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Absolutismo e mercantilismo
Origens e características do absolutismo
Desdobramento do processo de centralização dos Estados Nacionais e contou com apoio da sociedade
Necessidade que de ordem, segurança e dinamização do comércio
Conflito com a Igreja - parte do dinheiro ia para Roma
Muitos reis adotaram a religião protestante como oficial
Descoberta e colonização da América e a adoção do mercantilismo trouxeram muitas riquezas aos Estados europeus
Acumulação de riquezas e expansão dos negócios
Centralização do poder na figura do monarca
Poderes não eram ilimitados - limitados pelos costumes e tradições culturais 
O absolutismo faz surgia uma sociedade de corte ou cortesã - Antigo regime
ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO ANTIGO REGIME
Sociedade estamental, marcada por privilégios
Acima de todos estava o rei - Teoria do Direito Divino dos Reis - soberano indicado por Deus para governar, sando sagrada e acreditava-se que possuía poderes místicos
No alto da pirâmide estava o Primeiro estado - Alto clero (nobreza eclesiástica) e baixo clero (baixa hierarquia da Igreja)
Segundo Estado - nobreza leiga de sangue ou de espada e pequena nobreza 
Primeiro e segundo estados - detentores de privilégios, proprietários de terras, isentos de impostos, hereditariedade dos cargos públicos 
Terceiro estado - não tinham privilégios, comerciantes e banqueiros até servos. Sustentavam a nobreza, o Estado, a Igreja
Estratificação rígida e pequena mobilidade, apenas alta burguesia - permitiu a formação da sociedade cortesã
Rei controlava as ações da nobreza e manipulava ela para mantê-la ocupada em conflitos e distraída da centralização da Coroa 
A monarquia absolutista foi uma forma de monarquia medieval diferente da monarquia dos Estados medievais; mas a classe dominante permaneceu a mesma
A etiqueta na sociedade de corte
Reis controlavam regras que compunham a etiqueta da sociedade cortesã
Normas de etiqueta ditavam todos os aspectos da vida social do Antigo Regime, maior alcance na nobreza
O que e como se vestir, quem poderia usar roupas finas e usar joias, como proceder nas circunstancias, como conversar, quais palavras usar e em que tom se dirigir a cada pessoa de acordo com sua posição social, quais festas ou celebrações eram importantes, como se comportar, comer, dormir, levantar-se, deitar-se, etc...
O poder e influencia do nobre dependiam da sua posição em relação ao monarca
AS TEORIAS DO ABSOLUTISMO
Nobreza tradicional e a Igreja contestavam a legitimidade do acúmulo de poderes nas mãos dos reis
Origem divina do poder régio / Contrato entre os homens e o rei
Teoria do direito divino dos Reis 
Jacques Bossuet - a autoridade do governante cem de Deus e aos súditos cabe a obediência; o povo não pode rebelar-se contra o soberano; monarca seguia apenas a nem moral e natural ordenada por Deus
Jean Bodin - era dever da população prestar obediência ao monarca e jamais rebelar-se contra ele
Contrato entre os homens e o rei
Thomas Hobbes - O Leviatã - O estado natural (sem leis) gerou uma condição de sofrimento e guerras e o forte ominava o forte; para se verem livres dessa condição e com o objetivo de manter a paz e segurança, os homens acabaram formando uma sociedade civil, cedendo seus direitos a um soberano forte; contrato entre indivíduos; o rei deve governar despoticamente pois o povo lhe deu poder absoluto
Nicolau Maquiavel - o Príncipe - descreveu as condições para um governante se impor e se manter no poder; para isso deverá usar uma virtude; preocupação com a moral não deve existir pois não há relação entre moral e política; aumentar o poder; os fins justificam os meios; opinião pública favorável 
O absolutismo atingiu seu - ausência de participação política do povo, privilégios estamentais, sociabilidade cortesã, ausência de liberdade religiosa, de pensamento e de expressão.
O absolutismo na França
SECULO XVI: CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO NACIONAL E DO PODER MONÁRQUICO
Fim da Guerra dos Cem Anos - dinastia dos Valois
A Igreja Católica se submete ao poder monárquico pela Concordata de Bolonha, que permitia ao rei dispor dos bens eclesiásticos, convocar concílios, nomear bispos e abades
Catarina de Médici - ditar as diretrizes políticas da França
Monarquia passou por um período de crise - Guerras de Religião (defronte de católicos e protestantes); Guise e Bourbons - guerras quase levaram à desintegração da França
Édito de Saint-Germain - direito ao culto protestante em algumas cidades
Catarina casou Henrique de Bourbon e Margot, consolidando a paz entre religiosos e estabelecendo uma aliança entre os Valois e os Bourbon.
Assassinato de líder protestante - Noite de São Bartolomeu (morte de protestantes e fúria popular)
Édito de Nantes - liberdade de consciência de culto, direito politico aos protestantes
Reinado de Henrique IV - fortalecimento do absolutismo
Incentivo à agricultura e à adoção de práticas mercantilistas visando o desenvolvimento de manufaturas e do comércio, colonização da América
SÉCULO XVII: APOGEU DO ABSOLUTISMO FRANCES
Henrique IV assassinado - assume Luis XIII que fortalece o poder real combatendo os protestantes 
Perda de direitos políticas e militares
Desobediência às leis era crime de Estado e dedicação à atividades comerciais
Incentivo à colonização da Guiana, Canadá e Antilhas
Luís XIV - regente Mazzarino - aumentou os impostos o que descontentou nobres e burgueses 
Falta de alimentos, epidemias e desemprego - burguesia e nobreza se recusou a pagar impostos e o povo sitiou o Palácio Real do Louvre - Frondas de Paris
Movimento sufocado pela coroa
Luis XIV assume - concentração do poder em suas mãos; direito divino; “o Estado sou eu”
Apogeu da sociedade de corte
Construção do Palácio de Versalhes
Envolvimento em guerras para ampliação do território e aumento do poder - arruinou a economia e desprestigiou Luís XIV
Édito de Fontainebleau - suprimiu a liberdade religiosa de huguenotes; emigração de súditos
Ao morrer deixou o país esgotado financeiramente 
“Eu parto, mas o Estado permanecerá para sempre”
Luís XV encontrou uma França desacreditada e desautorizada
Viveu despreocupadamente
Derrota da França na Guerra dos 7 anos - perda de colônias na América para a Inglaterra
Luís XVI não demonstrou interesse em reinar - deposto pela Revolução Francesa
O absolutismo na Inglaterra
SÉCULO XVI: FORTALESCIMENTO DO PODER REAL
Inglaterra derrotada pela Guerra dos Cem Anos - caos político e guerra civil
Guerra das Duas Rosas- duas famílias de nobres reivindicavam o trono, os Lancaster e os York - extinção das duas dinastias
Início da dinastia Tudor - Henrique VII - início ao fortalecimento real
Confronto de nobres ruinou muitos feudos e formou uma nova nobreza (gentry), que se dedicava à criação de ovelhas e comércio de lã
Henrique VIII - próspera situação financeira - consolidação do absolutismo - Reforma Anglicana
Confisco de terras e bens da Igreja católica - distribuição para nobres e burgueses - capitalismo agrário
Maria Tudor - católica fervorosa, perseguição de anglicanos e calvinistas
Irmã de Elizabeth I
O PERÍODO ELISABETANO
Apogeu do absolutismo Inglês
Catolicismo rejeitado
Reduziu as atividades do Parlamento
Adoção de uma política mercantilista - intervenção na economia e modernização da frota marítima
Leis de cercamento ou enclosures - ocupação de terras comunais e suspensão de contratos de arrendamentos - venda de terras
Formação de grandes propriedades - venda de lã
Migração camponesa em massa para as cidades
Criação da Companhia da Índias Orientais - início à colonização Inglesa na América do norte
Morreu aos 70 anos, nomeando Jaime I para a sucessão, dando início à Dinastia Stuart - crise do absolutismo e revoluções inglesas 
O mercantilismo
ORIGEM E CONCEITO
Ampliação do comércio Internacional e trocas
Acumulo de riquezas para o estado; obtenção de ouro e prata para a nação
Esse conjunto de práticas - Mercantilismo
Severo controle da legislação e das atividades produtivas
Aumento do poder e do tesouro do Estado - luxo da corte e privilégios da nobreza
Quanto mais Ouro e Prata - mais rico o EstadoAS PRÁTICAS MERCANTILISTAS
Intervenção do estado na economia
Metalismo - acúmulo de metais preciosos
Balança comercial favorável - exportar mais e importar menos; incentivo à manufatura e agricultura; dificultar a entrada de produtos estrangeiros; política alfandegária protecionista; desenvolvimento de uma marinha mercante nacional; ampla circulação de mercadorias
Obtenção de Colônias - exploração; imposição do Pacto Colonial, marcados consumidores de manufaturas fonte de matérias primas
OS TIPOS DE MERCANTILISMO
Metalismo ou Bulionismo - Espanha e Portugal - acumulo de Ouro e Prata colonial; declínio da exploração gerou crise e empobrecimento de Portugal e Espanha, não incentivo a manufaturas
Comercialismo - Inglaterra e Holanda - Atividade comercial na Europa e América; lucros com os fretes; Comércio marítimo
Industrialismo ou colbetismo - França - estimulo à manufatura de luxo para exportação; política protecionista; controle de qualidade e de preços, vinda de mão de obra, aumento de impostos de importação
Cameralismo - Alemanha - Preocupação política pois Alemanha não era Estado Nacional; união econômica da nação para aproveitamento de suas riquezas

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