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História da América II ava 2

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Acadêmico:
	Jonas Cristian Port (1140152)
	
	Disciplina:
	História da América II (HID105)
	Avaliação:
	Avaliação II - Individual FLEX ( Cod.:650364) ( peso.:1,50)
	Prova:
	25868108
	Nota da Prova:
	6,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os astecas chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram considerados um povo semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a riqueza somente no século XV, durante o reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. Conforme o pesquisador, os Astecas se utilizaram de uma política de alianças matrimoniais firmada com a dinastia Unha Toltecas para se fortalecer politicamente, ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar algodão da região tropical. Com relação à importância das mulheres para a manutenção de alianças dinásticas nas sociedades andinas e da mesoamérica, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção de alianças entre reinos, não foi uma questão central para todas as civilizações pré-colombianas. Dizemos isso porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o casamento entre parentes, sem se preocupar com a criação de linhagens reais.
	 b)
	Podemos observar que em muitas civilizações pré-colombianas era comum o casamento tardio. Isso porque, após a puberdade, os meninos eram treinados para a guerra, para a submissão de outros povos. Sendo assim, por longos períodos, eram as meninas que ficavam responsáveis pela subsistência do grupo, portanto, precisavam se dedicar ao cultivo da terra, ao pastoreio de lhamas e à tecelagem, o que explica o casamento tardio e uma taxa de natalidade baixa.
	 c)
	Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum que líderes políticos casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estado. Desse modo, nessas sociedades, o casamento dos membros das elites políticas esteve mais ligado ao poder do que a sentimentos amorosos.
	 d)
	Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia era um traço marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. Essas sociedades adotavam essa prática como uma forma de manter a população em crescimento e garantir mão-de-obra para a agricultura e pastoreio.
	2.
	Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas acerca da quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se destacado no que diz respeito à luta contra a violência de gênero, sendo as mídias sociais o principal meio de propagação das causas de solidariedade entre as mulheres. Sendo assim, o movimento feminista não é "atual" e, de acordo com narrativas historiográficas, a primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX. Com relação ao primeiro movimento das mulheres e suas reivindicações, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por defenderem o voto feminino. Vale destacar que as sufragistas também defenderam causas como a inserção das mulheres no mercado de trabalho, na política, na educação, na ciência, na economia, bem como uma valorização maior dos afazeres domésticos.
(    ) Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional e eram contrárias à cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos europeus na questão racial. Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía um modelo de mulher, sendo ele constituído pela mulher branca e de classe média.
(    ) Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede internacional e alcançou um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a maioria. Lutavam por diferentes causas sociais e políticas. Nos EUA, por exemplo, as feministas reivindicavam o fim do genocídio da juventude negra em decorrência do apartheid.
(    ) A primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX em países da Europa e nos Estados Unidos. Foi nesse período que surgiu, no Reino Unido, o primeiro movimento de mulheres organizado em prol de mudanças sociais e políticas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	V - F - F - V.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - F - V - F.
	3.
	Com a advento da Modernidade, o mundo foi dividido em duas categorias de análise, como por exemplo: homem/mulher, heterossexual/homossexual, normal/anormal, deficiente/não deficiente etc. O rigor científico da matriz teórica positivista tinha como objetivo alcançar verdades absolutas sobre a realidade e dominar e controlar a natureza. De acordo com Sandra Pesavento (2005), os movimentos sociais do pós-guerra pelos direitos das pessoas com deficiência, as revoltas estudantis e os movimentos das mulheres, gays e lésbicas, os movimentos raciais, de gênero e das minorias em geral, causaram um esgotamento do modelo da macro-história e das explicações globalizantes, com aspirações de verdades absolutas que utilizava o método quantitativo de análise. E foi na transição entre a segunda e terceira onda do feminismo que os estudos de gênero passaram a ocupar um lugar de destaque entre os estudos feministas. Sobre a importância dos estudos de gênero como categoria de análise histórica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As análises históricas com base nas relações de gênero são um objeto exclusivo das historiadoras feministas. Por esse motivo, as produções acadêmicas em geral continuam utilizando para análise de dados o método quantitativo. Como resultado, as identidades de homem e mulher continuam sendo as identidades tradicionalmente atribuídas aos sujeitos.
(    ) Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica abriu o caminho para uma profusão de pesquisas que ampliaram o saber histórico. Novas abordagens e olhares revelaram o caráter arbitrário de diversos conceitos e categorias tidas até então como naturais, como homem e mulher e masculino e feminino.
(    ) Os estudos de gênero realizados na América Latina não se relacionam com os de outros locais do mundo em decorrência de suas especificidades e, sobretudo, pela historiografia latina ser majoritariamente masculina. Historicamente, a tônica desses estudos são as identidades binárias.
(    ) Tanto nas Américas como em outras regiões, os estudos de gênero passaram a figurar nas universidades com maior notoriedade a partir da década de 1970. E historicamente, a tônica desses estudos é a reivindicação de direitos para grupos que estiveram à margem das decisões e práticas políticas, econômicas, religiosas, científicas e nos assuntos relacionados à sexualidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	V - F - F - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	V - V - V - F.
	4.
	Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às relações de gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo para a (res)significação de discursos consolidados ao longo do tempo sobre as mulheres, ou, ainda, acerca da "invisibilidade das mulheres" na escrita da história. Conforme a historiadora Joana Maria Pedro, essa "invisibilidade" ocorria "não por falta de fontes, mas por não achar as mulheres nas fontes". Com o aumento da inserção das mulheres nas universidades a partir da década de 1960 e sobretudo na década de 1970, resultado da segunda onda do movimento feminista, as historiadoras passaram a analisar novas fontes de pesquisa ou mesmo "a olhar as mesmas fontes, mas, procurando novas questões". Como podemos perceber, após a análise do enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou a disseminação de produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma das conquistasdaquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações. Sobre o movimento da terceira onda do feminismo, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-e-onde-ela-quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019.
	 a)
	As feministas da década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como feminino e masculino e homem e mulher, buscando, principalmente nas formações discursivas, revelar o caráter social dos elementos que constituem os padrões atuais de gênero.
	 b)
	Na terceira onda do feminismo que teve início na década de 1970, podemos afirmar que não houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, identificamos a aglomeração de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, sobretudo, nos espaços das redes sociais, com o propósito de não perder os direitos duramente conquistados na primeira e na segunda onda do feminismo.
	 c)
	Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias feministas com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, ainda, de diferentes grupos étnicos. Identificamos uma preocupação, naquele contexto, com as minorias que viviam nas periferias e, ainda, acerca de questões ecológicas, teológicas e do terceiro mundo.
	 d)
	A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos impasses da segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante dessa terceira onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa estadunidense Judith Butler.
	5.
	Conforme Melo e Novaes (2001, p. 15), "o estatuto jurídico da mulher no direito privado permaneceu praticamente inalterado até o século XX". Contudo, nas práticas sociais, as mulheres brasileiras, sobretudo da elite proprietária de terras, acabavam sendo beneficiadas pelos seus familiares no momento da partilha dos bens. Entre os outros povos da América Latina, ao longo da história, a questão da herança de terras e outros bens apresentou diferentes configurações. Com relação ao direito de propriedade e herança entre os povos pré-colombianos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MELO, Hildete Pereira de; NOAVAES, Teresa Cristina. A partilha da riqueza na ordem patriarcal. 2001. Disponível em: http://www.anpec.org.br/encontro2001/artigos/200101222.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020.
	 a)
	De maneira geral, entre os povos pré-colombianos, também chamados na historiografia de luso-americanos, homens e mulheres ligados à elite tinham os mesmos direitos à propriedade e à herança.
	 b)
	Em todas as culturas pré-colombianas, sem exceção, apenas o filho primogênito tinha direito à posse da terra e à herança.
	 c)
	A cultura maia era a mais desenvolvida com relação a questões de gênero entre os povos pré-colombianos. Dizemos isso porque, naquela cultura, a propriedade da terra era comumente baseada na linhagem feminina.
	 d)
	Na sociedade asteca, terras, residências e outras propriedades poderiam ser herdadas tanto por homens como por mulheres.
	6.
	A palavra espólio tem origem no termo em latim spolium, e pode significar, dependendo do contexto histórico, um conjunto de bens que podem ser partilhados por meio de herança ou legado, ou ainda, um produto de roubo ou pilhagem. Identificando as conexões entre as palavras espólio, troca e doações com a condição das mulheres que viviam nas colônias espanholas no século XVI, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Com a chegada dos europeus e a nova organização política, social, econômica e cultural, as mulheres maias deixaram de ser consideradas inferiores aos homens e passaram a ter acesso a alguns direitos, como o espólio, partilhado por meio de herança familiar.
(    ) Com a chegada dos europeus, as mulheres indígenas também foram utilizadas como moeda de troca ou como garantia nos acordos entre os chefes tribais. Percebe-se a permanência do padrão pré-colombiano de oferecer filhas ou irmãs aos aliados, uma prática que foi assimilada socialmente como aceitável.
(    ) Caso não recebessem mulheres através da troca ou doação, os conquistadores, com destaque para os espanhóis, capturavam as mulheres em suas comunidades, ou as reivindicavam como espólios de guerra.
(    ) Não existem registros na historiografia da América Latina de que existiram relacionamentos duradouros entre europeus, com certa aceitação, com as indígenas, mesmo aquelas que já haviam introjetado a prática do casamento arranjado por homens, fossem eles seus pais ou irmãos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - V - F.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - F - V - V.
	7.
	Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, iniciaram uma organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos séculos, formaram entidades extremamente complexas. No entanto, semelhante à história mundial sobre os primeiros grupos humanos que viviam espalhados pelo mundo, também na historiografia pré-colombiana as mulheres pouco aparecem. Mas desde as décadas de 1970 e 1980, pesquisadores têm revisitado os registros sobre os povos da América e, por meio deles, como por exemplo as estelas e os códices maias, encontraram representações das mulheres. Sobre os registros das mulheres da América pré-colombiana, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As pesquisas sobre as mulheres na América pré-colombiana sugerem que algumas mulheres da elite desfrutaram de privilégios e elevado status social, chegando a governar cidades-estados.
(    ) Na sociedade maia, as mulheres foram representadas em diversos glifos, nos quais elas são apresentadas executando atividades do cotidiano. As mulheres aparecem também nos glifos-emblemas, uma espécie de título de realeza.
(    ) Nos códices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que utilizavam caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como guerreiras, com destaque para as armas que usavam.
(    ) Na cultura Moche, que habitava os territórios do atual México, os arqueólogos encontraram um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as atividades diárias das mulheres do grupo, como a pesca e a coleta.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	V - V - F - F.
	 c)
	F - V - F - F.
	 d)
	V - F - F - V.
	8.
	Quando os espanhóis desembarcaram nos domínios dos incas no século XVI, se depararam com uma estrutura política, econômica e social extremamente complexa. Em seus relatórios de serviços, cartas e outros documentos, os espanhóis relataram as suas impressões sobre o império e o povo inca. Conforme Susane de Oliveira (2002, p. 147-148), "dentre essa multiplicidade de tópicos, os mais recorrentes, nas crônicas escritas por laicos e religiosos, foram os relativos à religiosidade inca". A historiadora destaca em seus estudos que "os cronistas espanhóis detiveram-se também na descrição de um grupo de mulheres chamadas acllas - 'mulheres escolhidas' como 'esposas' e 'sacerdotisas do Sol'". Sobre as mulheres chamadas acllas - "mulheres escolhidas" como "esposas" e "sacerdotisas do Sol", assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. Cadernos Pagu, n. 19, p. 145-169, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cpa/n19/n19a07.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020.
	 a)
	Recrutadas com cerca de oito ou dez anos de idade, as meninas incas eram enviadas para uma espécie de convento, onde aprendiam diversas atividades, como tecelagem e produção de chicha, uma bebida fermentada à base de milho que era consumida pela nobreza.
	 b)
	As mulheres incas tinham uma participação ativa em atividades políticas e principalmente em assuntos ligados à religião. Sendo assim, eram responsáveis por selecionar as Virgens do Sol e pela vigilância da castidade das meninas.
	 c)
	Todas as meninas incas, independentemente da posição social, de origem oucaracterísticas físicas, poderiam ser escolhidas, tornando-se esposas Virgens do Sol. Contudo havia receio entre as famílias incas de que suas filhas fossem escolhidas porque, não raramente, tornavam-se vítimas de sacrifícios religiosos.
	 d)
	As "escolhidas" como acllas eram nomeadas esposas do Sol e do Inca, sendo investidas de qualidades sagradas. Contudo, na maioridade, antes de assumir os votos perpétuos, poderiam optar pelo retorno à casa de seus familiares ou pelo matrimônio.
	9.
	Muitos estudos sobre a divisão sexual do trabalho vêm sendo desenvolvidos por pesquisadores de diferentes campos do conhecimento. No contexto nacional, o resultado das investigações, não raramente, tem revelado dados desfavoráveis para as mulheres brasileiras. Conforme estudos de Bruschini (1998 apud Guedes, 2016, s.p.) que se amparou na "[...] base do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação das mulheres no total da força de trabalho nas cidades saiu de 22,3% no ano de 1970, para 30,6% no ano de 1983" e em 2014, de acordo com "[...] dados do Pnad, 58% das mulheres, em média, compunham a população economicamente ativa". Contudo, no ponto de vista de Souza e Guedes, o aumento expressivo do número de mulheres no mercado de trabalho ainda não garantiu equidade de direitos sociais e trabalhistas para mulheres e homens brasileiros. E apesar de uma maior participação dos homens nas tarefas domésticas, a maioria das mulheres brasileiras assumiram uma dupla jornada de trabalho: o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado.
Com relação às similaridades referentes à divisão sexual do trabalho no século XXI e nas colônias americanas no século XVI, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Em diferentes tempos históricos, as mulheres assumiram tarefas que não estavam relacionadas diretamente aquelas de "natureza feminina", que, conforme discurso consolidado na sociedade matriarcal, eram as atividades domésticas e o cuidado dos filhos.
(    ) Na historiografia referente ao período colonial, as atividades desenvolvidas pelos homens nas sociedades indígenas estavam relacionadas à limpeza da selva, à caça, à pesca, às construções e à agricultura. A tecelagem e as tarefas domésticas ficavam reservadas para as mulheres. Portanto, ao longo da história, a divisão sexual do trabalho vai ganhando novas configurações, contudo as atividades domésticas não remuneradas continuam vinculadas às mulheres.
(    ) Aqui, destacamos uma diferença entre as mulheres contemporâneas e as mulheres que viveram no período colonial. Cabe ressaltar que, naquele contexto, mesmo com a ampliação das cidades, nenhuma mulher pôde se dedicar ao trabalho fora de casa ou se destacou em algum negócio de trabalho específico.
(    ) Assim como na atualidade, no contexto colonial, as mulheres também exerceram atividades fora do ambiente doméstico. Nas cidades, as mulheres indígenas trabalhavam como empregadas domésticas, cozinheiras, enfermeiras, fabricante de bebidas, vendedoras ambulantes e no comércio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOUSA, Luana Passos de; GUEDES, Dyeggo Rocha. Estud. av. São Paulo. v. 30, n. 87, maio-ago. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-4014201600020012. Acesso em: 1º jul. 2020.
	 a)
	F - V - V - F.
	 b)
	V - V - F - V.
	 c)
	F - V - F - V.
	 d)
	V - F - F - F.
	10.
	Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente de "segunda onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 2ª Guerra Mundial, e seus ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai a partir da década de 1970. Ocorre que o feminismo, em cada país, adotou configurações específicas, a partir da realidade vivenciada pelas mulheres. Contudo, em decorrência da internacionalização do movimento, deu prioridade às lutas por alguns direitos. Sobre a segunda onda do feminismo e suas principais reivindicações, analise as sentenças a seguir:
I- Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na academia e, dentre os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade feminina e a maternidade, temas que receberam destaque após o surgimento da pílula contraceptiva.  
II- A segunda onda se estendeu até a década de 1970 e foi composta, principalmente, por três teorias: o feminismo liberal, o feminismo socialista e o feminismo radical. Essas teorias defendiam as causas feministas, mas divergiam quanto às causas da dominação masculina.
III- A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, mais precisamente após o Maio de 1950, com o interesse e com as práticas de mulheres dispostas a ingressarem tanto na academia como participar das formulações teóricas. O marco fundante dessa segunda onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa Judith Butler.
IV- No contexto de meados do século XX, as feministas queriam substituir os homens nas universidades e rivalizavam com os seus pares na vida pública e privada. Inclusive, após a democratização do uso da pílula anticoncepcional, as feministas disseminaram a ideia que as mulheres poderiam decidir unilateralmente sobre o planejamento familiar, reduzindo drasticamente a taxa de natalidade na Europa.
V- A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria sexista que defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e à subordinação das mulheres.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe. Gênero, Feminismo e Ditaduras. Florianópolis: Editora Mulheres, 2010.
	 a)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e V estão corretas.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	As sentenças III e V estão corretas.
Prova finalizada com 6 acertos e 4 questões erradas.
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