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DIREITO CONSTITUCIONAL 
AVANÇADO 
 
Respostas 
dos 
Casos Concretos 
 
Caso Concreto 01: 
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de 
ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o 
centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que 
estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. 
Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória 
contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-
Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado 
dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por 
isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética 
apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
A) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas 
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
Resposta: A diferença entre as normas materialmente constitucional e formalmente 
constitucionais, onde na primeira a matéria tratada, ou seja, o conteúdo é 
incompatível com o texto constitucional, como por exemplo: Lei Federal que 
estabelece pena de morte. Já na formalmente constitucional contém algum vício no 
seu processo de formação, ou seja, ato elaborado sem o procedimento previsto na 
constituição, sendo assim, ocorre o desrespeito de inobservância do processo 
legislativo. 
Exemplo: Emenda Constitucional com o quórum de maioria absoluta. 
Outra sugestão de Resposta: 
As normas materiais possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois 
estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação 
dos Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em 
sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas 
com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. 
B) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, 
sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
Resposta: O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está 
incorreto, pois todo dispositivo presente no texto constitucional, em razões da 
rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo solene das 
emendas constitucionais previstos nos artigos 60 da CRFB/88. 
Questão objetiva: 
 
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente 
inconstitucional? 
 
(a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da 
República. 
(b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente 
o processo de sua elaboração. 
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da 
Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. 
(d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da 
Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos 
humanos. 
 
Caso Concreto 02: 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os 
condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. 
Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de 
questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido 
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso 
Nacional. Como deverá ser respondida a consulta? 
 
Resposta: Deverá ser impetrado mandado de segurança pois este somente pode ser 
ajuizado por um parlamentar para assegurar o seu direito líquido e certo ao devido 
processo legislativo, exercendo assim, o controle preventivo. 
 
Questão objetiva: 
 
( OAB – XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei 
visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que 
toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de 
pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o 
fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura 
lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, 
determinando, igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos 
federais da área de saúde pública. 
 
Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao 
Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a 
afirmativa correta: 
 
a) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de 
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao 
interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. 
 
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por 
vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o 
veto presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei 
aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos 
poderes. 
 
c) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
material e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que 
acarretem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da 
República. 
 
 
d) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a 
iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo 
o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. 
 
 
Caso Concreto 03: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando 
obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com 
base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de 
certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o 
Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil 
Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, 
além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para 
conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como 
deverá ser decidida a ação? 
 
Resposta: O ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil 
pública em defesa de direitos individuais homogêneos, deste que esteja configurado 
interesse social relevante, procedentes do STJ . A constituição Federal em seu art. 5º 
XXXIV, “b”, garante ao segurado a obtenção de certidões perante as repartições 
públicas, com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e esclarecimentos de 
situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de 
obtenção de certidão parcial de tempo de serviço, baseada em norma regulamentar 
que importa óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. 
Ademais, não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que implica o 
segurado de obter mencionada certidão. Ou seja, não assiste razão ao INSS. 
Questão objetiva: 
 
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro 
grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no 
seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal 
de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste 
razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do 
referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a 
referidaTurma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a 
inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no 
caso concreto. 
 
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª 
Turma Cível. 
 
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução 
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato 
normativo inconstitucional. 
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, 
expressamente, a inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a 
sentença proferida pelo juízo a quo. 
c) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não 
tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não 
tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
Caso Concreto 04: 
 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de 
um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em 
inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” 
ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no 
entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela 
da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para 
ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. 
Resposta: Antes da “Mutação Constitucional” a resposta seria não, pois a decisão 
que declara incidentalmente uma lei inconstitucional produzia efeito “Inter Partes” 
e não vinculante. O Senado Federal ao ser comunicado pelo STF sobre a 
inconstitucionalidade de uma lei em controle difuso, tinha faculdade para editar a 
resolução suspensiva e somente assim, a decisão teria efeito “Erga omnes” e eficácia 
vinculante. Atualmente devido a “Mutação Constitucional” o STF em Dezembro do 
“informativo 886”, modificou esses efeitos, sendo agora toda lei ou ato normativo 
declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle difuso. Terá essa decisão 
efeito “Erga Omnes” e eficácia vinculante, não precisando mais da Resolução 
Suspensiva do Senado Federal para conferir eficácia “Erga Omnes”, o Senado 
somente é informado pelo STF para dar publicidade da decisão. 
Questão objetiva: 
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando? 
 
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, 
acolhe arguição de inconstitucionalidade. 
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de 
inconstitucionalidade. 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de 
inconstitucionalidade. 
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte 
Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. 
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe 
arguição de inconstitucionalidade. 
 
Caso Concreto 05: 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em 
face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e 
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o 
DF teria usurpado competência da União (arts.21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que 
atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes 
penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, 
CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, 
pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei 
distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado 
de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
Resposta: Não, porque ele deve defender o ato de acordo com a constituição 
Federal, pois ele atua como curador por presunção de constitucionalidade das leis, 
sendo assim, implicaria em retirar-lhe sua função primordial que é defender os 
interesses da União. 
 
Questão objetiva: 
Sobre o processo da AD I é incorreto afirmar que: 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor 
da ação. 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer . 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como 
um técnico na questão . 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que 
versem sobre a referida inconstitucionalidade . 
 
 
 
 
Caso Concreto 06: 
Questão Discursiva 01: 
O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que 
fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio 
mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela 
Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte 
ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, 
ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a 
fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos 
itens a seguir. 
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? 
Resposta: Sim. A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido 
iniciada pela câmara Municipal conforme o artigo 29, V da CRFB/88. Além disso, 
também há inconstitucionalidade material na lei municipal, pois o vício de iniciativa 
ofende o princípio de separação dos Poderes. 
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? 
Resposta: Não está correta. Pois a norma municipal não pode ser objeto de ADI 
perante o STF, conforme estabelece o artigo 102, I, alínea “a”, da CRFB/88. 
Questão Discursiva 02: 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor 
sobre a administração pública estadual, estabelece que a investidura em cargo ou 
emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com 
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para 
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi 
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do 
Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de 
livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de 
efetivo exercício. Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador 
como um dos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade 
em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador 
pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, 
responda: 
a) o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de 
inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado 
junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do 
julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de 
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
Resposta: De acordo com a firme jurisprudência do STF, neste caso a ação Estadual 
suspensa, aguardando decisão do STF. 
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade 
junto ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
Resposta: Sim, pois o Presidente da República é legitimado Universal previsto no 
artigo 103, I, da CRFB/88, estando assim, dispensado de demonstrar a pertinência 
temática com o ato normativo impugnado. 
Questão objetiva: 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro,é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação 
anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante 
para os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, 
possui caráter retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas 
ações diretas de inconstitucionalidade. 
Caso Concreto 07: 
Questão Discursiva 01: 
Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, 
importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele 
inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso 
Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo 
que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso 
de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro 
dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa 
acima, responda aos itens a seguir. 
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse 
caso? 
Resposta: A Ação Declaratória de Constitucionalidade é uma espécie de controle 
concentrado realizado pelo poder judiciário. Tal controle objetivo é julgado pelo 
Supremo Tribunal Federal e tem por finalidade analisar a compatibilidade de uma lei 
ou ato normativo federal em face das normas constitucionais. Apesar de a norma 
nascer com a presunção de constitucionalidade, sendo assim a lei ou ato normativo 
considerado desde então compatível com a constituição, tal presunção é relativa. 
Assim, a ação declaratória de constitucionalidade, quando procedente, transformará 
a presunção relativa em absoluta. O Presidente da República é um dos legitimados 
universais e, portanto, pode propor a Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
Todavia, para que o mesmo ingresse com esse importante mecanismo de controle de 
constitucionalidade, é necessária a existência de um importante requisito: A 
existência de uma controvérsia judicial relevante, que se traduz em processos 
tramitando no poder judiciário que esteja questionando a validade da norma. No 
caso em tela, apesar do Presidente da República ser legitimado constitucional, não 
poderia se valer da Ação Declaratória de Constitucionalidade, muito menos no 
primeiro dia de vigência da norma, pois o que existe no caso concreto é apenas uma 
controvérsia doutrinária e não judicial, como exige a lei. 
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura 
de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da 
decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? 
Resposta: A Ação Declaratória de Constitucionalidade é uma forma de controle 
objetivo judicial que se dá perante o Supremo Tribunal Federal. O objetivo dessa 
ação é declarar a norma compatível com as normas constitucionais, frente à 
existência de uma controvérsia judicial relevante. Quando tal controle é realizado, 
existe naturalmente certa urgência no julgamento do processo, pois a lei ou ato 
normativo federal poderá ser declarado inconstitucional em outros processos, 
gerando insegurança jurídica. O legislador infraconstitucional estabeleceu que no 
caso da urgência que fez insurgir a ação declaratória de constitucionalidade perante 
o Supremo Tribunal Federal, o mesmo poderá pela maioria absoluta de seus 
membros, conceder medida cautelar. Essa medida emergente, que se traduz numa 
decisão temporária tomada pela maioria absoluta dos membros do Supremo 
Tribunal Federal será publicada no diário oficial da união e terá importantes efeitos 
jurídicos. Concedida a medida cautelar em sede da Ação Declaratória de 
Constitucionalidade, todos os processos judicial que estejam tramitando perante 
qualquer órgão do poder judiciário e que estejam questionando a validade da norma 
serão suspensos por cento e oitenta dias. Desse modo, sob o prisma da segurança 
jurídica, a Ação Declaratória de Constitucionalidade será julgada dentro do prazo de 
suspensão dos processos, atingido pela medida cautelar. 
Questão Discursiva 02: 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à 
mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, 
que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado 
estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade 
racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo 
Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 
impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. 
Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
 
 
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
 
Resposta: A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já 
que somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar 
órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, 
da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o Art. 
25, caput. 
 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
 Resposta: Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF 
diante da ausência das condições especiais para a propositura daquela ação 
constitucional, ou seja, a observância do princípio da subsidiariedade, previsto no 
Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que o 
princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, 
condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de 
qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz, a situação de 
lesividade indicada pelo autor. 
 
Questão objetiva: 
 
Considere: 
 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
 
II. Confederação Sindical “XXX”. 
 
III. Procurador-Geral da República. 
 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para 
propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS 
em 
 
a) I, II e III. 
 
b) I, II, III e IV. 
 
c) I, III, IV e V. 
 
d) III, IV e V. 
 
e) I, III e IV. 
 
Caso Concreto 08: 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na 
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita 
da devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda 
assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito 
a que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão 
competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. 
Passados dois anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e 
impossibilitado de usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a 
impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal 
medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida 
foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução 
concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa 
situação, responda fundamentadamente aos itens a seguir. 
 
A) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do 
Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
 
Resposta: A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas pelo STF 
como passível de ser adotada nas situações em que é dado provimentoao Mandado 
de Injunção. Segundo esse entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve 
criar a regulamentação para o caso específico, ou seja, a decisão viabiliza o exercício 
do direito, ainda não regulamentado pelo órgão competente, somente pelo 
impetrado, vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como se vê, o órgão 
judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a 
regulamentação da lei para que Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito 
constitucional garantido. 
 
 B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
 
Resposta: Segundo o Art. 125, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior 
Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração 
da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da administração direta 
ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da administração 
pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial 
competente para processar e julgar a ação de Mário. 
 
Questão objetiva: 
 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões 
inconstitucionais. 
 
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação 
de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 
da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
 
b) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
c) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o 
mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e 
a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de 
constitucionalidade. 
 
d) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
 
Caso Concreto 09: 
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime 
de estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos deidade. 
No curso do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não 
comunicou tal fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do 
inquérito, razão pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para 
apurar eventual crime de prevaricação. Tendo o juiz de direito do juizado especial 
criminal da comarca Y do estado Z determinado a intimação de Paulo para audiência 
de transação penal, este impetrou habeas corpus com vistas a impedir seu 
comparecimento à audiência bem como a se livrar do referido inquérito, mas a turma 
recursal estadual denegou o pedido. Em face dessa situação hipotética, indique, com a 
devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o 
objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la. 
Resposta: A medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo 
pretendido é o HABEAS CORPUS uma vez que o objetivo deste é trancar a ação penal 
e não comparecer à audiência e o HC serve para trancar a ação penal e impedir o 
comparecimento em audiência se daí puder resultar em pena privativa de liberdade 
e o órgão do poder judiciário competente para julgá-lo é o Tribunal de Justiça local, 
pois a súmula 690 do STF estabelece a competência do tribunal de justiça local para 
julgar as decisões das turmas recursais criminais. 
Questão objetiva: 
Maria, gestante de feto anencéfalo, pretende a obtenção de autorização judicial 
para realização de aborto. O Juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido. 
Pretende, agora, manejar um remédio constitucional para evitar o cometimento de 
crime. Para tanto, deverá demandar por meio do seguinte instrumento: 
a) Recurso Ordinário 
b) Habeas corpus 
c) Revisão Criminal 
d) mandado de segurança. 
e) mandado de injunção. 
Caso Concreto 10: 
Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa 
das informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade 
de obter informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 
e dezembro de 1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR, 
pertencente àquela instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que 
não se pode requerer o remédio constitucional como ato preparatório para possível 
demanda judicial ou administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e 
retificação das informações constantes no banco de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público, a empresa apresenta recurso de apelação. 
Como deve ser julgado o recurso? Fundamente. 
Resposta: O recurso deve ser julgado procedente de acordo com a decisão 
proferida no julgamento do Recurso Extraordinário ( RE) 67370 7, com 
repercussão geral na qual o STF entende que: "O habeas data é a garantia 
constitucional adequada para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados 
concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados 
de apoio à arrecadação dos órgãos administração fazendária dos entes 
estatais”. 
 
Questão objetiva: (FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, 
desconfia que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, 
bem como crimes cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo 
recebe diversas cartas de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a 
situação financeira do filho, mas nenhuma entidade Governamental, bem como 
nenhuma entidade de caráter público lhe fornecem qualquer informação. 
Conversando com sua amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que Bruna 
impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação 
relativa a terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de 
terceiros a ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público. 
c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando 
não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer 
dados referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da 
publicidade. 
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para 
assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes de registros 
ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
Caso Concreto 11: 
Questão discursiva: (FONTE: ENADE – 2009 – Adaptada) 
Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de 
cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia o texto a 
seguir: 
Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso 
Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi 
reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e 
Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do 
país é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas. 
Analisando o texto sobre o sistema de cotas “raciais” no âmbito da evolução social do 
Estado, responda JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida pelo diretor executivo 
da Educafro é absolutamente compatível com as expressões Estado liberal de Direito e 
Igualdade Material? 
Resposta: Não, é compatível com a igualdade material portanto com o Estado Socialde Direito e não com o estado liberal de direito, pois neste somente se contava com 
a igualdade formal onde o paradigma é de um Estado mínimo e não do estado 
máximo, e o da não intervenção e não da intervenção do individualismo e não da 
proteção dos menos desfavorecidos autonomia privada e proteção dos direitos civis 
e políticos ou seja completamente diferente do Estado Social onde o paradigma é 
Estado máximo, proteção dos menos favorecidos e consagração dos direitos 
fundamentais de 1ª e 2ª geração. 
Questão objetiva: 
Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e assinale a resposta 
CORRETA: 
I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o constitucionalismo 
welfarista se atrela apenas ao catálogo de direitos de participação política e aos 
círculos de liberdades do indivíduo perante o Estado. 
II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova vida jurídica ao 
inovar o regime de proteção dos direitos fundamentais, seja pelo reconhecimento da 
igualdade material ou real, seja pela intervenção estatal nas relações privadas para 
garantir a proteção dos hipossuficientes. 
a) as duas assertivas são falsas; 
b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa; 
c) ambas assertivas são verdadeiras; 
d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira. 
e) a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II. 
Caso Concreto 12: 
Questão discursiva: 
Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso assim se 
manifestou: 
A dogmática jurídica brasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto 
novo e denso de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de pós-positivismo ou 
principialismo. Trata-se de um esforço de superação do legalismo estrito, característico 
do positivismo normativista, sem recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. 
Nele se incluem a atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas 
relações com valores e regras; a reabilitação da argumentação jurídica; a formação de 
uma nova hermenêutica constitucional; e o desenvolvimento de uma teoria dos 
direitos fundamentais edificada sob a ideia de dignidade da pessoa humana. Nesse 
ambiente, promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. 
A partir da leitura do texto, INDAGA-SE: 
a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? 
Resposta: Sim, permeado pelo marco filosófico do pós-positivismo onde se busca 
uma aproximação entre direito, moral e ética e por isso valoriza o discurso axiológico 
que se desenvolve a partir da força normativa da Constituição e busca da vontade da 
Constituição 
b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria 
neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da 
especificidade? 
Resposta: Não, essa teoria Neoconstitucional para a solução de conflitos de 
interesses constitucionais se pauta pela ponderação dos princípios. 
Questão objetiva: 
Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito Constitucional voltado para a 
Moral e a Justiça. Este novo modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e 
incorpora grandes transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque a única 
opção que não se coaduna com este modelo contemporâneo da interpretação 
constitucional: 
a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito 
b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-constitucional do Estado 
de Direito 
c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos 
d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras jurídicas 
e) reaproximação entre a ética e o direito 
 
Caso Concreto 13: 
Questão discursiva: João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que 
vem servindo de atalho para se chegar à única escola pública da sua região. A grande 
maioria das crianças do bairro costumam passar por dentro da propriedade de João da 
Silva. Incomodado com o grande número de crianças circulando em sua propriedade, 
João da Silva resolver proibir a passagem das crianças de pele negra, como meio de 
reduzir o número de crianças que cortam o caminho para a Escola por seu terreno. A 
família de uma das crianças decide ajuizar uma ação para obrigar João da Silva a liberar 
a passagem de todas as crianças, amparando sua pretensão no direito à igualdade. 
Citado, João da Silva argumenta que a propriedade é sua e que não há nenhuma lei 
infraconstitucional que o obrigue a liberar a passagem por sua propriedade. Alega que, 
nos termos do inciso II do artigo 5º da Constituição de 1988, ninguém será obrigado a 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Portanto, como não há 
nenhuma lei que o impeça de proibir o trânsito pela sua propriedade, ele pode 
permitir a passagem de quem bem entender. Na qualidade de juiz da causa e com 
espeque na reconstrução neoconstitucionalista, responda, JUSTIFICADAMENTE, se o 
caso em tela é de aplicação direta dos direitos fundamentais nas relações entre 
particulares? 
Resposta: SIM. O ARTIGO 185 IMPEDE A DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA 
AGRÁRIA, PORÉM, A DESAPROPRIAÇÃO DO CASO SE FUNDAMENTA NO ARTIGO 243 
CF., porque não deu destinação certa a propriedade como também cometeu um ato 
ilícito por isso poderá ser expropriado. 
Questão objetiva: 
O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema fundamental no 
constitucionalismo contemporâneo, na medida em que consolida a abertura do 
catálogo de direitos fundamentais e sua incidência nas relações jurídicas privadas. 
Assim sendo, assinale a alternativa correta: 
a) Os direitos fundamentais devem sempre ter aplicação indireta nas relações 
estabelecidas entre particulares. 
b) A jurisprudência do STF não aceita a assim chamada eficácia horizontal dos direitos 
fundamentais. 
c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator limitador da 
autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil. 
d) A Constituição de 1988 expressamente prevê a possibilidade de aplicação dos 
direitos fundamentais às relações entre particulares. 
 
Caso Concreto 14: 
Questão objetiva: 
Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas: 
I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito; 
II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia de que o 
direito é um sistema aberto de regras e princípios; 
III – No âmbito do pós-positivismo jurídico, a solução dos problemas constitucionais 
contemporâneos é encontrada no próprio texto da Carta Magna mediante aplicação 
do dogma da subsunção; 
IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção de sistema 
fechado de regras garantidoras da certeza jurídica máxima; 
V- O pensamento axiológico-indutivo do direito é predominante na escola 
póspositivista. Somente é CORRETO o que se afirma em: 
a. I e III; 
b. I, II e IV; 
c. III e V; 
d. I, II e V. 
e. II, III e V 
Questão discursiva 
Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o último 
verão carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca. Enquanto tomava 
seu banho de sol, foi fotografada inúmeras vezes por um repórter de um importante 
jornal de circulação nacional. No dia seguinte ao evento, uma das fotos foi estampada 
na primeira página do jornal e era acompanhada por uma legenda que informava o 
fato de os termômetros terem registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último 
final de semana. Maria já procurou a direção do órgão de imprensa, mas este informou 
que exerceu seu direito à informação, constitucionalmente garantido, e que não houve 
ofensa a nenhum direito de Maria. Esta última procura então alguma orientação 
jurídica. Na qualidade de advogado, como você a orientaria? 
Resposta: Maria pode alegar que o órgão de imprensa violou seudireito a 
privacidade da imagem, porém esse direito fundamental é entendido como princípio 
e evidenciado o conflito com outro direito fundamental que nesse caso é a liberdade 
de informação do jornal deverá ser solucionado por ponderação de interesses 
buscando justo peso de cada interesse para que a restrição se dê de forma legitima. 
 
Caso Concreto 15: 
Questão discursiva: 
Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos 
orçamentários 
Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
reconheceu a possibilidade de determinação judicial assegurar a efetivação de direitos 
fundamentais, mesmo que impliquem custos ao orçamento do Executivo. A questão 
teve origem em ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina, para que o 
município de Criciúma garantisse o direito constitucional de crianças de zero a seis 
anos de idade serem atendidas em creches e pré-escolas. O recurso ao STJ foi 
impetrado pelo município catarinense contra decisão do Tribunal de Justiça de Santa 
Catarina (TJSC). 
A partir da leitura do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a 
efetividade dos direitos sociais no direito contemporâneo. 
Resposta: O principal óbices é a defesa da reserva do possível por entender direitos 
sociais não estão gravados pelo crivo da jus fundamentalidade afirmando que a 
implentação dos direitos sociais está subordinada a ideia de justiça social e que 
justiça social se faz com recurso do Estado e assim seria necessário que o Estado em 
cumprimento de normas constitucionais de eficácia limitada esperasse verba por 
meio de lei orçamentaria e existência efetiva de recursos para implementar esses 
direitos sociais, porém referida tese resta definitivamente afastada em razão de que 
os direitos sociais são direitos públicos, subjetivos que possuem caráter prestacional 
o que indica imprescindível a atuação do estado para cumprimento de normas 
constitucionais suprema. 
Questão objetiva (fonte: Exame OAB - CESPE - 2009): 
Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda dimensão é 
lícito afirmar que são direitos que têm sua efetividade afirmada segundo: 
a) A reserva do possível encontrada na dignidade da pessoa humana 
b) O mínimo existencial do Estado que o impossibilita de atender todas as demandas 
sociais prestacionais 
c) A reserva do possível do Estado que obriga o atendimento das demandas sociais 
independentemente de recursos orçamentários 
d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana 
e) A reserva do possível que não se relaciona aos recursos financeiros do Estado 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Concreto 16: 
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
a) é órgão integrante do Poder Judiciário com competência administrativa e 
jurisdicional. 
b) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes 
e membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
c) seus atos sujeitam-se ao controle do Supremo Tribunal Federal e do Superior 
Tribunal de Justiça. 
d) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o integra e 
que exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas àquele órgão. 
 
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema 
de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do 
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei 
ou ato normativo do Poder Público. 
b) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das 
decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão 
definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
c) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a 
matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser 
decidida. 
d) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer 
ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a 
qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este 
órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. 
 
3) Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula 
Vinculante, é correto afirmar que: 
a) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. 
b) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. 
c) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a 
propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
d) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo 
Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, aprovar a Súmula mediante 
decisão da maioria absoluta de seus membros. 
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público da União, 
expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público 
Federal e dos Estados. 
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da 
administração pública. 
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o 
caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União 
seja compelida a cumprir a referida decisão. 
5) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de 
inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
a) Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto que é 
imperioso que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF, 
após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo 
impugnado. 
b) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado 
geral da União e o procurador-geral da República. 
c) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada de 
eficácia contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-
lhe eficácia retroativa. 
d) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a 
ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a 
manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, 
sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de 
julgar definitivamente a ação. 
 
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, 
o STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, 
com relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a 
administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de 
súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a 
edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade de 
qualquer norma infraconstitucional com a CF. 
b) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a 
supremacia da CF e a rigidez constitucional. 
c) O controle concentrado de constitucionalidadeorigina-se do direito norte 
americano, tendo sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus 
Madison, em 1803. 
d) O controle concentrado de constitucionalidade permite que qualquer juiz ou 
tribunal declare a inconstitucionalidade de norma incompatível com a CF. 
 
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões 
inconstitucionais. 
a) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o 
mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e 
a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de 
constitucionalidade. 
b) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação 
de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 
da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
d) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
 
 
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a 
opção correta. 
a) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, 
financeiro e disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder 
Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
b) As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de 
economia mista seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente 
são de competência da justiça federal. 
c) A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer de ofício ou por provocação 
de pessoas ou entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta 
de inconstitucionalidade. O cancelamento ou revisão de súmula somente poderá 
ocorrer por iniciativa do próprio STF. 
d) Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie 
súmula vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na CF não 
admite reclamação contra ato que, provindo da administração, esteja em 
desconformidade com a referida súmula. 
 
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), 
assinale a opção correta. 
a) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico 
brasileiro pela Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais 
que protejam direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceito 
fundamental. 
b) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 
c) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, 
constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado 
unicamente no STF. 
d) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso 
administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância 
ao princípio da indeclinabilidade da prestação judicial. 
 
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 
45/2004 e regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta. 
a) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser 
apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais 
breve possível. 
b) Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maioria 
absoluta dos membros do STF. 
c) A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão 
irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF. 
d) A decisão que nega a existência de repercussão geral vale para todos os recursos 
que versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente. 
 
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale 
a opção correta. 
a) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais 
originárias. 
b) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei 
ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e 
municipal. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida 
liminar. 
d) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de 
ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova 
análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos 
conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade. 
 
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF 
poderá criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando 
exista controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a 
administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de 
enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a 
edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de 
constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos 
demais tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão 
ter sido sumulada. 
b) Os tribunais de justiça nos estados podem desempenhar o controle abstrato e 
concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. 
c) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de 
constitucionalidade no Brasil. 
d) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer 
fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa 
decisão. 
 
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
a) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF. 
b) Supondo-se que Fernando fosse condenado por crime político por meio de sentença 
proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso interposto contra 
essa sentença seria julgado pelo respectivo TRF. 
c) Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990, 
pretendesse ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de verbas 
salariais a que tivesse direito, a ação deveria ser proposta perante a justiça federal e 
não perante a justiça do trabalho. 
d) Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa 
pública federal, pretendesse ingressar com ação de reparação de danos materiais e 
morais contra a empresa pública, deveria fazê-lo na justiça comum estadual. 
 
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ. 
a) Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos 
representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em quaisquer sessões do CNJ. 
b) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou órgão do 
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares. 
c) O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma recondução. 
d) Seus membros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
 
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF, assinale a 
opção correta. 
OBS: ESTA QUESTÃO FOI ANULADA EM TODOS OS SITES JURÍDICOS! 
a) Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relaçãode 
trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública 
direta e indireta da União, dos estados, do DF e dos municípios. 
b) Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e dos habeas 
data contra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica. 
c) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público de 
provas ou de provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto. 
d) Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente dos 
tribunais regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF. 
 
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. 
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual 
e municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas 
ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de 
constitucionalidade. 
II Em razão do princípio da subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por 
omissão somente será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz 
para afastar a lesão no âmbito judicial. 
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito 
municipal no processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental. 
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os 
mesmos que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade 
genérica. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
 
19) Assinale a opção incorreta com relação à arguição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
a) As decisões de mérito, em arguição de descumprimento de preceito fundamental, 
possuem efeito vinculante. 
b) A arguição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando 
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
c) Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em arguição 
de descumprimento de preceito fundamental. 
d) Qualquer cidadão pode propor arguição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
 
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a 
opção incorreta. 
a) A jurisprudência do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o 
advogado-geral da União não está obrigado a fazer defesa do ato questionado, 
especialmente se o STF já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade. 
b) A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a 
existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da 
ação. 
c) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo 
aprovado pelo Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do 
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação 
legislativa. 
d) O governador de um estado ou a assembleia legislativa que impugna ato 
normativo de outro estado não tem necessidade de demonstrar a relação de 
pertinência da pretendida declaração de inconstitucionalidade da lei.

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