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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC
FACULDADE DE ENGENHARIA FERROVIÁRIA E LOGÍSTICA
FERNANDO EDUARDO GOMES DE OLIVEIRA
ENGENHARIA FERROVIÁRIA E LOGÍSTICA: CONCEITOS BÁSICOS
BELÉM – PA
2020
FERNANDO EDUARDO GOMES DE OLIVEIRA
ENGENHARIA FERROVIÁRIA E LOGÍSTICA: CONCEITOS BÁSICOS
Trabalho apresentado à Universidade Federal do Pará – UFPA / Campus Belém. Referente à disciplina Introdução a Engenharia Ferroviária e Logística, como requisito para obtenção de nota parcial na referida disciplina.
Prof.º MSc. Roberto Serra Pacha.
BELÉM – PA
2020
1- OS TRENS SÃO COMPOSTOS POR QUAIS TIPOS DE MATERIAIS RODANTES?
R: Carro: veiculo para transportes de passageiros, podendo também servir como restaurante ou dormitório.
Locomotiva: trata-se de um veiculo ferroviário que fornece a energia necessária para a colocação de um comboio ou trem em movimento, as locomotivas não têm capacidade de transporte própria, quer de passageiros, quer de carga. Dentre os sistemas de propulsão, as mais utilizadas são as Diesel-Mecânico e Diesel-Elétrica. 
Material Rodante: composição contendo locomotiva (s) e vagões de cargas ou carro de passageiros.
Vagão: é a unidade da composição destinada ao transporte de cargas. Existem vagões de tipos especiais para certas mercadorias, tais como: tanques, frigoríficos, vagões para minério, entre outros.
2- QUAIS OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA LOCOMOTIVA DIESEL - ELÉTRICA?
· R: Motor diesel;
· Gerador principal;
· Gerador auxiliar;
· Motor de tração;
· Baterias;
· Painel elétrico;
· Painel de comando do maquinista;
· Chassi;
· Carroceria;
· Cabine;
· Caixa multiplicadora de velocidades;
· Ventilador;
· Radiadores;
· Compressor;
· Soprador;
· Ventilador freio dinâmico;
· Tanque de combustível;
· Caixa d’água/expansão;
· Governador;
· Truque.
3- QUAIS OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA VIA PERMANENTE?
R: Sublastro: é uma camada granular (areias naturais, pó de pedra, escórias de fornos siderúrgicos) com espessuras variadas.
Lastro: uma das principais funções do lastro é distribuir uniformemente à plataforma ferroviária a pressão exercida pela passagem dos trens junto à rede ferroviária.
Dormente: o dormente é um elemento de superestrutura que tem a função de receber e transferir ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários.
Trilhos: os perfis instalados sobre os dormentes são os trilhos. É por eles que se deslocam os trens, que têm suas rodas metálicas encaixadas em sua superfície, de modo que eles têm a função de guiar as rodas.
4- CONCEITUAR BITOLA DA VIA PERMANENTE? QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE BITOLAS QUE ESTÃO EM USO NO BRASIL?
R: Bitola: é a distancia entre as faces internas dos boletos dos trilhos, tomada na linha normal a essas faces, 16 mm abaixo do plano constituído pela superfície superior do boleto.
Métrica: 1,00 – corresponde a 73% dos trilhos existentes no território nacional.
Standard: 1,435 – corresponde a 8% dos trilhos existentes em ferrovias isoladas no Amapá, linhas 4 e 5 de São Paulo e metrô de Salvador.
Irlandesa: 1,60 – corresponde a 27% dos trilhos existentes, localizam-se na região sudeste e nas expansões da VALEC.
Mista: via férrea com três ou mais trilhos para permitir a passagem de veículos com bitolas diferentes.
5- TECNICAMENTE QUAIS AS PRINCIPAIS PARTES DO PERFIL TRANSVERSAL DO TRILHO “VIGNOLE”?
R: Boleto, Alma e Patim.
6- TECNICAMENTE EM QUAIS CASOS OU CASO É POSSIVEL APLICAR UM SISTEMA DE TRAÇÃO FERROVIÁRIO POR “CREMALHEIRA”?
R: É usado em trechos de rampa muito íngreme, com o objetivo de impulsionar o trem.
7- CONCEITUAR OS PRINCIPAIS TIPOS DE RAMAIS UTILIZADOS NOS SISTEMAS FERROVIÁRIOS.
R: Ramal ferroviário: trata-se de uma linha subsidiaria de uma linha-tronco ou de outro ramal, tendo como objetivo ligar pontos de importância, distantes da via principal, obter atalhos ou facilitar manobras.
I – Ramal de ligação: liga uma cidade à linha tronco.
II – Ramal “bituca”: tem apenas uma ligação.
III – Ramal atalho: reduz o percurso entre um trecho da ferrovia.
IV – Ramal ponte: liga duas ferrovias.
V – Ramal extensão: começa onde a outra linha termina, continuando a linha principal.
VI – Ramal pêra: via férrea acessória (de traçado curvilíneo) destinada a inverter a posição do trem por marcha direta.
8- TECNICAMENTE QUAL A PRINCIPAL FUNÇÃO DE UMA “PERA” FERROVIÁRIA? 
R: Destinada a inverter a posição do trem por marcha direta.
9- TECNICAMENTE, QUAIS OS PRICIPAIS TIPOS DE:
A) TERMINAIS FERROVIÁRIOS?
R: Terminal de cargas: local ou área para embarque, desembarque, e também estocagem de cargas. Pode ser unimodal ou intermodal (rodoviário/ferroviário/hidroviário).
Terminal de passageiros: área onde os passageiros podem embarcar e desembarcar dos trens, além de possuir local para compra de passagens. Pode também conter algum tipo de atividade comercial.
B) PÁTIOS FERROVIÁRIOS?
R: Pátio ferroviário: área formada por um conjunto de vias que serve de apoio operacional ao transporte ferroviário.
	Pátio de cruzamento: destinado apenas ao cruzamento dos trens e deve ser projetado de modo a ter comprimento suficiente para conter o trem de maior comprimento que circula no trecho.
	Pátio de classificação: tem como principal função a de permitir a classificação dos vagões recebidos, a sua separação em blocos e a formação de trens, através de reagrupamento, para a distribuição da carga para os seus vários destinos. São usualmente compostos por três áreas: 
		Área de recebimento de trens.
		Área de classificação.
		Área de formação de trens.
	Pátio completo: pode conter ainda linhas especificas para reparo da composição, principalmente vagões com avarias, linhas para reabastecimento de combustível e areia (utilizada para aumentar o atrito das rodas motrizes das locomotivas, evitando que elas patinem, devido ao peso) para locomotivas e linhas locais, sendo estas destinadas à formação de trens para entregas em terminais próximos ao pátio. 
	Pátio simples: é composto por apenas algumas linhas, e com utilização (função) especifica.
10- IDENTIFICAR TECNICAMENTE OS PRICIPAIS TIPOS DE VAGÕES FERROVIÁRIOS?
R: Vagão Hopper Fechado em Alumínio: grãos e farelo de soja, milho e calcário agrícola.
Vagão Plataforma de Grande Capacidade: conbinera, semirreboques e trilhos.
Vagão Gôndola para Car-Dumpers: minério de Ferro.
Vagão Tanque para Cimento: cimento a granel.
Vagão Tanque de uso geral: gasolina, álcool e diesel.
Vagão Double Stack: containers. 
Vagão plataforma (sistema piggy back)
Vagão Hopper.
Vagão Refrigerado para Alimentos.
Auto Carrier (15 a 18 veículos).
Vagão para Transporte de Madeira.
Vagão para Transporte de Mercadorias Paletizadas. 
11- CONCEITUAR TECNICAMENTE: “AUTO DE LINHA”.
R: Veiculo ferroviário de um só vagão, usado para transporte de pessoas, cargas e outros serviços, tais como, inspeção e manutenção de linhas.
 
12- TECNICAMENTE CONCEITUAR SISTEMA DE CONTROLE DE TRÁFEGO FERROVIÁRIO DE TRENS.
R: Tem como objetivo oferecer, através do monitoramento do tráfego, a devida segurança para que não ocorram acidentes oriundos da movimentação das composições.
13- IDENTIFICAR TECNICAMENTE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO.
R: Maior segurança em relação ao rodoviário, com menor índice de acidentes e furtos.
Requer investimentos em infraestrutura relativamente altos.
Normalmente precisa de transporte complementar, notadamente o rodoviário.
Possui via exclusiva.
Pouca flexibilidade de escolha de rotas e horários.
Tem aptidão para o transporte de grandes volumes de cargas de baixo valor agregado, como graneis, em médias e longas distâncias.
Apresenta custo operacional por ton./km transportado, relativamente baixo.
Baixo consumo de combustível por ton./km.
Depende do nível de comercialização de determinados produtos, podendo o ramal tornar-se antieconômico em caso de alterações significativas no mercado.
Grande flexibilidade relativa ao peso e volume das cargas.
Para passageiros, é mais indicado em áreas de alta
demanda, como é o caso do transporte urbano em regiões metropolitanas. 
14- QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE CARGAS QUE SÃO TÍPICAS DOS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS? E EM QUAIS CIDADES BRASILEIRAS OPERAM DIARIAMENTE TRENS DE PASSAGEIROS?
R: Produtos siderúrgicos;
Grãos;
Minério de ferro;
Cimento e cal;
Adubos e fertilizantes;
Derivados de petróleo.
Cidades brasileiras com trens de passageiros:
Estrada de Ferro Vitória a Minas;
Trem entre Curitiba e Morretes (PR);
Estrada de Ferro Carajás;
Expresso Turístico da CPTM.
15- CONCEITUAR TECNICAMENTE, PATIOS PARA CRUZAMENTO DE TRENS.
R: Pátio de cruzamento: destinado apenas ao cruzamento dos trens e deve ser projetado de modo a ter comprimento suficiente para conter o trem de maior comprimento que circula no trecho.
16- SEGUNDO A (FIGURA 1) QUE SE REPORTA A ÁREA DA LOGÍSTICA: EXPLICAR TECNICAMENTE OS ITENS SEGUINTES ABAIXO: 
A) NÍVEL DE SERVIÇO?
R: Nível mais importante da atividade.
B) EXPLICAR AS PRINCIPAIS ATIVIDADES PRIMÁRIAS DA LOGÍSTICA?
R: Transportes;
Processamento de pedidos;
Manutenção de estoque.
C) EXPLICAR AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DE APOIO DA LOGÍSTICA?
R: Embalagem de proteção;
Obtenção;
Armazenagem;
Manutenção de informações;
Programação de produtos;
Manuseio de materiais.
17- SEGUNDO A (FIGURA 2) QUE SE REPORTA AOS DIVERSOS MODAIS DE TRANSPORTES: APRESENTAR EXEMPLOS DE CASOS SIMPLIFICADOS, DO USO DE CADA UM DOS MODAIS, EM SITUAÇÕES REAIS NA ÁREA DA LOGÍSTICA.
R: Aquaviários: 
Marítimo: O Transporte Marítimo divide-se em navegação de longo curso e cabotagem: Navegação de longo curso é aquela entre portos brasileiros e estrangeiros e Cabotagem é entendida como transporte nacional realizado entre dois portos da costa de um mesmo país ou entre um porto costeiro e um fluvial.
Hidroviário (cabotagem): Capaz de transportar em bastante quantidade, como o ferroviário, o modal de transporte aquaviário é indicado para produtos com baixo valor agregado. Inclusive, é capaz de transportar produtos de diversas espécies e em todos os estados (líquido, sólido e gasoso), desde que estejam bem armazenados e em contêineres adaptados. Assim como o modal aéreo, pode transportar por longas distâncias, ainda que rapidez e agilidade não sejam um diferencial. Por ser um modal que utiliza vias aquáticas, não disputa espaço com outros modais de transporte.
Lacustre: De acordo com dados da ANTAQ (2014), o transporte Fluvial/Lacustre engloba tanto rios navegáveis quanto lagos, formando as hidrovias interiores (percursos pré-determinados para o tráfego sobre águas) para transporte de pessoas e mercadorias. Segundo Rodrigues (2007) economicamente o principal sistema hidrográfico do Brasil é o Tietê-Paraná, o qual corre do litoral para o interior do país, o que inibe sua conexão com portos marítimos.
Terrestres: 
Rodoviário: O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. Aliás, a distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras tem crescido desde a década de 50. Esse modal de transporte permite criar rotas mais flexíveis, viabilizando diversos tipos de cargas. Ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, com alto valor agregado, como eletrônicos, e também perecíveis, como grãos, laticínios e carnes.
Ferroviário: O transporte por meio de ferrovias é uma opção de modal bastante adequada para cargas de grandes volumes. Percorrendo longas distâncias e com um destino fixo, esse modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. De qualquer forma, apresenta baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e cargas pesadas. É, inclusive, o modal ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
Dutoviário: O modal de transporte dutoviário é possibilitado por meio da implantação de dutos e tubos subterrâneos, submarinos e aparentes. Esse transporte é possível basicamente pelo controle de pressão inserida nesses dutos. Então, é um modal que permite o transporte a longas distâncias e em grandes quantidades. Apesar de ter uma alta despesa de implantação e um percurso inflexível, tem um baixo custo operacional. Esse tipo de modal é recomendado para fluidos líquidos, gases e sólidos granulares.
Aéreo: 
Aeroviário: A principal característica do modal de transporte aéreo é a agilidade e a facilidade em percorrer longas distâncias no território nacional e internacional. O transporte aéreo é uma ótima opção quando os fatores tempo de entrega e segurança são um requisito para a sua empresa. Apesar de ter limitações no volume de carga, tamanho, peso e quantidade a ser transportada, é ideal para produtos eletrônicos, produtos frágeis ou com curto prazo de validade ou de consumo.
REFERÊNCIAS
Agência Nacional Transporte Aquaviário (ANTAQ). ESTUDO DE MACROLOCALIZAÇÃO DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS NO BRASIL. Plano Nacional de Integração Hidroviária. Disponível em:< http://www.antaq.gov.br/Portal/PNIH/PropostaMacrolocalizacaoTerminais2.pdf>. Acesso em 21 out. 2020.
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Disponível em: https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no-brasil-conheca-os-5-principais/. Acesso em: 21 out. 2020.
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RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Introdução aos Sistemas de Transportes no Brasil e à Logística Internacional. 4. ed. São Paulo – SP: Aduaneiras, 2007. 248 p.
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SILVA, Kalina Santos da. Logística brasileira: um estudo teórico do modal aquaviário (cabotagem). Kalina Santos da Silva. – João Pessoa – PB: UFPB, 2015.

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