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RELATÓRIO DE AULA DE CLÍNICA EM CAMPO

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO-FACESF
EUSIANE TOLENTINO S. SANTOS
RELATÓRIO DA AULA EM CAMPO
PSICOLOGIA CLÍNICA
BELÉM DO SÃO FRANCISCO-PE
DEZEMBRO / 2018
EUSIANE TOLENTINO DA S. SANTOS
RELATÓRIO DA AULA EM CAMPO
PSICOLOGIA CLÍNICA
Relatório apresentado ao apresentado a professora Nathaly Ferraz, relacionado ao curso de Bacharelado em Psicologia da disciplina de Psicologia Clínica, da turma do 5° período A, da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF.
BELÉM DO SÃO FRANCISCO-PE
DEZEMBRO / 2018
APRESENTAÇÃO
O presente relatório trata-se da visita realizada pelos alunos do 5° período de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco- FACESF ao Centro de Atenção Psicossocial CAPS I e CAPS II em Petrolina-PE, tem como objetivo enfatizar o que é o CAPS e como acontece o trabalho do Psicólogo com a equipe multiprofissional.Os conhecimentos adquiridos são de suma importância para formação dos acadêmicos.
Em sala de aula a professora Nathaly Ferraz, reservou um momento para que os alunos relatassem as experiências e os conhecimentos adquiridos; nesse momento a aluna Edna Creise falou sobre o CAPS I o que é CAPS, observou a forma como as crianças se sentiam naquele local e ainda disse: “- Fiquei muito triste ao ver uma criança deixando de comer para dar a mãe; Francinara levantou alguns pontos negativos em relação ao prédio onde funciona o centro de atenção e falou da sua descoberta em atuar no consultório de rua; Lucas continuou falando como é desenvolvido os trabalhos naquele local e das demandas; Geisielly disse na sua fala que pode perceber que a equipe está colocando em prática a inovação da reforma psiquiátrica, vendo o sujeito como ser biopsicossocial; Carol finalizou falando como se dá o atendimento no CAPS I.
Sobre o CAPS II, Milena ficou impressionada com o respeito que os usuários têm pelo instituto, Karine falou da participação da família no tratamento, horário de atendimento, Danila citou a maior demanda do centro e ainda falou como os usuários recebem a equipe que faz parte do consultório de rua.
Enfim, trata-se de dois momentos nos quais são de fundamental importância para a obtenção de novos conhecimentos e também para a ampliação do nosso olhar sobre a teoria estudada nas aulas da Psicologia Clínica, percebe-se que são vertentes nas quais buscam sempre melhorar a qualidade da vida das pessoas, através do trabalho em equipe, acolhendo, ,promovendo ações que amenizem o sofrimento das pessoas, prevenindo e considerando sempre que para entender o individuo é necessário enxergá-lo como biopsicossocial.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É esperado que se promova a saúde mental, dando atenção às demandas das relações diárias como sofrimento às singularidades deste tipo de cuidado, estando articuladas com as redes de saúde, redes sociais do território assim como as redes de outros setores.( BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI, 2013)
Os profissionais do serviço em estudo consideram que o cuidado em saúde mental segue os princípios da integralidade, assistindo o usuário em todas as áreas do ser humano: biopsicossocial e espiritual, não fragmentando o cuidado. Apontam também como sendo um cuidado humanizado, existindo vínculos entre equipe e usuário e havendo a responsabilização de ambos pelo cuidado.( FERNANDA BARRETO MIELKE , LUCIANE PRADO KANTORSKI ,VANDA MARIA DA ROSA JARDIM,2007, p.167) 
Os CAPS I oferecem atendimento a municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes (19% dos municípios brasileiros, onde residem aproximadamente 17% da população do país), tendo uma equipe mínima de 9 profissionais de nível médio e superior. O foco são usuários adultos com transtornos mentais graves e persistentes, transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. (PORTAL DA EDUCAÇÃO )
Os CAPS II oferecem atendimento a municípios com mais de 50.000 habitantes (equivalente a 10% dos municípios, onde residem aproximadamente 65% da população brasileira). O público-alvo são adultos com transtornos mentais persistentes. Opera com uma equipe mínima de doze profissionais ( PORTAL DA EDUCAÇÃO )
O CAPSi é um tipo de serviço especializado em atender crianças e adolescentes com transtornos mentais e se operacionaliza em municípios com população acima de 200.000 habitantes.( PORTAL DA EDUCAÇÃO )
O perfil populacional dos municípios é um dos principais marcadores para o planejamento das ações em saúde mental e para a implementação dos CAPS, no entanto, este critério deve ser considerado apenas como um orientador ou norteador para este planejamento, pois deve ser articulado com a gestão local e outras gestões do SUS, tendo maiores condições de definir os tipos de serviços que melhor respondam às demandas do seu município, com relação à atenção à saúde mental..( PORTAL DA EDUCAÇÃO )
Segundo (Tavares & Sousa, 2009, p.254) O tipo de atendimento realizado pelos CAPS tem perspectiva do modelo de saúde ampliada, abandonando a visão de saúde como ausência de doença, na qual a atenção à saúde se voltava para um modelo biomédico, ou curativista, ou positivista. (BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI, 2013)
De acordo com (Brasil, 2004) O atendimento dos usuários está baseado em um projeto terapêutico singular e individualizado, ou seja, um planejamento do processo terapêutico em que o indivíduo e sua família estão envolvidos para a superação de suas dificuldades em razão a sua condição de saúde mental. Com este, será definido se o usuário terá atendimentos intensivos – ou seja, diários-, semi-intensivo – aproximadamente três vezes por semana –, ou não intensivo, com periodicidade semanal de atendimento ( BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI, 2013)
Leão e Barros (2008) apresentam que, em pesquisa acerca das representações de funcionários de um CAPS sobre as práticas de inclusão social realizadas pelos serviços substitutivos em saúde mental, os participantes mencionaram a intersetorialidade como base para o desenvolvimento de práticas de inclusão social. A intersetorialidade foi compreendida como aspecto fundamental à construção da rede de cuidados e de atenção na saúde mental, principalmente no que diz respeito à inclusão social dos pacientes e à articulação entre os diferentes locais onde eles são atendidos. (BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI, 2013)
(Brasil, 2004) O grande desafio é a articulação dos diversos setores na busca por soluções de problemas no cotidiano da gestão, através de decisões compartilhadas entre as instituições e os setores governamentais que produzam um impacto positivo sobre a saúde da população. Assim, torna-se impossível dissociar o conceito de intersetorialidade ao de rede, uma vez que a prática requer articulações, vinculações, ações complementares, relações horizontais entre parceiros e interdependência de serviços para garantir a integralidade das ações. (BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI, 2013)
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010)
Consultório de Rua foi desenvolvida em Salvador, mostrando-se como uma estratégia adequada para intervenção junto aos usuários de drogas em situação de rua. No Brasil, a positividade desta experiência somada à magnitude do consumo prejudicial de drogas, associada ao contexto de exclusão, vulnerabilidade e risco das pessoas em situação de rua, fizeram com que o Ministério da Saúde, em 2009, propusesse o Consultório de Rua como uma das estratégias do Plano Emergencial de Ampliação de Acesso ao Tratamento e Prevenção em álcool e outras Drogas no Sistema único de Saúde (JORGINA SALES, 2011)
DESCRIÇÃO DOS CAMPOS VISITADOS 
Segundo relatos da turma o CAPS I, é onde acolhe crianças e adolescentes de até 17 anos, crianças com problemas mentais e usuários de drogas.Inicialmente perceberam um ponto negativo, pois a psicóloga não se apresentou no primeiro contato, lhes acolheu falando que estava nos seus primeiros dias de trabalho e por conta disso não soube dá muitas informações, porém, a enfermeira falou como era a prática do psicólogo, enfermeiro, assistente social, médico, recreador que foi muito elogiado pela vasta bagagem de conhecimentos, o mesmo é conhecedor do trabalho de todos profissionais os quais fazem parte do trabalho multiprofissional, assim como tudo que diz respeito ao CAPS. Surgiu criticas com relação ao local de atendimento, pois não é adaptados para receber as pessoas que precisam dos serviços, é uma casa com cômodos pequenos, somente a área externa onde acontece as oficinas terapêuticas que é um pouco maior, em relação ao consultório de rua Francinara diz: “ quando perguntei a uma psicóloga qual era a segurança que os profissionais tinham quando atuavam na rua, ela me respondeu que não tinha segurança, os profissionais não tinham medo porque os usuários os recebiam bem e enxergavam o trabalho como ajuda., pra mim, o que antes era assustador passou a se tornar um interesse em atuar na área. 
O CAPS II, seu público-alvo são adultos com transtornos mentais persistentes. Os alunos foram apresentados inicialmente ao diretor que os recebeu muito bem; iniciaram a visita e diante disse relataram que ficaram surpresos pela forma como os usuários respeitavam o instituto, prestando atenção no que se falavam, bastante silêncio, sentados, respeito mútuo entre eles, a surpresa foi que devido a terem problemas mental, os visitantes imaginavam que os mesmo estariam naquele local agitados e foi ao contrário, Milena em sua fala diz: ' Pude perceber que eles estavam envolvidos com seus sentimento."; Karine falou como funciona a REDE de atendimento explicando que mesmo o profissional sendo de outra área acaba se rendendo ao procedimento de acordo com a necessidade do sujeito, como por exemplo o psicólogo que pode fazer várias abordagens; o CAPS II funciona se segunda a sexta-feira pelo turno da manhã e tarde; a importância da família, os profissionais levam a família para uma roda de debates com o sujeito, pois se faz necessário trabalhar com todas as pessoas que estão ligadas ao usuário; a aluna Danila falou que a maior demanda que aparece lá é depressão, também falou do consultório de rua, que os sujeitos se respeitam e se consideram como família e muitos gostam de estar morando na sua, então cabe ao profissional que faz esse atendimento respeitar o espaço dessas pessoas.
CONCLUSÃO 
Para concluir, a aula de campo tornou possível para os alunos de Psicologia compreender a proposta do CAPS e assim obter informações sobre a importância do CAPS , as diferenças dentre os tipos de atendimento oferecidos e também como é desenvolvido o trabalhos com as equipes multiprofissionais que trabalham interdisciplinamente como ocorre nas duas Instituições ocorrendo através da interação entre todos os saberes e assim acolher, cuidar, compreender e promover intervenções que visem melhorar a vida do paciente e seus familiares . 
Porém, diante de tudo que foi mencionado, é necessário que haja uma melhora no recurso financeiro para tornar esses centros mais adotados, qualificados para melhorar ainda o atendimento as pessoas que deles precisam. 
Por fim, nota-se que são experiências nas quais nos norteia sobre a importância da Práxis, e nos leva a perceber qual demanda iremos nos deparar se chegarmos a atuar nesses centros , possibilitando a formação de novas reflexões sobre a área abrindo possibilidades de buscarmos conhecer mais a fundo os trabalhos teóricos realizados em prol da população que destes serviços necessitam. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
(CONSULTÓRIO DE RUA: CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS DE UMA PRÁTICA EM CONSTRUÇÃO, 2011, SALES JORGE, http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-70852012000100007)
(OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS): ESTRUTURAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E INTERSETORIALIDADE, BRUNA MOLINA LEAL; CLARISSA DE ANTONI,2013, http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942013000100008)

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