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Abordagem Comportamentalista Alunos: Elaine Silva, Waleska Crosara, Thatyelle Alves, Karolina Silva, Mirielle Cavalcante, Valter Costa, Bruno Pirett. Surgimento da Escola Comportamentalista A Escola Comportamentalista surgiu no final da década de 1940, com uma redefinição geral de conceitos administrativos no momento em que passou a criticar as escolas anteriores. A Escola Comportamentalista ou Behaviorista da Administração vai se preocupar com as ciências do comportamento e abandonar as posições normativas e prescritivas da teorias anteriores. Abraham Maslow (1908-1970) Frederick Herzberg (1923-2000) Teorias motivacionais. Os grandes expoentes da Escola Comportamentalista Teorias motivacionais. Douglas McGregor (1906-1964) Rensis Likert (1903-1981) Herbert Simon (1916-2001) Estilo de administração e Sistemas de Administração. Estilo de administração e Sistemas de administração. Sistemas de Decisão. Forças Propulsoras para o Surgimento da Escola Comportamentalista As principais forças propulsoras para o surgimento da escola comportamentalista foram as seguintes: Oposição às escolas anteriores. Está preocupada com o fator humano na óptica da organização formal. Os comportamentalista não aceitam a visão romântica dos estudiosos da Escola de Relações Humanas A escola é mais crítica no que se refere ao “modelo de máquina” adotado pela burocrática para representar a organização A publicação do livro O comportamento administrativo de Hebert Simon. Motivação É o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer necessidades individuais. Os autores behavioristas verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. Hierarquia das Necessidades de Maslow 1°. Necessidades de auto realização: trabalho criativo e desafiante; diversidade e autonomia; participação nas decisões; 2°. Necessidade de estima: responsabilidade por resultados; orgulho e reconhecimento; promoções; 3°. Necessidades sociais: amizade e colegas; interação com clientes; gerente amigável; 4°. Necessidades de segurança: condições seguras de trabalho; remuneração e benefícios; estabilidade no emprego; 5°. Necessidades fisiológicas: intervalos de descanso; conforto físico; horário de trabalho razoável. A “visão de Maslow” constitui-se numa teoria da motivação humana, hierarquizando por importância as necessidades humanas Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Frederick Herzberg explica o comportamento das pessoas em situação de trabalho com dois fatores, que contribuem para o comportamento das pessoas: fatores higiênicos e fatores motivacionais. Não satisfação / neutralidade(-) Fatores motivacionais (+) Satisfação Insatisfação (-) Fatores higiênicos (+) Nenhuma insatisfação 7 Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Fatores Motivacionais O trabalho em si. Realização. Reconhecimento. Progresso profissional. Responsabilidades. Fatores Higiênicos As condições de trabalho. Administração da empresa. Salário. Relação com supervisor. Benefícios e serviços sociais. Teoria X e Teoria Y McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (Teoria Y). Teoria X O homem não é motivado, o homem não quer se desenvolver. ÊNFASE NO CONTROLE Teoria Y O homem é motivado, O homem quer se desenvolver. ÊNFASE NAS PESSOAS Teoria X e Teoria Y Características de “X” O trabalhador realiza o mínimo possível. O trabalhador gosta de ser mandado. O trabalhador pensa em si próprio. O trabalhador resiste à mudança. O trabalhador é avaliado pela chefia. Características de “Y” O trabalhador tenta realizar o máximo possível. O trabalhador tem iniciativa. O trabalhador pensa na empresa. O trabalhador incentiva a mudança. O trabalhador é auxiliado pela chefia na avaliação. Teoria Z Emprego vitalício; Preocupação pelos empregados, incluindo sua vida social; Controle informal; Decisões por consenso; Promoções lentas; Transmissão de informação de alto a baixo; Auxílio da gerência média; Compromisso com a empresa; Grande preocupação com a qualidade. Foi uma novidade que surgiu no início da década de 1980, que se fundamenta nos seguintes princípios: Sistemas de Administração de Likert Autoritário é um sistema autocrático e forte, que controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização. É o sistema mais duro e fechado. Autoritário benevolente é semelhante ao autoritário, mas num qual já existe alguma consulta e delegação. No fundo é um sistema menos rígido. Consultivo que discute os objetivos com os subordinados e a comunicação ocorre de cima para baixo e de baixo para cima. Participativo é um sistema administrativo democrático por excelência. É o mais aberto de todos os sistemas. Likert acredita que quanto mais o estilo administrativo da empresa se aproximar deste sistema, maior será a probabilidade de alta produtividade. Teoria das Decisões: Herbert Simonf Sistema de decisões: Cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas mais ou menos racionais de comportamento. Elementos do Processo Decisório Etapas do Processo Decisório Tomador de decisão. Objetivos a alcançar. Preferências pessoais. 4. Estratégia. 5. Situação. 6. Resultado. 1. Percepção da situação. 2. Análise e definição do problema. 3. Definição dos objetivos. Procura de alternativas de solução. Avaliação e comparação das alternativas. Escolha da alternativa mais adequada. Implementação da alternativa escolhida. Teoria do Equilíbrio Organizacional Ao estudar os motivos pelos quais as pessoas cooperam, os behavioristas visualizam a organização como um sistema que recebe contribuições sob a forma de dedicação ou trabalho e em troca oferece incentivos. Os conceitos básicos dessa teoria são: Incentivos: “pagamentos” feitos pela organização aos seus participantes (salários, oportunidades de crescimento etc). Utilidade dos incentivos: cada incentivo possui um valor de utilidade que varia de indivíduo para indivíduo. Contribuições: são os “pagamentos” que cada participante efetua à sua organização (trabalho, dedicação, esforço etc). Utilidade das contribuições: é o valor que o esforço que um indivíduo tem para a organização, a fim de que esta alcance seus objetivos. O Homem Administrativo O homem administrativo procura a ‘maneira satisfatória’ e não a ótima’ ou a melhor maneira para fazer algo. Para sua satisfação, ele não precisa do máximo absoluto, mas, sim, do suficiente para se contentar dentro das possibilidades da situação. O processo de tomada de decisão típico do homem administrativo pode ser explicado da seguinte forma: O tomador de decisão segue as regras padronizadas. Ele redefine as regras padronizadas apenas nos momentos de crise. A organização é lenta para efetuar ajustes perante os atos determinísticos dos quais não´possui controle. Referências CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. In: Teoria Comportamental. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ANDRADE, Rui; Amboni, Nério. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO: das Origens às Perspectivas Contemporâneas. São Paulo – SP. M.BOOKS Do Brasil Editora Ltda, 2007.
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