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Procedimentos no Direito Processual Penal

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
PROCEDIMENTOS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
1.1. ENQUADRAMENTO TERMINOLÓGICO:
a) PROCEDIMENTO: é uma sequência lógica de atos concatenados em lei e destinados a uma finalidade;
b) PROCESSO: é um procedimento em contraditório enriquecido pela relação jurídica entre os sujeitos processuais;
c) RITO: é a amplitude assumida por determinado procedimento;
d) AÇÃO: é o direito público e subjetivo de exigir do estado juiz a aplicação da lei ao caso concreto, para a solução da demanda penal.
1.2. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
1.2.1. PROCEDIMENTO COMUM: ele pode assumir os seguintes ritos:
* ordinário;
* sumário;
* sumaríssimo.
ADVERTÊNCIA. O RITO ORDINÁRIO SUPRE LACUNAS DE QUALQUER OUTRO RITO OU PROCEDIMENTO.
1.2.2. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: a especialidade é medida em razão da natureza da infração ou do órgão de jurisdição perante o qual o procedimento é deflagrado, vejamos:
* júri;
* Lei de Drogas;
* Ações originárias em tribunal;
* crimes de responsabilidade dos funcionários públicos;
* crimes contra a propriedade imaterial que deixam vestígios;
* crimes contra a honra.
1.3. ESCOLHA DO RITO NO PROCEDIMENTO COMUM: 
a) RITO ORDINÁRIO: crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos;
b) RITO SUMÁRIO: crimes com pena máxima inferior a 4 anos.
c) RITO SUMARÍSSIMO: crimes com pena máxima de até 2 anos e contravenções independentes da quantidade de pena prevista para a contravenção.
OBS.1. o rito sumário eventualmente é aplicado a infrações de menor potencial ofensivo que não tenham como tramitar no juizado. É o que ocorre por inexistir citação por edital no juizado ou quando a complexidade do fato impede a oferta oral da inicial no juizado.
OBS.2. vale lembrar que a lei dos juizados é inaplicável na violência doméstica e na esfera militar.
2. ESTRUTURA DO PROCEDIMENTO COMUM DE RITO ORDINÁRIO:
2.1. 1ª ETAPA: FASE POSTULATÓRIA.
a) 1º PASSO: oferta da inicial acusatória, seja ela a denúncia ou a queixa-crime.
OBS.1. os requisitos formais da inicial estão contemplados no artigo 41 do CPP;
OBS.2. no rito ordinário podem ser arroladas até 8 testemunhas para cada fato criminoso imputado.
b) 2º PASSO: realização do juízo de admissibilidade da inicial, promovido pelo juiz das garantias.
b.1) JUÍZO NEGATIVO: teremos a rejeição da inicial.
b.1.1) CONCEITO DE REJEIÇÃO DA INICIAL: é o ato do juiz que nega início ao processo, já que a inicial não atende aos requisitos legais.
b.1.2) HIPÓTESES DE REJEIÇÃO (ART. 395 DO CPP): 
i) POR INÉPCIA
CONCLUSÃO.1. ela revela um defeito formal grave na inicial, que normalmente compromete a narrativa dos fatos.
CONCLUSÃO.2. é o que rotulamos de CRIPTOIMPUTAÇÃO.
ii) POR AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO DA AÇÃO OU DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL;
iii)POR AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA.
CONCLUSÃO. ela revela a ausência de lastro probatório mínimo dando sustentação aos termos da inicial.
b.1.3) SISTEMA RECURSAL: 
i) REGRA GERAL: caberá RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (art. 581, I do CPP);
ii) REGRA ESPECIAL: no JUIZADO CRIMINAL a rejeição comporta APELAÇÃO.
b.1.4) QUESTÕES COMPLEMENTARES:
i) de acordo com a súmula 707 do STF, deve o juiz intimar a defesa para apresentar contrarrazões ao recurso da acusação impugnando a inicial acusatória, sob pena de nulidade. A ausência de intimação não é suprida pela mera nomação de advogado dativo.
ii) de acordo com a súmula 709 do STF, o acolhimento do recurso autoriza que o tribunal receba a inicial, dando início ao processo, salvo quando a decisão combatida é nula. Em tal hipótese, o tribunal devolverá os autos para que o juiz de primeiro grau profira uma nova decisão.
b.2) JUÍZO POSITIVO DE ADMISSIBILIDADE DA INICIAL: em tal hipótese, cabe ao juiz o recebimento da inicial.
b.2.1) CONCEITO DE RECEBIMENTO DA INICIAL: é o ato do juiz que demarca o início do processo, já que a inicial atendeu aos correspondentes requisitos legais.
b.2.2) CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS:
* início do processo;
* o investigado vira réu;
* interrupção da prescrição (art. 117, I do CP);
* fixação da prevenção.
ADVERTÊNCIA. CABERÁ AO JUIZ DAS GARANTIAS O RECEBIMENTO DA INICIAL. COMO ELE ESTÁ IMPEDIDO DE JULGAR A CAUSA, O MAGISTRADO CORRELACIONADO AO JUIZ DAS GARANTIAS É QUE SERÁ O PREVENTO. ENTRETANTO, A FIGURA DO JUIZ DAS GARANTIAS AINDA ESTÁ SUSPENSA. 
b.2.3) SISTEMA RECURSAL: o ato é irrecorrível em razão da omissão do artigo 581 do CPP.
CONCLUSÃO. a defefa poderá empregar as ações autônomas de impugnação com o objetivo de trancar o processo, notadamente o HABEAS CORPUS.
c) 3º PASSO: CITAÇÃO
c.1) CONCEITO: é o ato de comunicação que informa ao réu sobre o início do processo e o convoca a apresentar defesa (resposta à acusação).
OBS. para a comunicação de qualquer outro ato da persecução penal, teremos a notificação ou a intimação.
CONCLUSÃO. para a doutrina, a intimação é referente a ato já ocorrido (intimação de....). Já a notificação é a comunicação para que se faça algo (notificação para...).
OBS.2. de acordo com o artigo 363 do CPP, o processo terá a sua formação por meio da citação.
c.2) MODALIDADES DE CITAÇÃO:
* citação pessoal;
* citação por edital;
* citação por hora certa.
ADVERTÊNCIA. não há citação por AR (correios) ou por email, mesmo no juizado especial, sob pena de nulidade.
c.3) CITAÇÃO PESSOAL (REAL):
C.3.1) CONCEITO: é aquela implementada por oficial de justiça, que promove a leitura do mandado, entregando ao réu uma cópia, informando o aceite ou a recusa.
c.4) CITAÇÃO POR EDITAL (FICTA):
c.4.1) CONCEITO: nela inexiste má-fé do réu, que apenas não foi encontrado para ser citado pessoalmente.
c.4.2) PRAZO DO EDITAL: 15 dias.
c.5) CITAÇÃO POR HORA CERTA (FICTA):
c.5.1) CONCEITO: constatamos a má-fé do réu, que está se escondendo para não ser citado pessoalmente.
OBS. o procedimento é o mesmo do CPC (art. 362 do CPP).
c.6) QUESTÕES COMPLEMENTARES:
c.6.1) CITAÇÃO DO MILITAR: ela é implementada por meio do superior prestigiando a hierarquia militar e o princípio da inviolabilidade do quartel;
c.6.2) CITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO: ele é citado pessoalmente, mas o chefe da repartição é comunicado para a adoção de eventuais providências pela ausência do funcionário, prestigiando o princípio da continuidade do serviço público.
c.6.3) CITAÇÃO DO RÉU PRESO: o réu preso será citado pessoalmente, nos termos do artigo 360 do CPP.
OBS. se o réu está preso na mesma unidade federativa onde tramita o processo e foi citado por edital, haverá nulidade (súmula 351 do STF).
d) 4º PASSO: APRESENTAÇÃO DA RESPOSTA À ACUSAÇÃO:
d.1) CONCEITO: é a peça que resiste aos termos da inicial acusatória, alimentando a esperança que o réu seja absolvido no início do processo, sem a necessidade de realização da audiência de instrução, debates e julgamento.
d.2) CAPACIDADE POSTULATÓRIA: a peça deve ser apresentada por advogado, sob pena de nulidade absoluta por ausência de defesa técnica (súmula 523 do STF).
d.3) PRAZO: 10 dias contados da correspondente citação.
OBS.1. o prazo é de natureza processual, sendo contado de acordo com o artigo 798 do CPP.
CONCLUSÃO.1. o prazo tem início no 1º dia útil subsequente da realização da citação.
CONCLUSÃO.2. o prazo é encerrado em dia útil. Acabando em final de semana ou feriado, é prorrodado ao 1º dia útil subsequente.
d.4) CONTEÚDO: 
* preliminares;
* teses que justifiquem a absolvição sumária (art. 397, CPP);
* pelo princípio da eventualidade, a defesa protesta por todas as provas pertinentes, arrolando, sob pena de preclusão, as suas testemunhas.
ADVERTÊNCIA. AS EXCEÇÕES (ART. 95 DO CPP) SÃO APRESENTADAS EM PEÇA SEPARADA, POIS INAUGURAM UM PROCEDIMENTO INCIDENTAL.
d.5) OBRIGATORIEDADE: a apresentação da resposta à acusação é imposta por lei. As consequências da não apresentação depende da modalidade de citação implementada, vejamos:
d.5.1) CITAÇÃO PESSOAL: diante da não apresentação da resposta à acusação, o réu será declarado revel, nomeando-se um advogado dativo para apresentação da peça, com a devolução do prazo de 10 dias.
ADVERTÊNCIA. o réu reveu não mais será intimado pessoalmente para os atos subsequentes do processo, salvo a sentença.
d.5.2) CITAÇÃOPOR HORA CERTA: as consequências da não apresentação da resposta à acusação são as mesmas da citação pessoal.
d.5.3) CITAÇÃO POR EDITAL: diante da não apresentação da resposta à acusação, cabe ao juiz suspender o processo e o prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do CPP.
OBS.1. em tal hipótese, a preventiva só será decretada se estiverem presentes os requisitos do artigo 312 do CPP. 
OBS.2. prazo máximo de suspensão da prescrição: de acordo com a súmula 415 do STJ, temos como referência o artigo 109 do CP. Superado o prazo e mantida a ausência, o processo permanece suspenso, mas a prescrição volta a correr.
OBS.3. PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS: de acordo com a súmula 455 do STJ, o mero decurso do tempo não justifica a produção antecipada de provas quando o processo estiver parado por força do artigo 366 do CPP.
CONCLUSÃO. nada impede que sejam antecipadamente produzidas as provas na iminência de perecimento.
2.2. 2ª ETAPA: FASE INTERMEDIÁRIA / FASE DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO / ATRAVÉS DA DECISÃO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA.
2.2.1. CONCEITO: é a sentença que julga antecipadamente o mérito da causa, reconhecendo a inocência do réu, sem a necessidade de realização da audiência de instrução, debates e julgamento.
2.2.2. HIPÓTESES: todas elas são pautadas em juízo de certeza, analisando-se o artigo 397 do CPP, vejamos: 
* certeza de excludente de tipicidade;
* certeza de excludente de ilicitude;
* certeza de excludente de culpabilidade;
* certeza de causa de extinção da punibilidade (art. 107 do CP).
OBS. a inimputabilidade não autoriza a absolvição sumária no procedimento comum, pois anteciparia a aplicação de medida de segurança, o que não é favorável ao reu (art. 397, II do CPP).
2.2.3. SISTEMA RECURSAL: a decisão é desafiada pelo recurso de apelação.
CONCLUSÃO.1. tal apelação não é dotada de efeito suspensivo e o réu preso será imediatamente libertado.
CONCLUSÃO.2. de acordo com a súmula 604 do STJ, o MP não poderá impetrar Mandado de Segurança para obter efeito suspensivo que não foi conferido por lei a um determinado recurso.
ADVERTÊNCIA. SE O JUIZ NÃO ESTÁ CONVENCIDO DA INOCÊNCIA NESTE MPMENTO DA PERSECUÇÃO PENAL, MARCARÁ A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO, DEBATES E JULGAMENTO.
2.3. 3ª ETAPA: FASE DE INSTRUÇÃO, DEBATES E JULGAMENTO:
OBS.1. teremos audiência UNA, que não precisa estar exaurida em um só dia.
OBS.2. PRAZO: o prazo é de 60 dias, pouco importa se o réu está preso ou solto.
CONCLUSÃO. em que pese a omissão legal, o prazo é contado do recebimento da inicial acusatória.
OBS.3. ESTRUTURA DA AUDIÊNCIA:
I. INSTRUÇÃO(PRODUÇÃO PROBATÓRIA):
a) OITIVA DA VÍTIMA: 
OBS. a ausência injustificada autoriza a condução coercitiva (art. 201 do CPP) ;
ADVERTÊNCIA. SE O CRIME É DE AÇÃO PRIVADA, A AUSÊNCIA INJUSTIFICADA PROVOCA A PEREMPÇÃO (ART. 60 DO CPP), OCASIONANDO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.
b) OITIVA DAS TESTEMUNHAS: 
OBS. serão ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa.
ADVERTÊNCIA. A INVERSÃO DA ORDEM É FATO GERADOR DE NULIDADE RELATIVA, EXIGINDO-SE A DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO.
c) INTERPELAÇÃO DO PERITO E DO ASSISTENTE TÉCNICO:
OBS. as partes podem requerer ao juiz que o perito seja convocado. o perito deve ser intimado com antecedência mínima de 10 dias, podendo apresentar laudo complementar.
d) ACAREAÇÃO:
OBS. podemos acarear todos aqueles que prestaram depoimento relevante diante da verificação do conflito.
e) RECONHECIMENTO DE PESSOAS E OBJETOS:
OBS.1. adotamos o sistema silmutâneo de apresentação, afinal, a pessoa a ser reconhecida será colocada de lado de outros com características similares, se for possível;
OBS.2. se mais de ma pessoa vai fazer o resonhecimento, o procedimento deve ser separado, para que não interfira no concimento da outra.
f) INTERROGATÓRIO DO RÉU:
OBS. a atual sistemática do art. 400 do CPP, o interrogatório foi deslocado para o final da instrução. a inversão da ordem gera nulidade absoluta, mesmo diante da legislação especial que eventualmente trate de forma diversa.
ADVERTÊNCIA. A INSTRUÇÃO PODE REVELAR A NECESSIDADE DE EVENTUAL PROVA COMPLEMENTAR, DE FORMA QUE O JUIZ PODE SER PROVOCADO.
II. DEBATES ORAIS. as alegações finais diante do desejo do CPP, são usualmente apresentadas oralmente, seguindo-se a correspondente distribuição temporal:
a) ACUSAÇÃO: 20 minutos + 10 min prorrogáveis.
OBS. o assistente de acusação fala logo após o MP, dispondo de 10 minutos improrrogáveis.
b) DESEFA: 20 min + 10 min prorrogáveis
OBS. se o assistente de acusação fez uso da palavra, a defesa terá outros 10 minutos.
III. DECISÃO. cabe ao juiz proferir a sentença, que pode ser condenatória (art. 387, CPP) ou absolutória (art. 386, CPP).
OBS.1. a decisão absolutória pode ser pautada na certeza da inocência ou na dúvida da culpa (debilidade probatória)
OBS.2. se o juiz não sentenciar em audiência, terá o prazo de 10 dias, com prorrogação por mais 10 dias (prazo impróprio).
2.4. QUESTÕES COMPLEMENTARES:
a) SUBSTITUIÇÃO DOS DEBATES ORAIS POR MEMORIAIS.
a.1) CONCEITO: os debates orais podem ser substituidos por razões escritas, diante da correspondente deliberação judicial.
a.2) HIPÓTESES (ART. 403, §3º E 404 DO CPP):
* complexidade da causa;
* pluralidade de réus;
* surgimento da necessidade de prova complementar por força da instrução.
a.3) ESTRUTURA PROCEDIMENTAL:
* cabe ao juiz sobrestar a audiência logo após o interrogatório do réu;
* o juiz deve intimar a acusação para apresentar memoriais no prazo de 5 dias;
* o juiz deve intimar a defesa para apresentar memoriais no prazo de 5 dias;
* com memoriais, o juiz deve decidir a causa no prazo de 10 dias, com prorrogação por mais 10 dias.

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