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Questões sobre Controle de Constitucionalidade

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NOME: STEICY ZILLE ORLANDO DE ALMEIDA
MATRÍCULA: 201708264931
Questão 1 - Leia as assertivas abaixo e assinale a opção que aponta a(s) assertiva(s) CORRETA(S):
I - Em regra, o efeito temporal da declaração de inconstitucionalidade de norma no Brasil, tanto no controle difuso, como no controle concentrado, é ex tunc, ou seja, retroativo à entrada da lei em vigor.
II – Em sede de ADO, mesmo que a omissão seja parcial, é vedada a concessão de cautelar pelo STF.
III – No Brasil, o sistema de controle concentrado exercido pelo STF é sempre repressivo.
Então, é (são) correta(s):
1. A) Somente a I   b) Somente a II  c) Somente a C   d) I e III   e) I e II
 Questão 2 - Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta por Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e encaminhada para julgamento ao plenário do Supremo Tribunal Federal, com objetivo de controlar a constitucionalidade de dispositivos constantes de Emenda à Constituição Federal e de lei estadual, não deverá ser conhecida porque
a)   seria correto, no caso em análise, o ajuizamento de uma ADPF.
b)  o plenário do Supremo Tribunal Federal não é o órgão competente para o julgamento, mas, sim, uma das Turmas da Corte.
c)   o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil não é legitimado para propor ADI.
d)  a Emenda à Constituição Federal não pode ser objeto de ADI.
Questão 03: - No Supremo Tribunal Federal, a ação direta de inconstitucionalidade pode ser ajuizada
1. contra lei de inciativa da Câmara Municipal de Campos.
2. pelo Advogado Geral da União.
3. contra lei proposta pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.
4. por deputado que estejam filiado a algum partido com representação no Congresso Nacional. 
Questão 4 - A decisão do Supremo Tribunal Federal que, em Ação Direta de Inconstitucionalidade, declara a inconstitucionalidade parcial sem redução de texto de determinado dispositivo de lei, implica
a) afastamento integral do texto, não sendo mais permitida qualquer hipótese normativa que o texto possa ser  aplicado.
b) nulidade de apenas parte do texto,  sendo permitida a aplicação da parte restante.
c) manutenção integral do texto do dispositivo, não sendo mais permitida apenas a aplicação da interpretação considerada incompatível com a Constituição Federal.
d) manutenção parcial do texto do dispositivo, embora sem a possibilidade de aplicação de norma incompatível com a Constituição Federal.
Questão 5 - A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo em sede de ADI, que revoga outro ato normativo, tem como consequência lógica 
a)   ,em regra, a impossibilidade de reconhecimento dos efeitos repristinatórios em razão da LINDB.
b)  , em regra, o reconhecimento de efeitos repristinatórios em relação ao ato normativo anterior.
c)   a perda de eficácia de ambos os atos, devendo ser produzida outra norma pelo legislador.
d)  a impossibilidade de restabelecer o ato normativo anterior já que a repristinação não é reconhecida pelo sistema jurídico brasileiro.
Questão 6 - O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial, desrespeitando competência exclusiva a ele estabelecida pela Constituição Federal. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Neste caso:
 
1. Está correta a escolha tratando de lei estadual, pelo motivo exposto, deve ajuizar a ADPF.
2. Está equivocado, pois a medida correta seria uma representação de inconstitucionalidade.
3. Está correta a escolha, pois trata-se de uma situação em que não cabe ADI ou ADC.
4. Está equivocada a escolha, pois no caso em tela cabe o ajuizamento de uma ADI.  
Questão 7 - O Procurador Geral de Justiça entende que o artigo X da Lei 1234/2018, produzida pela Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, viola o Artigo Y da Constituição Estadual, que seria norma de reprodução obrigatória em relação ao Artigo Z da Constituição Federal. Após submeter uma representação de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça de Sergipe (ele é legitimado para tal), pedindo o reconhecimento da inconstitucionalidade do supracitado Art. X da Lei 1234/2018, o Tribunal de Justiça de Sergipe decide pelo improvimento do pedido, já que os artigos Y e Z possuiriam redações diferentes. O Procurador Geral de Justiça pode reverter a situação? Justifique.
 
 	RESPOSTA: As normas de reprodução obrigatórias são normas em que o conteúdo do dispositivo na constituição federal, deverá ser repetido na constituição estadual. No caso em tela, e em regra o parâmetro para aduzir a inconstitucionalidade desta lei seria a constituição estadual, não cabendo ao TJ, fazer o controle de constitucionalidade utilizando como parâmetro a constituição federal, pois julgada ADI, o tribunal irá analisar se a lei municipal, ou estadual viola a CE. ENTRETANTO, em teses firmadas pelo STF, passou a admitir, a EXCEÇÃO, quando estamos diante destas normas de reprodução obrigatórias, portanto os TJS locais poderão fazer o controle abstrato, em face da CF, desde que se tratem de normas com seu conteúdo e reprodução obrigatórios na norma estadual, em SUMA, caberia recurso contra a decisão do TJ, para o STF, no caso recurso extraordinário, para alegar a inconstitucionalidade da lei estadual com base na norma da CF, que tem o seu conteúdo obrigatoriamente enfrentado na CE.
Questão 8 - O PL X, projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, tramita no Congresso Nacional, embora importantes juristas já questionem a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar da referida controvérsia, o PL X foi devidamente aprovado nas Casas Legislativas, seguindo-se, então, para sanção ou veto do Presidente da República. Ciente de que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu antecipar-se e ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda: é cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso?
RESPOSTA: NÃO, embora o presidente da república seja legitimado, universal para propositura da ADC, conforme artigo 13, I, da lei 9.868/99, c/c com artigo 103, caput da CRBF/88, I, e embora todas as leis gozam do status de presunção de constitucionalidade, o que temos é uma presunção relativa, (juris tantum), sendo o objetivo, da ADC declarar a lei ou ato normativo federal constitucional, neste caso com presunção absoluta (jure et de jure) e sendo procedente vinculará os demais órgãos perante a decisão do STF, lembrando que estamos diante de ações ambivalentes, o deferimento da ADC, importa em indeferimento de eventual ADI, e vice e versa; outrossim, temos que levar em consideração o momento da propositura desta modalidade de controle, pelo Presidente da república, pois diante do artigo , 14,III da lei que a regulamenta, 9.868/99, caberia ADC, quando estamos diante de alguns requisitos, no caso, para deferimento da exordial, ela necessariamente tem de indicará uma relevância controvérsia jurídica perante juízes e tribunais, como por exemplo haver decisões conflitantes sendo proferidas monocraticamente a respeito da sua constitucionalidade no ordenamento, sendo assim, a lei objeto da ação, não teria tempo hábil, no primeiro dia de sua vigência para sustentar tal controvérsia relevante.

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