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DESIGN DE ILUMINAÇÃODESIGN DE ILUMINAÇÃO 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 1 DESIGN DE ILUMINAÇÃODESIGN DE ILUMINAÇÃO Design de Iluminação Design de Iluminação –– a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano Deve-se sempre tentar providenciar a maior quantidade de iluminação natural possível. 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 2 iluminação natural possível. As janelas devem ter uma altura que permita a iluminação do plano de trabalho / tarefa desse espaço. A altura deve ser tanta quanta possível de modo a permitir a iluminação na profundidade do espaço. A altura da janela deve corresponder pelo menos a metade da distância da mesma ao plano de trabalho. O contributo dos vãos para o conforto dos ambientes corresponde não só à capacidade de iluminação como também ao contacto Design de Iluminação Design de Iluminação –– a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 3 não só à capacidade de iluminação como também ao contacto com o ambiente exterior a esse espaço. Os vãos de porta e de janela, podem contribuir com iluminação lateral As clarabóias contribuem com a iluminação zenital. A iluminação natural pode e deve ser complementada pela iluminação artificial. Design de Iluminação Design de Iluminação a importância da luz para o a importância da luz para o bem estar fisico e psiquico do bem estar fisico e psiquico do ser humanoser humano 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 4 Design de Iluminação Design de Iluminação a importância da luz para o a importância da luz para o bem estar fisico e psiquico do bem estar fisico e psiquico do ser humanoser humano 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 5 Os músculos oculares responsáveis pelo movimento e fixação / focagem da vista, são susceptíveis a níveis de cansaço provocados por: Design de Iluminação Design de Iluminação –– a importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humanoa importância da luz para o bem estar fisico e psiq uico do ser humano 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 6 vista, são susceptíveis a níveis de cansaço provocados por: Má postura Iluminação inadequada Insuficiente contraste Objectos em movimento Fixação de detalhes e/ou pouca definição A idade potencia a fadiga visual, devido a alterações físicas e biológicas, de tal modo que já existem estudos que definem a iluminação necessária para este extracto etário. A Importância da Iluminação para A Importância da Iluminação para Percepção da CorPercepção da Cor Existem 3 métodos de iluminar um espaço: iluminação geral, local e direccionada. A iluminação local ou de ambiente, ilumina um espaço mais ou 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 7 A iluminação local ou de ambiente, ilumina um espaço mais ou menos uniformemente, geralmente de um modo difuso (luz reflectida irregularmente em diferentes direcções). A qualidade dispersa da iluminação pode reduzir o contraste entre a iluminação de uma tarefa e as paredes envolventes do espaço interior. Pode ser igualmente utilizada para atenuar as sombras, dar maior amplitude ao espaço providenciando um nível de iluminação confortável para a segurança de movimentos e de utilização do espaço. Ching, F. Interior Design 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 8 http://www.diathlasis.gr/english/research.htm Criação de um ambiente interior iluminado pela luz natural 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 9 Criação de um ambiente interior iluminado por luz indirecta. A iluminação do espaço é irregular permitindo a circulação ou o estar mas não o desempenho de actividades 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 10 Criação de um ambiente interior iluminado por luz directa. A iluminação do espaço é direccionada para uma área específica designadamente a secretária 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 11 Criação de um ambiente interior iluminado por um sistema misto de luz directa e luz indirecta. A iluminação do espaço permite a circulação ou o estar e também o desempenho de actividades O olho humano é sensível aos comprimentos de onda que se encontram entre os 400 e os 800 nm Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 12 encontram entre os 400 e os 800 nm A eficiência luminosa de uma fonte de luz, depende da quantidade de radiação emitida dentro desta faixa do espectro. O olho humano vê os diferentes comprimentos de onda do espectro solar, pela percepção das suas diferenças cromáticas; Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 13 http://www.luceonline.it espectro solar, pela percepção das suas diferenças cromáticas; mas a luz solar contém comprimentos de onda que não são percepcionados pela visão humana. Para além do maior comprimento de onda, correspondente ao vermelho encontram-se os infravermelhos. Os comprimentos de onda para além do violeta, também eles invisíveis ao olho humano são os ultravioletas. O nosso sistema ocular adapta-se facilmente à luz natural e à luz artificial. Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 14 artificial. Esta capacidade, tem limites, o que significa que uma iluminação menos cuidada pode ter desagradáveis efeitos na segurança, saúde e conforto. Uma definição simples de luz é “energia radiante percebida pelo sistema visual”. Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 15 sistema visual”. A luz visível é uma pequena parte do espectro luminoso. A luz é o que estimula o nosso sistema visual. A luz reflectida pelos objectos nos nossos olhos permite-nos ver. A luz, impulsos electromagnéticos recebidos pelo olho, através da pupila, é focada na retina, e é transmitida ao nosso cérebro através do nervo óptico. Uma parte significante do nosso cérebro está dedicada ao processamento da informação visual. Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 16 Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 17 Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 18 Quando uma luz incide num objecto, alguns comprimentos de onda são absorvidos enquanto que outros são devolvidos ou Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 19 http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.cyberphysics.pwp.blueyonder.co.uk/topics/physics/light/light.g if&imgrefurl=http://www.cyberphysics.pwp.blueyonder.co.uk/topics/physics/waves.htm&h=224&w=299&sz=232&tb nid=aZ4iC- DX5bIJ:&tbnh=83&tbnw=111&hl=en&start=39&prev=/images%3Fq%3Dlight%2Breflection%26start%3D20%26svn um%3D10%26hl%3Den%26lr%3D%26sa%3DN onda são absorvidos enquanto que outros são devolvidos ou reemitidos ao olhar. Objectos brancos devolvem todos os comprimentos de onda, os três tipos de cone são sensibilizados igualmente, então o objecto é percebido como branco. Todos temos a tendência de pensar num objecto como algo que Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretaçãohumana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 20 Todos temos a tendência de pensar num objecto como algo que possui uma cor conhecida e fixa. Na realidade, a aparência do objecto resulta do modo como o mesmo reflecte a luz que nele incide. Sob uma luz branca, uma maçã vermelha parece vermelha porque reflecte a cor vermelha do espectro luminoso, e absorve as restantes cores. Uma das características da percepção da luz é o facto de esta ser significativamente subjectiva. Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 21 significativamente subjectiva. É impossível de provar que duas pessoas vêm um objecto exactamente da mesma maneira. Este pormenor, de extrema importância, cria um verdadeiro desafio à medição de determinados atributos da luz, tais como a quantidade e a cor. “Há boa, má e péssima iluminação pública. Há candeeiros que apontam para o solo e concentram a luz onde ela é necessária. Na maioria, contudo, apesar de apontarem para baixo, deixam escapar grande parte da luz para cima. E há ainda os globos Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 22 para baixo, deixam escapar grande parte da luz para cima. E há ainda os globos completamente irracionais, que espalham a luz em todas as direcções menos para baixo, pois o sistema de suporte não permite que as lâmpadas iluminem directamente o que seria mais necessário. Calcula-se que, numa cidade, a energia global perdida por estes sistemas se situe entre os 20% e os 40%. Quer isto dizer que os contribuintes estão a pagar para se iluminar o céu... Perder o contacto com o céu é perder o contacto com a Natureza e com uma herança cultural que tem muitos milhares de anos. Em grande parte, trata-se de um facto inevitável, tal como é inevitável na cidade deixar de ouvir o despertar dos galos ou desconhecer o ciclo das colheitas. Mas nem todas as percas são irremediáveis e não se deve aceitar que o progresso nos afaste cegamente da Natureza.” Revista Expresso, 15-6-2002 Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 23 Design de Iluminação Design de Iluminação –– A visualização e interpretação humana da luzA visualização e interpretação humana da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 24 Iluminação é frequentemente a designação usada para referir a quantidade e a qualidade de luz. Design de Iluminação Design de Iluminação –– conceitosconceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 25http://www.noteaccess.com/ quantidade e a qualidade de luz. A iluminação de um espaço, em ambiente natural e construído, pode ser brilhante ou escura, intensa ou suave e ainda quente ou fria. Estes termos referem-se à quantidade, intensidade e cor da luz. Numa expressão mais simples iluminação é o modo como se ilumina o que se quer ver. A vivacidade ou o brilho é um conceito psicológico; é uma sensação provocada no observador e não pode ser dimensionada Design de Iluminação Design de Iluminação –– conceitosconceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 26 sensação provocada no observador e não pode ser dimensionada por nenhum objecto. A capacidade do olho avaliar os valores deste brilho é muito pobre devido à sua capacidade de adaptação. O brilho está associado com o estimulo à quantidade de luz. É a sensação visual correspondente à percepção da luminância . Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 27http://www.jmu.edu/media-arts/anderson/mcr/g5.html O que acontece se passarmos uma luz branca por um filtro amarelo e depois por um filtro azul cião? Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 28 cião? O que acontece se passarmos uma luz branca por um filtro magenta e depois por um filtro verde? Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 29 Objectos vermelhos apenas devolvem luz vermelha ao olhar. No entanto apenas os cones do tipo vermelho são estimulados. O Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Luz ColoridaConceitos . Luz Colorida 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 30 entanto apenas os cones do tipo vermelho são estimulados. O objecto vermelho absorve as restantes cores do espectro. Objectos amarelos devolvem os vermelhos e amarelos. Estimulam os cones vermelhos e verdes, e o cérebro interpreta este estimulo como amarelo. O azul é absorvido. Usando esta informação é possível de identificar o comportamento dos objectos quando iluminados por diferentes luzes coloridas. A cor do raio de luz incidente depende da sua fonte. A luz branca contém todas as cores, um raio de luz branca muda Design de Iluminação Design de Iluminação –– Luz ColoridaLuz Colorida 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 31 A luz branca contém todas as cores, um raio de luz branca muda a sua cor quando encontra um obstáculo (desde que este não seja branco ou preto). Se encontra um objecto branco o raio de luz é reflectido. Se o objecto for preto, este absorve a luz, independente da sua cor original (da luz), e nada é reflectido. Por isso quando vimos um objecto preto, percebemos a cor preto porque a nossa vista não recebe nenhuma luz como resposta. Nem todas as fontes luminosas têm igual quantidade de todos os comprimentos de onda. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 32 quantidade de todos os comprimentos de onda. A Temperatura da cor indica a relação da quantidade de vermelho ou azul, da fonte luminosa. É dimensionada em graus Kelvin Quanto maior percentagem de azul tiver a fonte de luz maior é a sua temperatura da cor. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 33 A Luz do dia tem uma maior percentagem de azul. A sua temperatura da cor é cerca de 5400ºK A luz diurna varia com a estação do ano, hora do dia e condições atmosféricas. Pode variar entre os 5000ºK até aos 12000ºK. http://www.jmu.edu/media-arts/anderson/mcr/g5.html Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor A temperatura da cor é um conceito que vem da física, e é baseado na ideia de que um corpo não reflexivo (de cor preto 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 34 baseado na ideia de que um corpo não reflexivo (de cor preto fosco, p.ex.), emite radiações quando é aquecido. Imagine que este corpo se comporta como uma resistência eléctrica, e tal como as resistências que conhecemos, começa a emitir radiação quando é ligado à corrente eléctrica, enquanto aumenta a sua temperatura. www.oswaldopullen.com/ html/tinta.html Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 35 Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 36 http://www.mic-d.com/curriculum/lightandcolor/colortemperature.html A temperatura da cor é um termo que descreve a cor de uma determinada luz. É baseada na cor apresentada por uma peça de platina aquecida ao rubro. Se por ex. A peça mostrar uma cor vermelha, é a temperatura da cor vermelha. Se se aquecer mais obteremos a cor amarela, branca ou branco azulado. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 37 http://www.palagems.com/gem_lighting2.htm Temperatura da Cor – É uma grandeza fotométrica que nos dá anoção da tonalidade da luz, ou da cor da luz, de uma lâmpada. A unidade é o kelvin (K). Quente e frio: a psicologia da cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 38 Quente e frio: a psicologia da cor Existe alguma confusão com o facto de as baixas temperaturas da cor serem luzes quentes, enquanto que as altas temperaturas da cor serem consideradas cor frias. Estas classificações não têm nada a ver com a temperatura do corpo aquecido mas do grupo a que as cores desses luzes pertencem (frias ou quentes), este fenómeno é usualmente designado pelo impacto psicológico da luz. As cores e fontes de luz na gama dos azuis é indicada como frias, e as cores e fontes de luz pertencentes às gamas vermelho/laranja/amarelo como quentes. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 39 Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 40 A luz “fria”, ao acentuar os contrastes cromáticos, pode provocar desejo de acção, de consumo, de curta permanência. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 41 desejo de acção, de consumo, de curta permanência. Uma passagem pelo hipermercado pode servir para perceber este tipo de iluminação. Ali as sombras estão reduzidas ao insignificante, tudo está exposto, a explosão das cores domina os sentidos. Apenas nas áreas onde é necessário aliar alguma ponderação na Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 42 motivação do consumo, a luz baixa de temperatura, criando uma falsa intimidade. Normalmente este tipo de iluminação está presente na zona de exposição de electrodomésticos mais delicados, como sejam computadores e máquinas fotográficas. As temperaturas de cor baixas entre os 2000º e os 4000º Kelvin são as que Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 43 As temperaturas de cor baixas entre os 2000º e os 4000º Kelvin são as que geram conforto, salientam o requinte, convidam à permanência. Quando se associam estes parâmetros à intensidade luminosa e à difusão conseguem-se os ambientes apetecidos. Não se pense no entanto que a ausência de luz será o supra-sumo do conforto. A ausência de luz é o sono, é o adormecer dos sentidos. As incandescentes normais são utilizadas para a iluminação geral, visto que Design de Iluminação Design de Iluminação –– Temperatura da CorTemperatura da Cor 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 44 As incandescentes normais são utilizadas para a iluminação geral, visto que proporcionam luz quente em todas as direcções. As lâmpadas fluorescentes fornecem grande quantidade de luz difusa, mas interferem na definição das cores. A sua luz fria fomenta a actividade. Tornam-se mais baratas que as lâmpadas convencionais, visto que duram, por norma, 10 a 20 vezes mais que as incandescentes. Devido ao tipo de luz que projectam não são aconselháveis para as zonas de descanso da casa. Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 45 Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos Iluminação – Processo pelo qual se faz incidir a luz naquilo que se quer ver; diz-se natural quando a luz provém do sol ou da lua; 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 46 se quer ver; diz-se natural quando a luz provém do sol ou da lua; e artificial quando é produzida por meios técnicos. Fala-se também de iluminação pública, urbana, paisagística e arquitectónica. Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 47 Fluxo luminoso – É a quantidade de energia emitida por uma fonte luminosa. A unidade é o lumen (lm). Fluxo luminoso – É a quantidade de energia emitida por uma Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 48 fonte luminosa. A unidade é o lumen (lm). No entanto há que distinguir: Fluxo luminoso emitido por uma lâmpada – a quantidade de luz emitida por unidade de tempo, é independente da direcção de emissão e varia consoante o tipo de lâmpada e a sua potência. Fluxo luminoso que incide numa superfície – varia conforme o fluxo emitido pela lâmpada, as características da instalação de Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 49 fluxo emitido pela lâmpada, as características da instalação de iluminação e a superfície iluminada Fluxo luminoso reflectido por uma superfície – depende do fluxo incidente e da natureza da superfície. 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 50 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 51 Em física, intensidade luminosa é a quantidade de energia emitida por um Design de Iluminação Design de Iluminação -- ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 52 quantidade de energia emitida por um objecto em uma dada direcção. A unidade da intensidade luminosa é candela pt.wikipedia.org/wiki/Intensidade_luminosa Intensidade luminosa – Esta grandeza dá-nos uma noção quantitativa do feixe de luz emitido por uma fonte luminosa, um projector , por ex. Depende da direcção de emissão. Roger Narboni 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 53 Iluminância ou Nível de Iluminação – Grandeza pela qual Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 54http://www.noteaccess.com/ Iluminância ou Nível de Iluminação – Grandeza pela qual se avalia a luz recebida por uma superfície. Não depende da natureza desta, mas unicamente da intensidade da fonte luminosa e das condições de incidência. A unidade é o lux (lx). A iluminação média de uma dada superfície é a razão entre o fluxo luminoso incidente e a área iluminada. Roger Narbori 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 55 Alguns ex:, A luz forte do sol atinge os 120.000lux; Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 56 um dia de Outono muito nublado varia entre 20.000 e 40.000 lux. Na iluminação pública os níveis médios nas faixas de rodagem são de 25 a 35lux e nos passeios 5 a 15lux. A iluminância média é um elemento importante na apreciação de uma iluminação: quantifica de uma maneira objectiva a ambiência luminosa de um espaço (sombrio, fracamente/fortemente iluminado) permitindo a comparação dos espaços iluminados. Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 57 Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2). Superfícies com a mesma iluminação podem parecer mais ou menos brilhantes ao observador, dependendo das suas qualidades reflectoras. Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 58 Luminância é a medida de claridade de uma superfície. A unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2). A luminância pode assim ser considerada como uma medida do brilho de uma fonte luminosa ou de um objecto iluminado do ponto de vista de um projectista de iluminação. A luz apenas se torna visível quando reflectida ou difundida por uma substância. Superfícies com a mesma iluminação podem parecer mais ou menos brilhantes ao observador, dependendo das suas qualidades reflectoras. Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 59 Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 60 O valor de luminância indica encandeamento e desconforto quando olhamos para a fonte de luz. Estesvalores são muito altos para o sol ou para uma lâmpada pequena mas baixos para grandes luminárias. Se a superfície for muito escura e não estiver iluminada, a sua Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 61 Se a superfície for muito escura e não estiver iluminada, a sua luminância pontual é próxima de 0; uma rua com iluminação pública a luminância é da ordem de 1cd/m2, numa superfície coberta de neve e banhada pelo sol a luminância é da ordem de 20.000cd/m2. O índice de reprodução cromática (IRC) determina a Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 62 capacidade de uma fonte luminosa para reproduzir as cores naturais dos objectos observados. Varia entre os valores 0 e 100, quanto mais perto do valor 100, maior é a capacidade de reproduzir as cores naturais; uma boa capacidade de reproduzir as cores contribui para uma menor fadiga visual. 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 63 Design de Iluminação Design de Iluminação –– ConceitosConceitos 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 64 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 65 O que acontece aos objectos que visualizamos? Se um objecto não emite luz, o que acontece com a grande Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 66 Se um objecto não emite luz, o que acontece com a grande maioria, reflecte luz para que possa ser visto. As paredes do espaço em que nos encontramos não emitem luz mas reflectem a luz que os ilumina (natural ou artificial). A visualização da árvore é devida à luz que é reflectida nos nossos olhos. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 67 http://camillasenior.homestead.com/optics4.html luz que é reflectida nos nossos olhos. Se um objecto não emite a sua própria luz, então reflecte a luz para que seja visível. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 68 para que seja visível. A reflexão envolve 2 raios: o raio luminoso incidente e o raio luminoso reflectido. Se tivermos por exemplo uma linha, o raio que atinge a linha tem o mesmo ângulo que o raio reflectido: o raio de incidência é igual ao raio de reflexão (lei de Snell ou lei de reflexão). Se o objecto tiver textura, o raio de reflexão é emitido em várias direcções; esta reflexão difusa é o que nos permite percepcionar os objectos. http://camillasenior.homestead.com/optics4.html Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 69http://camillasenior.homestead.com/optics4.html Ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 70http://www.noteaccess.com/ Os ângulos de incidência e reflexão estão no mesmo plano Os ângulos de incidência e reflexão estão em lados opostos da superfície de incidência quando uma luz irradia de um objecto. Usualmente associamos reflexão com superfícies lisas e polidas, mas estas características não são obrigatórias. A reflexão da luz pode ser difusa ou regular. A reflexão difusa é aquela que normalmente nos permite ver os Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 71 A reflexão difusa é aquela que normalmente nos permite ver os objectos. Informa-nos sobre a forma, dimensão, cor e textura. A reflexão regular é como o espelho, ou seja quando olhamos para o espelho, não vemos a sua superfície antes os objectos que aí são reflectidos. No espelho o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência. No caso da reflexão difusa, a luz é reflectida em diferentes ângulos. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 72 A textura dos objectos define a proporção de reflexão difusa e Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 73 A textura dos objectos define a proporção de reflexão difusa e regular. A reflexão de uma superfície polida ou de um espelho, é regular; a reflexão de uma superfície texturada é difusa. A aparência da reflexão difusa deve-se aos vários ângulos que os raios luminosos fazem quando encontram o objecto. A reflexão de cada raio luminoso é regular, quando é transmitido na mesma direcção. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Conceitos . Lei de ReflexãoConceitos . Lei de Reflexão 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 74 Um raio de luz “curva” a sua direcção, sempre que existem dois materiais diferentes. No nosso dia-a-dia é possível encontrar Design de Iluminação Design de Iluminação –– Lei de RefracçãoLei de Refracção 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 75 materiais diferentes. No nosso dia-a-dia é possível encontrar vários exemplos de refracção: vidro, água, ar, plástico. A ilusão de óptica da “perna partida” dentro de água, ou da “palhinha partida” num copo de sumo, é devida à refracção da luz 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 76 Refracção, é a dobragem de um raio luminoso quando passa de um meio para outro, como por ex. do ar para a água. Esta Design de Iluminação Design de Iluminação –– Lei de RefracçãoLei de Refracção 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 77http://www.noteaccess.com/ um meio para outro, como por ex. do ar para a água. Esta mudança de direcção é devida à mudança de velocidade. A luz viaja muito depressa num espaço vazio e diminui a velocidade quando atravessa a matéria. A velocidade no espaço vazio é a mesma que no ar, mas viaja a ¾ dessa velocidade na água e 2/3 no vidro. O índice de refracção de um material é a razão entre a velocidade do raio de luz no ar e a velocidade no material. A razão é sempre maior que 1. Design de Iluminação Design de Iluminação –– Reflexão / RefracçãoReflexão / Refracção 21-04-2010 cris_caramelo@netcabo.pt 78http://camillasenior.homestead.com/optics4.html refraction at work light bends quite a bit in water