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AV2 – DIREITO EMPRESARIAL Ii 
 
ALUNO: 
 
MATRÍCULA: 
 
 
Instruções: 
 
I - A prova deve ser respondida individualmente e enviada exclusivamente em "Trabalhos" 
no Microsoft Teams; 
II - As respostas deverão acompanhar todas as perguntas em arquivo de texto (DOC ou 
DOCx) e deverão conter nome e número do estudante; 
III - O prazo final de envio é às 18:30 do dia 26/11/2020 (quinta-feira); 
 
 
 
 
QUESTÕES: 
 
 
 
1) Quem tem legitimidade ativa para requerer a falência? E quem tem legitimidade passiva? 
Discorra e fundamente: (MÁXIMO 8 LINHAS) 
 
R- De acordo com o artigo 97, l da Lei 11.101/2005, a legitimidade ativa é do próprio 
Empresário devedor; pelo cônjuge sobrevivente, por qualquer herdeiro, ou pelo 
inventariante do empresário individual de acordo com o inciso ll desse mesmo artigo; o 
cotista ou o acionista inciso lll; por qualquer credor inciso lV do art. 97. 
Quanto a legitimidade passiva, somente o empresário devedor poderá ser submetido ao 
processo falimentar como instrumento para a execução concursal de seu patrimônio, nos 
termos da lei 11.101/2005. 
 
 
2) Dolce Pipoca Indústria de Guloseimas Ltda, empresa insolvente há 06 meses em 
decorrência da grave crise financeira ocasionada mundialmente no ano de 2020, tem 
contra si um crédito quirografário em moeda estrangeira à SJ Concept Food LTDA, com 
pagamento no valor atualizado de 987.654,32€. Seu Olavo Jato, proprietário da Dolce 
Pipoca procura seu escritório para saber sobre a possibilidade de ingressar com um 
pedido de recuperação judicial para que pague, em moeda nacional, acima referido 
em 15 meses. Discorra e Fundamente: (MÁXIMO 7 LINHAS) 
 
R- Importante ressaltar, que o instituto da recuperação judicial não se presta para recuperar 
toda e qualquer empresa, mas apenas aquela que ainda possui uma atividade econômica viável, 
ainda não caracterizada como insolvente, no caso em tela, a Dolce Pipoca não se enquadra, pois 
ela se encontra insolvente, dessa forma não poderá ingressar com pedido de recuperação 
judicial, com base no artigos 47 e 48 da Lei 11.101/05 que deixa claro as hipóteses que 
sustentam a recuperação judicial. 
 
3) A decretação da falência gera inúmeras responsabilidades para o falido, com exceção 
de: 
a) prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério 
Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à falência; 
b) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
 
c) comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, 
quando não for indispensável sua presença;
 
d) apresentar, no prazo fixado pelo administrador judicial, a relação de seus credores; 
e) depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros 
obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados 
por termos assinados pelo juiz. 
 
 
 
4) Qual dessas figuras não estão excluídas da recuperação judicial: 
a) integrantes do sistema de distribuição de títulos ou valores mobiliários no mercado de 
capitais; 
b) corretoras de câmbio; 
c) seguradoras: 
d) empresas de pequeno porte; 
e) operadoras de planos privados de assistência à saúde. 
 
5) Qual das alternativas abaixo não tem o prazo suspenso quando deferido o plano de 
recuperação judicial: 
a) ações de qualquer natureza (civil ou trabalhista) que demandam quantias ilíquidas; 
b) reclamações trabalhistas; 
c) execuções fiscais, caso não concedido o parcelamento 
d) ação de locupletamento 
e) execuções promovidas por credores absolutamente não sujeitos à recuperação judicial: 
bancos titulares de crédito derivado de antecipação aos exportadores (ACC), 
proprietário fiduciário, arrendador mercantil ou o vendedor ou promitente vendedor de 
imóvel ou de bem com reserva de domínio. 
 
6) A aprovação do plano de recuperação judicial é um requisito para que a empresa 
usufrua do instituto da Recuperação Judicial. A aprovação está inserida na fase: 
a) Postulatória 
b) Confirmativa 
c) Deliberativa 
d) de Grupos 
e) de Execução 
 
7) Qual desses não é pressuposto do devedor para propositura de recuperação 
extrajudicial: 
a) exercer atividade empresária há menos de 2 anos; 
b) não ter pedido de homologação de recuperação extrajudicial há menos de 2 anos; 
c) não ter obtido recuperação judicial há menos de 8 anos, em caso de microempresa; 
d) Não ser falido; 
e) não ter sido condenado por crime falimentar. 
 
8) Para que seja homologado judicialmente o Plano de Recuperação extrajudicial, é 
necessária a aprovação por maioria qualificada dos credores. Isso corresponde a um 
volume: 
a) Igual a 3/5 do total dos credores; 
b) Superior a 3/5 do total de credores; 
c) Igual a 1/2 de cada classe de credores; 
d) Superior a 1/2 de cada classe de credores; 
e) Nenhuma das respostas anteriores.

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