Buscar

Propriedade II

Prévia do material em texto

Direito Civil IV – Aula 12 – 17/11/20
Direito de Vizinhança:
1. Demolitória (art. 1280): demolição e ou reparação dos danos.
a) Árvores Limítrofes: (art. 1282, 1284): presunção de condomínio, os frutos pertencem ao dono do sono de onde caírem. Para ser árvore limítrofe tem que fazer limite entre os terrenos, na linha divisória do terreno (é a exceção), ocorrendo isso a arvore pertencem aos dois. Os frutos pertencem a ambos e as despesas também de forma igual. Frutos pendentes pertencem aos dois, quando o fruto cai da arvore pertence ao proprietário do solo que cair; Se tiver integralmente em um único terreno os frutos pertencem ao dono do terreno, se os frutos caírem no terreno vizinho passam a pertencer ao dono do solo, mas se ainda estiverem pendentes os frutos pertencem ao dono do terreno que se encontra a árvore e ele tem o direito de colher.
b) Passagem forçada (art. 1285): encravamento natural e total. Tem-se passagem forçada quando um prédio, em regra por uma construção, não tem acesso a via publica naturalmente e/ou totalmente, o dono desse imóvel tem direito a passar pelos imóveis alheios até a via pública. Só passagem forçada de encravamento (não acesso natural e total a via púbica) for total.
· Extinção da passagem: fim do encravamento. Ex.: abertura de estrada.
· Mediante indenização: não tem uma tabela fixa de indenização. Precisa um estudo para chegar dentro de um valor amigável, abre-se um processo para que haja uma verificação por perito na área coloque um valor a título de indenização.
c) Passagem de cabos e tubulações (art. 1286 e 1287): serviços de utilidade pública. A passagem forçada é de cabos de tubulações e que levarem serviço de utilidade pública. Escolhe-se um caminho menos donoso. Já 
· Mediante indenização: atende a desvalorização da área remanescente.
· Já que o serviço é de utilidade pública não tem como deixar de ter a passagem forçada, mas o dono prédio pode exigir obras para aumentar a segurança.
d) Águas (art. 1288 a 1296): o prédio inferior tem que tolerar as águas do superior, desde que de forma menos danosa. Dono do imóvel inferior é obrigado a receber as águas do imóvel superior. Mas o proprietário do móvel superior tem que fazer obras para tentar minimizar os danos do inferior. Água natural em regra é a da chuva.
· Desvios: art. 1293, §§ 1º e 3º: construção de canais, em situações que correm muita água de um terreno para o outro e precisa desviar essa água por meio de obra, uma alteração artificial.
e) Limites entre Prédios (art. 1297 e 1298: as despesas com demarcação, construção de paredes/muros ou reavivamento de limites devem ser repartidas. Em regra, não gera tantos problemas. Ficando na linha limite qualquer alteração, problema pertence aos dois proprietários. Quando um dos vizinhos resolve fazer a obra de conservação ou alteração sem avisar o outro, gerando um problema de projeto caro, o pedreiro é caro, material caro, pois não houver conversa.
· Art. 1298: definição de limites.
f) Direito de Construir (art. 1299 e ss): limites – regulamentos administrativos e direitos dos vizinhos. Vizinho agindo dentro da propriedade dele, benfeitoria em geral. 
· Art. 1301: limites para janelas.
· Art. 1302: prazo decadencial de ano e dia após a conclusão da obra. 
· Art. 1309 a 1311: são proibidas construção, escavações ou execução de obras que poluam água, desloquem terra ou provoquem desmoronamento. Não estamos falando de situações de empreendimento que já geram riscos. 
· Art. 1312: sanção – demolição.

Continue navegando