Buscar

MEMBRANAS FETAIS PERÍODO EMBRIONÁRIO E FETAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Membranas Fetais Período Embrionário e Fetal
Embrião temporariamente nutrido pelas secreções glandulares uterinas
Devido ao rápido crescimento necessidade de um novo método de obtenção de nutrientes e proteção
Fornecem nutrientes e proteção e eliminação de excretas 
Anexos embrionários/ membranas fetais/ membranas extraembrionárias: derivam do embrião, mas contribuem muito pouco para a estrutura corporal do novo ser
Trofoblasto: forma a parte fetal da placenta (córion); tem interação com o endométrio materno (interface fetal-materna)
Embrioblasto: forma o embrião e as demais membranas fetais (âmnio, saco vitelino e alantoide) 
ÂMNIO
Importante aquisição evolutiva para formação de novos indivíduos fora do meio aquático; animais que possuem âmnio são chamados de amniotas; durante o processo de implantação, aparece uma cavidade no epiblasto (que se diferencia em amnioblastos) logo acima do embrioblasto. Os amnioblastos começam a secretar líquido e formam a bolsa amniótica
Funções:
· Protege contra o ressecamento; mantém a lubrificação
· Impede aderência de tecidos fetais, devido a lubrificação que o líquido permite
· Permite movimentação fetal
· Participação do desenvolvimento muscular
· Participação na maturação de alvéolos pulmonares e dos tecidos pulmonares (a diferença de pressão e os movimentos de inspiração, levam âmnio para a árvore brônquia, auxiliando na maturação desses tecidos); teste de surfactante em fetos (teste para determinar maturação fetal) (quanto mais desenvolvido os alvéolos estão, maiores os níveis de surfactante no líquido amniótico); deglutição desse âmnio também auxilia no desenvolvimento do trato digestivo
· Proteção contra os choques mecânicos
· Propriedades anti-inflamatórias (tratamento de feridas e superfícies queimadas) (cirurgias oftalmológicas)
· Fonte de células tronco; possuem capacidade de se diferenciar nas camadas germinativas embrionárias (endoderma, mesoderma e ectoderma); pesquisa muito recente ainda
Durante as 20 primeiras semanas de gestação, o líquido amniótico é composto por: fluidos secretados pela membrana amniótica, componentes do soro materno e fluidos e eletrólitos embrionários 
Após a 20ª semana, o feto começa a produzir filtrados de vasos placentários e do cordão umbilical e urina fetal (rim primitivo) (não é tóxica ao feto), que começam a fazer parte do volume do líquido amniótico, por isso esse volume tende a aumentar após a 20ª semana
Amniocentese: coleta de amostras do âmnio para testes; análise de defeitos cromossômicos e metabólicos nas células fetais; alpha-feto proteína está relaciona com defeitos no tubo neural; creatinina está relacionada com a maturidade fetal; severidade da eritroblastose fetal também pode ser avaliada nesse teste; existe risco de aborto com a realização desse teste
Bandas amnióticas: fitas fibrosas que se destacam da membrana amniótica; podem apertar os dedos, extremidades e outros órgãos; caso não for detectado antes do nascimento, esse membro precisará ser amputado
Quantidade normal de líquido amniótico: 500-1000mL
Hidrâmnio: quantidade excessiva; >2000mL; advém, principalmente, de causas idiopáticas ou diabete materna; atresia esofágica
Oligodrâmnio: quantidade pequena; agenesia renal bilateral; risco de rompimento prematuro da membrana amniótica
SACO VITELINO
Proliferação de células do hipoblasto; ausência de vitelo (alécito); formado nas células do hipoblasto que revestem a blastocele 
Funções:
· Sítio de origem das células germinativas primordiais (futuros gametas)
· Primeiro sítio angiogênico e hematopoiético extraembrionário
· Transporte seletivo de nutrientes para o disco germinativos (ácido fólico e vitaminas)
ALANTOIDE
Evaginação do teto do saco vitelino em sua porção caudal, que se estende para o pedículo do embrião; pouco desenvolvido; orienta a formação de vasos umbilicais; com o dobramento do embrião, o alantoide passa a localizar-se ventralmente; se comunica com uma região do intestino primitivo chamada cloaca, que futuramente formará a bexiga ao nascer, a cloaca formará um ligamento suspensor da bexiga (por isso é o único anexo embrionário que deixe um leve resquício após o nascimento)
Porção intraembrionária úraco (ligamento umbilical mediano) e bexiga
Porção extraembrionária componente do cordão umbilical
CÓRION 
Cavidade coriônica ou saco coriônico; anexo embrionário; parte dele se especializará em formar a placenta
Vilosidades coriônicas primárias: proliferação do citotrofoblasto produz projeções que invadem o sinciciotrofoblasto
 Lacuna trofoblástica: nela fica o embriótrofo (sangue da mãe, células rompidas e outras que servirão como um caldo nutritivo que passará por difusão para o embrião)
Corte transversal na vilosidade coriônica primária
EMBRIÃO X FETO
Cada um corresponde a períodos distintos; não são sinônimos. O período embrionário vai da 4ª semana do desenvolvimento até a 8ª semana, a partir da 8ª semana deixa de ser embrião e passa a ser feto; o desenvolvimento caudal é sempre mais retardado
PERÍODO EMBRIONÁRIO
Antes da 4ª semana ocorre todo o processo de organogênese e início dos desenvolvimentos de tecidos
4ª semana: fechamento do tubo neural (importante fechar para um desenvolvimento neural correto); batimento cardíaco já é aparente; cauda (eminência caudal) é característica principal da 4ª semana; arcos farígeos (que vão desenvolver estruturas da face)
5ª semana: desenvolvimento do estomodeu (boca primitiva); curvatura que faz a cabeça encostar no coração (que ainda está de fora); rim primitivo inicia o seu funcionamento; 
6ª semana: hérnia umbilical fisiológica (as alças intestinais saem do embrião em direção ao saco vitelino para crescerem e desenvolverem até que ele tenha tamanho suficiente para receber o intestino); movimentos espontâneos, mas sem percepção da mãe; resposta reflexa ao toque
7ª semana: início da ossificação dos membros superiores (antes dela havia basicamente cartilagem)
8ª semana: primeiros movimentos voluntários dos membros (ainda sem que a mãe perceba); a cauda já regrediu e sofreu apoptose; ossificação do fêmur; ainda sem distinção de sexo (genitália ainda é idêntica); final do período embrionário (características humanas bem distintas)
Estimativa da idade do embrião: comprimento cabeça-nádegas; estágio de carnegie (número de somitos, comprimento e principais características externas)
Idade gestacional: primeiro dia do último período menstrual normal (UPMN)
Idade embrionária: fecundação; duas semanas após a UPMN
Erro na estimativa do UPMN: gravidez após uso de anticoncepcionais; sangramento no momento da nidação; oligomenorreia; gestação no período pós-parto; uso de DIU; utiliza-se ultrassonografia para realizar as medidas do embrião e do saco coriônico
PERÍODO FETAL
Diversas medidas são passíveis de realizar para estimar a medida e o peso do feto; crescimento e peso do feto são muito significativos
Data do parto: a gestação toda dura em média 280 dias ou 40 semanas ou 9,25 meses ou 10 meses lunares; data: (UPMN – 3meses) + 1 ano e 7 dias
9ª a 12ª semana: cabeça ainda é desproporcional ao resto do corpo; início da ossificação do crânio e dos ossos longos; início de formação da urina propriamente dita; fígado substitui o saco vitelino em produção de células vermelhas (eritropoiese hepática), porém até o final da 12ª semana o fígado para e o baço toma essa posição
13ª a 16ª semana: entre a 12ª e a 16ª está registrado um dos maiores crescimentos fetais; movimentos coordenados; movimento dos olhos, mesmo ainda fechado; olhos e orelhas corretamente implantadas; mais perto da 16ª já é possível distinguir sexo pela genitália externa; movimentos não percebidos pela mãe, mas já percebidos na US
17ª a 20ª semana: movimentos já são percebidos pela mãe; aparecimento do verniz caseoso (cobertura gordurosa que a glândula sebácea do feto produz a fim de proteger a pele do feto que está no líquido amniótico; protege de abrasão, rachadura e endurecimento); aparecimento do lanugo (pelo fino que ajuda o verniz a aderir a pele) e cabelo; formação da gordura marrom (que é ricaem mitocôndrias com termogenina, que produz calor ao invés de ATP)
21ª a 25ª semana: início da secreção do surfactante pulmonar (a partir daí o feto consegue sobreviver, caso venha a nascer prematuro sobrevivência precária devido ao SNC estar mal formado); ganho de peso importante; corpo mais proporcional; coloração rósea a avermelhada
26ª a 29ª semana: SNC já é capaz de coordenar movimentos respiratórios e manter a temperatura corpórea (chances maiores de sobrevivência em caso de parto prematuro); abertura das pálpebras; gordura amarela aumenta progressivamente (panículo adiposo mais evidente); medula óssea assume definitivamente o papel de eritropoiese 
30ª a 34ª semana: ótimas chances de sobrevida; reflexo pupilar; pele rosa; aumento de gordura subcutânea
35ª a 38ª semana: orientação espontânea a luz; comprimento do pé um pouco maior que o do fêmur; 14g de gordura por dia; com 38 semanas é considerado um feto a termo (passível de parto)

Continue navegando