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PERGUNTAS AUXILIO DOENÇA 1) O que é o Auxílio Doença? Auxílio-doença é um benefício previdenciário devido ao segurado que estiver total e temporariamente incapaz para exercer suas atividades habituais por mais de 15 dias. Não deve ser confundido com o auxílio-acidente, que é benefício de natureza indenizatória devido ao segurado que está parcial e permanentemente incapaz para suas funções, ou seja, que ficou com sequelas permanentes. Ele está previsto no art. 201, I, da CF; arts. 59 a 63 da Lei 8.213/91; arts. 71 a 80 do Decreto 3.048/99 e arts. 300 a 332 da IN 77/2015. Trata-se de incapacidade temporária, porque a incapacidade permanente pode gerar outros tipos de benefícios (aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente, a depender se esta incapacidade for total ou parcial). 2) Quem tem Direito ao Auxílio Doença? Tem direito ao auxílio-doença todo segurado do INSS que cumprir os requisitos legais deste benefício. Mas quais são esses requisitos? 3) Requisitos do Auxílio Doença O auxílio-doença possui três requisitos que uma pessoa deve cumprir para obter: 1. Carência; 2. Qualidade de Segurado; 3. Incapacidade para o trabalho Carência A carência é o número mínimo de contribuições mensais que o segurado precisa pagar para fazer jus ao benefício. No caso do auxílio-doença, a carência são 12 contribuições mensais, exceto em alguns casos, quando será zero (art. 26, II, Lei 8.213/91). O auxílio-doença não exige carência nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que após filiar-se ao RGPS, for acometido de algumas doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelo Ministério da Saúde, do Trabalho e da Previdência. Qualidade de Segurado Segurado ou pessoa com qualidade de segurado é o termo usado para todos aqueles que contribuem para o INSS e que, portanto, têm direito à cobertura previdenciária. Essas pessoas podem usufruir de todos os benefícios e serviços oferecidos pelo Instituto. Se o segurado parar de contribuir para o INSS, ele ainda mantém a qualidade de segurado por algum tempo (período de graça), conforme explico em detalhes neste artigo: Manutenção da Qualidade de Segurado e Período de Graça (FÁCIL). Incapacidade para o trabalho O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Ou seja, trata-se de uma incapacidade laboral que dure mais de 15 dias. Ademais, trata-se de uma incapacidade temporária pois, se for permanente, o benefício devido será a aposentadoria por invalidez. Essa incapacidade pode ser resultado de doença ou acidente e deve ser comprovada por meio de perícia médica a cargo do INSS. Renda Mensal Inicial (RMI) O valor do auxílio-doença deve ser calculado em três etapas: Etapa 1) Calcular 91% do Salário de benefício (art. 61 da Lei 8.213/91). Etapa 2) Calcular o teto do § 10 do art. 29 – Média aritmética simples dos 12 últimos salários de contribuição. Lei 8.213/91, art. 29, § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. Etapa 3) Comparar o valor da etapa 1 com o valor da etapa 2 – o que for menor vai ser o valor do auxílio-doença, ou seja, a RMI. Auxílio Doença para Trabalhadores Rurais O auxílio-doença segue as mesmas regras para os trabalhadores rurais do tipo segurado empregado, avulso, contribuinte individual e facultativo. Já para o segurado especial, o auxílio-doença é concedido na forma do art. 39 da Lei 8.213/91. Vejamos: Lei 8.213/91 Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão: I – de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido; (…) Quais Doenças dão Direito ao Auxílio Doença? Não há uma lista ou rol definitivo de doenças que dão direito ao auxílio-doença. Ou seja, qualquer doença que torne o segurado incapaz para o trabalho dá direito ao auxílio-doença. Apesar de qualquer doença gerar ter o potencial de gerar direito ao auxílio-doença, existe uma lista de doenças que desobriga o segurado de cumprir a carência, conforme art. 26, II, da Lei 8.213/01. Tais doenças estão previstas no art. 151 da Lei 8.213/91 e no Anexo XLV da IN 77/2015 e são: • • Tuberculose ativa; • • Hanseníase; • • Alienação mental; • • Neoplasia maligna; • • Cegueira; • • Paralisia irreversível e incapacitante; • • Cardiopatia grave; • • Doença de Parkinson; • • Espondiloartrose anquilosante; • • Nefropatia grave; • • Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); • • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS; • • Contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada; • • Hepatopatia grave. • • Esclerose múltipla Quanto Tempo uma Pessoa Pode Ficar de Auxílio Doença? Não existe um período máximo em que uma pessoa pode ficar de auxílio-doença. Ele pode ser até mesmo recebido indefinidamente, conforme expliquei no item “Quem recebe auxílio-doença pode trabalhar?”. Existe um mito de que, se uma pessoa receber o auxílio-doença por mais de dois anos, este será transformado em aposentadoria por invalidez. Isso não é verdade e não existe previsão legal para isso. No entanto, se a incapacidade se prorrogar por muito tempo, estaremos diante de uma incapacidade permanente, que pode gerar direito à aposentadoria por invalidez. A conversão, no entanto, não é automática. Desempregado Tem Direito ao Auxílio Doença? O desempregado vai ter direito ao auxílio-doença se ele ainda possuir qualidade de segurado, ou seja, se estiver dentro do chamado “período de graça”. Obs.: para entender melhor, leia: “Manutenção da Qualidade de Segurado e Período de Graça (FÁCIL)“. Existe uma exceção em que o segurado vai ter direito ao auxílio-doença mesmo que atualmente não tenha mais qualidade de segurado. Essa exceção ocorre quando o segurado tornou-se incapaz para o trabalho dentro do período de graça, mesmo que, atualmente, ele não esteja mais dentro deste período. Ou seja, ele tornou- se incapaz quando ainda tinha qualidade de segurado. Quem tem direito ao Auxílio-doença? DIREITO A AUXÍLIO DOENÇA. O auxílio-doença é um benefício concedido pela Previdência Social ao segurado que fica impedido de trabalhar, por doença ou acidente, por mais de 15 dias consecutivos. ... O trabalhador tem que comprovar sua incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social. Como saber se o benefício foi concedido? FIQUE SABENDO ANTES 1. Acesse inss.gov.br. 2. Use o menu do seu lado esquerdo para acessar “Consulta de situação de benefício” 3. Para verificar se a aposentadoria foi concedida, clique no botão “Acompanhar Pedido” 4. Nos casos de benefício por incapacidade, escolha a opção “Resultado da Perícia” Como funciona o pagamento de Auxílio-doença? Sendo, portanto, devido o auxílio-doença a esse segurado empregado a partir do décimo sexto dia do afastamento. No caso dos demais segurados, o requerimento é feito pelo próprio segurado e o auxílio-doença é devido a contar da data do início da incapacidade. Quem tem câncer tem direito a auxílio doença? Auxílio-doença é um benefício mensal a que tem direito o segurado quandoeste fica temporariamente incapaz para o trabalho em virtude de doença por mais de 15 dias consecutivos. O portador de câncer terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado. Qual o tempo mínimo de contribuição para auxílio doença? Em regra, para a concessão do Benefício de Auxílio-doença ou a Aposentadoria por invalidez, são necessários 12 meses de contribuição, esse tempo mínimo de contribuição é chamado de “carência”. “Carência” é o recolhimento mínimo necessário de 12 meses de contribuição para o cofre da Previdência Social. Quem tem tuberculose tem direito a auxílio doença? Previdência social: quem tem direito ao auxílio doença do INSS. ... No caso de algumas doenças previstas em lei, como câncer, tuberculose e hanseníase, também não é necessário cumprir o requisito das 12 contribuições, desde que a doença não seja preexistente à primeira contribuição ao INSS. Qual o tempo de contribuição para receber o auxílio doença? Se o trabalhador já contribuiu para o INSS por mais de 120 meses (ou seja, 10 anos de contribuição), ganha mais um ano: 3 anos e 45 dias. Já quem paga INSS como facultativo conserva a carência por menos tempo: apenas 7 meses e 15 dias. Ou seja, no exemplo acima, só pode pedir auxílio-doença até 16/11/2019. O que significa restabelecimento de Auxílio-doença? RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA RETROAGE À DATA DO LAUDO PERICIAL. O restabelecimento do auxílio-doença deve ser retroativo à data da elaboração do laudo pericial que comprovou a doença incapacitante, e não à data do requerimento administrativo feito ao INSS ou do ajuizamento de ação no juizado especial. Quais as doenças crônicas que dão direito a aposentadoria? Lei 8.213/91 • Tuberculose ativa; • Hanseníase; • Alienação mental; • Neoplasia maligna; • Cegueira; • Paralisia irreversível e incapacitante; • Cardiopatia grave; • Doença de Parkinson; Quem paga MEI têm direito Auxílio-doença? Ao se formalizar e pagar sua contribuição em dia, o MEI passa a estar coberto por uma série de benefícios como: auxílio-doença, aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez e salário maternidade, no caso de gestantes e adotantes. A família do MEI terá direito a pensão por morte e auxílio reclusão. Qual o valor de um auxílio doença? Salário de Benefício (que é a média das 80% maiores contribuições a partir de 07/1994). Aplica- se a alíquota de 91% (por exigência da lei). Este valor é limitado a média dos 12 últimos salários de contribuição. O valor desta conta é a Renda Mensal Inicial, ou RMI (o valor inicial do auxílio doença). AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO Auxílio Doença Previdenciário É devido aos segurados quando a incapacidade para o trabalho não possuir nexo causal a função exercida. Isto é, trata-se de incapacidade de origem não ocupacional. O INSS, para fins de classificação, utiliza o código B-13 para o auxílio-doença previdenciário ao trabalhador rural e o código B-31 para o auxílio doença previdenciário dos demais segurados. Auxílio Doença Acidentário Como o próprio nome diz, esse benefício é pago aos segurados que sofreram acidentes do trabalho ou foram acometidos por doenças ocupacionais, que se equiparam a acidente do trabalho (veja aqui quais são as doenças relacionadas ao trabalho, segundo o MTE). O INSS, para fins de classificação, utiliza o código B-10 para o auxílio doença acidentário do trabalhador rural e o código B-91 para o auxílio doença acidentário dos demais segurados. Como é feito o pagamento Auxílio Doença Acidentário? O pagamento do auxílio-doença será devido ao segurado empregado a partir do 16º dia de afastamento da atividade. Para os demais segurados a partir da data do início da incapacidade ou a partir da data da entrada do requerimento, quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade. Existe prazo de carência? Sim, no auxílio doença previdenciário o tempo mínimo de contribuição são 12 meses, enquanto o auxílio doença acidentário não exige tempo mínimo de contribuição. Até quando é pago o benefício? Nas seguintes hipóteses, o benefício deixa de ser pago: 1. Quando houver a recuperação da capacidade para o trabalho; 2. Transformação em aposentadoria por invalidez ou em auxílio-acidente; 1. O que é o Auxílio-Doença Previdenciário? Inicialmente, Auxílio-Doença Previdenciário é o benefício devido aos segurados, quando a incapacidade não possuir ligação com a função exercida. Ou seja, incapacidade originada por qualquer doença, sem relação com o trabalho. Como o INSS tem inúmeras denominações e códigos, para fins de identificação, este benefício é taxado com o código B-13. 2. O que é o Auxílio-Doença Acidentário? De início, o Auxílio-Doença Acidentário, é um benefício devido aos segurados que sofrem acidentes decorrentes do seu trabalho. Ao mesmo tempo, é concedido aos acidentes do trabalho ou, os que foram acometidos por doenças ocupacionais, que se equiparam a acidente do trabalho. Ademais, o INSS classifica este benefício com o código B-91 para o auxílio doença acidentário. 3. Qual o Início do Benefício? De acordo com o art. 60, § 3º, da LB, o Auxílio-Doença é devido a contar do 16º dia de afastamento da atividade. Na mesma linha, durante os 15 primeiros dias do afastamento da atividade, a responsabilidade de pagar o salário, é da empresa (clube). Desta maneira, quando o requerimento do jogador for protocolado depois do prazo fixado, o benefício será devido apenas a contar da data da entrada do requerimento. Vamos dar um exemplo para que você entenda melhor: Se o João, jogador de futebol, sai de campo lesionado no dia 01/07/2018, e sabe que tem e tem que ficar mais de 15 dias fora dos gramados, ele terá que dar entrada no benefício dele até o 16º dia. Logo, João, tem que dar entrada no benefício de Auxílio-Doença até o dia 16/07/2018, para que ele não perca o seu direito. Porém, se João der entrada no seu benefício no dia 20/07/2018, o Auxílio-Doença começará a contar neste dia, pois, foi o dia que ele deu entrada no seu benefício no INSS. Por fim, essa regra deve ser interpretada de maneira mais flexível, devido ao atleta não está em condições de saúde para providenciar isto rapidamente. 4. Qual o valor do benefício? Primeiramente, o benefício será pago desde a constatação da incapacidade para o trabalho, até a recuperação total para a profissão. Diante disto, requerido após 30 dias da data da incapacidade, ele será devido a partir da data do requerimento administrativo no INSS. Logo, o valor do benefício de Auxílio-Doença será de 91% do salário-de-benefício do segurado, conforme estabelecido no artigo 61 da Lei 8.213/91. (Se quiser saber mais sobre salário de benefício para o auxílio-doença, clique aqui!) Assim, neste benefício, não há aplicação do fator previdenciário no cálculo. 5. O benefício pode ser concedido sem a perícia médica no INSS? Primeiramente, o INSS deve processar de ofício o benefício do auxílio-doença quando tiver a comprovação da incapacidade do segurado. Em síntese, é o que está disposto no artigo 76 do Decreto 3.048/99, e que, independe de requerimento esta análise prévia. Logo, os jogador que lesionarem e já tiver laudo médico e documentos do atendimento, podem ter concedido este benefício. Basta apenas apresenta-los na agencia da Previdência social e esta deve conceder o auxílio- doença, independentemente de prévia perícia médica. 6. Posso receber o benefício mesmo trabalhando em dois empregos? O auxílio doença para jogadores de futebol que também forem empresários, será concedido, mesmo a incapacidade sendo apenas para o esporte. Porém, a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. Inicialmente, o benefício será concedido em relação ao esporte, pois estava incapacitado para entrar em campo.Entretanto, se a perícia constatar que o jogador está inválido para entrar em campo, mas, apto para ser empresário, o benefício será concedido mesmo assim. Diante disto, este benefício deverá ser pago por tempo indeterminado, em relação ao esporte. Por fim, este benefício só será transformado em Aposentadoria por Invalidez, quando a incapacidade atingir todas as atividades que o jogador exerce. 7. Diferenças entre Auxílio-Doença Previdenciário e Auxílio-Doença Acidentário Como afirmado anteriormente, o benefício de auxílio-doença previdenciário (B-31) e o benefício de auxílio-doença acidentário (B-91) na essência são iguais. Porém, contém algumas diferenças que mencionaremos aqui, vejamos: Auxílio-Doença Previdenciário • • Segurados: Abrange todos os segurados vinculados à Previdência Social: segurado empregado, individual, facultativo, doméstico e especial; • • Carência: 12 contribuições mensais e consecutivas, exceto no caso de acidente de qualquer natureza ao qual não exige carência; • • Efeitos Trabalhistas: Não há estabilidade após o retorno ao emprego, bem como o empregador não é obrigado a depositar o FGTS enquanto o trabalhador ficar afastado recebendo o benefício. Auxílio-Doença Acidentário • • Segurados: Não abrange todos os segurados da Previdência Social, apenas os empregados, segurado especial e trabalhadores avulsos; • • Carência: Independe de carência a concessão do benefício acidentário; • • Efeitos Trabalhistas: Há estabilidade após o retorno ao emprego pelo período de 12 meses, bem como o empregador é obrigado a depositar o FGTS enquanto o trabalhador ficar afastado recebendo o benefício previdenciário. Dica extra: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social. Já pensou você saber tudo sobre o INSS desde os afastamentos até a solicitação da aposentadoria, e o melhor, tudo isso em apenas um final de semana? 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Quais as diferenças entre o auxílio doença acidentário e o auxílio doença comum? O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho. No entanto, há duas espécies de auxílio-doença, o comum (identificado pela Previdência com o código B31) e o acidentário (B91). O que é o auxílio-doença comum? O auxílio-doença comum (B31) é concedido ao segurado que ficou incapacitado por motivos alheios à sua atividade laborativa, por exemplo, uma pneumonia ou uma fratura adquirida na pelada disputada com os amigos no final de semana. E o que é o auxílio doença acidentário? Já o auxílio-doença acidentário é o benefício concedido ao segurado que ficou mais de 15 (quinze) dias incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente de trabalho ou de doença ocupacional. É quase a mesma situação do auxílio-doença, mas no auxílio-doença acidentário a origem do afastamento é o acidente do trabalho (ou doença decorrente do trabalho) enquanto no auxílio- doença comum, a origem são as doenças comuns. O auxílio-doença acidentário é um benefício devido ao segurado empregado, empregado doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial que ficar temporariamente incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente do trabalho. Quem tem direito a auxílio doença acidentário? Confira as regras de quem tem direito ao auxílio-doença acidentário. O auxílio-doença acidentário é o benefício concedido ao trabalhador que necessita se afastar do serviço por motivo de acidente de trabalho. Seu recebimento é por prazo indeterminado e sujeito a revisão periódica. O que é benefício 91? O benefício acidentário espécie 91 da Previdência Social é o benefício que exige a CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) e é concedido ao segurado que sofre acidente de trabalho, inclusive o de trajeto, ou para aquele trabalhador que se torna portador de doença profissional. Qual a diferença entre Auxílio-doença previdenciário e auxílio doença acidentário? Diz o blog Segurança do Trabalho “A principal diferença entre eles diz respeito à causa que deu origem ao recebimento do benefício. No caso do auxílio – doença acidentário, é necessário que o segurado tenha sofrido um acidente de trabalho ou tenha sido acometido por uma doença profissional ou do trabalho. Como funciona o auxílio acidentário? O auxílio acidente é um benefício de natureza acidentária a que faz jus todo segurado do INSS que desenvolve sequela permanente que venha a reduzir sua capacidade laborativa em função de acidente de trabalho ou ocupacional — durante o trabalho ou em seu caminho de ida ou volta. Qual o código do auxílio doença Acidentario? Grupos de Espécie Código Espécie de Benefício Benefícios Acidentários 02 Pensão por morte por acidente do trabalho do trabalhador rural 05 Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho do trabalhador Rural 10 Auxílio-doença por acidente do trabalho do trabalhador rural 91 Auxílio-doença por acidente do trabalho O que significa b31 e b91? O B91, por sua vez, é um benefício acidentário que é concedido aos trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente de trabalho ou sofrem alguma doença ocupacional. Ao contrário do auxílio B31, o auxílio B91 não requer período mínimo de carência e também garante ao filiado estabilidade de 12 meses após o seu retorno. AUXILIO ACIDENTE 1 - Auxílio-acidente: Três segredos que você não sabe sobre o benefício Existem 3 segredos do Auxílio-Acidente que a maioria das pessoas desconhece. Neste artigo você vai descobrir quais são os 3 segredos do Auxílio-Acidente. Esse benefício é devido àqueles que, após a consolidação das lesões, tiveram, por menor que seja, redução na capacidade de trabalho. Leia o artigo até o final e você descobrirá os 3 segredos do auxílio-acidente: 1. O auxílio-acidente deve fazer parte da aposentadoria 2. O auxílio-acidente e o acidente de trabalho 3. A qualidade de segurado no auxílio-acidente Quando ele é devido? O auxílio-acidente é devido ao segurado que, após uma doença ou acidente, recupera-se, mas não totalmente. Neste caso, ficam sequelas permanentes que reduzem a capacidade de trabalho, mas não incapacitam totalmente. Um bom exemplo é o de um digitador que perde um dos dedos. Ou seja, resumidamente, trata-se de uma incapacidade parcial e permanente. Enquanto recebe o auxílio-acidente, o segurado pode trabalhar normalmente, pois o este benefício é apenas um complemento para a sua renda. 1) Auxílio-acidente O auxílio-acidente é devido ao segurado que, após uma doença ou acidente, recupera-se, mas não totalmente. Neste caso, ficam sequelas permanentes que reduzem a capacidade de trabalho, mas não incapacitam totalmente (por exemplo: um digitador que perde um dos dedos). Ou seja, resumidamente, trata-se de uma incapacidade parcial e permanente.Enquanto recebe o auxílio-acidente, o segurado pode trabalhar normalmente, pois o este benefício é apenas um complemento para a sua renda. O auxílio-acidente é um benefício com característica de indenização e é devido ao segurado por toda a sua vida laborativa, sendo cessado apenas com a aposentadoria (antigamente, era vitalício e, mesmo com a aposentadoria, continuava sendo pago – mas isso mudou com a lei nº 9.528 de 1997). O que é o Auxílio-Acidente? Previsto no artigo 86 da Lei 8.213/91, o auxílio-acidente é benefício previdenciário de cunho indenizatório, sendo devido ao segurado acidentado, quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para a atividade laborativa habitual. Este benefício não possui caráter substitutivo da renda proveniente do trabalho, pois é recebido pelo segurado cumulativamente com o salário. Quem tem direito ao Auxílio-Acidente? Tem direito à concessão do auxílio-acidente: o empregado (urbano, rural e doméstico), o trabalhador avulso e o segurado especial. Não têm direito ao recebimento do auxílio-acidente: o contribuinte individual e o segurado facultativo. Requisitos do Auxílio-Acidente Quatro são os requisitos para a concessão do benefício de auxílio-acidente: 1. qualidade de segurado; 2. ter sofrido um acidente de qualquer natureza; 3. a redução parcial e definitiva da capacidade para o trabalho habitual, e; 4. o nexo causal entre o acidente e a redução da capacidade. Registre-se que a legislação vigente não estabelece grau, índice ou percentual mínimo da incapacidade para o auxílio-acidente. Portanto, havendo limitação da capacidade laborativa, ainda em que em grau mínimo, é devida a concessão do benefício. Vale lembrar que a concessão de auxílio-acidente independe de carência, conforme o artigo 26, inciso I da Lei 8.213/91. Data de Início do Benefício O benefício de auxílio-acidente é devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença ou na data de entrada do requerimento, quando não precedido de auxílio-doença. Cessação do Auxílio-Acidente São causas da cessação do auxílio-acidente: o óbito do segurado ou a concessão de qualquer aposentadoria. Renda Mensal Inicial do Auxílio-Acidente A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário-de-benefício, conforme artigo 86, § 1º da Lei 8.213/91. Para o segurado especial, o auxílio-acidente será concedido no valor equivalente a 50% do salário mínimo. Caso esteja contribuindo facultativamente para o regime previdenciário, terá o benefício concedido com base no salário de contribuição. Cumulação do Auxílio-Acidente com outros benefícios Conforme preceitua o artigo 86, § 3º da Lei 8.213/91, é vedada a cumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria. Note-se que a Lei de Planos de Benefícios da Previdência Social não estabelece restrições quanto ao recebimento do auxílio-acidente juntamente com outro benefício, que não aposentadoria. Portanto, a título exemplificativo, no caso de o beneficiário de auxílio-acidente receber auxílio- doença, concedido em razão de outra patologia (que não a causadora da sequela que deu origem ao auxílio-acidente), o segurado receberá os dois benefícios cumulativamente. Vale ressaltar, contudo, que não é permitida a cumulação de mais de um auxílio-acidente. Contribuinte Individual Questão de muita pertinência em relação ao tema consiste na possibilidade de concessão do auxílio-acidente ao contribuinte individual, ainda que ausente tal previsão na Lei 8.213/91. Notoriamente, a restrição havida quanto ao contribuinte individual não encontra amparo na Lei de Benefícios, tampouco no texto constitucional, pois ofende o princípio da isonomia, estabelecendo discriminação em relação aos segurados da Previdência Social. O que é Auxílio-Acidente? No âmbito legislativo, o benefício de auxílio-acidente é regulamentado pelo artigo 86 da lei 8.213/91, que estabelece o seguinte: “O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”. Podemos considerar que o auxílio-acidente é um benefício previdenciário pago mensalmente ao segurado acidentado como forma de indenização da sua redução de capacidade de trabalho, sem que seja substituído o salário. Em síntese, é necessário que o segurado, após a consolidação da doença ou lesão, permaneça impossibilitado de desempenhar a mesma atividade que exercia antes da doença ou acidente, porém permita o desempenho de outra atividade, após o processo de reabilitação profissional. A natureza indenizatória do benefício de auxílio-acidente significa que ele não substitui a remuneração do trabalhador, mas apenas serve como complemento de sua renda por conta da redução da capacidade laboral. Modalidades gerais de acidente de trabalho Existem, então, duas modalidades gerais de auxílio acidente: • • auxílio-acidente laboral; e • • auxílio-acidente de qualquer natureza. O primeiro é consequência de doença profissional ou acidente do trabalho. Ou seja, decorre da atividade laboral exercida pelo segurado. Já o segundo decorre de acidentes de natureza diversa, que tenham como consequência a incapacidade para o trabalho. Contudo, o nexo causal não é vinculado à atividade exercida. Quem tem direito? O artigo 11 da Lei 8.213/91 define, então, aqueles que serão segurados pelos planos de previdência. Terá direito à concessão do auxílio-acidente, então, desde que preenchidos os requisitos vistos anteriormente: • • o empregado rural ou urbano em trabalho de caráter não eventual; • • o empregado doméstico, para acidentes ocorridos a partir de 01/06/2015; • • o trabalhador avulso; • • o segurado especial (trabalhador rural). A princípio, contudo, o benefício não será concedido aos contribuintes individuais do artigo 11, inciso V, da Lei 8.213/91 e aos contribuintes facultativos. Valor do auxílio-acidente Segundo o parágrafo 1º do artigo 86 da Lei 8.213/91 o valor mensal do benefício será de 50% do salário-de-benefício. Cabe ressaltar, ainda, que o auxílio possui caráter indenizatório. Ou seja, não substitui o salário devido pelo empregador. Igualmente, poderá ser concomitante ao outros benefícios, exceto de aposentadoria e desde que não seja de outro auxílio-acidente. Poderá, por exemplo, então acumular o benefício com uma eventual pensão. Qual a duração do auxílio-acidente? Uma vez que a concessão do benefício depende de lesão causada por acidente, seu prazo dependerá do o tempo de duração da incapacidade. Sua prestação é continuada e mensal. E, assim, persistirá enquanto durar a incapacidade. Portanto, pode-se dizer que o prazo de duração do auxílio acidente será indeterminado. E, do mesmo modo, estará sujeito a revisões periódicas. Como funciona o Auxílio-Acidente? O benefício, de natureza indenizatória, pode ser requerido logo após o fim do Auxílio-Doença ou mesmo quando ele não foi solicitado. Quando há necessidade de Auxílio-Doença, assim que o trabalhador se acidentou, ele será atendido em uma unidade de saúde e receberá atestado médico, informando a sua total incapacidade temporária para o trabalho. Após o prazo máximo para se manter sob atestado (15 dias corridos ou intercalados por um período de 60 dias), o empregado dará entrada no pedido de Auxílio-Doença. Quem tem direito ao auxílio-acidente? Diferente de outros benefícios do INSS, não basta contribuir com a Previdência Social para estar habilitado a receber o auxílio-acidente. A classe dos contribuintes individuais, que é composta por autônomos e prestadores de serviço sem subordinação, não pode sebeneficiar desse serviço. Na verdade, essa é uma das polêmicas que cercam o tema – vamos tratar sobre ela em um tópico mais ao final deste texto. Antes, cabe nos concentrarmos nos grupos que têm acesso ao auxílio. Conforme o Art. 18 da Lei 8.213/91, somente as categorias a seguir estão cobertas por esse serviço: • • Empregados urbanos ou rurais • • Empregados domésticos • • Trabalhadores avulsos • • Segurados especiais. Requisitos para o auxílio acidentário Além de pertencer a uma das categorias que mencionei acima, a concessão do benefício está condicionada a outros requisitos. O primeiro e mais óbvio é que o trabalhador seja segurado pelo INSS na ocasião em que sofreu o acidente. A legislação estabelece que não é necessário ter cumprido tempo de carência, ou seja, mesmo alguém que tenha sido contratado no mesmo dia em que se acidentou pode solicitar o benefício. O segundo requisito diz respeito à constatação de incapacidade ou redução na capacidade para o trabalho, gerada após a ocorrência de um acidente, seja ele de trabalho ou não. A relação entre a lesão ou doença consolidada e a sequela responsável pela perda de capacidade laboral também deve ser comprovada. Auxílio-Acidente Como foi exposto, é o benefício indenizatório para empregados que sofreram acidente dentro ou fora do trabalho e, por causa dele, tiveram algum tipo de redução definitiva das suas capacidades de trabalho. Não há carência para seu recebimento e o contribuinte pode trabalhar enquanto o receber. Além disso, pode ou não ser precedido pelo Auxílio-Doença. Como funciona a cumulação? A cumulação acontece quando um cidadão passa a receber mais de um benefício previdenciário – e é bastante incomum. Na maioria das vezes, não é permitido acumular os pagamentos, como aposentadoria com auxílio-doença. No entanto, o auxílio-acidente pode ser acumulado a pensões e outros benefícios, exceto aposentadorias ou um segundo auxílio-acidente. A Previdência Social também veda a cumulação de auxílio-doença com auxílio-acidente se ambos se referirem à mesma doença ou acidente que lhes deram origem. 1. Qual a diferença entre auxílio-doença e auxílio-acidente? Enquanto o auxílio-doença é devido ao segurado que está temporariamente incapaz para desempenhar suas atividades ocupacionais, o auxílio-acidente é uma indenização aos segurados que comprovarem sequela permanente que reduza a capacidade laboral. 2. O auxílio-acidente só é pago em decorrência de acidentes de trabalho? Não. A Lei 8.213/91 garante que o benefício pode ser destinado a trabalhadores que tenham sofrido qualquer modalidade de acidente, desde que atendam às exigências do INSS. Entre as principais, estão comprovar doença ou sequela permanente, confirmar diminuição na capacidade laboral e integrar o grupo de segurados cobertos pelo auxílio. 3. O que é salário de benefício? Auxílio-acidente É o valor que serve como base de cálculo para os benefícios pagos pelo INSS. Ele pode ser obtido a partir da média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, representando 80% do tempo total de contribuição. Vimos, acima, que a renda mensal inicial (RMI) do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de base do segurado. 4. Qual o tempo de duração do auxílio-acidente? Ele é concedido por período indeterminado. Uma vez comprovada sequela ou doença que provoque redução permanente na capacidade laboral, o benefício só é encerrado mediante óbito, aposentadoria ou recuperação completa do segurado. Por ter uma natureza indenizatória, o Auxílio-Acidente não tem duração temporária. Ou seja, é um benefício vitalício, tendo seu pagamento interrompido apenas em duas situações: morte ou aposentadoria do contribuinte. De acordo com o próprio INSS: “Encerra-se quando o trabalhador se aposenta ou solicita a Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) para fins de averbação em Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ainda por ocasião do óbito.” 5. Auxílio-Acidente cobre acidentes que aconteceram fora do ambiente de trabalho? Sim, o benefício indenizatório serve para acidentes de qualquer natureza. Mas nem sempre foi assim. Para melhor entendimento, vale recorrer à contribuição de Daniel Machado da Rocha sobre o tema em seu livro Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social (Ed. Livraria do Advogado, 2ª Ed., 2002, p. 255). Segundo explica o autor, a redação original da Lei de Benefícios previa a concessão somente se o segurado sofresse acidente de trabalho, reduzindo a capacidade laborativa, prejudicando seu desempenho ou impondo maior esforço para o exercício de suas atividades – as mesmas que fazia até o acidente. Isso mudou, conforme Rocha destaque neste trecho do livro: “Atualmente, é concedido como pagamento de indenização mensal, quando após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem na redução da capacidade de labor do segurado.” E ele completa: “Em lugar de acidente do trabalho, como na redação originária, entende-se que houve uma ampliação das hipóteses fáticas para a concessão do benefício. (…) Por acidente de qualquer natureza, deve ser entendido qualquer evento abrupto que cause a incapacidade, ainda que não guarde relação com a atividade laboral do segurado. Poderá ser um acidente doméstico, automobilístico ou esportivo.” As palavras do autor não deixam dúvidas. Um operador de máquina que fratura o braço durante um jogo de vôlei entre amigos, por exemplo, tem sua performance laboral comprometida. Impedido ou prejudicado em suas funções, logo, ele faz jus ao benefício do Auxílio-Acidente. 6. O Auxílio-Acidente pode acumular com outros benefícios? Sim, o Auxílio-Acidente pode acumular com outros benefícios da Previdência Social. Considerando as proibições, infere-se que são possíveis as seguintes combinações: • • Auxílio-Acidente e Auxílio-Doença • • Auxílio-Acidente e Pensão por Morte • • Auxílio-Acidente e Salário Maternidade • • Auxílio-Acidente e Seguro Desemprego. Porém, também existem que não se somam ao Auxílio-Acidente. São eles: • • Aposentadoria com Auxílio-Acidente, exceto nos casos em que a data de início de ambos os benefícios seja anterior a 10/11/1997 • • Auxílio-Doença com Auxílio-Acidente, quando ambos se referirem à mesma doença ou acidente que lhes deram origem • • Auxílio-Acidente com outro Auxílio-Acidente. 7. Como converter o Auxílio-Acidente em Aposentadoria por Invalidez? Na prática, não é possível converter o auxílio-acidente em aposentadoria por invalidez. Contudo, vou explicar melhor sobre a relação entre esses dois benefícios. O Auxílio-Acidente é pago ao trabalhador, como indenização, quando ele sofre acidente ou doença que o incapacita parcialmente e de forma definitiva para determinado trabalho. No entanto, ele ainda consegue exercer outras funções. Já o Auxílio-Doença (previdenciário ou acidentário) é o benefício que o contribuinte recebe quando está totalmente incapaz para o trabalho, mas de forma temporária. Quando, porém, a incapacidade que era parcial torna-se total e passa de temporária para permanente, o beneficiário pode requerer a aposentadoria por invalidez. Assim, o trabalhador que se torna incapaz de trabalhar e que não possa ser reabilitado em outra profissão pode solicitar a aposentadoria por invalidez ao INSS. Para isso, caso ainda não o tenha feito, o cidadão deve requerer o Auxílio-Doença, que tem os mesmos requisitos para esta modalidade de aposentadoria. Terminado o benefício, ele já deve solicitar ao INSS a sua adequação como aposentado por invalidez. Será necessário, então, entrar em contato com uma agência do instituto e agendar uma perícia médica. O que é o benefício b94? O B94 é o auxílio-acidente pago pelo INSS aos trabalhadorescom sequelas permanentes, ocasionadas por acidente de trabalho. Esse auxílio é mensal e permanente até a aposentadoria, de acordo com a Convenção Coletiva da categoria, quando o trabalhador tiver a limitação de sua capacidade laboral comprovada.
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