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Relatórioi final V

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Centro Universitário do Norte 
Escola da Saúde 
Curso de Farmácia 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Final 
Medicamentos 
 
 
 
 
Wemelly Cristine de Araújo Naziazeno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus-2019 
 
 
Centro Universitário do Norte 
Escola da Saúde 
Curso de Farmácia 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Final 
Medicamentos 
 
 
Wemelly Cristine de Araújo Naziazeno 
 
 
Professor de estágio: Patrícia Motta 
Supervisor de estágio: Roberta Mainardi 
Preceptor de estágio: Ana Clara Santo e Santos 
Coordenador do curso de Farmácia: Roberta Mainardi 
Local de estágio: Uninorte 1 
Período do estágio: 
 
 
 
 
 
Manaus-2019 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 
2. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 5 
3. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 5 
3.1. Objetivo Geral ............................................................................................................. 6 
3.2. Objetivos Específicos ................................................................................................... 6 
4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO .......................................................................... 6 
5. ATIVIDADES REALIZADAS..................................................................................................... 7 
5.1. Organização dos Medicamentos ................................................................................. 7 
5.2. Atendimento e Dispensação ....................................................................................... 8 
5.3. Dispensação e Retenção de Receita: Medicamentos sujeitos a controle especial – 
RDC 20 e Portaria 344/98 .................................................................................................................. 10 
5.4. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) ................ 15 
5.5 Controle de Estoque: Inventário, Segregação de medicamentos vencidos e próximos 
ao vencimento. .................................................................................................................................. 16 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 20 
7. ANEXOS ............................................................................................................................. 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Os medicamentos são os principais auxiliares na melhoria e no papel 
fundamental na proteção e reabilitação da saúde, e ainda de auxiliarem na 
manutenção e na melhoria da qualidade de vida.1 Relacionado ao uso de 
medicamentos o Brasil conta com a Política Nacional de Medicamentos (PNM) que 
rege varias diretrizes ligas ao uso racional de medicamentos (URM) sendo esse 
considerado um dos elementos chave recomendados pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS) para as políticas de medicamentos2. O crescimento excessivo no uso 
de medicamentos em muitos países tem sido apontado como uma importante 
barreira para o alcance do URM e faz parte de um fenômeno denominado 
“farmaceuticalização” da sociedade3. O URM é considerado um dos elementos-
chave recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para as políticas 
de medicamentos2. 
De acordo com a Lei 13.021, de 08 de agosto de 2014, a farmácia é uma 
unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, 
assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe 
a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, 
farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos 
farmacêuticos e correlatos. 
O profissional farmacêutico encontra-se em estabelecimento estratégico – 
farmácia ou drogaria e de amplo alcance à população, o que o torna um profissional 
privilegiado para a promoção do uso racional de medicamentos, para uma 
dispensação voltada à necessidade do usuário que busca pelos medicamentos4. 
Dentre as diversas atividades desempenhadas pelo farmacêutico, a 
dispensação de medicamentos figura como uma das principais, sendo esta uma 
atividade que permite ao farmacêutico estabelecer uma relação de proximidade e 
confiança com o paciente, garantindo a ele a entrega adequada e racional de 
medicamentos. Assim, para todo medicamento sujeito à prescrição de profissional 
habilitado, antes da sua dispensação, compete ao farmacêutico a correta 
5 
 
 
 
interpretação e avaliação do receituário. É dever do farmacêutico considerar, para 
que possa efetuar a dispensação de tais medicamentos, os modelos preconizados 
de receituários para cada tipo de medicamento e seu prazo de validade após 
emissão, dados de preenchimento obrigatórios e abrangência de validade do 
receituário5. 
Visando o exposto, o Estágio Supervisionado VI (medicamentos), realizado na 
Drogasil – Aleixo 1, propôs-se a proporcionar ao estudante a experiência prática dos 
conhecimentos adquiridos ao decorrer da formação, possibilitando a preparação e o 
envolvimento nas atividades que regem parte do campo de atuação. Deste modo, 
este relatório descreve as seguintes atividades realizadas: Organização de 
medicamentos; Atendimento e Dispensação; Atenção Farmacêutica; Dispensação e 
Retenção de Receitas (Antimicrobianos e medicamentos sujeitos a controle 
especial); SNGPC; Aquisição e recebimento de mercadoria; Controle de temperatura 
e umidade. 
 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 
O presente relatório se faz necessário para fixação do aprendizado da prática 
de um profissional farmacêutico, tendo em vista suas atribuições dentro de um 
estabelecimento de farmácia, tendo a possibilidade de pôr em pratica todo o 
aprendizado adquirido, além da importância de aplicar os conhecimentos adequados 
sobre as RDC’S que regem a dispensação e a orientação adequada dos 
medicamentos, pois auxilia e contribui na formação de futuros profissionais 
capacitados a realizar as atividades com competência e ética e assim a prestação 
de serviços adequados a sociedade. 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
6 
 
 
 
3.1. Objetivo Geral 
Obter conhecimento sobre e praticar os serviços realizados pelo profissional 
farmacêutico na área de medicamentos e na assistência farmacêutica, atribuindo 
assim, capacidades e habilidades para que o mesmo exerça sua profissão com 
excelência e ética. 
 
3.2. Objetivos Específicos 
 
- Interagir com os profissionais atuantes no campo de estágio; 
- Organizar medicamentos; 
- Atender clientes e Dispensar medicamentos; 
- Realizar atenção Farmacêutica; 
- Adquirir e receber mercadoria; 
- Realizar o controle de temperatura e umidade; 
- Capacitar o acadêmico a realizar os serviços farmacêuticos. 
 
 
4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
 
 
O estágio supervisionado V (Medicamentos) foi realizado na Drogasil – MN 
Aleixo, localizada no bairro Aleixo, zona Sul de Manaus no endereço Av.Via Láctea, 
825. Nascida no coração de São Paulo, na Rua José Bonifácio, a Drogasil começou 
a sua história. Em 28 de março de 1935, foi dado o primeiro passo para a criação da 
empresa com a fusão de dois pequenos grupos de farmácias familiares do Estado 
de São Paulo: a Drogaria Bráulio e a Drogaria Brasil. Dois anos depois, em 1937, 
adotou o conceito de rede ao se juntar a outras drogarias: Amarante, Ypiranga, 
Morse, Orion, Sul América e Araújo e assim oi realizando o crescimento da empresa. 
No ano de 2019 a Drogasil chegou ao Amazonas. 
 
 
7 
 
 
 
5. ATIVIDADES REALIZADAS5.1. Organização dos Medicamentos 
 
Introdução teórica 
 
O Artigo 40º da RDC Nº 44, de 17 de Agosto de 2009 que dispõe sobre Boas 
Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação 
e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em 
farmácias e drogarias, os produtos de dispensação e comercialização permitidas em 
farmácias e drogarias deve ser organizado em área de circulação comum ou em 
área de circulação restrita aos funcionários, conforme o tipo e categoria do produto6. 
§1º - Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita 
aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários 
do estabelecimento; 
§2º - A ANVISA poderá editar relação dos medicamentos isentos de 
prescrição que poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por 
meio de autosserviço no estabelecimento; 
§3º - Os demais produtos poderão permanecer expostos em área de 
circulação comum. 
A liberação de medicamentos para entrega deve obedecer à ordem 
cronológica de seus lotes de fabricação, ou seja, expedição dos lotes mais antigos 
antes dos mais novos. A estocagem quer em estantes, armários, prateleiras ou 
estrados, deve permitir a fácil visualização para a perfeita identificação dos 
medicamentos, quanto ao nome do produto, seu número de lote e seu prazo de 
validade7. 
A estocagem nunca deve ser efetuada diretamente em contato direto com o 
solo e nem em lugar que receba luz solar direta. A estocagem de medicamentos 
termo lábeis deve manter uma temperatura constante, ao redor de 20ºC7. 
 
Atividade desenvolvida 
8 
 
 
 
Organizaram-se os medicamentos no estoque em caixas fechadas e 
identificadas como medicamentos, colocando-os em cima de paletes. Na reposição 
das prateleiras colocaram-se os medicamentos genéricos sem retenção de receita 
separados dos demais seguindo ordem alfabética, colaram-se os demais 
medicamentos sem retenção de receita em prateleiras posicionadas atrás do balcão 
de atendimento e em ordem alfabética. 
Para os medicamentos antimicrobianos colocaram-se estes em armários 
localizados após a parede atrás do balcão de atendimento, posicionou-os em ordem 
alfabética. 
Os medicamentos sujeitos a controle especial foram levados a sua devida 
sala e organizados separando éticos de genéricos e também pelas classes 
terapêuticas. 
 
5.2. Atendimento e Dispensação 
 
Introdução teórica 
 
Segundo Andrade (2002), dispensação é um termo que pode ser definido 
como o processo de fornecimento de medicamentos ao paciente, acompanhado de 
orientação sobre o uso e informações a respeito de possíveis efeitos colaterais. A 
tarefa de dispensar medicamentos (com o cuidado de não confundir simplesmente 
com entrega) deve ser realizada nos estabelecimentos regulamentados para tal fim: 
farmácias, drogarias e ervanarias. As farmácias podem ser públicas ou privadas, e 
prestam-se à assistência farmacêutica individual e coletiva dispensando produtos 
com finalidade profilática, curativa, paliativa, estética ou diagnóstica8. 
A RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009 dispõe sobre a dispensação de 
medicamentos apresenta as seguintes informações: 
 Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito 
à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos. 
§1º O estabelecimento deve manter à disposição dos usuários, em local de 
fácil visualização e de modo a permitir a imediata identificação, lista atualizada dos 
9 
 
 
 
medicamentos genéricos comercializados no país, conforme relação divulgada pela 
Anvisa e disponibilizada no seu sítio eletrônico no endereço 
http://www.anvisa.gov.br. 
§2º São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no 
cumprimento da posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros 
medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de 
conservação do produto. 
Art. 43. Os medicamentos sujeitos à prescrição somente podem ser 
dispensados mediante apresentação da respectiva receita. 
Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando os seguintes 
itens: 
I - legibilidade e ausência de rasuras e emendas; 
II - identificação do usuário; 
III - identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma 
farmacêutica e quantidade; 
IV - modo de usar ou posologia; 
V - duração do tratamento; 
VI - local e data da emissão; 
VII - assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no 
respectivo conselho profissional6. 
 
Atividade desenvolvida 
 
Atendeu-se o cliente tratando-o com cordialidade, pediu-se a receita, e 
analisou-se com atenção a alguns fatores: os medicamentos prescritos, a posologia, 
e a via de administração, em seguida verificaram-se assinatura e carimbo do 
médico, prosseguindo olhou-se a data da receita. Após o feito, realizou-se a 
pesquisa do medicamento no sistema e informou-se ao cliente as opções 
disponíveis. 
 
10 
 
 
 
5.3. Dispensação e Retenção de Receita: Medicamentos sujeitos a controle 
especial – RDC 20 e Portaria 344/98 
 
Introdução teórica 
 
Considere-se antibiótico toda a substância capaz de matar ou inibir o 
crescimento de bactérias. Para ser efetivo e tolerável o antibiótico precisa ser uma 
substância nociva às bactérias, mas relativamente segura para as nossas células. 
Isso não significa que não possa haver efeitos secundários, mas por definição, um 
antibiótico deve ser muito mais tóxico para germes invasores do que para o 
organismo invadido. 
A RDC Nº 20, de 5 de Maio de 2011, dispõe sobre o controle de 
medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso 
sob prescrição, isoladas ou em associação. 
De acordo com o Art. 5º, a prescrição de medicamentos antimicrobianos 
deverá ser realizada em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de 
saúde, não havendo, portanto, modelo de receita específico. A receita deve ser 
prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo os seguintes 
dados obrigatórios: 
I - identificação do paciente: nome completo, idade e sexo; 
II - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de 
Denominação Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, 
posologia e quantidade (em algarismos arábicos); 
III - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no 
Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura 
e marcação gráfica (carimbo); 
IV - data da emissão. 
Art. 6º A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por 
10 (dez) dias a contar da data de sua emissão. 
Art. 7º A receita poderá conter a prescrição de outras categorias de 
medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial. 
11 
 
 
 
Parágrafo único. Não há limitação do número de itens contendo 
medicamentos antimicrobianos prescritos por receita. 
Art. 9º A dispensação em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á 
mediante a retenção da 2ª (segunda) via da receita, devendo a 1ª (primeira) via ser 
devolvida ao paciente. 
§ 1º O farmacêutico não poderá aceitar receitas posteriores ao prazo de 
validade estabelecido nos termos desta Resolução. 
§ 2º As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando 
apresentadas de forma legível e sem rasuras. 
Art. 12.º A receita deve ser aviada uma única vez e não poderá ser utilizada 
para aquisições posteriores, salvo nas situações previstas no artigo 8º desta norma9. 
A Portaria nº 344/1998, aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial. Compõem o texto as definições de 
conceitos relacionados a essas substâncias e medicamentos, bem como as 
obrigações legais relacionadas a produção, uso, transporte, comércio, prescrição e 
dispensação, além dos medicamentos classificados em listas de acordo com 
características comunsàqueles fármacos. 
Art. 55 As receitas que incluam medicamentos à base de substâncias 
constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C5" 
(anabolizantes) e os adendos das listas "A1" (entorpecentes), "A2" e "B1" 
(psicotrópicos) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, somente 
poderão ser aviadas quando prescritas por profissionais devidamente habilitados e 
com os campos descritos abaixo devidamente preenchidos: 
a) identificação do emitente: impresso em formulário do profissional ou da 
instituição, contendo o nome e endereço do consultório e/ ou da residência do 
profissional, n. º da inscrição no Conselho Regional e no caso da instituição, nome e 
endereço da mesma; b) identificação do usuário: nome e endereço completo do 
paciente, e no caso de uso veterinário, nome e endereço completo do proprietário e 
identificação do animal; 
12 
 
 
 
c) nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de 
Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma 
farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia; 
d) data da emissão; 
e) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem 
devidamente impressos no cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-la. No 
caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, 
deverá identificar sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, 
constando a inscrição no Conselho Regional; 
f) identificação do registro: na receita retida, deverá ser anotado no verso, a 
quantidade aviada e, quando tratar-se de formulações magistrais, também o número 
do registro da receita no livro correspondente. 
Art. 35 :A Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita 
autoriza a dispensação de medicamentos a base de substâncias constantes das 
listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C2" (retinóicas 
para uso sistêmico) e "C3" (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de 
suas atualizações. 
Art. 41: A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar 
da data de sua emissão em todo o Território Nacional, sendo necessário que seja 
acompanhada da receita médica com justificativa do uso, quando para aquisição em 
outra Unidade Federativa. 
Art. 43: A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) 
ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a 
quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento 
Art. 45: A Notificação de Receita "B", de cor azul, impressa às expensas do 
profissional ou da instituição, conforme modelos anexos (X e XI) a este Regulamento 
Técnico, terá validade por um período de 30 (trinta) dias contados a partir de sua 
emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. 
 Art. 46: A Notificação de Receita "B" poderá conter no máximo 5 (cinco) 
ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento 
correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias. 
13 
 
 
 
Art. 49: A Notificação de Receita para prescrição do medicamento a base da 
substância da lista "C3" (imunossupressora), de cor branca, será impressa conforme 
anexo (XIII), as expensas dos serviços públicos de saúde devidamente cadastrados 
junto ao órgão de Vigilância Sanitária Estadual. 
Art. 50: A Notificação de Receita Especial, de cor branca, para prescrição de 
medicamentos à base de substâncias constantes da lista "C2" (retinóides de uso 
sistêmico) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações será impressa às 
expensas do médico prescritor ou pela instituição a qual esteja filiado, terá validade 
por um período de 30 (trinta) dias contados a partir de sua emissão e somente 
dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. 
§ 1º A Notificação de Receita Especial de Retinóides, para preparações 
farmacêuticas de uso sistêmico, poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas, e, para 
as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente no 
máximo a 30 (trinta) dias, contados a partir de sua emissão e somente dentro da 
Unidade Federativa que concedeu a numeração. 
§ 2º A Notificação de Receita Especial para dispensação de medicamentos de 
uso sistêmico que contenham substâncias constantes da lista "C2" (retinóicas) deste 
Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá estar acompanhada de 
"Termo de Consentimento Pós-Informação" (ANEXO XV e ANEXO XVI), fornecido 
pelos profissionais aos pacientes alertando-os que o medicamento é pessoal e 
intransferível, e das suas reações e restrições de uso. 
Art. 52: O formulário da Receita de Controle Especial (ANEXO XVII), válido 
em todo o Território Nacional, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, 
datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em destaque em 
cada uma das vias os dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e "2ª via 
- Orientação ao Paciente". 
§ 1º A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, a 
quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura e terá 
validade de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua emissão para 
medicamentos à base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias 
14 
 
 
 
sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de 
suas atualizações. 
§ 2º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita, 
quando todos os itens estiverem devidamente preenchidos. 
Art. 53: O aviamento ou dispensação de Receitas de Controle Especial, 
contendo medicamentos à base de substâncias constantes das listas "C1" (outras 
substâncias sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento 
Técnico e de suas atualizações, em qualquer forma farmacêutica ou apresentação, é 
privativo de farmácia ou drogaria e somente poderá ser efetuado mediante receita, 
sendo a "1ª via - Retida no estabelecimento farmacêutico" e a "2ª via - Devolvida ao 
Paciente", com o carimbo comprovando o atendimento. 
Art. 58: A prescrição de anti-retrovirais poderá conter em cada receita, no 
máximo 5 (cinco) substâncias constantes da lista "C4" (anti-retrovirais) deste 
Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as contenham. 
Art. 59: A quantidade prescrita de cada substância constante da lista "C1" 
(outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes), deste 
Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as contenham, 
ficará limitada a 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a 
quantidade para o tratamento correspondente a no máximo 60 (sessenta) dias10. 
 
Atividade desenvolvida 
 
Primeiramente observou-se se todos os itens obrigatórios constavam na 
receita, no caso dos antimicrobianos observava-se se a receita estava em 2 vias, a 
validade, se o medicamento e a posologia estavam prescritos corretamente, os 
dados do paciente e os dados do médico. Posteriormente realizava-se a 
dispensação, solicitava-se que o paciente preenche-se os dados do comprador e em 
seguida, a primeira via voltava ao paciente com o carimbo de recebido e a 2 via da 
drogaria carimbava-se no verso anotando alguns dados como o: nome do 
medicamento; validade; lote; MS; quantidade dispensada; data de nascimento do 
15 
 
 
 
paciente que iria fazer uso e endereço e matricula de quem realizou a dispensação, 
feito isto, repasse a esta via para o farmacêutico responsável. 
Para as receitas de medicamentos sujeitos a controle especial observava-se 
os mesmos itens e se vinha acompanhada de algum termo caso se fizesse 
necessário. Nas notificações de Receita deve-se observar as informações da gráfica 
no rodapé e a identificação numérica. Passa-se a receita e medicamento para a 
conferência farmacêutica. A 1ª via ficava retida na drogaria e armazenada empasta 
exclusiva dos farmacêuticos. 
 
5.4. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) 
 
Introdução teórica 
 
De acordo com a ANVISA, o SNGPC monitora as movimentações de 
entrada (compras e transferências) e saída (vendas, transformações, transferências 
e perdas) de medicamentos comercializados em farmácias e drogarias privadas do 
país, particularmente os medicamentos sujeitos à Portaria nº 344, de 12 de maio de 
1998 (como os entorpecentes e os psicotrópicos) e os antimicrobianos. O sistema 
substituiu de forma gradual, entre 2007 e 2008, a escrituração tradicional (manual – 
livro de registros – ou informatizada), em que as informações ficavam apenas na 
empresa, pela escrituração obrigatoriamente eletrônica, com transmissão dos dados 
para a Anvisa. O monitoramento dos hábitos de prescrição e consumo desses 
medicamentos no país possibilita contribuir com decisões regulatórias e ações 
educativas a serem promovidas pelos entes que compõem o Sistema Nacional de 
Vigilância Sanitária11. 
 
Atividade desenvolvida 
 
Realizou-se a entrada de notas e saídas de medicamentos antimicrobianos e 
de controle especial através do programa Alternate (o padrão da Drogasil). O 
processo de entrada se dava por meio da nota fiscal, realizava-se a separação de 
16 
 
 
 
todos os medicamentos que constavam na nota e iniciava-se o processo, digitava-se 
o número da nota fiscal e em seguida pesquisava o medicamento através do código 
de barra, feito isto, realizava-se a conferencia do nome, MG e digitava o lote e a 
validade e por fim tirava-se uma cópia da nota fiscal e a arquivava. 
Quanto ao processo de saída retirava-se um histórico dos caixas onde 
constavam todos os medicamentos com retenção de receita que haviam saído da 
drogaria no dia correspondente, feito isto, organizava-se as receitas retidas, 
realizando a conferência do lote e quantidade, informando a data de saída, CRM do 
médico e dados do paciente, em seguida procedia-se a saída dos medicamentos no 
sistema informando o nome do medicamento, quantidade e lote dos que foram 
dispensados. 
 
5.5 Controle de Estoque: Inventário, Segregação de medicamentos 
vencidos e próximos ao vencimento. 
 
Introdução teórica 
 
De acordo com o Manual de Boas Práticas para estocagem de 
medicamentos: 
 Toda e qualquer área destinada a estocagem de medicamentos deve ter 
condições que permitam preservar suas condições de uso. 
 Nenhum medicamento poderá ser estocado antes de ser oficialmente 
recebido e nem liberado para entrega sem a devida permissão, também 
oficial. 
 Os estoques devem ser inventariados periodicamente e qualquer 
discrepância devidamente esclarecida. 
 Os estoques devem ser inspecionados com frequência para verificar-se 
qualquer degradação visível, especialmente se os medicamentos ainda 
estiverem sob garantia de seus prazos de validade. 
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 Medicamentos com prazos de validade vencidos devem ser baixados do 
estoque e destruídos, com registro justificado por escrito pelo farmacêutico 
responsável, obedecendo ao disposto na legislação vigente. 
 A estocagem quer em estantes, armários, prateleiras ou estrados, deve 
permitir a fácil visualização para a perfeita identificação dos medicamentos, 
quanto ao nome do produto, seu número de lote e seu prazo de validade. 
 A estocagem nunca deve ser efetuada diretamente em contato direto com o 
solo e nem em lugar que receba luz solar direta. 
 As áreas para estocagem devem ser livres de pó, lixo, roedores, aves, 
insetos e quaisquer animais. 
 Para facilitar a limpeza e a circulação de pessoas, os medicamentos devem 
ser estocados à distância mínima de 1 (um) metro das paredes. 
 A movimentação de pessoas, escadas e veículos internos nas áreas de 
estocagem deve ser cuidadosa para evitar avarias e comprometimento e/ou 
perda de medicamentos. 
 Embalagens parcialmente utilizadas devem ser fechadas novamente, para 
prevenir perdas e/ou contaminações, indicando a eventual quantidade 
faltante no lado externo da embalagem. 
 A liberação de medicamentos para entrega deve obedecer a ordem 
cronológica de seus lotes de fabricação, ou seja, expedição dos lotes mais 
antigos antes dos mais novos. 
 A presença de pessoas estranhas aos almoxarifados deve ser 
terminantemente proibida nas áreas de estocagem7. 
 
Atividades desenvolvidas 
 
Ao decorrer do estágio foram realizadas tarefas voltadas ao vencimento dos 
medicamentos. Realizou-se mensalmente o controle de estoque quanto ao 
vencimento dos medicamentos, os que estão com a validade mais próxima são 
colocados na frente e os com a validade mais longa são colocados atrás visando à 
saída e evitando que medicamentos vençam. 
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Os medicamentos são retirados faltando 2 meses para seu vencimentos e 
para medicamentos de controle especial são três meses, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Percebe-se a importância que se faz o profissional farmacêutico qualificado 
na prestação de serviços para sociedade, atuando diretamente na orientação e no 
uso racional dos medicamentos, prestando a assistência farmacêutica necessária, a 
realização dos serviços farmacêuticos e o acompanhamento aos pacientes que 
possuem doenças crônicas. Com as experiências diárias adquiridas ao decorrer do 
estágio observa-se o quão se faz valioso os ensinamentos de todos que compõem a 
equipe, nos proporcionando diversos aprendizados e na busca de sempre oferecer o 
melhor serviço ao cliente e proporcionando o melhor para a sua saúde. 
Dessa forma conclui-se que o Estagio supervisionado IV em medicamentos 
se torna uma disciplina obrigatória proporcionando o aperfeiçoamento e o 
desenvolvimento da formação profissional, tendo como foco conscientizar os 
acadêmicos de seus deveres e valores como profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
1. LIRA, C. Conhecimento, percepções e utilização de medicamentos 
genéricos: um estudo transversal. Goiania – GO, 2014. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/pdf/eins/v12n3/pt_1679-4508-eins-12-3-
0267.pdf> Acesso em: 20 de julho de 2020. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Política nacional de 
medicamentos. Brasília – DF, 2002. 
3. ESHER, A.; COUTINHO, T. Uso racional de medicamentos, 
farmaceuticalização e usos do metilfenidato. Saúde colet. 22 (8) 
Ago., 2017. 
4. OLIVEIRA, N.V.B.V; SZABO, I.; BASTOS, L.L.; PAIVA, S.P. Atuação 
profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico 
e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas. Saúde 
Soc. São Paulo, v.26, n.4, p.1105-1121, 2017 
5. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Orientações sobre 
medicamentos sujeitos a controle. 2016. Disponível em: 
<http://cff.org.br/noticia.php?id=3792&titulo=Orienta%C3%A7%C3%B5
es+sobre+medicamentos+sujeitos+a+controle> Acesso em: 25 de julho 
de 2020. 
6. MINISTERIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO - RDC Nº 44, de 17 de agosto 
de 2009. Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do 
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos 
e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e 
drogarias e dá outras providências. Disponível em: 
<portal.anvisa.gov.br › documents › RDC_44_2009_COMP.pdf> 
Acesso em: 20 de julho de 2020. 
7. Boas praticas de estocagem de medicamentos, 1990. Disponível 
em< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_05.pdf> Acesso 
em: 20 de julho de 2019. 
8. ANDRADE, P.F.G. Boas práticas de dispensação para farmácias e 
drogarias. Sanare - ano iii, n.1, jan./fev./mar. 2002. 
9. MINISTERIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO-RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO 
DE 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob 
prescrição, isoladas ou em associação. Disponível 
em:<http://www.anvisa.gov.br/sngpc/Documentos2012/RDC%2020%20
2011.pdf> Acessoem: 25 de julho de 2020. 
10. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. 
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial. Disponível em < 
https://www.scielo.br/pdf/eins/v12n3/pt_1679-4508-eins-12-3-0267.pdf
https://www.scielo.br/pdf/eins/v12n3/pt_1679-4508-eins-12-3-0267.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_05.pdf
21 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_19
98_rep.html> Acesso em: 25 de julho de 2020. 
11. Brasil. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos 
Controlados (SNGPC). Brasília- DF. Disponivél em:< 
http://portal.anvisa.gov.br/sngpc>. Acesso em 25 de julho de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://portal.anvisa.gov.br/sngpc
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7. ANEXOS

Outros materiais