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Física moderna no ensino médio

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO CEARÁ –
IFCE/ CAMPUS ACARAÚ
Licenciatura em Física
Projeto Integrador IV
JACÓ SOARES DE LIMA
JOSÉ DANÍCIO ANDRADE MATOS
MÁRCIO CORDEIRO ARAUJO
TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO COM O USO DE
SIMULADORES
ACARAÚ-CE
2020
Sumário 
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................4
OBJETOS DE APRENDIZAGEM.....................................................................................................5
O USO DE SIMULAÇÕES E O ENSINO DE FÍSICA....................................................................6
UM BREVE ESTUDO DOS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA...................................................7
Tópico 1: Efeito fotoelétrico.......................................................................................................7
TÓPICO 2: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO..........................................................................10
ANÁLISE DO PROGRAMA PHET PARA OS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA..................13
TÓPICO 1: EFEITO FOTOELÉTRICO.......................................................................................14
Tópico 2: Radiação do corpo negro.......................................................................................16
FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO......................................................................................17
Conclusão.........................................................................................................................................18
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................19
 
TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO COM O USO DE
SIMULADORES
Resumo
O presente trabalho vem com o intuito de analisar os simuladores Phet, quanto as
possibilidades e limites no ensino de Física Moderna para os seguintes conteúdos:
Efeito Fotoelétrico e Radiação do corpo negro. Ressaltando assim a importância de
sua utilização ao possibilitar o educando diferentes eventos e conclusões à cerca
das diferentes variáveis e parâmetros que podem ser modificados no programa. 
Palavras-chave: Efeito fotoelétrico. Simulador Phet, Radiação do corpo negro, Física
Moderna.
Resume
The present work aims to analyze the Phet simulators, regarding the possibilities and
limits in the teaching of Modern Physics for the following contents: Photoelectric
Effect and Blackbody Radiation. Thus emphasizing the importance of its use in
enabling the student to educate different events and conclusions about the different
variables and parameters that can be modified in the program.
Keywords: Photoelectric effect. Phet Simulator, Blackbody Radiation, Modern Physics.
INTRODUÇÃO
Com o crescente avanço da tecnologia nos diversos âmbitos da sociedade, a
utilização de ferramentas tecnológicas no campo educacional se torna
imprescindível (Viet e Teodoro, 2002). O aluno que antes era visto por alguns
pensadores como tábua rasa ou como um indivíduo que traz consigo uma bagagem
de experiências advindas de relações interpessoais, agora é visto como detentor de
informações e conhecimentos advindos das novas tecnologias de informação e
comunicação. Segundo Melaré e Wagner (2005) “a educação está inserida neste
processo globalizado, no qual o saber pré-fixado e previsível cede lugar à busca da
construção contínua do conhecimento”.
Com a inserção de tecnologias interativas em sala de aula, o ensino de física
abstrato e repleto de algoritmos passa a ser encarado sob um novo ponto de vista.
Pois segundo Melaré e Wagner (2005) a utilização de computadores e internet
amplia a pluralidade de abordagens, atende a diversos estilos de aprendizagem,
proporcionando assim, a aquisição de conhecimentos, competências e habilidades.
Gazzoni et al (2006), reforça a ideia ao afirmar que o ensino dos conteúdos de física
quando apoiados nas tecnologias digitais permitem ao educando assimilar e fixar o
saber científico por meio de simulações, imagens, sons e vídeos.
Ainda Gazzoni et al (2006) defende que os recursos advindos das tecnologias
digitais possibilitam ao docente a criação de materiais didáticos que podem instigar
nos discentes a sua participação ativa no processo de ensino-aprendizagem,
engajando-os no processo de desenvolvimento motor, cognitivo e epistemológico.
O vigente trabalho tem como objetivo geral: analisar o simulador Phet para os
seguintes conteúdos - Efeito fotoelétrico e Radiação do corpo negro. Tendo como
objetivos específicos: Definir o conceito de objeto de aprendizagem, ressaltar a
importância dos simuladores no ensino de física e descrever os conteúdos efeito
fotoelétrico e radiação do corpo negro.
Problemática: Como o uso de simuladores contribui para o aprendizado de Física
Moderna?
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
Os simuladores são objetos de aprendizagem que podem ser vantajosas
ferramentas de aprendizagem e instrução (BARRETO; POZZATTI, 2014). Podendo
defini-los, de acordo com Tarouco, et al (2003), como qualquer recurso que auxilie
no desenvolvimento do processo de aprendizagem, generalizando para além dos
materiais digitais, em contrapartida, Gazzoni et al (2006) refere-se ao termo OA
como todo material digital que apresenta as seguintes características: padronização
no armazenamento (flexibilidade) e reutilização.
De todo modo, os objetos de aprendizagem podem ser vistos como
componentes ou unidades, catalogados e disponibilizados em repositórios na
Internet. Assim, podem ser utilizados em diversos contextos de aprendizagem, de
acordo com o projeto instrucional. Quando bem utilizados, os objetos de
aprendizagem podem ser grandes aliados do processo educativo. É necessário,
para isso, que o professor tenha clareza dos objetivos que deseja alcançar e, em
seguida, pesquise, selecione e defina boas estratégias de utilização dos objetos de
aprendizagem em suas aulas, de forma a atender aos seus objetivos (BRAGA,
2015).
Segundo Singh (2001), um bom objeto de aprendizagem deve estar dividido
em três partes: 
● Objetivos: tem como finalidade mostrar ao aprendiz o que ele poderá
aprender com o estudo do objeto. Pode, por exemplo, conter uma lista de
conhecimentos prévios necessários para um bom aprendizado;
 ● Conteúdo instrucional: mostra o material didático que é preciso para atingir
os objetivos dispostos nos objetivos;
 ● Prática e feedback: uma característica importante dos objetos de
aprendizagem é que ao final dela coloca-se uma avaliação, para que o aluno veja se
atingiu às expectativas, e se não, utilizá-lo novamente, quantas vezes for
necessário.
Barreto e Pozzatti (2014), defendem que uma das grandes vantagens em se
utilizar os objetos de aprendizagem no ensino de física, está na possibilidade do
discente de fazer inúmeras tentativas para construir hipóteses ou estratégias sobre
determinado conteúdo. As demais vantagens estão expressas nas suas
características, que segundo Mendes (2004), são apresentadas como:
Reusabilidade – o objeto pode ser reutilizado para qualquer contexto de
aprendizagem; Adaptabilidade – por ser adaptável a qualquer ambiente de ensino;
Granularidade – no qual refere-se ao “tamanho” do objeto; Acessibilidade – Por ser
um objeto que podemos encontrar em sites da web, ou seja, acessível facilmente via
internet; Durabilidade – Apesar da mudança de tecnologia ele continua ativo;
Interoperabilidade – habilidade de operar através de uma variedade de hadware,
sistemas operacionais e browsers, com intercâmbio efetivo entre diferentes
sistemas; Metadados – descrevem as propriedades de um objeto, como título, autor,
data, assunto, entre outros. Os metadados facilitama busca de um objeto em um
repositório. Portanto, “estes são alguns dos aspectos que devem ser levados em
consideração quando um OA é construído ou quando um professor vai selecioná-lo
para uso” (BARRETO; GOZZATTI, 2014). Enfim, podemos classificar os OA,
segundo Barros e Júnior (2005), “desde mapas e gráficos até demonstrações em
vídeos e simulações interativas”.
O USO DE SIMULAÇÕES E O ENSINO DE FÍSICA
O ensino de física apesar das diversas alternativas pedagógicas à forma
tradicional, segundo Borges (2002) ainda se encontra como sendo uma disciplina
cheia de algoritmos, reproduzindo no discente uma aprendizagem mecânica, ainda
mais para conteúdos onde o professor não pode realizar experimentos que
demonstrem o fenômeno físico estudado, principalmente, para os conteúdos de
física moderna. Para Medeiros e Medeiros (2002), experimentos que são muitos
caros de serem feitos e perigosos, que envolvem fenômenos muito lentos ou rápidos
demais, também podem se juntar ao grupo de justificativas onde é mais viável o uso
de simulações computacionais no ensino de física.
Então, a forma inovadora para as aulas de física, o professor quanto
mediador, irá provocar no aluno indagações do cotidiano levando o mesmo a pensar,
a se perguntar e a estimular a criação de um modelo que seja relativamente
aproximado com a formulação matemática. Segundo Gomes (2011) ao longo dos
séculos desde Galileu, percebemos que a aprendizagem se constrói mediante à
construção de um modelo para uma boa interpretação do mesmo, e isso na maioria
das vezes ocorre de forma experimental.
Desta forma, afim de substituir em alguns casos a experimentação, os
simuladores se tornam de suma importância para a compreensão e fixação de
conceitos. Visto que, de acordo com Casemiro Filho (2019) os simuladores permitem
ao educando alterar o ritmo da atividade, ou que manipule o material de forma
considerável, gerando também conexões entre o que está sendo apresentado e o
conhecimento prévio que já possui. Com o intuito de facilitar o entendimento dos
alunos em relação ao conteúdo, proporcionando uma praticidade maior em analisar
o fenômeno, podendo voltar e refazer o procedimento e ter uma compreensão maior.
Ainda de acordo com Santos, et al (2006), além dos simuladores serem de
fácil acesso, podem ser utilizados para reforçar o estudo em qualquer ambiente, ou
seja, extraclasse. Baseado em uma aprendizagem construtivista, uma simulação
pode fornecer ao discente uma experiência direta, com certas hipóteses, onde o
modelo da própria pode ser modificado suas variáveis e parâmetros realizando
assim novas indagações e conceito.
UM BREVE ESTUDO DOS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA
TÓPICO 1: EFEITO FOTOELÉTRICO
O termo fotoelétrico, está relacionado a foto-luz e eletro-eletricidade. A
descoberta deste fenômeno quântico precede os anos de 1886 pelo então físico
alemão Heinrich Hertz (1857-1894). Na ocasião, Hertz percebeu que a incidência da
luz ultravioleta em chapas metálicas auxiliava a produção de faíscas. Mas a
explicação teórica para o efeito fotoelétrico só foi explicada pelo físico alemão Albert
Einstein em 1905.
A explicação para o efeito fotoelétrico, consiste na seguinte ilustração, figura
1:
Figura 1: Ilustração do efeito fotoelétrico
 
Fonte:https://naturezadafisica.files.wordpress.com/2015/01/170450_46502_68.jpg
Quando uma chapa metálica é exposta a uma onda eletromagnética, esta
absorve a energia da luz, fazendo os átomos que o compõe ejetarem elétrons. Para
uma explicação mais detalhada, os pacotes de luz chamados fótons, transferem
energia para os elétrons, se essa quantidade de energia for maior do que a energia
mínima necessária para se arrancar os elétrons, estes serão arrancados da
superfície do material, formando uma corrente de fotoelétrons. 
Porém, quando a chapa metálica era exposta, por exemplo, por uma luz
vermelha ela não ejetava elétrons, e tal comportamento se repetia para outros tipos
de cores luminosas, para a física daquela época essa falha se devia a quantidade de
potência da luz, em contrapartida a ausência da ocorrência do fenômeno não estava
relacionado a intensidade, levando a considerar desta forma que para determinado
objeto ejetar, é necessário uma frequência mínima que cada fóton deve ter para
arrancar os elétrons do material, já que para outras cores luminosas que incidiam na
chapa metálica esta ejetava faíscas.
Vale ressaltar que a energia mínima que cada fóton deve ter para promover o
efeito fotoelétrico é chamada de função trabalho, e essa função depende muito do
quão ligados estão os elétrons no material, ou seja, para cada material teremos uma
função trabalho como podemos observar na tabela 1 a seguir:
Tabela 1: Valores da função trabalho para diferentes materiais
Material Valor da função
trabalho (eV)
Sódio 2,28
Cobalto 3,90
Alumínio 4,08
https://naturezadafisica.files.wordpress.com/2015/01/170450_46502_68.jpg
Cobre 4,70
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-efeito-fotoeletrico.htm
A equação abaixo expressa a quantidade de energia cinética que o elétron adquire,
sendo determinado pela diferença da energia do fóton com a função trabalho:
Eelétron = hf – Φ
Tabela 2: Ilustração das equações utilizadas na definição do efeito fotoelétrico
Expressões
simbólicas
Definições
hf Energia do fóton
h Constante de Planck (6,6
. 10
−34
 J.s)
f Frequência (Hz)
Φ Função trabalho
Fonte: Autoral
De forma resumida podemos compreender o fenômeno quântico, através do
mapa conceitual a seguir, na figura 2:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-efeito-fotoeletrico.htm
Figura 2: Mapa conceitual 
Fonte: http://sidneymaiaaraujo.blogspot.com/2009/11/mapa-conceitual-sobre-o-efeito.html
TÓPICO 2: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
Segundo Medeiros (2010) em seu artigo Primórdios da Física Quântica:
radiação do corpo negro e efeito fotoelétrico, explica que quando um corpo está sob
determinadas temperaturas as moléculas dos corpos sofrem movimentos aleatórios,
fazendo com que estas mudem de direção constantemente, ou seja, sofram uma
aceleração. Sabendo que as moléculas contêm cargas elétricas, a medida em que
esta é acelerada, as cargas também aceleram. Então devido ao movimento térmico
de suas moléculas um corpo qualquer emite radiação eletromagnética independente
http://sidneymaiaaraujo.blogspot.com/2009/11/mapa-conceitual-sobre-o-efeito.html
de sua temperatura, com uma exceção, se sua temperatura for zero absoluto. Esta
radiação é chamada de radiação térmica.
Aumentando gradativamente a temperatura de um objeto qualquer, ele
começa a emitir luz visível, primeiro a luz vermelha, em seguida a amarela, a verde,
a azul e em altas temperaturas, a luz branca, alcançando à região do ultravioleta do
espectro eletromagnético.
Para o estudo das radiações emitidas por um corpo negro, é necessário
defini-lo e idealizá-lo. Nosso senso comum diz que um corpo negro é um objeto de
cor preta que tem como propriedade absorver praticamente toda a luz incidente
sobre ele. Esta definição está perto da definição correta, vamos apenas estendê-la e
considerar todo tipo de radiação. Um corpo negro é um corpo que absorve toda a
radiação que nele incide, ou seja, ele não é capaz de refletir a radiação incidente. 
Desta forma, podemos pensar em um corpo negro bem diferente do primeiro
exemplo: imagine um objeto com uma cavidade conectada com o exterior através de
um pequeno orifício (figura 3). A radiação incidente sobe o orifício é refletida
seguidamente pelas paredes internas da cavidade, e dificilmente conseguirá sair
pelo orifício, ou seja, o orifício pode ser tratado como um corpo negro, já que quase
toda a radiação incidente sobre ele é absorvida. Quando radiação incidesobre um
corpo, parte é absorvida e parte é refletida. Um corpo a uma dada temperatura
absorve ao menos parcialmente a radiação que incide sobre ele. A qualquer
temperatura, os corpos estão continuamente emitindo e absorvendo radiação
térmica. 
Figura 3: Ilustração aproximada de um corpo negro
Fonte: http://alexandremedeirosfisicaastronomia.blogspot.com/2011/10/fisica-no-dia-dia003-janelas-
escuras-em.html
Assim sendo, podendo atribuir uma definição similar ao corpo negro como
sendo todo aquele que emite um espectro de radiação universal que depende
http://alexandremedeirosfisicaastronomia.blogspot.com/2011/10/fisica-no-dia-dia003-janelas-escuras-em.html
http://alexandremedeirosfisicaastronomia.blogspot.com/2011/10/fisica-no-dia-dia003-janelas-escuras-em.html
apenas de sua temperatura, não de sua composição (figura 4). A uma temperatura T
corpos negros emitem menos comprimento e intensidades que estariam presentes
num ambiente em equilíbrio em T. como a radiação em tal ambiente possuiria um
espectro dependente apenas de sua temperatura, a temperatura do objeto está
diretamente associada aos comprimentos de onda que emite. Em temperatura
ambiente, corpos negros emitem radiação infravermelha, mas à medida que a
temperatura aumenta algumas centenas de graus Celsius, corpos negros começam
a emitir radiação em comprimentos de onda visíveis: começando no vermelho,
passando por amarelo, branco e finalmente acabando no azul, após a qual a
emissão passa a incluir crescentes quantidades de ultravioleta.
Figura 4: Espectro de um corpo em diferentes temperaturas
Fonte: www4.pucsp.br/webduino/experimento/corpo-negro-com-arduino/teoria.html
Empiricamente sabe-se que existe um tipo de espectral de corpo cujo
espectro térmico tem um caráter universal: são os corpos negros, que absorvem
toda a radiação que incide sobre eles. Um corpo negro é um absorvedor ideal.
Uma hipótese básica que pode ser aplicada ao corpo negro segundo a lei de
Krichhoff, é se o corpo não aquece, nem esfria, ele está em equilíbrio térmico,
significando que ele está emitindo a mesma quantidade de energia que ele está
absorvendo: e = a., portanto, um corpo negro, além de ser o melhor absorvedor, é
também o melhor emissor de radiação térmica. Para entendermos melhor esta lei
basta imaginar um sistema de dois corpos em equilíbrio térmico, sendo um deles
emissor mais eficiente que o outro. Obviamente o sistema poderá permanecer em
equilíbrio somente se o corpo que emitir mais também absorver mais radiação.
Outro argumento é que o processor de absorção é o inverso do processo de
emissão.
A radiância espectral do corpo negro apresenta as seguintes características
mostradas na figura 4 acima:
1. Tende para zero, tanto para frequências muito grandes quanto para
frequências muito pequenas;
2. Possui um máximo para uma certa frequência, cujo valor aumenta com
a temperatura;
3. Para qualquer frequência dada, a radiância espectral aumenta
rapidamente com a temperatura.
ANÁLISE DO PROGRAMA PHET PARA OS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA
Fundado em 2002 por Carl Wieman, o projeto PhET Simulações Interativas da
Universidade de Colorado Boulder cria simulações interativas gratuitas de
matemática e ciências. são as simulações computacionais, em linguagem Java,
como recurso no processo de ensino-aprendizagem. 
Estas simulações apresentam-se como uma boa metodologia para o
professor se contrapor ao ensino tradicional (quadro e pincel), no qual impera a
oralidade e a escrita. Elas podem ser executadas on-line ou copiadas para seu
computador podendo assim ser utilizada nos laboratórios escolares sem depender
da disponibilidade de internet.
A Física Moderna explica fenômenos de escalas muito pequenas a nível
atômico e de altíssimas velocidades, muito próximas à velocidade da luz. Estes
estudos possibilitaram o surgimento da mecânica quântica e teoria da relatividade.
Apesar de ter auxiliado no desenvolvimento da eletrônica, das telecomunicações,
dentre outras áreas.
Dentre as possibilidades do PhET, é possível abordar grande parte dos
conteúdos de física moderna; dentre elas o efeito fotoelétrico e radiação do corpo,
conteúdos de grande importância para a compreensão tanta da física moderna
quanto do surgimento da mecânica quântica e teoria da relatividade.
TÓPICO 1: EFEITO FOTOELÉTRICO
O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material quando exposto
a uma radiação eletromagnética de frequência suficientemente alta. Ele ocorre
quando a luz incide numa placa de metal, arrancando elétrons da placa, os elétrons
ejetados são denominados fotoelétrons.
Esté fenômeno apesar de estar presente no cotidiano, não é facilmente
observado, uma de suas principais utilizações é em placas de energia fotovoltaicas,
uma placa que capta energia solar e converte em energia elétrica. Dentro da sala de
aula torna-se um conteudo abstrato,de dificil compreensão, aumentando a
dificuldades dos alunos.
O simulador PhET consegue demonstrar o fenomeno visualmente através de
uma placa e uma fonte luminosa, neste simulador é possivel o aluno modificar os
valores da intensidade da luz, comprimento de onda e introduzir uma diferença de
pontencial no sistema, assim podendo observar o qe acontece ao modificar cada
valor.
Imagem 01: Simulador de efeito fotoelétrico
Fonte: Elaboração própria.
O simulador é dividido em duas telas, na área central se encontra o
experimento, com duas chapas metálicas, um emissor de onda eletromagnética, e
uma pilha gerando voltagem, em seu lado direito, a opção de gerar gráficos.
Quando a chapa absorve a energia da luz, é mostrado os elétrons saindo de uma
chapa para outra, tornando um processo visível para os alunos e customizável,
podendo verificar a velocidade desses elétron através da mudança da voltagem do
sistema, bem como escolher a intensidade e cor escolhida para fins didáticos.
Imagem 02: Gráficos efeito fotoelétrico
Fonte: Elaboração própria.
Para um estudo mais aprofundado do experimento o simulador traz em seu
lado direito a possibilidade de mostrar gráficos, relacionando corrente com
intensidade e a energia com a frequência utilizada, verificando assim em sala de
aula a relação entre ambos. 
TÓPICO 2: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
O estudo da radiação de corpos negros é de grande importância para a
Física, apesar do corpo negro ser um objeto teórico, a radiação térmica que emitem
tem comportamento universal que servem para explicar a natureza de diversos
fenômenos.
O uso de simulador Phet para o estudo da radiação do corpo negro, é uma
alternativa eficiente para visualizar o fenômeno, visto que o mesmo não da para ser
aplicado no laboratório com tamanha diversidade de opções, como por exemplo
verificar o comportamento de um corpo na temperatura do sol e demais
características.
Imagem 03: Simulador Phet, radiação do corpo negro
Fonte: Elaboração própria.
No simulador Phet, em sua tela principal, apresenta um gráfico Densidade de
potência espectral x Comprimento de onda enquanto em seu lado direito é possível
modificar a temperatura do corpo negro. 
A escala de temperatura possui quatro marcações para realizar uma analogia
com o objeto em questão, da temperatura mais fria para a mais quente temos em
sequência, Terra, lâmpada, sol e Sírios A. 
FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO.
 A Física Moderna, apesar de estar no currículo do ensino médio, não possui
prioridade, sendo muitas vezes apenas comentada ou nem ao menos vista pelos
alunos apesar de importância para a compreensão de todo o desenvolvimento da
tecnologia dos tempos atuais.
Muitos livros didáticos tentam introduzir física moderna no ensino médio,
porém a maioria das vezes estãoem tópicos finais destinados ao terceiro ano do
ensino médio, que por muitas vezes não é possível abordar devido ao tempo
necessário. Essa dificuldade está relacionada com os tópicos de física moderna não
serem aplicadas no ENEM- Exame nacional do Ensino Médio, prova responsável por
garantir vaga em cursos de nível superior.
Livros como o de Sampaio e Calçada dispõe dos seguintes conteúdos
divididos nas seguintes unidades: Mecânica; Termologia; Óptica, Ondas, Eletricidade
e Física Moderna. Percebemos a existência, portanto, de uma única unidade
destinada ao ensino da física moderna, que contém três capítulos: A Teoria da
Relatividade, Mecânica Quântica, Partículas Elementares.
Porém, para um estudo de física moderna no ensino médio que não
prejudique a grade curricular proposta pelo professor, a mesma deve ser feita de
forma conceitual com auxílio do simulador Phet assim, o docente pode preparar seu
conteúdo de aula com uma maior facilidade tendo o apoio conceitual do software.
CONCLUSÃO
A física moderna apesar de não ter prioridade na grade do ensino médio, com
as mudanças tecnológicas atuais em que estão muito presentes no dia a dia das
pessoas, faz cada vez mais necessário seus conhecimentos para uma compreensão
de nossa realidade.
A inserção de conteúdos de física moderna apesar de básica, traz uma
motivação para que outros docentes adotem a ideia e inovem o currículo do ensino
médio que não consegue acompanhar as mudanças da sociedade. Porém, a mesma
preocupação deve-se ao fato de que se não houver uma preparação adequada dos
alunos das licenciaturas para esta mudança e os profissionais em exercício não
tiver a oportunidade de se atualizar.
A proposta de utilizar simuladores no estudo de tópicos de física moderna traz
uma ferramenta de fácil manuseio para o docente, favorecendo sua aplicação e
compreensão por parte dos alunos. O simulador Phet é um software grátis e que
necessita de baixos requisitos para seu funcionamento, podendo ser utilizado em
computadores antigos da escola.
.
REFERÊNCIAS
BORGES, A. T. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno
Brasileiro Ensino de Física. v.19, n.3: p. 219-313, dez., 2002
GAZZONI, et al., (2006). Proporcionalidade e semelhança: aprendizagem via objetos
de aprendizagem. Disponível em:
http://www.cinfed.ufrgs.br/renote/dez.2006/artigosrenote/25179.pdf.
MENDES. R. M; SOUZA. I.V; CAREGNATO. E. S. A prioridade intelectual na
elaboração de objetos de aprendizagem. Disponível em:
http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/rozimaramendes.html
MEDEIROS. A; MEDEIROS. C. F. de. Possibilidades e limitações das simulações
computacionais no ensino de Física – Revista Brasileira de Ensino de Física – São
Paulo, v. 24, n.2, p.77-86. 2002. 
SANTOS. M. P; GAZZONI. R. L. Tecnologia do Ensino Seminário de Tese: (Teorias
de aprendizagem)-ITA – São José dos Campos, São Paulo: 2005.
TAROUCO. L. M. R; FABRE. M. J. M; TAMUSIUNAS. F. R. Reusabilidade de objetos
educacionais. Renote – Revista Novas Tecnologias na Educação. Porto Alegre, v. 1
n.1, p. 1-11, fev. 2003.
VEIT. E. A; TEODORO.V. D. Revista brasileira no ensino de Física: Modelagem no
ensino/Aprendizagem de Física e os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio. Vol. 24. no. 2. Junho, 2002.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172012000200013
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172012000200013
http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/rozimaramendes.html
	INTRODUÇÃO
	OBJETOS DE APRENDIZAGEM
	O USO DE SIMULAÇÕES E O ENSINO DE FÍSICA
	UM BREVE ESTUDO DOS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA
	TÓPICO 1: EFEITO FOTOELÉTRICO
	TÓPICO 2: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
	ANÁLISE DO PROGRAMA PHET PARA OS TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA
	TÓPICO 1: EFEITO FOTOELÉTRICO
	TÓPICO 2: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
	FÍSICA MODERNA NO ENSINO MÉDIO.
	CONCLUSÃO

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