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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - ANNA JÚLIA S B LOPES

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TERMORREGULAÇÃO 
Nome Completo: Anna Júlia Santa Brígida Lopes
Matrícula: 04065058
Curso: Farmácia
Ao introduzir este trabalho, é necessário entender o conceito geral do assunto, no qual é termorregulação, é possível entender a partir de pesquisas que, a termorregulação é um mecanismo de homeostasia, ou seja, é um conjunto de mecanismos fisiológicos, estruturais e comportamentais que auxilia a manter a temperatura corporal dos animais estável. Para que as funções metabólicas do ser humano sejam conservadas, é necessário que o seu sistema termorregulador mantenha sua temperatura corporal, aproximadamente, em 37ºC. 
No hipotálamo situa-se o sistema de controle central, que regula a temperatura do corpo ao integrar os impulsos térmicos provenientes de quase todos os tecidos do organismo, e não apenas em relação à temperatura central do organismo, o que tem sido considerado como temperatura corporal média. Quando o impulso integrado excede ou fica abaixo da faixa limiar de temperatura, ocorrem respostas termorreguladoras autonômicas, que mantêm a temperatura do corpo em valor adequado (BRAZ, J. 2005, p.12).
Quando um corpo é exposto a um ambiente extremamente frio, o organismo é capaz, através da termogênese mecânica e química, de produzir calor. Uma forma mecânica, e a principal, é através da contração muscular, ou seja, o corpo de forma involuntária começa a tremer por inteiro para aumentar a temperatura, movimentos corporais ajudam a estabilizar, andar, pular, esfregar as mãos, tudo que envolva atividade muscular ajuda a acelerar a produção de calor corporal. Quanto a termogênese química é mais lenta que a mecânica, porém é o meio mais importante para a regulação da temperatura corporal. A maior fonte de energia térmica são as gorduras, principalmente as que estão localizadas no tecido adiposo marrom, devido converterem facilmente a energia de seus estoques sendo de suma importância para a geração de calor no organismo homeotermo.
Geralmente, em um ambiente tropical, o mecanismo físico de termólise considerado mais eficaz é o evaporativo, por não depender do diferencial de temperatura entre o organismo e a atmosfera. Nesses ambientes, a temperatura do ar tende a ser próxima ou maior que a corporal, tornando ineficazes as termólises por condução e convecção (Silva, 2000). Portanto, a evaporação no trato respiratório ou na superfície da pele é um mecanismo essencial para a regulação térmica em homeotérmicos (Cena & Monteith, 1975). Esse processo de dissipação do calor é extremamente importante para a manutenção do organismo vivo, pois sabe-se que todo metabolismo funciona de forma ideal a partir de uma temperatura ótima, e quando a mesma se apresenta alterada para mais ou para menos o organismo tende a sofrer danos. Há diversos mecanismos que o corpo pode utilizar para perder calor: Vaporização, Radiação, Convecção e Condução.
A partir de todo conteúdo exposto nesse presente trabalho, é de fácil entendimento que a termorregulação trabalha com a termólise e a termogênese juntas, pois para que seja possível regular a temperatura corporal os dois devem fazer os trabalhos juntos, ou seja, a partir do momento, por exemplo, que a temperatura do ambiente aumente, o corpo sentirá a partir da pele o calor aumentando, que fará com que mande informações para o hipotálamo e fará com que o corpo perca água para equilibrar a temperatura corporal, assim como se a temperatura do ambiente diminuísse, o corpo levaria a informação para o hipotálamo e de forma ríspida o corpo começaria as contrações musculares e a termogênese química. 
Desta forma, é compreensível entender que o corpo humano e de diversas espécies de animais sabe muito bem o que fazer para controlar a temperatura corporal para que nosso metabolismo continue funcionando da melhor forma possível. Por isso que a Anna Bågenholm conseguiu sobreviver tanto tempo numa temperatura tão baixa, o seu corpo fez o possível para estabilizar sua temperatura, mesmo com a temperatura tão baixa, salvou muitas células de seu corpo ajudando na sobrevivência da radiologista.
REFERÊNCIA
BRAZ, J. Fisiologia da termorregulação normal. Revista Neurociências, São Paulo, v. 13, n. 3, p.12-17, jul./set. 2005.
BIANCO, A. C. Hormônios Tireóideos, UPCs e Termogênese. Arquivos Brasileiros Endocrinologia e Metabologia. v. 44, n. 4, dez./abr. 1999/2000. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302000000400003>. Acesso em: 28 OUT 2020.
CAMARGO, M. FURLAN, M. Resposta Fisiológica do Corpo às Temperaturas Elevadas: Exercício, Extremos de Temperatura e Doenças Térmicas. Revista Saúde e Pesquisa, Paraná, v. 4, n. 2, p. 278-288, maio/ago. 2011.
Estratégias de Controle de Temperatura. Khan Academy. 2020. Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/metabolism-and-thermoregulation/a/animal-temperature-regulation-strategies>. Acesso em: 28 OUT 2020.
MOREIRA, C. Termorregulação. Casa das Ciências. Disponível em: <https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Termorregula%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 28 OUT 2020.
MANUM. C et al. Termogêneses. Slide Share. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/WesleySousa34/termogeneses-72883879>. Acesso em: 28 OUT 2020.

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