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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. MÓDULO: TRIBUTO E SEGURANÇA JURÍDICA SEMINÁRIO DE CASA SEMINÁRIO VI – REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA - HIPÓTESE TRIBUTÁRIA Questões 1. Que é regra-matriz de incidência tributária? Qual sua funcionalidade operacional no direito positivo? R: A Regra-matriz, em síntese, trata-se de um sistema criado pelo Professor Paulo de Barros, para se organizasse de forma metódica a compreensão de um texto legislado, de forma que constate as partes importantes de determinadas normas jurídicas, colocando em um sistema lógico-semântico. Importante ressaltar, ainda, que trata-se de um desdobramento do “Construtivismo Lógico-Semântico, derivado do pensamento do Professor Lourival Vilanova. Além disso, importa dizer que para entregar racionalidade a esse objeto lógico-racional, é necessário destacar, que o método utiliza-se do escalonamento estrutural entre antecedente, que possui os critérios: material, espacial e temporal; bem como o consequente, que estabelece os critérios: pessoal e quantitativo. Sendo assim, a importância da RMIT é, inicialmente, o potencial objetivo de análise pelos juristas de uma determinada norma, bem como a fácil verificação de eventual ilegalidade ou inconstitucionalidade. 2. Que é hipótese de incidência tributária? Qual sua função na composição RMIT? Há necessidade de um critério pessoal compor a hipótese da RMIT? Por quê? O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. R: Segundo o professor Geraldo Ataliba, a Hipótese de Incidência é “a descrição abstrata, contida na lei, e fato imponível para representar a ocorrência no mundo dos fenômenos físicos, que satisfaz os antessupostos requeridos pela norma jurídica.” (Paulo de Barros Carvalho, 2019). Em outras palavras, a Hipótese de Incidência, é delimitação de qual fato jurídico que é realizado no mundo físico, que é requisito para a incidência de determinado tributo. Nesse sentido, trata-se de elemento fundamental para a construção da RMIT, já que o enquadramento de determinado fato em um enunciado prescritivo, é um pressuposto para existir a RMIT, que sem a hipótese de incidência, não é gerada uma consequência, como por exemplo, a obrigação de adimplir um determinado tributo. Na sequência, é lógico afirmar que não é necessário existir um critério pessoal para a construção da hipótese da RMIT, visto que o critério temporal, em si, está incluso no Consequente, juntamente com o critério quantitativo. Isso porquê, o critério pessoal é aquele que identifica o sujeito, ou seja, na hipótese, identifica-se um determinado fato jurídico, se ele se enquadra em determinada norma e se trata de um momento plausível para a incidência do tributo, cumprida todas essas situações, verifica-se que existe um enunciado prescritivo, que contém determinação clara para ser aplicado, e se, e somente se, esse for o caso, será visualizado o critério pessoal e só depois, o critério quantitativo (quantum). 3. Que é incidência? Descrever, com suas palavras, a fenomenologia da incidência tributária, diferenciando, se possível, incidência de aplicação do direito. R: A incidência é aquilo que faz existir determinada relação jurídica obrigacional. Pois bem, trata-se da consequência de fato, de uma hipótese criada por um enunciado prescritivo, em determinado caso concreto, em que um indivíduo cobra determinado cumprimento de obrigação. A incidência tributária é o momento em que, um homem verifica determinada conduta, enquadra ao fato em questão, e o sujeito ativo, efetivamente, exerce seu direito subjetivo de cobrar determinado cumprimento de obrigação, geralmente prestação pecuniária. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Continuo. A incidência de aplicação do direito, no todo, trata-se de quando o enunciado prescritivo é incidido sobre determinado caso concreto. 4. Que é evento? E fato? E fato jurídico? Qual a relação entre fato jurídico e teoria das provas? R: Evento é o momento da realização de determinado fato, seja ele jurídico, contábil, econômico ou outro, no jurídico, trata-se da individualização de determianda conduta, identificação de eventual subsunção desse fato a uma norma. Fato, em concepção genérica, é o que se dá em razão de qualquer evento. Isto é, trata-se da observação de um determinado evento, e o resultado que produz, pode ser em qualquer seara de conhecimento humano. Fato jurídico, por sua vez, é a racionalização de um determinado fato genérico, de forma que produza efeitos, ou simplesmente seja considerado na seara jurídica. É que é importante analisar o sistema jurídico como um todo, verificando quais são as questões que o envolvem, sendo o resultado de qualquer evento que envolve as questões entendidas como jurídicas, um fato jurídico. Importa dizer que, ainda que esse fato seja determinado como jurídico, não elimina sua observação em outras searas. Em resumo, se determinado fato enquadrar-se no sistema lógico-semântico do direito como um todo, trata-se, indubtavelmente, de fato jurídico. A fim de correlacionar, a Teoria das Provas e o fato jurídico, assume-se como premissa o fato de que as provas, são todos os elementos que consigam comprovar determinada existência de um fato, seja ele jurídico ou não, isto é, são as cognicões advindas da análise de alguns elementos, que consigam demonstrar se ele ocorreu ou não passa do campo imaginário. No campo jurídico, portanto, não basta alegar a existência de um fato, mas sim provar um fato, para que esse seja considerado existente. Sendo assim, há uma importante correlação entre os conceitos, pois a teoria das provas é o que valida a existência de determinado fato. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 5. Por que a expressão “fato gerador” é equívoca? Analisar os arts. 4º; 16, 105, 113, §1º, 114 e 144 do CTN e o AREsp 215273 (vide anexo I), explicando o sentido em que o termo “fato gerador” foi empregado em cada uma de suas aparições. R: Trata-se de expressão inequívoca, uma vez que é importante diferenciar duas situações diferentes, quais sejam: aquilo que faz nascer uma relação jurídica tributária, previsa em lei; e o próprio acontecimento de determinado fato, que é relatado no antecendente de determinada norma individual e concreta. Vejamos, são duas situações bem diferentes. A primeira, segundo Paulo de Barros Carvalho, 2019, já citando o renomado Geraldo Ataliba, é que a conduta que faz nascer determinada relação jurídica tributária, ou seja, determinada descrição abstrata, constante em um enunciado prescritivo, e o fato que se impõe para representar a ocorrência no mundo dos fatos físicos, que satisfaz os requisitos determinados pela norma jurídica. A segunda, por sua vez, é o próprio fato em questão, aquele que é descrito (e não a descrição). Análise dos Artigos: 4º, 16 e 114, tratam a expressão “Fato Gerador”, como Hipótese de Incidência. Art. 105, 113, §1º e 144, a expressão é entendida como fato jurídico. ? jurisprudência? 6. Diferençar: a data do fato jurídico tributário da data no fato jurídico tributário (vide anexo II) e,os conceitos de erro de fato e erro de direito. R: A data do fato jurídico tributário, é aquela em que foi instituído determinado fato como jurídico tributário, a data da construção do fraseado normativo, capaz de justapor-se como antecedente normativo de uma norma individual e concreta. A data no fato jurídico tributário, é a data do evento que se enquadra (ou) em uma Hipótese de Incidência descrita em determinada norma. No caso previsto no RESP n. 964.151/PR, o julgador descreveu a data no fato jurídico tributário, pois relacionou a data a norma individual e concreta, visto que determinou que o “fato gerador” considera-se ocorrido na data do registro da exportação, ou seja, de fato O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. falando sobre o fato que se enquadra a determinada hipótese de incidência, e não a data da hipótese de incidência em si. Sobre as diferenciações de Erro de Fato e Erro de Direito. Inicialmente, vale salientar que o Erro de Fato é aquele intranormativo, ou seja, aquele dentro de um próprio enunciado prescritivo, isto é, um enunciado prescritivo que contém erro de linguagem, seja por falta de dados ou pelo uso errôneo das construções de linguagem. Já o Erro de Direito, por sua vez, é aquele internormativo, ou seja, aquele em que mais de um enunciado prescritivo andam em descompasso, não se amoldando de forma harmônica e conjunta, ao sistema jurídico. Importante dizer que ambos os casos tratam-se de erro semântico, afetando a intenção da enunciação de um juízo. 7. Identifique nos acórdãos abaixo qual foi o critério da regra matriz de incidência tributária objeto da ação judicial: a) Recurso Extraordinário. Tributário. 2. Não incide Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) sobre embarcações (Art. 155, III, CF/88 e Art. 23, III e § 13, CF/67 conforme EC 01/69 e EC 27/85). Precedentes. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF - RE: 379572 RJ, Relator: GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 11/04/2007) R: No presente caso, trata-se do critério material, visto que a decisão final foi de que possuir embarcações não se enquadra ao antecedente previsto na norma, especificamente com relação a matéria da norma jurídica geral e abstrata. b) RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL. EXCLUSÃO DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS. DEFINIÇÃO DE FATURAMENTO. APURAÇÃO ESCRITURAL DO ICMS E REGIME DE NÃO CUMULATIVIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Inviável a apuração do ICMS tomando-se cada mercadoria ou serviço e a correspondente cadeia, adota-se o sistema de apuração contábil. O montante de ICMS a recolher é apurado mês a mês, considerando-se o total de créditos decorrentes de aquisições e o total de débitos gerados nas saídas de mercadorias ou serviços: análise contábil ou escritural do ICMS. 2. A análise jurídica do princípio da não cumulatividade aplicado ao ICMS há de atentar ao disposto no art. 155, § 2º, inc. I, da O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Constituição da República, cumprindo-se o princípio da não cumulatividade a cada operação. 3. O regime da não cumulatividade impõe concluir, conquanto se tenha a escrituração da parcela ainda a se compensar do ICMS, não se incluir todo ele na definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal. O ICMS não compõe a base de cálculo para incidência do PIS e da COFINS. 3. Se o art. 3º, § 2º, inc. I, in fine, da Lei n. 9.718/1998 excluiu da base de cálculo daquelas contribuições sociais o ICMS transferido integralmente para os Estados, deve ser enfatizado que não há como se excluir a transferência parcial decorrente do regime de não cumulatividade em determinado momento da dinâmica das operações. 4. Recurso provido para excluir o ICMS da base de cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS. (STF – RE 574706 / PR, Relatora: Min. Carmem Lucia) R: Nesse caso, o objeto da ação foi o critério quantitativo (que se divide em alíquota e base de cálculo), especificamente no que tange a base de cálculo. Sendo assim, atacou o consequente da norma, de que ainda que talvez enquadre a conduta que gera ICMS na norma, não será computado o valor de sua base de cálculo no momento da apuração do tributo. c) “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. ARRENDAMENTO MERCANTIL. OPERAÇÃO DE LEASING FINANCEIRO. ARTIGO 156, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. O arrendamento mercantil compreende três modalidades, [i] o leasing operacional, [ii] o leasing financeiro e [iii] o chamado leaseback. No primeiro caso há locação, nos outros dois, serviço. A lei complementar não define o que é serviço, apenas o declara, para os fins do inciso III do artigo 156 da Constituição. Não o inventa, simplesmente descobre o que é serviço para os efeitos do inciso III do artigo 156 da Constituição. No arrendamento mercantil (leasing financeiro), contrato autônomo que não é misto, o núcleo é o financiamento, não uma prestação de dar. E financiamento é serviço, sobre o qual o ISS pode incidir, resultando irrelevante a existência de uma compra nas hipóteses do leasing financeiro e do leaseback. Recurso extraordinário a que se nega provimento.”(RE 592905, Relator Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 02/12/2009 R: No caso em questão, o ataque da ação foi justamente no núcleo da norma, aquele que previa o antecedente, se a questão dos contratos de locação enquadravam-se nas normativas de cobrança de tributo pelos municípios, razão pela qual, atacou-se o Critério Material. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. d) PI – IMPORTAÇÃO – PESSOA NATURAL – AUTOMÓVEL – AUSÊNCIA DE ATIVIDADE EMPRESARIAL DE VENDA – AFASTAMENTO PELO JUÍZO – INCIDÊNCIA DO TRIBUTO RECONHECIDA NA ORIGEM – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. Possui repercussão geral a controvérsia acerca da incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI na importação de veículo automotor, quando o importador for pessoa natural e o fizer para uso próprio, considerados ainda os limites da lei complementar na definição do sujeito passivo. (STF - RE 723651 RG / PR, Relator: Min. Marco Aurélio) R: Nesse caso, o que é atacado é o critério pessoal, existente no Consequente da norma. Isto é, ainda que determinada conduta se enquadre na Hipótese de Incidência, o importador pessoal natural que faz o uso próprio do veículo automotor, não é atingido pela norma. e) TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARE).CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PERSONALIZADOS.ISS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE QUALQUER UM DOS VÍCIOSELENCADOS NO ART. 535 DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE EFEITOSINFRINGENTES. 1. O entendimento de que a jurisprudência desta Corte de Justiça firmou-se no sentido de que os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS não conflita com o conteúdo da Súmula Vinculante 31 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “é inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.”2. A embargante, inconformada, busca, com a oposição destes embargos declaratórios, ver reexaminada e decidida a controvérsia de acordo com sua tese.3. A inteligência do art. 535 do CPC é no sentido de que a contradição,omissão ou obscuridade, porventura existentes, só ocorre entre os termos do próprio acórdão, ou seja, entre a ementa eo voto, entre o voto e o relatório etc, o que não ocorreu no presente caso. Embargos de declaração rejeitados. (STJ - EDcl no AgRg no AREsp: 32547 PR 2011/0101397-7, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, R: Também trata-se de discussão sobre o critério material, especificamente sobre a possibilidade de enquadramento do fornecimento de softwares no que tange a norma geral e abstrata criada no O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. tributo do ISS. 8. O “princípio da universalidade da renda”, prescrito para as pessoas jurídicas no art. 25 da Lei nº 9.249/1995 é prescrição que atua sobre qual(is) critério(s) da regra-matriz de incidência tributária? Descreva, ainda, como o comando desse dispositivo se relaciona com o domínio espacial de vigência. R: A universalidade da renda, quer em apertada síntese, estipular padrões isonômicos para a aferição e tributação da renda. No caso, em caso de ganhos no exterior, serão tratadas no regime do lucro real. O caput do Art. 25, refere-se, mais especificamente ao critério temporal, visto que todo o valor recebido a título de ganhos provenientes do exterior, serão computados no balanço, que deverá ser levantado no dia 31/12 de cada ano. Entretanto, a regra matriz prevê também sobre o critério material, de que a renda proveniente do exterior também será tributada, o critério espacial, dizendo que a renda da empresa brasileira será computada mesma que vinda do exterior, visto que o valor adentrou o país. O critério quantitativo, está subtendido, sob a necessidade de utilização de norma complementar, no caso o Art. 3º da mesma lei, inclusive, a Base de Cálculo é mudada em razão do formato da contagem da renda que entrou no país, especificamente com relação a sua transformação em dólar americano, quando uma terceira, para depois ser passada para o real brasileiro e só assim considerado. O critério pessoal, ficou especificado como as empresas que trazem os valores de seus lucros em negócios no exterior. 9. A Lei nº 13.296/2008 do Estado de São Paulo prevê, em seu art. 4º, que o IPVA deverá incidir “no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado” 1 . Construa 1 Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. § 1º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: 1 - se o proprietário for pessoa natural: a) a sua residência habitual; b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade onde o veículo esteja sendo utilizado; 2 - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. a regra-matriz de incidência tributária do IPVA e, considerando os comandos dos arts. 109 e 110 do CTN, examine a licitude da legislação paulista. R: Regra matriz de incidência tributária. • Antecedente: Critério Material: Propriedade de veículo automotor (art.2º) Indícios de utilização do veículo (art.4, §4º) Critério Temporal: Todas hipóteses elencadas no art.3º Critério Espacial: O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. • Consequente: Critério Pessoal: sujeito ativo: Estado de São Paulo. Sujeito Passivo: Proprietário de Veículo automotor. a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência do fato gerador; b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato de locação avulsa; c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo para integrar sua frota; 3 - qualquer de suas repartições no território deste Estado, se o proprietário ou locatário for pessoa jurídica de direito público. § 2º - No caso de pessoa natural com múltiplas residências, presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA: 1 - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça profissão; 2 - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. § 3º - Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo, a autoridade administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros. § 4º - No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato gerador, nos termos do item 2 do § 1º deste artigo, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma pessoa jurídica. § 5º - Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste Estado. § 6º - Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. § 7º - Para os efeitos da alínea “b” do item 2 do § 1º deste artigo, equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Critério Quantitativo: Base de cálculo: Os expostos no art.7º. Alíquota: Os expostos no art.9º. Há vício de constitucionalidade, visto que o Art. 4º, §4º altera o critério material da norma, visto que a hipótese da incidência do IPVA, segundo a CF, é a propriedade dos veículos automotores (Art. 155, II), e não o domicílio do local do estabelecimento do veículo, no caso de pessoas jurídicas.
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