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DIREITO DO CONSUMIDOR   
	Aluno(a): MARCOS DE MOURA MARTHA
	201703211091
	Acertos: 7,0 de 10,0
	03/11/2020
		1a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	 
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.
	Respondido em 03/11/2020 16:34:45
	
	Explicação:
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	Respondido em 03/11/2020 16:18:34
	
	Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
		
	
	O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica.
	
	Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas.
	
	Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto.
	
	Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela.
	 
	Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC.
	Respondido em 03/11/2020 16:19:18
	
	Explicação:
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo.
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio.
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade.
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ."
	
		4a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja  X, que possui rede credenciada no Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia do produto pela empresa estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o produto. Para sua surpresa, foi informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não seria assegurada assistência técnica pela rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana você diria que:
		
	
	A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às regras da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar para os Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional não estando sujeita às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	 
	A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata de uma empresa multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de Defesa do Consumidor.
	 
	O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do Consumidor, eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica.
	
	Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil.
	Respondido em 03/11/2020 16:21:05
	
	Explicação:
A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de consumo, o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os fornecedores inseridos na cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. 
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0O art. 30 do Código de Defesa do Consumidor determina o seguinte: ¿Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado¿. Qual o princípio consumerista que reflete tal dispositivo:
		
	
	Princípio do domínio final do fato.
	 
	Princípio da vinculação.
	
	Princípio da causalidade adequada.
	
	Princípio da imprevisão.
	 
	Princípio da base objetiva do negócio jurídico.
	Respondido em 03/11/2020 16:22:21
	
	Explicação:
Estamos diante do princípio da vinculação. Nenhum fornecedor é obrigado a fazer publicidade, porém, quando opta por fazer estará vinculado.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
		
	
	pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
	
	não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
	
	deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
	 
	deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
	
	prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
	Respondido em 03/11/2020 16:27:13
	
	Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	1. (MPE/SP 2010 - VUNESP - ANALISTA DE PROMOTORIA I) Consideram-se produtos essenciais os indispensáveis para satisfazer as necessidades imediatas do consumidor. Logo, na hipótese de falta de qualidade ou quantidade, não sendo o vício sanado pelo fornecedor,
		
	
	 é direito do consumidor exigir apenas a substituição do produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
	 
	 é direito do consumidor exigir a substituição do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
	
	 o consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	 é direito do consumidor exigir a substituição do produto durável ou não durável, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
	
	 abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente, solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do produto durável ou não durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
	Respondido em 03/11/2020 16:26:49
	
	Explicação:
A. é direito do consumidor exigir a substituição do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. Artigo 18 -  
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6º São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor.
	
	A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva.
	
	A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado.
	
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 03/11/2020 16:29:00
	
	Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabeleceu a responsabilidade objetiva dos fornecedores (especificando cada qual em seus artigos 12, 13 e 14) pelos danos advindos dos defeitos de seus produtos e serviços. E ofereceu poucas alternativas de desoneração (na verdade, de rompimento do nexo de causalidade) tais como a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Antônio recebeu em sua residência inúmeras cartasde cobrança, emitidas pela concessionária de serviço público de fornecimento de energia elétrica, referente a parcelas que já haviam sido pagas. Ocorre que, apesar da adimplência de Antônio, o serviço de fornecimento de energia elétrica foi interrompido pela concessionária, o que o levou a pagar o débito indevido e ajuizar ação ordinária de repetição de indébito, com pedido de restituição em dobro do valor pago. Antônio pleiteou ainda, nessa mesma ação, declaração de abusividade de aumento tarifário. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
		
	
	O pedido de declaração de abusividade do aumento tarifário possui natureza de direito ou interesse difuso.
	
	A comprovação de que a interrupção do fornecimento de energia se deu em virtude de culpa exclusiva de terceiro não exclui a responsabilidade da concessionária.
	 
	A cobrança não caracteriza vício de serviço, devendo ser afastado o prazo decadencial previsto no CDC para o ajuizamento da ação judicial.
	
	Mesmo que fosse comprovado o inadimplemento de Antônio, a concessionária não poderia interromper o fornecimento de energia elétrica, em face da essencialidade do serviço prestado.
	
	Para a devolução em dobro do débito pago indevidamente, Antônio deverá comprovar a existência de má-fé da concessionária.
	Respondido em 03/11/2020 16:32:45
	
	Explicação:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1º Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2º Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
A decadência, por sua vez, refere-se à extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia é, de origem, subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, tendo este se esgotado sem que referido exercício se tenha verificado.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Determinada associação, legalmente constituída há três anos, ingressa com medida judicial buscando a defesa coletiva dos interesses de seus associados no tocante à infração na relação de consumo pelo fornecedor T, pessoa jurídica de direito privado. A partir do fato narrado acima, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	A propositura da ação coletiva não impede a que qualquer interessado ingresse com nova ação judicial apontando o mesmo réu, causa de pedir e pedido.
	
	As ações individuais apontando o mesmo réu, causa de pedir e pedido, ajuizadas depois da demanda coletiva, importarão em litispendência merecendo os processos ser extintos.
	
	A associação somente teria legitimidade para propor a ação coletiva se houvesse sido constituída há mais de cinco anos.
	
	A associação necessita de autorização assemblear para ajuizar a demanda, mesmo que inclua entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos do consumidor
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 03/11/2020 16:30:57
	
	Explicação:
Nos domínios do processo coletivo, o instituto da litispendência está previsto expressamente na primeira parte do art. 104 do CDC, segundo o qual:
¿As ações coletivas, previstas nos incisos I e II, do parágrafo único, do artigo 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva¿.

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