações gustatórias, que se originam das papilas circunvaladas, na parte posterior da língua, e de outras regiões posteriores da boca e garganta nervo glossofaríngeo trato solitário, mas em nível mais posterior poucos sinais gustatórios são transmitidos da base da língua e de outras partes da região faríngea pelo nervo vago para o trato solitário Todas as fibras gustatórias fazem sinapse nos núcleos do trato solitário no tronco cerebral Esses núcleos contêm os neurônios de segunda ordem que se projetam para pequena área do núcleo ventral posteromedial do tálamo, situada ligeiramente medial às terminações talâmicas das regiões faciais do sistema da coluna dorsal-lemnisco medial Do tálamo, neurônios de terceira ordem se projetam para a extremidade inferior do giro pós-central no córtex cerebral parietal, onde eles penetram na fissura silviana e na área insular opercular 4.1. Reflexão gustatórios são integrados no tronco cerebral Do trato solitário, muitos sinais gustatórios são transmitidos pelo interior do tronco cerebral diretamente para os núcleos salivares superior e inferior e essas áreas transmitem os sinais para as glândulas submandibular, sublingual e parótidas, auxiliando no controle da secreção da saliva, durante a ingestão e digestão dos alimentos OLFATO ANATOMIA NARIZ É a parte do sistema respiratório situada acima do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato; inclui parte externa do nariz e cav. nasal (dividida em direita e esquerda pelo septo nasal) Funções: olfato, respiração, filtrações de poeira, umidificação do ar respirado, recepção e eliminação de secreções do seios paranasais e ductos lacrimonasais 1. PARTE EXTERNA Parte visível que se projeta da face; esqueleto cartilagíneo Pele sobre a parte cartilagínea é coberta por pele mais espessa, que contém muitas glândulas sebáceas, e se estende até o vestíbulo do nariz 1.1. Esqueleto do nariz Formado por osso e cartilagem hialina Parte óssea ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do frontal e sua espinha nasal e partes ósseas do septo nasal Parte cartilagínea cinco cartilagens principais: duas laterais, duas alares (são livres e móveis; dilatam ou estreitam as narinas quando há contração dos m. que atuam sobre o nariz), e uma do septo 1.2. Septo nasal Divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais Tem uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel flexível Principais componentes: lâmina perpendicular do etmoide (forma a parte superior do septo), vômer (osso fino e plano; forma a parte posteroinferior do septo nasal) e cartilagem do septo 2. CAVIDADE NASAL Sua entrada é anterior, através das narinas Abre-se posteriormente na parte nasal da faringe através dos cóanos É revestida por túnica mucosa (exceto no vestíbulo nasal pele) Túnica mucosa do nariz está firmemente unida ao periósteo [membrana de tecido conectivo que reveste exteriormente os ossos] e pericôndio [tecido conjuntivo denso e irregular que constitui a membrana que envolve a cartilagem] dos ossos e cartilagens que sustentam o nariz´; é contínua com o revestimento de todas as câmaras que as cav. nasais se comunicam (parte nasal da faringe, seios paranasais e saco lacrimal e túnica conjuntiva na parte superior); 2/3 inf. área respiratória (onde o ar é aquecido e umedecido), 1/3 sup. área olfatória (contém o órgão periférico do olfato) 2.1. Limites das cav. nasais Têm teto, assoalho e paredes medial e lateral Teto: curvo e estreito (exceto na parte posterior, onde o corpo do esfenoide forma o teto); dividido em três partes: frontonasal, etmoidal e esfenoidal Assoalho: mais largo que o teto; formado pelos processos palatinos da maxila e lâminas horizontais do palatino Parede medial: septo nasal Paredes laterais: irregulares devido a três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente 2.2. Características das cavidades nasais Dividida em: um recesso esfenoetmoidal posterosuperior, três meatos nasais laterais (sup., inf. e médio) e um meato nasal comum medial (nele se abrem as quatro passagens laterais) Conchas nasais curvam-se em sentido inferomedial, pendendo da parede lateral; têm um recesso ou meato nasal sob cada formação óssea Concha nasal inf. mais longa e mais larga; formada por um osso independente coberto por uma túnica mucosa, que contem grandes espaços vasculares que aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal Conchas nasais média e superior processos mediais do etmoide Recesso esfenoetmoidal (posterior à concha nasal superior) recebe a abertura do seio esfenoidal (cav. cheia de ar no corpo do esfenoide) Meato nasal superior passagem estreita entre as conchas nasais sup. e média, no qual se abrem os seis etmoidais posteriores por um ou mais orifícios Meato nasal médio mais longo e mais profundo do que o superior; parte anterossuperior leva a uma abertura afunilada (infundíbulo etmoidal) que se comunica com o seio frontal por meio do ducto frontonasal Hiato semilunar sulco semicircular no qual se abre o seio frontal Bolha etmoidal elevação arredondada superior ao hiato; formada por células etmoidais médias formam os seios etmoidais Meato nasal inferior passagem horizontal em posição inferolateral a concha nasal inferior Ducto lacrimonasal drena lágrimas do saco lacrimal e abre-se na parte anterior do meato Meato nasal comum parte medial da cavidade nasal entre as conchas e o septo 3. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO Paredes medial e lateral: art. etmoidal anterior (da oftálmica), etmoidal posterior (da oftálmica), esfenopalatina e palatina maior (da maxilar), ramo septal da art. labial sup. (da facial) As três primeiras dividem-se em ramos lateral e medial (septal) Parte anterior sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as 5 art., que vascularizam o septo (área de Kiesselbach) Drenagem venosa: plexo venoso submucoso situado profundamente a túnica mucosa do nariz veias esfenopalatina, facial e oftalmica (plexo atua trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões); drenapara veia facial através das veias angular e nasal lateral Inervação: região posteroinferior da túnica mucosa nervo maxiliar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior; porção anterossuperior nervo oftálmico através dos nervos etmoidais anterior e posterior (ramos do nervo nasociliar); dorso e ápice nervo oftálmico; asas ramos nasais no nervo infraorbital; nervos olfatórios originam-se de células no ep. Olfatório 4. SEIOS PARANASAIS Extensões cheias de ar da parte respiratória da cav. nasal para os ossos frontal, etmoide, esfenoide e maxila 4.1. Seios frontais Seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posterior aos arcos superciliares e à raiz do nariz Detectáveis em crianças até os 7 anos Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio Inervados por ramos dos nervos supraorbitais Raramente tem tamanhos iguais Quando sua parte supraorbital é grande, o teto forma o assoalho da fossa anterior do crânio e o assoalho forma o teto da órbita 4.2. Células etmoidais Pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cav. nasal e a orbita Não são visíveis em radiografias simples antes dos 2 anos de idade As anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio; as médias abrem-se diretamente no meato médio (formam a bolha etmoidal saliência na margem superior do hiato semilunar); as posteriores abrem-se diretamente no meato superior Supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares 4.3. Seios esfenoidais Localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender- se até as asas desse osso Divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo É frágil devido a uma substancial pneumatização (formação de células áreas) Laminas finas de ossos os separam de estruturas importantes: nervos opticos e quiasma óptico; hipófise; art. carótidas internas e seios cavernosos Derivados de uma célula etmoidal posterior que começa a invadir o esfenoide por volta dos 2 anos de idade Supridos pelas art. e nervos etmoidais posteriores 4.4. Seios maxilares Maiores seios paranasais Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio Ápice estende-se em direção ao zigomático Base forma a parte inferior da parte lateral da cav, nasal Teto formado pelo assoalho da órbita Assoalho formado pela parte alveolar da maxila Cada seio drena através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio Irrigação arterial: ramos alveolares superiores da art. maxilar; ramos das art. palatinas descendente e maior irrigam o assoalho Inervação: nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior (ramos do nervo maxilar) HISTOLOGIA 1. Cavidade nasal Porção anterior da cavidade nasal (vestíbulo). Próximo às narinas, a porção anterior da cav. nasal é dilatada vestíbulo; região revestida pela pele e tem vibrissas (pelos rígidos e curtos, que impedem a entrada das partículas maiores de pó na cavidade nasal); derme contém numerosas g. sebáceas e sudoríparas Aspecto posterior da cavidade nasal. Revestida por epitélio colunar pseudoestratificado ciliado epitélio respiratório (exceto vestíbulo e região olfativa); nas regiões mais profundas, é grande a população de células caliciformes TC subepitelial (lâmina própria) é ricamente vascularizado, especialmente na região das conchas e no aspecto anterior do septo nasal; tem muitas glândulas seromucosas e abundantes elementos linfoides (linfonodos ocasionais, mastócitos e plasmócitos anticorpos produzidos protegem a mucosa nasal contra antígenos inspirados) 1.1. Região olfativa da cav. nasal Lâmina própria subjacente contém g. de Bowman (secretam fluido), rico plexo vascular e conjuntos de axônios provenientes das células olfativas do epitélio olfativo Células olfativas: neurônios bipolares, cuja porção apical (terminação distal de seu dendrito) está modificada formando um bulbo (vesícula olfativa) se projeta acima da superfície das células de sustentação; região basal da célula olfativa constituída por seu axônio que penetra a lâmina basal e une-se a axônios semelhantes feixes de fibras nervosas; cada axônio tem uma bainha composta por células de Schwann Células de sustentação: células colunares, cujas porções apicais tem uma boda estriada constituída por microvilosidades; citoplasma apical tem grânulos de secreção contendo pigmento amarelo; apresentam uma trama terminal de filamentos de actina sustentação física, nutrição e isolamento elétrico; Células basais: células basófilas, baixas e piramidais, cujo aspecto apical não alcança a superfície epitelial; considerável capacidade oxidativa e podem substituir tanto as Lâmina própria: constituída por TC de frouxo a denso, não modelado, ricamente vascularizado e firmemente aderido ao periósteo; contém numerosos elementos linfoides; glândulas de Bowman produzem uma secreção serosa 2. Seios paranasais Mucosa de cada seio lâmina própria de TC fundida com periósteo (contém g. seromucosas e elementos linfoides) Revestimento de epitélio respiratório tem numerosas células colunares ciliadas, cujos cílios varrem a camada de muco em direção a cav. nasal FISIOLOGIA A olfação é o menos conhecido de nossos sentidos. Isso é resultado, em parte, do fato de que o sentido da olfação é fenômeno subjetivo que não pode ser estudado facilmente em animais inferiores 1. MEMBRANA OLFATÓRIA 4.2. Células olfatórias As células receptoras para a sensação da olfação são as células olfatórias, que são na realidade neurônios bipolares derivados originalmente, do sistema nervoso central Existem, aproximadamente, 100 milhões dessas células no epitélio olfatório, intercaladas entre as células de sustentação A superfície apical das células olfatórias forma um botão, do qual se projetam de quatro a 25 pelos olfatórios (também chamados cílios olfatórios) Para o muco que recobre a superfície interna da cavidade nasal Esses cílios olfatórios formam denso emaranhado no muco, e são esses cílios que respondem aos odores presentes no ar que estimulam as células olfatórias Entre as células olfatórias na membrana olfatória, encontram- se muitas pequenas glândulas de Bowman secretoras de muco, na superfície da membrana olfatória 5. ESTIMULAÇÃO DAS CÉLULAS OLFATÓRIAS 5.1. Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias. A porção das células olfatórias que responde ao estímulo químico olfatório é o cílio olfatório. As substâncias odorantes, ao entrarem em contato com a superfície da membrana olfatória, inicialmente difundem-se no muco que recobre o cílio. Então, ligam-se às proteínas receptoras na membrana de cada cílio em sua porção extracelular. Cada proteína receptora é uma molécula longa que atravessa a membrana, dobrando-se em direção ao seu interior e ao seu exterior. A porção intracelular da proteína receptora acopla- se a uma proteína G, a qual é formada por uma combinação de três subunidades. Quando o receptor é estimulado, a subunidade alfa se separa da proteína G e ativa, imediatamente, a adenilil ciclase, a qual está ligada à face intracelular da membrana ciliar próxima ao receptor. A adenilil ciclase ativada, por sua vez, converte muitas moléculas de trifosfato de adenosina em monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). AMPc ativa outra proteína de membrana próxima, um canal iônico de sódio, o qual se “abre”, permitindo que grandes quantidades de íon Na atravessem a membrana em direção ao citoplasma da célula receptora. Os íons sódio aumentam o potencial elétrico intracelular,tornando-o mais positivo, e excitando, assim, o neurônio olfatório e transmitindo os potenciais de ação através do nervo olfatório para o SNC. A importância desse mecanismo de ativação dos nervos olfatórios reside no fato de que ele amplifica muito o efeito excitatório, mesmo um odorífero fraco. Mesmo pequena concentração de um odorífero específico inicia um efeito cascata que abre uma quantidade extremamente grande de canais de sódio. Explica a sensibilidade extraordinária dos neurônios olfatórios a quantidades tão pequenas de substâncias odorantes. Muitos fatores físicos afetam o grau de estimulação: Apenas as substâncias voláteis que podem ser aspiradas para dentro das narinas podem ser percebidas pelo olfato; A substância estimulante deve ser pelo menos um pouco hidrossolúvel, para que possa passar através do muco e atingir os cílios olfatórios. É útil que a substância seja pelo menos ligeiramente lipossolúvel, porque constituintes lipídicos do cílio constituem uma barreira fraca para odorantes não- lipossolúveis. 5.2. Potenciais de Membrana e Potenciais de Ação nas Células Olfatórias. O potencial de membrana intracelular das células olfatórias não estimuladas é, em média, de -55 milivolts. Neste potencial, a maioria das células gera potenciais de ação contínuos com uma frequência muito baixa, variando de 1 a cada 20 segundos, até 2-3 por segundo. A maioria das substâncias odorantes induz a despolarização da membrana da célula olfatória, reduzindo o potencial negativo de -55 mV para -30 mV ou menos — isto é, tornando a voltagem mais positiva. Paralelamente, o número de potenciais de ação aumenta para 20 a 30 por minuto, que é uma frequência alta para as fibras do nervo olfatório. Em uma ampla faixa, a frequência de impulsos do nervo olfatório é proporcional ao logaritmo da força do estímulo, o que demonstra que os receptores olfatórios obedecem aos princípios da transdução de modo semelhante aos outros receptores sensoriais. 5.2.1. Adaptação. Aproximadamente 50% dos receptores olfatórios adaptam-se em torno do 1° segundo ou após a estimulação. Em seguida, eles se adaptam muito pouco e muito lentamente. Um grande número de fibras nervosas centrífugas trafega das regiões olfatórias do encéfalo, posteriormente, ao longo do trato olfatório e terminam próximas a células inibitórias especiais no bulbo olfatório, as células granulares. Tem sido postulado que, após o início de um estímulo olfatório, o SNC desenvolve rapidamente uma forte retroalimentação inibitória para suprimir a transmissão dos sinais olfatórios através do bulbo olfatório. 5.3. A Busca das Sensações Primárias da Olfação Recentemente, vários indícios, incluindo estudos específicos dos genes que codificam as proteínas receptoras, sugerem a existência de pelo menos 100 sensações primárias olfatórias. Outras evidências da existência de muitas sensações primárias olfatórias é que alguns indivíduos apresentam cegueira olfatória para substâncias isoladas; Presume-se que a cegueira olfatória para uma determinada substância represente a ausência da proteína receptora adequada nas células olfatórias para aquela substância particular. 5.3.1. “Natureza Afetiva da Olfação”. A olfação, mais ainda do que a gustação, tem a qualidade afetiva de ser agradável ou desagradável. Por isso, a olfação é, provavelmente, mais importante do que a gustação para a seleção dos alimentos. De fato, um indivíduo que previamente ingeriu um alimento que o desagradou, geralmente sente náuseas com o odor daquele alimento em uma segunda ocasião. 5.3.2. Limiar para a Olfação. Uma das principais características da olfação é a quantidade- minuto do agente estimulante no ar que pode provocar uma sensação olfatória. Por exemplo, a substância metilmercaptano pode ser percebida quando apenas 25 trilionésimos de um grama estão presentes em cada mililitro de ar. Em razão deste limiar extremamente baixo, esta substância é misturada com gás natural para dar ao gás um odor que pode ser detectado mesmo quando pequenas quantidades de gás vazarem de um gasoduto. 5.3.3. Graduações de Intensidades da Olfação. Embora as concentrações limiares das substâncias que evocam a olfação sejam extremamente baixas para muitas substâncias odorantes, concentrações somente 10 a 50 vezes maiores que o limiar evocam a intensidade máxima da olfação. Esta diferença poderia ser explicada pelo fato de que a olfação está mais relacionada à detecção da presença ou ausência de substâncias odorantes do que à detecção quantitativa de suas intensidades. 6. TRANSMISSÃO DOS SINAIS OLFATÓRIOS PARA O SNC 6.1. Transmissão dos Sinais Olfatórios para o Bulbo Olfatório. As fibras nervosas olfatórias que se projetam posteriormente a partir do bulbo são chamadas de nervo cranial I ou trato olfatório. Tanto o trato como o bulbo olfatórios são uma protuberância anterior do tecido cerebral da base do encéfalo; A dilatação bulbosa na sua terminação, o bulbo olfatório, reside sobre a placa cribriforme, que separa a cavidade encefálica da parte superior da cavidade nasal. A placa cribriforme tem várias perfurações pequenas através das quais uma mesma quantidade de pequenos nervos passa superiormente da membrana olfatória, na cavidade nasal, para entrar no bulbo olfatório, na cavidade craniana. Os axônios curtos das células olfatórias, os quais terminam em estruturas globulares múltiplas dentro do bulbo olfatório, chamadas glomérulos. Cada bulbo tem muitos milhares desses glomérulos, cada um dos quais recebe 25.000 terminações axonais provenientes das células olfatórias. Cada glomérulo, também, é sítio para terminações dendríticas de 25 células mitrais grandes e de cerca de 60 células em tufo pequenas, cujos corpos celulares residem no bulbo olfatório superior ao glomérulo. Esses dendritos fazem sinapses com os neurônios das células olfatórias, e as células mitrais e em tufo enviam axônios através do trato olfatório, transmitindo os sinais olfatórios para níveis superiores no SNC. Algumas pesquisas têm mostrado que glomérulos diferentes respondem a diferentes odores. E possível que glomérulos específicos sejam a verdadeira pista para a análise de diferentes sinais olfatórios transmitidos para o SNC. 6.2. O Sistema Olfatório Muito Antigo— A Área Olfatória Medial (reflexos olfatórios básicos) A área olfatória medial consiste em um grupo de núcleos localizados na porção médio-basal do encéfalo, imediatamente anterior ao hipotálamo. Os mais conspícuos são os núcleos septais, localizados na linha média e que se projetam para o hipotálamo e outras partes primitivas do sistema límbico (mais relacionada ao comportamento básico). Relaciona-se às respostas mais primitivas da olfação, tais como lamber os lábios, salivação e outras respostas relacionadas à alimentação provocadas pelo cheiro de comida ou por impulsos emocionais primitivos associados à olfação. 6.3. O Sistema Olfatório Menos Antigo— A Área Olfatória Lateral (controle automático da ingestão de alimentos e aversão a alimentos tóxicos e pouco saudáveis) A área olfatória lateral é composta principalmente pelo córtex pré-piriforme, córtex piriforme e pela porção cortical do núcleo amigdalóide. A partir dessas áreas, as vias neurais penetram em quase todo o sistema límbico, especialmente nas porções menos primitivas tais como hipocampo, importante para o aprendizado relacionado ao gostar ou não de certos alimentos, de acordo com a experiência prévia com estes alimentos. Por exemplo, acredita-se que esta área olfatória lateral e suas muitas conexões com o sistema límbico comportamental fazem com que um indivíduo desenvolva uma aversão absoluta a alimentos que tenham lhe causado náusea e vômito. 6.4. A Via Recente (percepção e análise conscientes da olfação) Passa através do tálamo para o núcleo talâmico dorsomedial e, então,para o quadrante póstero-lateral do córtex órbito- frontal. Estudos indicam que esse sistema mais novo auxilia na análise consciente do odor.
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