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1 CONCEITO DE ÓTICA 2009

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Prof.: Gabriel Cordeiro 
TÓPICO DO PROGRAMA ABORDADO: 
3.7 ÓPTICA 
Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. 
Princípios da óptica geométrica. Sombra e penumbra. 
 
1) CONCEITOS FUNDAMENTAIS. 
 
A luz é uma forma de energia radiante capaz de sensibilizar o nosso 
aparelho visual. A faixa de freqüência, dentro do espectro 
eletromagnético, que o ser humano tem a capacidade de enxergar “a 
luz” vai do vermelho (freqüência de 4,3 1014 Hz) até ao violeta 
(freqüência de 7,5 1014 Hz). Essa faixa é conhecida como espectro 
visível ou espectro óptico. 
A luz se propaga nos meios materiais e também no vácuo. Este fato 
levou os cientistas a classificarem a luz como uma onda eletromagnética, 
transversal e tridimensional que tem origem na oscilação de cargas 
elétricas (variações do campo elétrico e do campo magnético). 
Algumas experiências demonstram que as radiações 
eletromagnéticas são constituídas por partículas perfeitamente 
identificadas. Entretanto, também há fenômenos luminosos que só se 
explicam adequadamente com a teoria de que as radiações 
eletromagnéticas são ondas. Com relação a esses diferentes 
fenômenos, a Física afirma que as radiações eletromagnéticas são um 
feixe de partículas cujo comportamento coletivo é ondulatório. 
Devido aos fatos complexos que envolvem a propagação da luz, 
podemos analisar seu comportamento através dos fenômenos 
ondulatórios (reflexão, refração, difração, polarização, ressonância etc.). 
Porém, há outros que podem ser analisados de modo relativamente 
simples, usando algumas leis empíricas e construções geométricas que 
representam o percurso da luz por linhas denominadas raios de luz. Essa 
maneira de estudar a luz recebe o nome de Óptica Geométrica. 
 
Frente de luz é a fronteira entre a região já atingida por um pulso 
luminoso e a região ainda não atingida. 
 
Raios de luz são linhas orientadas que representam a direção e o 
sentido de propagação da luz. Eles não têm existência física. O conjunto 
de raios de luz (feixe de luz) é denominado pincel de luz. 
O feixe de luz pode ser classificado como: Cilíndrico ou paralelo, 
cônico divergente e cônico convergente. 
 
1) (EEAR 2/04) 
"Quando a luz dos olhos meus. 
E a luz dos olhos teus 
Resolvem se encontrar..." 
 
Este trecho de uma poesia/música de Vinícius de Moraes, atualmente 
enaltecida nas vozes de Tom Jobim e Miúcha, relaciona-se a fenômenos 
luminosos que são considerados: 
 
a) possíveis, pois nossos olhos têm o poder de emitir raios luminosos, 
fato que foi observado pelo poeta. 
b) possíveis, pois nossos olhos, em geral, refletem toda luz que chega 
até eles, inclusive a descrita pelo poeta. 
c) possíveis pois, o poeta considerou o "brilho" dos olhos de sua amada 
e o brilho de seus próprios olhos e que pode ser resultante de parte 
da luz refletida no cristalino após atravessar a córnea e a pupila. 
d) impossíveis, pois as "luzes" não podem se encontrar em hipótese 
alguma. 
 
2) (EEAR 1/05 "A") Define-se como raio de luz: 
 
a) o vetor de luz, orientado sempre do observador para a fonte. 
b) o vetor de luz, orientado sempre em direção perpendicular à distância 
entre observador e fonte. 
c) de qualquer linha que se encontra sempre paralelamente 
à distância entre observador e fonte. 
d) a linha orientada que representa, graficamente, a direção e o 
sentido de propagação da luz. 
 
3) (EEAR 1/04 "A") A enorme faixa, que compreende as freqüências de 
radiação emitida, dentre elas a radiação luminosa (luz), constitui o (a): 
 
a) energia de ligação de van der Waals. c) espectro eletromagnético. 
b) banda de valência do átomo. d) espectro óptico. 
2)FENÔMENOS LUMINOSOS. 
 
Quando a luz atinge a 
superfície de separação entre 
dois meios, podem ocorrer três 
fenômenos luminosos: reflexão, 
refração e absorção. Em geral, 
os três fenômenos ocorrem 
simultaneamente. 
 
Reflexão 
 
O raio luminoso atinge a superfície e retorna ao meio de origem. 
A reflexão pode ser regular ou difusa, dependendo da superfície 
refletora ser lisa ou irregular. Na reflexão regular os raios refletidos 
são paralelos entre si, enquanto na difusa, os raios são refletidos em 
todas as direções. Durante a reflexão a freqüência, a velocidade, e o 
comprimento da onda permanecem inalterados. 
Só conseguimos enxergar um objeto que emite luz própria ou 
reflete a luz de uma fonte. Esse é o motivo pelo qual não vemos a luz 
entre a lanterna e o anteparo. 
 
Refração 
 
O raio luminoso atravessa a superfície sofrendo variação na 
velocidade de propagação e em seu comprimento de onda. 
Entretanto, a sua freqüência é mantida constante. A refração pode 
ser regular ou difusa. Na refração regular os raios refratados (raios 
com freqüência única = luzes monocromáticas) são paralelos entre 
si, enquanto na difusa, os raios são refratados (luzes 
monocromáticas) em todas as direções. 
 
Absorção 
 
O aquecimento do corpo ocorre pela absorção de energia 
radiante. A cor que um corpo apresenta depende das freqüências de 
luz (cores) que ele reflete e que absorve. 
Devemos associar o conceito de cor com o conceito de 
freqüência da onda eletromagnética. Assim, luz branca do Sol é um 
mistura de várias cores (luz policromática). Em livros de ciências das 
séries fundamentais, é comum alguns autores afirmarem que a luz 
branca é formada por sete cores cujos componentes são: vermelho, 
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. (cores do arco - íris). 
Entretanto, não existe a cor vermelha propriamente dita, mas sim 
uma faixa de freqüências onde poderemos encontrar várias 
tonalidades do vermelho. 
Quando os objetos são iluminados com luz solar, parte da luz 
poderá ser refletida e a outra parte absorvida. Quando os objetos 
refletem toda a luz que recebem, nos parecem brancos, e, quando 
absorvem toda a luz que recebem, nos parecem negros. Entre esses 
dois extremos temos situações em que os objetos absorvem algumas 
das cores e refletem outras. 
Na determinação da cor de um objeto, o importante é a 
componente, ou componentes, refletida difusamente. Se um objeto 
iluminado com luz solar refletir difusamente a cor azul, ele será visto 
azul (as outras cores são absorvidas); se refletir somente o vermelho, 
será visto vermelho e assim sucessivamente. 
Existem fontes (monocromáticas) de luz que não emitem todas 
as cores. Assim, a cor de um objeto quando iluminado por essas 
fontes pode ser diferente da cor apresentada ao ser iluminado pelo 
sol. Por uma convenção, a cor de um objeto é a que ele apresenta 
quando iluminado por luz solar (policromática). 
 
4) (EEAR 1/93) Sob a luz solar, uma parede é branca, porque ela 
______________________ todas as cores do espectro solar. 
 
a) emite. b) reflete. c) absorve. d) refrata. 
 
5) (EEAR 2/97 “B”) Você está enxergando esta folha porque ela: 
 
a) absorve a luz. c) reflete difusamente a luz. 
b) tem luz própria. d) reflete regularmente a luz. 
 
6) (EEAR 1/03 "A") A luz branca do Sol ou a luz emitida pelo filamento 
incandescente de uma lâmpada comum é: 
 
a) verde clara. c) policromática. 
b) acromática. d) monocromática. 
 
 2 
7) (EEAR 1/04 "A") Percebemos a “cor” azul de um objeto que não é 
fonte de luz porque ele __________ a luz azul. 
 
a) difrata. b) reflete. c) refrata. d) absorve. 
 
8) (EEAR 1/02 "B") Suponha que uma galáxia distante exista um 
planeta semelhante ao nosso sendo, contudo, que a luz que o ilumina 
seja monocromática. Um fenômeno óptico, devido a essa luz, que não 
seria observado no planeta em questão é o/a: 
 
a) sombra. b) reflexão. c) refração. d) arco-íris. 
 
9) (EEAR 2/00 "A") Um corpo se apresenta amarelo quando exposto à 
luz do sol. A cor desse corpo quando exposto à luz monocromática azul 
é: 
 
a) azul. b) amarela. c) preta. d) branca. 
 
3) TIPOS DE FONTES. 
 
A luz existe independentemente do fato de enxergarmos, e os olhos 
não emitem nenhum tipo de partícula. Quando enxergamos um corpo, 
é porque ele envia luz para os nossos olhos. Assim podemos classificaros corpos visíveis em fontes que emitem luz própria e fontes que 
refletem a luz produzida por outra fonte. 
Podemos usar 3 critérios para classificar uma fonte: 
 
Quanto à natureza: 
Fontes naturais (criadas por “Deus”). 
Ex. Sol, Terra, estrelas, Lua, vaga-lume, animal. 
 
Fontes artificiais (criadas pelo “Homem”). 
Ex. filamento de uma lâmpada acesa, pavio de uma vela acesa, 
lanterna, apagador, placa. 
 
Quanto à dimensão: 
Fontes puntiformes (dimensões desprezíveis). 
Fontes extensas (as dimensões não podem ser desprezadas). 
 
Quanto à emissão: 
Fontes primárias ou luminosas (emitem luz própria). 
Fontes secundárias ou iluminadas (refletem a luz produzida por uma 
fonte primária). 
 
10) (EEAR 1/05 "A") Uma vela acesa é considerada um corpo: 
 
a) luminoso. 
b) transparente. 
c) iluminado. 
d) luminoso e iluminado, simultaneamente. 
 
11) (EEAR 2/05 "A") Preencha as lacunas e, a seguir, assinale a 
alternativa com a seqüência correta. 
 
 “A lâmpada elétrica acesa, considerando basicamente seu filamento, 
e a Lua são exemplos de corpos _________ e _________ estudados 
em Óptica Geométrica.” 
 
a) luminoso; iluminado. c) luminoso; luminoso. 
b) iluminado; luminoso. d) iluminado; iluminado. 
 
12) (EEAR 1/06 "B") Filtro de luz é o nome adotado para dispositivos 
confeccionado com material transparente e que permite somente a 
passagem de uma determinada cor. Assim, quando uma luz branca 
incidir em um filtro vermelho, permitirá somente passagem de luz 
monocromática vermelha. Colocando-se um objeto de cor verde pura 
após este filtro, o mesmo objeto será visto na cor 
 
a) verde. b) amarela. c) violeta. d) preta 
 
4) TIPOS DE MEIOS DE PROPAGAÇÃO. 
De acordo com a sua transparência, os objetos podem ser 
classificados em: 
 
TRANSPARENTES 
Permitem a passagem de luz com facilidade, ou seja, sem muita 
perda de energia e descrevendo trajetórias regulares e bem definidas 
O único meio absolutamente transparente é o vácuo. 
 
TRANSLÚCIDOS 
A luz atravessa com dificuldade descrevendo trajetórias 
irregulares com intensa difusão provocada pelas partículas do meio. Os 
objetos que estão atrás não são vistos com nitidez. 
 
OPACOS 
Não permitem a passagem da luz. 
Um meio pode ser opaco à luz visível, mas transparente a outro 
tipo de onda eletromagnética. 
13) (EEAR 2/05 "A") São exemplos de meios translúcidos 
 
a) o ar e o papel de seda. c) o papel de seda e o vidro fosco. 
b) a água e o ar. d) o vidro fosco e o concreto. 
 
5) PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA 
 
Propagação retilínea da luz: a luz se propaga em linha reta nos 
meios homogêneos (apresentam as mesmas propriedades em todos 
os pontos) e transparentes. 
 
Independência dos raios luminosos: quando dois raios luminosos 
se cruzam, cada um se comporta como se o outro não existisse, ou 
seja, um não altera a trajetória do outro. 
 
Reversibilidade dos raios luminosos: a trajetória do raio luminoso 
não se modifica quando se inverte o sentido de sua propagação. 
 
14) (EEAR 2/97 “A”) Dois observadores conseguem um contacto 
visual entre si, através de um espelho plano. Esse fenômeno se 
explica pelo princípio da: 
 
a) reflexão/difração da luz. 
b) propagação retilínea da luz. 
c) independência dos raios luminosos. 
d) reversibilidade dos raios luminosos. 
 
15) (EEAR 2/06 "B") Observe as três afirmações a seguir: 
 
I- Em um meio homogêneo e transparente, a luz propaga-se em 
linha reta. 
II- Os raios de luz de um feixe são independentes. 
III- O caminho de um raio de luz modifica-se quando permutamos 
as posições da fonte e do observador. 
Baseado nestas afirmações, pode-se concluir que: 
 
a) não se referem, na totalidade, aos princípios da Óptica Geométrica. 
b) referem-se, na totalidade, aos princípios da Óptica Geométrica. 
c) referem-se aos princípios da Óptica Quântica. 
d) referem-se aos princípios de Huygens. 
 
6) SOMBRA E PENUMBRA. 
 
A formação de uma 
região de sombra ou 
penumbra evidencia, 
para as dimensões do 
problema proposto, o 
princípio da 
propagação retilínea 
da luz. 
Chamaremos de 
sombra a região não 
iluminada e de 
penumbra a região 
pouco iluminada. 
Isto ocorre pela 
interposição de um 
objeto opaco ente 
uma fonte de luz (F) 
e um anteparo (C). 
Quando a fonte 
de luz é puntiforme, 
temos, apenas, a 
formação de 
sombra. 
Sendo a fonte de luz extensa, temos a formação de sombra e 
penumbra. 
 
16) (EEAR 2/97 “A”) A formação das sombras e penumbras é 
explicada através de qual princípio da óptica geométrica? 
 
a) Corpo negro. c) Independência. 
b) Reversibilidade. d) Propagação retilínea. 
 
17) (EEAR 2/94) A formação de sombra é evidência de que a: 
 
a) luz sofre difração. 
b) luz não sofre refração. 
c) luz se propaga em linha reta. 
d) velocidade da luz não depende do referencial. 
 
 
 
Uma aplicação importante do conceito de sombra e penumbra 
ocorre no evento do eclipse solar ou lunar. 
 3 
A palavra eclipse significa ocultação, seja total ou parcial, de um 
astro. O eclipse ocorre quando há um alinhamento entre os três astros: 
Sol, Terra e Lua. 
 
Eclipse Solar: o Sol fica oculto pela interposição da Lua entre ele e 
a Terra. Para um observador situado na sombra da Lua projetada na 
Terra, o eclipse é total. Na região de penumbra projetada, o eclipse é 
parcial. 
Esse fenômeno ocorre na fase da Lua Nova. 
 
Eclipse Lunar: A Lua penetra no cone de sombra da Terra. Ocorre 
um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. 
Esse fenômeno ocorre na fase da Lua Cheia. 
 
18) (EEAR 2/98 “B”) Um terrestre, ao observar um eclipse parcial do 
Sol, encontra-se na: 
 
a) sombra projetada. c) região plenamente iluminada. 
b) penumbra projetada. d) sombra própria da terra (noite). 
 
19) Os elipses do Sol e da Lua comprovam o princípio da: 
 
a) reversabilidade dos raios luminosos. 
b) independência dos raios luminosos. 
c) refração da luz. 
d) propagação retilínea. 
 
7) CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO 
 
 Outra aplicação importante do conceito da propagação retilínea 
ocorre na câmara escura de Orifício. Consiste numa caixa cujas 
paredes são opacas, tendo em uma das paredes um orifício para a 
penetração da luz. Colocando um objeto na frente do orifício, obtém-se 
na parede oposta, uma imagem invertida desse objeto. 
Para que a imagem esteja nítida e necessário que o diâmetro do 
orifício não ultrapasse 2 mm. 
Por semelhança de triângulos, temos que: 
 
i / O = P’/ P 
 
i = tamanho da imagem. P = distância do objeto ao orifício. 
O = tamanho do objeto. P’ = distância da imagem ao orifício. 
 
20) (EEAR 1/02 "B") Aumentando-se o diâmetro do orifício de uma 
câmara escura, a imagem produzida no interior desta câmara: 
 
a) perderá a nitidez. c) formar-se-á menor. 
b) formar-se-á maior. d) aumentará a nitidez. 
21) (EEAR 1/96) Uma pessoa está situada a 2 metros de um poste de 
luz de 8,55 m de altura. Se a altura da pessoa é 1,71 m, sua sombra 
será, em m: 
 
a) 0,5. b) 1,5. c) 2,0. d) 2,5. 
 
22) (EEAR 1/92) Uma câmara escura de orifício, situada a uma 
distância “p” de um objeto, produz uma imagem de 8 cm de altura. 
Reduzindo-se de 15 cm a distância “p”, a imagem passa a ter 20 cm 
de altura. A distância “p”, em metros, é de: 
 
a) 25  10–2. b) 40  10-2. c) 35  10–1. d) 45  10-1. 
 
7) ÂNGULO VISUAL 
 
Os raios de luz que partem das extremidades dos objetos e 
incidem em nosso globo ocular, definem um ângulo denominado 
ângulo visual. 
Quanto maior a distancia entre o olho e o objeto, menor o ângulo 
visual 
O menor ângulo para que uma pessoa possa ver um objeto sem 
confundi-lo com um ponto é denominado limite de acuidade visual. 
Para o ser humano esse limite é de aproximadamente um minuto (1’). 
As dimensões aparentes de um corpo dependem do ângulo 
visual de que é visto. À medida que o ângulo visual aumenta, também 
a sensação de aumento do objeto aparece. 
Durante o eclipse solar a Lua oculta o Sol porque os dois são 
vistos pelo mesmo ângulo visual. 
 
23) (EEAR 1/06 "B") O fato da lua, mesmo sendo menor queo sol, 
encobri-lo totalmente durante o fenômeno do eclipse solar, é devido 
à observação de ambos os astros sempre: 
 
a) de maneira oblíqua. 
b) pelo mesmo ângulo visual. 
c) pela luz emitida pelo sol que é desviada pelo campo gravitacional 
da Lua. 
d) a partir da refração sofrida pela luz emitida pelo sol ao penetrar na 
atmosfera terrestre. 
 
24) (EEAR BCT ME 07) O fenômeno do eclipse solar, que ocorre 
quando a lua “cobre” o sol, relaciona-se com o ângulo visual em que 
estes corpos celestes são observados. Tal efeito é uma aplicação do 
princípio da ótica geométrica denominado: 
 
a) impenetrabilidade. 
b) reflexão múltipla de superfícies. 
c) propagação retilínea da luz. 
d) independência dos raios luminosos. 
 
QUESTÕES ANTERIORES SOBRE O ASSUNTO 
 
25) (ESPCEX) Uma fonte de luminosa projeta luz sobre as paredes 
de uma sala; um pilar intercepta parte desta luz. A penumbra que se 
observa é devida ao(s): 
 
a) fato de não ser pontual a fonte luminosa. 
b) fato de não se propagar a luz rigorosamente em linha reta. 
c) fenômenos de refração. 
d) fato da fonte luminosa ser muito fraca. 
 
26) (ITA) Um edifício iluminado pelos raios solares projeta uma 
sombra de comprimento L = 72,0m. Simultaneamente, uma vara 
vertical de 2,50m de altura, colocada ao lado do edifício, projeta uma 
sobra de comprimento L = 3,00m. Qual a altura do edifício? 
 
a) 90,0m. b) 86,0m. c) 60,0m. d) 45,0m. 
 
27) (ITA) Quando vistas através de um filtro vermelho, as folhas 
verdes de uma árvore: 
 
a) pareceram pretas. 
b) tornam-se praticamentes invsíveis. 
c) são vistas na sua cor natural. 
d) parecem amareladas. 
 
 4 
28) (ITA) A relação entre o tamanho das imagens de um indivíduo de 
1,80 m de altura, formadas numa câmara escura através de um orifício, 
quando o indivíduo se encontra, respectivamente, às distâncias de 24 
m e 36 m, será: 
 
a) 3/2. b) 2/3. c) 1/3. d) 1/25. 
 
29) (EEAR 1/89) Uma moeda de 2 cm de diâmetro pode esconder 
exatamente a lua cheia, quando colocada a 2,20 m do olho do 
observador. Sabendo que a distância da Terra à Lua é cerca de 38x 
104 km, o diâmetro aproximado da Lua, em km, é: 
 
a) 2.090. b) 3.454. c) 4.180. d) 7.600. 
 
30) (EEAR 2/91) Um disco opaco é colocado verticalmente entre uma 
fonte puntiforme de luz e uma parede, projetando nesta uma sombra de 
2.826 cm2. Sabendo-se que o disco dista 50 cm da fonte e 2 m da 
parede, o seu raio mede, em cm: 
 
a) 3. b) 5. c) 6. d) 8. 
 
31) (EEAR 1/06 "B") Algumas experiências demonstram que as 
radiações eletromagnéticas são constituídas por partículas 
perfeitamente identificadas. Entretanto, também há fenômenos 
luminosos que só se explicam adequadamente com a teoria de que as 
radiações eletromagnéticas são ondas. Com relação a esses diferentes 
fenômenos, a Física afirma que as radiações eletromagnéticas: 
 
a) são um feixe de partículas cujo comportamento coletivo é 
ondulatório. 
b) são partículas denominadas fótons e as experiências que mostram 
seu caráter ondulatório são questionáveis. 
c) são ondas, pois a maioria dos fenômenos são explicados pela 
teoria ondulatória. 
d) possuem natureza indefinida, podendo ser entendida tanto como 
onda quanto como partícula, já que pelo Princípio de Incerteza 
nada se pode afirmar. 
 
32) (EEAR 1/92) Uma câmara escura de orifício, situada a uma 
distância “p” de um objeto, produz uma imagem de 8 cm de altura. 
Reduzindo-se de 15 cm a distância “p”, a imagem passa a ter 20 cm de 
altura. A distância “p”, em metros, é de: 
 
a) 25  10–2. b) 40  10-2. c) 35  10–1. d) 45  10-1. 
 
33) (EEAR 1/92) Na figura abaixo, a moeda de 2 cm de diâmetro é 
iluminada pela fonte puntiforme F, projetando uma sombra no anteparo 
A, paralelo à moeda. Aumentando-se de 1.000oC a temperatura da 
moeda, observa-se que a sombra aumenta de 1,01 cm2 em sua área. 
O coeficiente de dilatação superficial do material com que é feita a 
moeda é, em oC-1: 
 
a) 20,2 x 10-6. 
b) 22,0 x 10-6. 
c) 40,4 x 10-6. 
d) 24,0 x 10-6. 
 
34) (EEAR 1/99 "A") A sombra de uma nuvem sobre o solo apresenta, 
aproximadamente, a mesma forma e o mesmo tamanho da própria 
nuvem. Isso acontece porque os raios solares: 
 
a) são pouco numerosos. 
b) são praticamente paralelos. 
c) apresentam-se como luz natural. 
d) convergem para um mesmo ponto. 
 
35) (EEAR 2/99 "B") Em uma das cenas do filme "Independence Day", 
a nave extraterrestre toca precisamente o alto da Casa Branca, sede 
do governo norte-americano. O diâmetro da nave era de 100 m, e um 
helicóptero, a uma distância de 100 m acima desta e exatamente sobre 
seu centro, iluminava-a com um poderoso holofote. Isto produzia a 
sobra da nave, no solo, com 110 m de diâmetro. Desprezando a 
espessura da nave, podemos afirmar que a altura, em metros, da Casa 
Branca é de: 
 
a) 5. b) 8. c) 10. d) 12. 
 
36) (EEAR 2/88) Uma lâmpada de dimensões desprezíveis é fixada no 
teto de uma sala de 5 m de altura. Um disco circular de 254,34 cm2 de 
área é suspenso a 1,5 m do teto de modo que suas faces sejam 
horizontais e o seu centro esteja na mesma vertical que a lâmpada. O 
raio do disco da sombra projetado no chão, em cm, é: 
 
a) 9. b) 30. c) 18. d) 45. 
 
37) A obtenção de um raio de luz é impossível, devido: 
 
a) aos métodos inadequados usados na sua obtenção. 
b) ao fenômeno da difração. 
c) ao fenômeno da refração. 
d) ao fenômeno da absorção. 
 
38) Para um observador na Terra, o Sol constitui uma fonte de luz: 
 
a) primária e extensa. c) primária e puntiforme. 
b) secundaria e extensa. d) secundaria e puntiforme. 
 
39) (ESPCEX) A folha impressa de um livro apresenta impressão de 
letras pretas sobre o fundo branco do papel isso facilita a leitura e a 
percepção da escrita. O que ocorre com a luz? Ela: 
 
a) é absorvida pela escrita e refratada pelo papel branco. 
b) é absorvida pela escrita e refletida pelo papel branco. 
c) é refletida pela escrita e absorvida pelo papel branco. 
d) é refletida igualmente pelas duas partes. 
 
40) Analise as afirmações abaixo é encontre a opção incorreta. 
 
a) O eclipse solar ocorre na fase de Lua cheia. 
b) O vermelho, o verde e o azul são classificados como cores 
primárias. 
c) meio ordinário é todo meio que ao mesmo tempo é transparente, 
homogêneo e isótropo. 
d) ponto objeto será o vértice do pincel luminoso incidente. 
 
41) (FUVEST) Admita que o Sol subtamente “morresse’ ou seja, sua 
luz deixa-se de ser emitida. Passadas 24 horas, um eventual 
sobrvivente,olhando para um céu sem nuvens, veria: 
 
a) A Lua e as estrelas. c) Somente a Lua. 
b) Somente as estrelas. d) Uma completa escuridão. 
 
42) Um raio de luz é um ente: 
 
a) físico de fácil obtenção na prática. 
b) químico que interfere nas reações foto-químicas. 
c) geométrico que indica a direção seguida pela luz. 
d) físico que explica a natureza da luz. 
 
43) analise as afirmações abaixo: 
 
I. Ano-luz é uma medida de distância. 
II. Em todo isótropo a velocidade de propagação independe da 
direção em que é medida. 
III.O sistema óptico é estigmático quando a um ponto objeto conjuga 
um e somente um ponto imagem. 
IV O único sistema óptico rigorosamente estigmático, aplanético e 
ortoscópico para qualquer posição do objeto é o espelho plano. 
 
a) somente a afirmação IV é correta. 
b) somente as afirmações I e IV são corretas. 
c) somente a afirmação III é correta. 
d) as quatros afirmações são corretas. 
 
44) analise as afirmações abaixo: 
 
I. Uma lâmpada pode ser uma fonte primária ou secundária de luz. 
II. Um sistema óptico é aplanético quando a um objeto plano e 
frontal conjuga uma imagem também plana e frontal. 
III. Uma fonte de luz pode ser extensa para um observador e 
puntiforme para outro. 
IV. Um sistema óptico é ortoscópico quando a um objeto conjuga 
uma imagem geometricamente semelhante. 
 
a) somente a afirmação I é correta. 
b) somente as afirmações I e III são corretas. 
c) somente a afirmação III é correta. 
d) as quatros afirmações são corretas. 
 
45) Ponto-imagemé a intersecção dos raios: 
 
a) incidentes ou de seus prolongamentos. 
b) difundidos. 
c) emergentes ou de seus prolongamentos. 
d) rasantes. 
 
GABARITO 
LETRA a). 11, 15, 20, 21, 22, 25, 27, 28, 31, 32, 38, 40. 
LETRA b). 4, 7, 18, 23, 29, 34, 36, 37, 39, 41. 
LETRA c). 1, 3, 5, 6, 9, 13, 17, 24, 26, 30, 33, 35, 42, 45. 
LETRA d). 2, 8, 10, 12, 14, 16, 19, 43, 44. 
moeda 
F 
20 cm 
 80 cm 
A 
	Reflexão
	Refração
	Absorção
	TRANSPARENTES
	TRANSLÚCIDOS
	OPACOS
	5) PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
	6) SOMBRA E PENUMBRA.

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