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17 CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL ALINE MARIA VILA NOVA- 01180589 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE UM FAST FOOD RECIFE 2019 ALINE MARIA VILA NOVA - 01180589 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE UM FAST FOOD Trabalho apresentado ao Curso de Graduação de Engenharia Civil do Centro Universitário Maurício de Nassau do estado de Pernambuco, como pré-requisito para obtenção de nota na disciplina de Fundações, sob orientação do Professor Josinaldo Oliveira dos Santos. RECIFE 2019 6 1 INTRODUÇÃO Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. Podem também serem chamados de alicerce. A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma edificação será em função da intensidade da carga e da profundidade da camada resistente do solo. Com base nessas duas informações, escolhe-se a opção que for mais barata, que tenha um prazo de execução menor e que atenda todas as normas de segurança. 2. Tipos de fundações As fundações podem ser divididas em 2 grandes grupos: Fundações superficiais (ou rasas ou diretas) e fundações profundas. 2.1 Fundações superficiais (ou rasas ou diretas) Conforme a NBR 6122/1996, as fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo necessários grandes equipamentos para execução. São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers. Sapatas As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado. Tipos de fundações: Sapata Blocos de fundação Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada ou retangular e em elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam por trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura pois os blocos de fundação são dimensionados para que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto. Tipos de fundação: blocos Radiers Radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da edificação e distribui no terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área da construção. Neste caso, todos os pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata. Tipos de fundações: Radier 2.2 Fundações profundas As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas. As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas. Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões. Estacas As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas, podendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais pequenas. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré moldado, concreto moldado in situ ou mistos. Os diversos tipos de estacas e suas execuções podem ser conferidas em: Tipos de estacas. Tubulões Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser executados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para completar a geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de acordo com a NBR 6122/1996. Caixões São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna. . 2- OBJETIVO · Discutir o tipo de solo; · Definir o tipo de fundação que será adotada na edificação; · Realizar a análise estrutural da edificação; · Dividir os pavimentos. 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 FUNDAÇÃO A base de todas as edificações a fundação é um elemento estrutural dimensionada para suportar toda a estrutura a que foi submetida, é de grande importância e praticamente indispensável em qualquer serviço de engenharia. As fundações são basicamente classificadas em três grandes grupos que são fundações superficiais ou rasas, fundações profundas e fundações especiais. · - Fundações superficiais ou rasas têm como característica a transmissão de cargas ao solo pelas pressões que são distribuídas pela área da base desta fundação. Estão inseridas neste tipo as sapatas, os radiers, os blocos, as sapatas associadas, as sapatas corridas e as vigas de fundação. · - Fundações profundas têm como característica a transmissão de carga as partes mais profundas do terreno através de sua ponta e do atrito lateral, estão inseridas neste tipo as estacas, os tubulões e os caixões. · - Fundações especiais estão inseridas as fundações flutuantes, as fundações calçáveis, estaca de compactação, fundação ancoradas, fundação de barragem, fundação de aterro e fundação sobre solo tratado. 3.2 PILARES Elementos estruturais que tem como principal função receber esforços de compressão, eles recebem todas as cargas que vem das lajes e posteriormente das vigas e encaminhas para a fundação e por fim descarrega no solo. Para determinar os esforços resistentes da ligação pilar-fundação, respeitando os estados limites, é necessário inicialmente caracterizar o tipo de ligação. Segundo PFEIL, Walter et al (2008) as bases de pilares podem ser classificadas em duas categorias: 1 Bases destinadas a transferir à fundação forças de horizontais e verticais: nesse caso, a ligação é considerada rotulada. 2 Bases para a transferência de momento à fundação além de forças verticais e horizontais: 3 devido a ação do momento, existe excentricidade na peça, considerada engastadas. 3.3 VIGAS É um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geralmente usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) às colunas. 3.4 LAJES Lajes são estruturas que realizam a interface entre pavimentos de uma edificação, podendo dar suporte a contrapisos ou funcionar como teto. Geralmente, apoiam-se em vigas, que por sua vez, apoiam-se em pilares e realizam a distribuição adequada da carga da edificação. Sua concepção estrutural é de uma placa em que duas dimensões (comprimento e largura) são muito superiores à terceira, que é a espessura, com cargas transversais a ela e submetida à flexão. Os critérios de projeto são a resistência à ruptura e a espessura em si. Lajes mais esbeltas podem ser seguras à ruptura, mas causam insegurança ao usuário por conta de flechas muito grandes ou vibrações excessivas. Quando não são apoiadas sobre vigas, mas apenas sobre pilares, ainda deve-se contar com o efeito de puncionamento. Para isso, dimensiona-se e constrói-se capitéis na interface pilar/laje. Tipos de lajes Os principais tipos de lajes utilizados são a laje maciça, laje cogumelo, laje nervurada, laje treliçada e laje alveolar. 3.5 COBERTURA Telhado é o componente utilizado na construção civil a fim de realizar a coberturade uma casa, prédio ou outra edificação. Tem função de cobrir e proteger a área interna de uma edificação, evitando a entrada de raios solares, água da chuva, vento, e animais, estética pois quando bem desenhado e projetado dá mais beleza à casa e de fazer o isolamento acústico e térmico da casa. O telhado é compostopor telhas inclinadas de forma a conduzir a água da chuva para as calhas e posteriormente para o solo. Pode ser construído com diferentes tipos de telhas de acordo com a necessidade da edificação e serem confeccionados com vários materiais como pedras, madeira, cerâmica, cimento, metal, vidro, etc. O material destinado a execução de um telhado deve apresentar as seguintes condições: · Ser impermeável. · Ser resistente. · Ser inalterável quanto à forma e peso (com exceção das alterações devido às dilatações e contrações dos materiais. · Ser leve. · Ter durabilidade. · Ter custo razoável. · Ser de fácil manutenção. 4 METODOLOGIA 4.1 ÁREA DE ESTUDO O presente estudo foi realizado através da análise estrutural de um projeto de edificação, com 1(um) térreo e 2(dois) pavimentos tipo. Todos os elementos estruturais foram atribuídos e analisados através da planta baixa desta edificação. 4.2 ANÁLISE DA FUNDAÇÃO ESCOLHIDA NO PROJETO Neste projeto que é composto por um térreo e dois pavimentos, foi adotado a fundação tipo sapata isolada juntamente com vigas baldrame como, a qual tem como principal característica receber os esforços de um único pilar. Tal escolha veio a partir das características do solo analisado, o qual apresenta uma boa resistência, sendo essa resistência suficiente para o suporte da estrutura da edificação em questão. · As vigas tem seção transversal de 15x35cm, composta de 6 aço CA-50 de 10mm de diâmetro e com estribos em aço CA-60 com 5mm de diâmetro. As sapatas são em concreto armado em uma profundidade de -1.5m tem dimensões de 1,50x1, 50m, com pescoço de pilares com altura de 1m o qual tem sua terminação no nível do piso Os Pilares são em concreto armado, tem dimensões de 15x35m 5. MEMORIAL DE CÁLCULO · ÁREA DE INFLUÊNCIA DE LAJE SOBRE PILAR ÁREA DE INFLUENCIA DAS LAJES SOBRE OS PILARES Pilar Tipo de pilar Área M² 1 Canto 1 4,35 2 Extremidade 2 8,81 3 Extremidade 3 8,81 4 Canto 4 4,35 5 Canto 5 8,69 6 Extremidade 6 17,62 7 Extremidade 7 17,62 8 Canto 8 8,69 9 Canto 9 4,35 10 Extremidade 10 8,81 11 Extremidade 11 8,81 12 Canto 12 4,35 · CARGA DA LAJE TRELIÇADA ( Kn/m²) CARGA DA LAJE ( Kn/m²) Tipo de carga Sigla Peso específico ( kn/m²) Espessura (m) h Total ( Kn/m²) Peso próprio gpp 25 xxxx 0,152 3,8 Revestimento cerâmico grc 1 xxxx xxx 1 Contra piso gcp 21 0,04 xxx 0,84 Revestimento teto grt 19 0,02 xxx 0,38 Carga variável gvar 2 xxxx xxx 2 Total ( g + q)= 8,02 · CARGA DE COMPRESSÃO DO PILAR · ÁREA BRUTA DO CONCRETO (Ac) · SEÇÃO (PILAR RETÂNGULAR): L1 L2 SEÇÃO (PILAR RETANGULAR) Pilar Área L1 (cm) L2 1 287,3 15 19,15333 2 512,04 15 34,136 3 512,04 15 34,136 4 287,3 15 19,15333 5 573,94 15 38,26267 6 1024,1 15 68,27333 7 1024,1 15 68,27333 8 573,94 15 38,26267 9 287,3 15 19,15333 101 512,04 15 34,136 11 523,04 15 34,86933 12 287,3 15 19,15333 · ÁREA DE AÇO: 40 cm 15 cm As sapatas foram completamente dimensionadas conforme dimensões dos pilares abaixo, todos os pilares foram realizados com as mesmas dimensões; 15 x 40m. ÁREA DA BASE DA SAPATA 2º PASSO: OS LADOS “A” e “B” DA SAPATA; 3º PASSO: LOCAÇÃO DOS PILARES 35 cm 1,53 m 1,53m 15 cm 2,5 cm 35 cm 15 cm 2,5cm 2,5 cm 2,5 cm 2,5cm 50 cm 20 cm a= 1,53 m b=1,53m 4º PASSO: BULBO DE TENSÕES 0,0 30º 30º 3,0 m ( solo 1) 4,59 m 5,0 m (solo 2) 10,0 m ( solo 3) m 30º Z= 4,59m X · Desenho demonstrativo; 4,59 m 2,8 m 1,53 m 2,8 m 5º PASSO: ALTURA ÚTIL DA SAPATA = 0,54 m (maior) 6º PASSO: VERIFICAÇÃO DA COMPRESSÃO DIAGONAL Tensão resistente Tensão solicitante 15 cm 35 cm · Tensão Solicitante; · Tensão Resistente 0,43 7º PASSO: ALTURA DA SAPATA (H) · Altura útil · Rigidez · Comprimento de ancoragem (lb) H= 35cm + 5cm= 40 cm 8º PASSO- ALTURA (H0) H0≥ 20 cm 9º PASSO- EMBUTIMENTO 10º ÁREA DO AÇO 11º ÁREA DE AÇO MÍNIMA ( As min) 12º ARMADURA DE PELE · Não será calculado pois a armadura de pele, só é calculada com o H a partir de 60cm. 13º NÚMERO DE BARRAS 14º ESPAÇAMENTO Nk(g + q) Ai nNk - Total (Kn)NdPilaryNd - total ( Kn ) 18,024,353104,6611Canto2,5261,653 28,028,813211,96862Extremidade2,2466,331 38,028,813211,96863Extremidade2,2466,331 48,024,353104,6614Canto2,5261,653 58,028,693209,08145Canto2,5522,704 68,0217,623423,93726Extremidade2,2932,662 78,0217,623423,93727Extremidade2,2932,662 88,028,693209,08148Canto2,5522,704 98,024,353104,6619Canto2,5261,653 108,028,813211,968610Extremidade2,2466,331 118,028,813211,968611Extremidade2,2466,331 128,024,353104,66112Canto2,5261,653 CARGA DE COMPRESSÃO DO PILAR Plan1 CARGA DE COMPRESSÃO DO PILAR Nk (g + q) Ai n Nk - Total (Kn) Nd Pilar y Nd - total ( Kn ) 1 8.02 4.35 3 104.661 1 Canto 2.5 261.6525 2 8.02 8.81 3 211.9686 2 Extremidade 2.2 466.33092 3 8.02 8.81 3 211.9686 3 Extremidade 2.2 466.33092 4 8.02 4.35 3 104.661 4 Canto 2.5 261.6525 5 8.02 8.69 3 209.0814 5 Canto 2.5 522.7035 6 8.02 17.62 3 423.9372 6 Extremidade 2.2 932.66184 7 8.02 17.62 3 423.9372 7 Extremidade 2.2 932.66184 8 8.02 8.69 3 209.0814 8 Canto 2.5 522.7035 9 8.02 4.35 3 104.661 9 Canto 2.5 261.6525 10 8.02 8.81 3 211.9686 10 Extremidade 2.2 466.33092 11 8.02 8.81 3 211.9686 11 Extremidade 2.2 466.33092 12 8.02 4.35 3 104.661 12 Canto 2.5 261.6525 ACNdFcdpTensão s (kN/cm²)Total (cm²) 11,4261,6530,851,7857140,0242287,3053009 21,4466,3310,851,7857140,0242512,0498074 31,4466,3310,851,7857140,0242512,0498074 41,4261,6530,851,7857140,0242287,3053009 51,4522,7040,851,7857140,0242573,949582 61,4932,6620,851,7857140,02421024,099615 71,4932,6620,851,7857140,02421024,099615 81,4522,7040,851,7857140,0242573,949582 91,4261,6530,851,7857140,0242287,3053009 101,4466,3310,851,7857140,0242512,0498074 111,4466,3310,851,7857140,0242512,0498074 121,4261,6530,851,7857140,0242287,3053009 ÁREA BRUTA DO CONCRETO (Ac) Plan1 ÁREA BRUTA DO CONCRETO (Ac) AC Nd Fcd p Tensão s (kN/cm²) Total (cm²) 1 1.4 261.653 0.85 1.785714 0.02 42 287.3053008708 2 1.4 466.331 0.85 1.785714 0.02 42 512.0498074182 3 1.4 466.331 0.85 1.785714 0.02 42 512.0498074182 4 1.4 261.653 0.85 1.785714 0.02 42 287.3053008708 5 1.4 522.704 0.85 1.785714 0.02 42 573.949582028 6 1.4 932.662 0.85 1.785714 0.02 42 1024.0996148363 7 1.4 932.662 0.85 1.785714 0.02 42 1024.0996148363 8 1.4 522.704 0.85 1.785714 0.02 42 573.949582028 9 1.4 261.653 0.85 1.785714 0.02 42 287.3053008708 10 1.4 466.331 0.85 1.785714 0.02 42 512.0498074182 11 1.4 466.331 0.85 1.785714 0.02 42 512.0498074182 12 1.4 261.653 0.85 1.785714 0.02 42 287.3053008708 PilarAc ( cm²)0,40%As ( mínima ) [cm²]8,00%As ( máxima) [cm²] 1287,30,0041,14920,0822,984 2512,040,0042,048160,0840,9632 3512,040,0042,048160,0840,9632 4287,30,0041,14920,0822,984 5573,940,0042,295760,0845,9152 61024,10,0044,09640,0881,928 71024,10,0044,09640,0881,928 8573,940,0042,295760,0845,9152 ÁREA DO AÇO Plan1 ÁREA DO AÇO Pilar Ac ( cm²) 0.40% As ( mínima ) [cm²] 8.00% As ( máxima) [cm²] 1 287.3 0.004 1.1492 0.08 22.984 2 512.04 0.004 2.04816 0.08 40.9632 3 512.040.004 2.04816 0.08 40.9632 4 287.3 0.004 1.1492 0.08 22.984 5 573.94 0.004 2.29576 0.08 45.9152 6 1024.1 0.004 4.0964 0.08 81.928 7 1024.1 0.004 4.0964 0.08 81.928 8 573.94 0.004 2.29576 0.08 45.9152 9 287.3 0.004 1.1492 0.08 22.984 10 512.04 0.004 2.04816 0.08 40.9632 11 523.04 0.004 2.09216 0.08 41.8432 12 287.3 0.004 1.1492 0.08 22.984
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