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Design_de_Iluminação

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DESIGN DE ILUMINAÇÃODESIGN DE ILUMINAÇÃO
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 1
DESIGN DE ILUMINAÇÃODESIGN DE ILUMINAÇÃO
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano
Deve-se sempre tentar providenciar a maior quantidade de 
iluminação natural possível.
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 2
iluminação natural possível.
As janelas devem ter uma altura que permita a iluminação do 
plano de trabalho / tarefa desse espaço.
A altura deve ser tanta quanta possível de modo a permitir a 
iluminação na profundidade do espaço. A altura da janela deve 
corresponder pelo menos a metade da distância da mesma ao 
plano de trabalho.
O contributo dos vãos para o conforto dos ambientes corresponde 
não só à capacidade de iluminação como também ao contacto 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 3
não só à capacidade de iluminação como também ao contacto 
com o ambiente exterior a esse espaço.
Os vãos de porta e de janela, podem contribuir com iluminação 
lateral
As clarabóias contribuem com a iluminação zenital.
A iluminação natural pode e deve ser complementada pela 
iluminação artificial.
Design de Iluminação Design de Iluminação 
a importância da luz para o a importância da luz para o 
bem estar fisico e psiquico do bem estar fisico e psiquico do 
ser humanoser humano
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 4
Design de Iluminação Design de Iluminação 
a importância da luz para o a importância da luz para o 
bem estar fisico e psiquico do bem estar fisico e psiquico do 
ser humanoser humano
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 5
Os músculos oculares responsáveis pelo movimento e fixação / focagem da 
vista, são susceptíveis a níveis de cansaço provocados por:
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 6
vista, são susceptíveis a níveis de cansaço provocados por:
Má postura
Iluminação inadequada
Insuficiente contraste
Objectos em movimento
Fixação de detalhes e/ou pouca definição
A idade potencia a fadiga visual, devido a alterações físicas e biológicas, de tal 
modo que já existem estudos que definem a iluminação necessária para este 
extracto etário.
A Importância da Iluminação para A Importância da Iluminação para 
Percepção da CorPercepção da Cor
Existem 3 métodos de iluminar um espaço: iluminação geral, local e 
direccionada.
A iluminação local ou de ambiente, ilumina um espaço mais ou 
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 7
A iluminação local ou de ambiente, ilumina um espaço mais ou 
menos uniformemente, geralmente de um modo difuso (luz reflectida 
irregularmente em diferentes direcções). 
A qualidade dispersa da iluminação pode reduzir o contraste entre a 
iluminação de uma tarefa e as paredes envolventes do espaço 
interior. 
Pode ser igualmente utilizada para atenuar as sombras, dar maior 
amplitude ao espaço providenciando um nível de iluminação 
confortável para a segurança de movimentos e de utilização do 
espaço. Ching, F. Interior Design
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 8
http://www.diathlasis.gr/english/research.htm
Criação de um ambiente interior iluminado pela luz natural 
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 9
Criação de um ambiente interior iluminado por luz indirecta. 
A iluminação do espaço é irregular permitindo a circulação ou o 
estar mas não o desempenho de actividades 
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 10
Criação de um ambiente interior iluminado por luz directa. A 
iluminação do espaço é direccionada para uma área específica 
designadamente a secretária
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 11
Criação de um ambiente interior iluminado por um sistema misto de 
luz directa e luz indirecta. 
A iluminação do espaço permite a circulação ou o estar e também o 
desempenho de actividades 
O olho humano é sensível aos comprimentos de onda que se 
encontram entre os 400 e os 800 nm
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 12
encontram entre os 400 e os 800 nm
A eficiência luminosa de uma fonte de luz, depende da 
quantidade de radiação emitida dentro desta faixa do espectro.
O olho humano vê os diferentes comprimentos de onda do 
espectro solar, pela percepção das suas diferenças cromáticas; 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 13
http://www.luceonline.it
espectro solar, pela percepção das suas diferenças cromáticas; 
mas a luz solar contém comprimentos de onda que não são 
percepcionados pela visão humana. 
Para além do maior comprimento de onda, correspondente ao 
vermelho encontram-se os infravermelhos.
Os comprimentos de onda para além do violeta, também eles 
invisíveis ao olho humano são os ultravioletas.
O nosso sistema ocular adapta-se facilmente à luz natural e à luz 
artificial.
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 14
artificial.
Esta capacidade, tem limites, o que significa que uma iluminação 
menos cuidada pode ter desagradáveis efeitos na segurança, 
saúde e conforto.
Uma definição simples de luz é “energia radiante percebida pelo 
sistema visual”. 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 15
sistema visual”. 
A luz visível é uma pequena parte do espectro luminoso. 
A luz é o que estimula o nosso sistema visual.
A luz reflectida pelos objectos nos nossos olhos permite-nos ver. 
A luz, impulsos electromagnéticos recebidos pelo olho, através da 
pupila, é focada na retina, e é transmitida ao nosso cérebro 
através do nervo óptico. 
Uma parte significante do nosso cérebro está dedicada ao 
processamento da informação visual. 
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A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
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Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
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Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
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Quando uma luz incide num objecto, alguns comprimentos de 
onda são absorvidos enquanto que outros são devolvidos ou 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
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http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.cyberphysics.pwp.blueyonder.co.uk/topics/physics/light/light.g
if&imgrefurl=http://www.cyberphysics.pwp.blueyonder.co.uk/topics/physics/waves.htm&h=224&w=299&sz=232&tb
nid=aZ4iC-
DX5bIJ:&tbnh=83&tbnw=111&hl=en&start=39&prev=/images%3Fq%3Dlight%2Breflection%26start%3D20%26svn
um%3D10%26hl%3Den%26lr%3D%26sa%3DN
onda são absorvidos enquanto que outros são devolvidos ou 
reemitidos ao olhar.
Objectos brancos devolvem todos os comprimentos de onda, os 
três tipos de cone são sensibilizados igualmente, então o objecto 
é percebido como branco.
Todos temos a tendência de pensar num objecto como algo que 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretaçãohumana da luz
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Todos temos a tendência de pensar num objecto como algo que 
possui uma cor conhecida e fixa. 
Na realidade, a aparência do objecto resulta do modo como o 
mesmo reflecte a luz que nele incide. 
Sob uma luz branca, uma maçã vermelha parece vermelha 
porque reflecte a cor vermelha do espectro luminoso, e absorve 
as restantes cores. 
Uma das características da percepção da luz é o facto de esta ser 
significativamente subjectiva. 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 21
significativamente subjectiva. 
É impossível de provar que duas pessoas vêm um objecto 
exactamente da mesma maneira. 
Este pormenor, de extrema importância, cria um verdadeiro 
desafio à medição de determinados atributos da luz, tais como a 
quantidade e a cor.
“Há boa, má e péssima iluminação pública. Há candeeiros que apontam para o solo e 
concentram a luz onde ela é necessária. Na maioria, contudo, apesar de apontarem 
para baixo, deixam escapar grande parte da luz para cima. E há ainda os globos 
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 22
para baixo, deixam escapar grande parte da luz para cima. E há ainda os globos 
completamente irracionais, que espalham a luz em todas as direcções menos para 
baixo, pois o sistema de suporte não permite que as lâmpadas iluminem directamente o 
que seria mais necessário. Calcula-se que, numa cidade, a energia global perdida por 
estes sistemas se situe entre os 20% e os 40%. Quer isto dizer que os contribuintes 
estão a pagar para se iluminar o céu...
Perder o contacto com o céu é perder o contacto com a Natureza e com uma herança 
cultural que tem muitos milhares de anos. Em grande parte, trata-se de um facto 
inevitável, tal como é inevitável na cidade deixar de ouvir o despertar dos galos ou 
desconhecer o ciclo das colheitas. Mas nem todas as percas são irremediáveis e não se 
deve aceitar que o progresso nos afaste cegamente da Natureza.”
Revista Expresso, 15-6-2002
Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
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Design de Iluminação Design de Iluminação ––
A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 24
Iluminação é frequentemente a designação usada para referir a 
quantidade e a qualidade de luz. 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– conceitosconceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 25http://www.noteaccess.com/
quantidade e a qualidade de luz. 
A iluminação de um espaço, em ambiente natural e construído, 
pode ser brilhante ou escura, intensa ou suave e ainda quente ou 
fria. Estes termos referem-se à quantidade, intensidade e cor da 
luz. 
Numa expressão mais simples iluminação é o modo como se 
ilumina o que se quer ver. 
A vivacidade ou o brilho é um conceito psicológico; é uma 
sensação provocada no observador e não pode ser dimensionada 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– conceitosconceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 26
sensação provocada no observador e não pode ser dimensionada 
por nenhum objecto. 
A capacidade do olho avaliar os valores deste brilho é muito 
pobre devido à sua capacidade de adaptação.
O brilho está associado com o estimulo à quantidade de luz. É a 
sensação visual correspondente à percepção da luminância .
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 27http://www.jmu.edu/media-arts/anderson/mcr/g5.html
O que acontece se 
passarmos uma luz branca 
por um filtro amarelo e 
depois por um filtro azul 
cião?
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida
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cião?
O que acontece se 
passarmos uma luz branca 
por um filtro magenta e 
depois por um filtro verde?
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida
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Objectos vermelhos apenas devolvem luz vermelha ao olhar. No 
entanto apenas os cones do tipo vermelho são estimulados. O 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida
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entanto apenas os cones do tipo vermelho são estimulados. O 
objecto vermelho absorve as restantes cores do espectro.
Objectos amarelos devolvem os vermelhos e amarelos. Estimulam 
os cones vermelhos e verdes, e o cérebro interpreta este estimulo 
como amarelo. O azul é absorvido.
Usando esta informação é possível de identificar o comportamento 
dos objectos quando iluminados por diferentes luzes coloridas.
A cor do raio de luz incidente depende da sua fonte.
A luz branca contém todas as cores, um raio de luz branca muda 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Luz ColoridaLuz Colorida
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 31
A luz branca contém todas as cores, um raio de luz branca muda 
a sua cor quando encontra um obstáculo (desde que este não 
seja branco ou preto).
Se encontra um objecto branco o raio de luz é reflectido. 
Se o objecto for preto, este absorve a luz, independente da sua 
cor original (da luz), e nada é reflectido. 
Por isso quando vimos um objecto preto, percebemos a cor preto 
porque a nossa vista não recebe nenhuma luz como resposta.
Nem todas as fontes luminosas têm igual 
quantidade de todos os comprimentos de onda.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
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quantidade de todos os comprimentos de onda.
A Temperatura da cor indica a relação da 
quantidade de vermelho ou azul, da fonte 
luminosa.
É dimensionada em graus 
Kelvin 
Quanto maior percentagem de azul tiver a fonte 
de luz maior é a sua temperatura da cor. 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 33
A Luz do dia tem uma maior percentagem de azul.
A sua temperatura da cor é cerca de 5400ºK
A luz diurna varia com a estação do ano, hora do dia e condições 
atmosféricas. Pode variar entre os 5000ºK até aos 12000ºK.
http://www.jmu.edu/media-arts/anderson/mcr/g5.html
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
A temperatura da cor é um conceito que vem da física, e é 
baseado na ideia de que um corpo não reflexivo (de cor preto 
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 34
baseado na ideia de que um corpo não reflexivo (de cor preto 
fosco, p.ex.), emite radiações quando é aquecido.
Imagine que este corpo se comporta como uma resistência 
eléctrica, e tal como as resistências que conhecemos, começa a 
emitir radiação quando é ligado à corrente eléctrica, enquanto 
aumenta a sua temperatura.
www.oswaldopullen.com/ html/tinta.html
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 35
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 36
http://www.mic-d.com/curriculum/lightandcolor/colortemperature.html
A temperatura da cor é um termo que descreve a cor de uma 
determinada luz.
É baseada na cor apresentada por uma peça de platina aquecida 
ao rubro. Se por ex. A peça mostrar uma cor vermelha, é a 
temperatura da cor vermelha. Se se aquecer mais obteremos a 
cor amarela, branca ou branco azulado.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 37
http://www.palagems.com/gem_lighting2.htm
Temperatura da Cor – É uma grandeza fotométrica que nos dá anoção da tonalidade da luz, ou da cor da luz, de uma lâmpada. A 
unidade é o kelvin (K).
Quente e frio: a psicologia da cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 38
Quente e frio: a psicologia da cor
Existe alguma confusão com o facto de as baixas temperaturas da cor serem 
luzes quentes, enquanto que as altas temperaturas da cor serem consideradas 
cor frias. 
Estas classificações não têm nada a ver com a temperatura do corpo aquecido 
mas do grupo a que as cores desses luzes pertencem (frias ou quentes), este 
fenómeno é usualmente designado pelo impacto psicológico da luz. 
As cores e fontes de luz na gama dos azuis é indicada como frias, e as cores e 
fontes de luz pertencentes às gamas vermelho/laranja/amarelo como quentes.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 39
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 40
A luz “fria”, ao acentuar os contrastes cromáticos, pode provocar 
desejo de acção, de consumo, de curta permanência. 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 41
desejo de acção, de consumo, de curta permanência. 
Uma passagem pelo hipermercado pode servir para perceber 
este tipo de iluminação. Ali as sombras estão reduzidas ao 
insignificante, tudo está exposto, a explosão das cores domina os 
sentidos. 
Apenas nas áreas onde é necessário aliar alguma ponderação na 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 42
motivação do consumo, a luz baixa de temperatura, criando uma 
falsa intimidade. 
Normalmente este tipo de iluminação está presente na zona de 
exposição de electrodomésticos mais delicados, como sejam 
computadores e máquinas fotográficas.
As temperaturas de cor baixas entre os 2000º e os 4000º Kelvin são as que 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 43
As temperaturas de cor baixas entre os 2000º e os 4000º Kelvin são as que 
geram conforto, salientam o requinte, convidam à permanência. 
Quando se associam estes parâmetros à intensidade luminosa e à difusão 
conseguem-se os ambientes apetecidos. Não se pense no entanto que a 
ausência de luz será o supra-sumo do conforto. A ausência de luz é o sono, é o 
adormecer dos sentidos.
As incandescentes normais são utilizadas para a iluminação geral, visto que 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 44
As incandescentes normais são utilizadas para a iluminação geral, visto que 
proporcionam luz quente em todas as direcções.
As lâmpadas fluorescentes fornecem grande quantidade de luz difusa, mas 
interferem na definição das cores. A sua luz fria fomenta a actividade. 
Tornam-se mais baratas que as lâmpadas convencionais, visto que duram, por 
norma, 10 a 20 vezes mais que as incandescentes. 
Devido ao tipo de luz que projectam não são aconselháveis para as zonas de 
descanso da casa.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 45
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
Iluminação – Processo pelo qual se faz incidir a luz naquilo que 
se quer ver; diz-se natural quando a luz provém do sol ou da lua; 
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 46
se quer ver; diz-se natural quando a luz provém do sol ou da lua; 
e artificial quando é produzida por meios técnicos.
Fala-se também de iluminação pública, urbana, paisagística e 
arquitectónica.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
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Fluxo luminoso – É a quantidade de energia emitida por 
uma fonte luminosa. A unidade é o lumen (lm). 
Fluxo luminoso – É a quantidade de energia emitida por uma 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 48
fonte luminosa. A unidade é o lumen (lm). No entanto há que 
distinguir:
Fluxo luminoso emitido por uma lâmpada – a quantidade de 
luz emitida por unidade de tempo, é independente da direcção 
de emissão e varia consoante o tipo de lâmpada e a sua 
potência.
Fluxo luminoso que incide numa superfície – varia conforme o 
fluxo emitido pela lâmpada, as características da instalação de 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 49
fluxo emitido pela lâmpada, as características da instalação de 
iluminação e a superfície iluminada
Fluxo luminoso reflectido por uma superfície – depende do 
fluxo incidente e da natureza da superfície.
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 50
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 51
Em física, intensidade luminosa é a 
quantidade de energia emitida por um 
Design de Iluminação Design de Iluminação -- ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 52
quantidade de energia emitida por um 
objecto em uma dada direcção. A unidade 
da intensidade luminosa é candela
pt.wikipedia.org/wiki/Intensidade_luminosa
Intensidade luminosa – Esta grandeza 
dá-nos uma noção quantitativa do feixe de 
luz emitido por uma fonte luminosa, um 
projector , por ex. Depende da direcção de 
emissão.
Roger Narboni
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 53
Iluminância ou Nível de Iluminação – Grandeza pela qual 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 54http://www.noteaccess.com/
Iluminância ou Nível de Iluminação – Grandeza pela qual 
se avalia a luz recebida por uma superfície. 
Não depende da natureza desta, mas unicamente da intensidade 
da fonte luminosa e das condições de incidência. 
A unidade é o lux (lx). A iluminação média de uma dada superfície 
é a razão entre o fluxo luminoso incidente e a área iluminada.
Roger Narbori
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 55
Alguns ex:, A luz forte do sol atinge os 120.000lux; 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 56
um dia de Outono muito nublado varia entre 20.000 e 40.000 lux. 
Na iluminação pública os níveis médios nas faixas de rodagem 
são de 25 a 35lux e nos passeios 5 a 15lux.
A iluminância média é um elemento importante na apreciação de 
uma iluminação: quantifica de uma maneira objectiva a ambiência 
luminosa de um espaço (sombrio, fracamente/fortemente 
iluminado) permitindo a comparação dos espaços iluminados.
Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 57
Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A 
unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2).
Superfícies com a mesma iluminação podem parecer mais ou 
menos brilhantes ao observador, dependendo das suas 
qualidades reflectoras.
Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A 
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 58
Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A 
unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2).
A luminância pode assim ser considerada como uma medida do 
brilho de uma fonte luminosa ou de um objecto iluminado do 
ponto de vista de um projectista de iluminação.
A luz apenas se torna visível quando reflectida ou difundida por 
uma substância. Superfícies com a mesma iluminação podem 
parecer mais ou menos brilhantes ao observador, dependendo 
das suas qualidades reflectoras.
Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos
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O valor de luminância indica encandeamento e desconforto 
quando olhamos para a fonte de luz. Estesvalores são muito 
altos para o sol ou para uma lâmpada pequena mas baixos para 
grandes luminárias.
Se a superfície for muito escura e não estiver iluminada, a sua 
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Se a superfície for muito escura e não estiver iluminada, a sua 
luminância pontual é próxima de 0; uma rua com iluminação pública 
a luminância é da ordem de 1cd/m2, numa superfície coberta de 
neve e banhada pelo sol a luminância é da ordem de 20.000cd/m2. 
O índice de reprodução cromática (IRC) determina a 
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capacidade de uma fonte luminosa para reproduzir as cores 
naturais dos objectos observados. Varia entre os valores 0 e 100, 
quanto mais perto do valor 100, maior é a capacidade de 
reproduzir as cores naturais; uma boa capacidade de reproduzir 
as cores contribui para uma menor fadiga visual. 
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O que acontece aos objectos que visualizamos?
Se um objecto não emite luz, o que acontece com a grande 
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Se um objecto não emite luz, o que acontece com a grande 
maioria, reflecte luz para que possa ser visto.
As paredes do espaço em que nos encontramos não emitem luz 
mas reflectem a luz que os ilumina (natural ou artificial).
A visualização da árvore é devida à 
luz que é reflectida nos nossos olhos. 
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http://camillasenior.homestead.com/optics4.html
luz que é reflectida nos nossos olhos. 
Se um objecto não emite a sua própria luz, então reflecte a luz 
para que seja visível. 
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para que seja visível. 
A reflexão envolve 2 raios: o raio luminoso incidente e o raio 
luminoso reflectido. 
Se tivermos por exemplo uma linha, o raio que atinge a linha tem 
o mesmo ângulo que o raio reflectido: o raio de incidência é igual 
ao raio de reflexão (lei de Snell ou lei de reflexão). Se o objecto 
tiver textura, o raio de reflexão é emitido em várias direcções; 
esta reflexão difusa é o que nos permite percepcionar os 
objectos.
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Ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência
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Os ângulos de incidência e reflexão estão no mesmo plano
Os ângulos de incidência e reflexão estão em lados opostos da 
superfície de incidência quando uma luz irradia de um objecto. 
Usualmente associamos reflexão com superfícies lisas e polidas, 
mas estas características não são obrigatórias.
A reflexão da luz pode ser difusa ou regular. 
A reflexão difusa é aquela que normalmente nos permite ver os 
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A reflexão difusa é aquela que normalmente nos permite ver os 
objectos. Informa-nos sobre a forma, dimensão, cor e textura.
A reflexão regular é como o espelho, ou seja quando olhamos 
para o espelho, não vemos a sua superfície antes os objectos 
que aí são reflectidos. No espelho o ângulo de reflexão é igual ao 
ângulo de incidência. No caso da reflexão difusa, a luz é reflectida 
em diferentes ângulos.
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A textura dos objectos define a proporção de reflexão difusa e 
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A textura dos objectos define a proporção de reflexão difusa e 
regular. 
A reflexão de uma superfície polida ou de um espelho, é regular; 
a reflexão de uma superfície texturada é difusa. 
A aparência da reflexão difusa deve-se aos vários ângulos que os 
raios luminosos fazem quando encontram o objecto. 
A reflexão de cada raio luminoso é regular, quando é transmitido 
na mesma direcção.
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Um raio de luz “curva” a sua direcção, sempre que existem dois 
materiais diferentes. No nosso dia-a-dia é possível encontrar 
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materiais diferentes. No nosso dia-a-dia é possível encontrar 
vários exemplos de refracção: vidro, água, ar, plástico. A ilusão de 
óptica da “perna partida” dentro de água, ou da “palhinha partida” 
num copo de sumo, é devida à refracção da luz
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Refracção, é a dobragem de um raio luminoso quando passa de 
um meio para outro, como por ex. do ar para a água. Esta 
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um meio para outro, como por ex. do ar para a água. Esta 
mudança de direcção é devida à mudança de velocidade. A luz 
viaja muito depressa num espaço vazio e diminui a velocidade 
quando atravessa a matéria. A velocidade no espaço vazio é a 
mesma que no ar, mas viaja a ¾ dessa velocidade na água e 2/3 
no vidro. 
O índice de refracção de um material é a razão entre a velocidade 
do raio de luz no ar e a velocidade no material. A razão é sempre 
maior que 1.
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refraction at work light bends quite a bit in water