Buscar

ABNT testes musculares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Faculdade UNINASSAU Belém
Fisioterapia
Liandra Oliveira, Noemia Santos, Pedro Veronese e Lohanna Trindade
 
Testes musculares de face, cervical e tronco.
Belém-PA
2020
Introdução
O teste de força muscular manual são condutas corriqueiras e imprescindíveis na avaliação física, na prática da fisioterapia. Vão revelar alterações importantes no movimento articular e na força muscular de indivíduos que se submetem a tal avaliação. Essas alterações são importantes para quantificar a limitação dos ângulos articulares, ajudar na escolha do melhor tratamento e avaliar a sua eficácia. Diante dessa importância, esse trabalho tem como objetivo de mostrar os testes musculares da face, cervical e tronco.
Pacientes que relatam fraqueza podem querer dizer cansaço, incômodo ou fraqueza muscular. Portanto, o examinador deve definir a natureza precisa dos sintomas, incluindo localização exata, tempo de ocorrência, fatores precipitantes e atenuantes e sinais e sintomas associados.
Nos membros, inspeciona-se a fraqueza (um membro fraco estendido move-se para baixo), o tremor e outros movimentos involuntários. A força de grupos musculares específicos é testada contra resistência, comparando-se um lado do corpo com o outro. No entanto, a dor pode impedir um esforço total durante o teste de força.
Testes da face
Teste para músculos faciais, realiza o movimento correto e mantém contra resistência forte. Realiza o movimento, mas é incapaz de sustentá-lo contra qualquer resistência.
- Movimento da junta temporamandibular
É o movimento que irá incluir e depressão da mandíbula. Retrusa o da mandíbula é o movimento lateral da mandíbula.
OBS: Distúrbios da JTM podem ocasiona cefaleia, que seria dor facial e limitação.
Vários dispositivos dentais podem ser utilizados para ajudar a realinhar ou exercitar esses músculos presentes. 
- Músculos oculares e faciais 
M. Frontal Fonte: Elevar a sobrancelha e enrugar a fonte, com a expressão de surpresa ou medo.
M. Corrugador do supercilio: aproximar as sobrancelhas como se estivesse franzido a frente.
M. Pterigoideo lateral: abrir a boca ligeiramente, contrai a mandíbula inferior em seguida move-la lateralmente, primeiro direita segundo a esquerda.
M. Orbricular bucal: Fechar e protrair os lábios, como se estivesse assoviando.
M. Mentual: Elevar a pele do queixo, como consequência o lábio inferior contrair um pouco.
- Músculos e Nervos: 
Bucinador: comprime as bochechas / aveloares da maxila, crista do bucinador da mandíbula/ orbicular bucal. 
Depressor do ângulo bucal: Deprime o ângulo da boca/ linha oblíqua da mandíbula/ ângulo da boca .
Frontal : Elevar e franze a pele/ galea aponeurótica / músculos da pele. 
levantador do lábio superior: move o lábio para cima e para frente / margem inferior/ orbicular do lábio
Mentual : Elevar e protrair o lábio / fossa incisiva da mandíbula/ pele do queixo. 
Nasal: alargar as narinas / maxila/ asa nasal.
Platisma: Retrair e deprime o ângulo bucal/ fáscia que recobre o peitoral maior/ bordo inferior da mandíbula.
Testes cervical
A região cervical é um dos locais mais acometidos por dores de origem muscular, devido às tensões do dia-a-dia, mas a dor também poderá ter origem em algumas estruturas ósseas. A artrose dos processos uncinados, muito comum nessa região, acomete preferencialmente indivíduos na faixa etária acima dos 40 anos e merece uma correta avaliação para descartar outras patologias nessa região, tais como: hérnias discais, torcicolos, espasmos, presença de “trigger points” (pontos dolorosos que irradiam a dor para outras regiões) e contraturas musculares, principalmente do trapézio e músculos profundos do pescoço.
- Teste de compressão de Apley
Posição do paciente: Sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo no horizonte.
Descrição do teste: O Teste de Compressão de Apley ou simplesmente teste de Apley serve para evidenciar a presença de uma possível compressão radicular por hérnia discal, geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O profissional deverá estar atrás do paciente com os dedos da mão entrelaçados e exercer uma força contínua para baixo e perguntar ao paciente se ele está sentindo algum desconforto.
Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor que irradia para algum membro ou a dor poderá estar situada na região central da nuca. No primeiro caso, há um indício de positividade para o quadro de compressão radicular, com irradiação para o dermátomo correspondente. No segundo caso a dor poderá ser uma manifestação de compressão dos processos uncinados (artrose), sendo relatado pelo paciente como uma dor do tipo “fincada”. Sempre deveremos levar em consideração a idade do paciente nesse caso e a anamnese completa.
- Teste de distração de Apley
Posição do paciente: idem ao teste anterior
Descrição do teste: No teste de distração de Apley, o terapeuta se posiciona por trás do paciente e com uma das mãos na região do queixo e outra na região do occipto. O terapeuta realiza uma tração sustentada por no mínimo 5 segundos e questiona o paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste da compressão. Esse teste serve como uma contraprova de positividade, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste de compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa um aumento nos diâmetros dos forames intervertebrais a nível cervical.
Sinais e sintomas: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a alguma manifestação de dor do paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum distúrbio ligamentar (rotura) por causa de algum trauma direto ou efeito “chicote”, muito comum em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste alívio dos sintomas, correlacionar com compressão radicular, já relatado.
- Teste de Spurling
Posição do paciente: sentado com a cabeça inclinada.
Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos lados a serem testados. O teste é considerado positivo quando os sintomas são reproduzidos ou exacerbados por meio da compressão. Dores inespecíficas podem ser consequentes ao aumento de pressão das superfícies articulares das vértebras (uncoartroses) ou devido a espasmos musculares.
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício de compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com inclinação tanto para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a reação do paciente.
- Teste de Lhermitte
Posição do paciente: o paciente deverá estar sentado sobre uma maca com os membros inferiores estendidos.
Descrição do teste: O terapeuta deverá ficar atrás do paciente, com uma das mãos ele auxilia o paciente a realizar uma flexão da cervical e com a outra mão flexiona o tronco do paciente. Neste momento observar a reação do paciente durante a ação.
Sinais e sintomas: Em pacientes portadores de Esclerose Múltipla esse teste poderá provocar uma reação semelhante a um “arrepio” e desconforto do tipo parestesia. Em pacientes com suspeita de meningite a manobra de Lhermitte poderá provocar uma forte dor do tipo “ardência ou agulhada”. Também nesse teste fique atento a reação de proteção neural que todos os pacientes manifestam que é o de flexão dos joelhos, a fim de minimizar o estiramento neural provocado pela flexão da coluna.
- Teste de Valsalva
Posição do paciente: Peça ao paciente para reproduzir uma ação de forçar uma evacuação ou tossir. Essa ação poderá desencadear uma reação dolorosa.
Descrição do teste: O terapeuta simplesmente no momento da anamnse poderá questionar o paciente se a dor é exacerbada no momento da defecação ou em episódios de tosse.
Sinais e sintomas: o paciente refere dor irradiada ou não para os membros inferiores, o que será indicativo de uma possível compressão radicular e umaumento na pressão intratecal comprometendo as raízes nervosas.
- Teste da artéria Vértebro-basilar ou teste de Dekleyn
Posição do paciente: Em supino, com a cabeça pendendo para fora da maca, membros inferiores estendidos, e olhos abertos.
Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca, segurando a cabeça do paciente em extensão e inclinando-a e rodando-a para um dos lados por no mínimo 30 segundos. Nesse momento, o terapeuta deverá questionar ao paciente quanto ao aparecimento de vertigem, visão “embaralhada”, nistagmo ou sensação de vômito ou enjôo, o que será indicativo de diminuição da patência das artérias vertebrais que atravessam os forames vertebrais na região da cervical e ascendem até a cabeça.
Sinais e sintomas: o paciente poderá no momento do teste, manifestar tontura, mal-estar, sensação de cabeça vazia, enjôo, nistagmo (por isso é importante manter os olhos abertos do paciente). Quando o terapeuta roda e inclina a cervical para o lado direito, a artéria vertebral do lado esquerdo estará sendo testada e quando rodar para a esquerda, a artéria vertebral do lado direito estará sendo testada.
- Teste de Soto-hall
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal em uma maca.
Descrição do teste: O terapeuta deverá instruir o paciente para realizar, em um primeiro momento, a flexão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, o terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o para baixo, enquanto que a outra mão exerce uma força contrária e de forma passiva sob a região occiptal.
Sinais e sintomas: Esse teste poderá revelar uma doença óssea ou ligamentar na região cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a força de cisalhamento. Se caso o paciente referir dor somente no primeiro momento do teste, quando realizou a flexão ativa da cervical, o quadro poderá ser de contratura ou espasmo do músculo trapézio.
Teste do tronco
Serve para avaliar a força muscular isométrica (estática) do indivíduo, podendo ser realizados testes de dinamometria torácica, dorsal, dos membros inferiores e de preensão manual.
Teste para extensores o tronco 
Extensores do tronco 
1. Ileocostal do tórax 
2. Ileocostal lombar 
3. Longuíssiímo do tórax 
4. Espinhal do tórax 
5. Semi-espinhal torácico 
6. Multífido 
7. Rotadores torácicos e lombares 
8. Interespinhais do tórax e do lombo 
9. Quadrado lombar 
Para os Graus 3, 2 e 1 os testes são combinados 
Para os Graus 4 e 5 os testes são individuais 
COLUNA LOMBAR E TORÁCICA 
Grau 2: ADM parcial 
Grau 1: Palpação de atividade contrátil 
Grau 0: Nenhuma atividade contrátil 
Grau 3: Completa ADM 
COLUNA LOMBAR 
Grau 4: cede ligeiramente 
Grau 5: músculos comportam-se como travas 
Teste extensores coluna torácica 
Grau 4: Pcte eleva a parte do superior do tronco com algum esforço 
Grau 5: Pcte eleva a parte superior do tronco sem esforço. 
Teste para Flexores do tronco 
Flexores do tronco: 
1. Reto Abdominal 
2. Oblíquo interno do abdome 
3. Oblíquo externo do abdome 
Teste:
Grau 3: os braços em extensão sobre o tronco facilitam a realização do movimento. O pcte deve afastar os ângulos inferiores da escápula da maca. 
Grau 5: Pct realiza ADM até que os ângulos inferiores da escápula se afastem da maca. Estes posicionamentos dos braços exigem maior força do músculo. Quando nenhum outro grupo muscular está fraco o terapeuta não precisa tocar no pcte, porém se o mesmo tiver algum grupo muscular fraco o terapeuta precisará estabilizar o pcte.
Grau 4: Resistência reduzida pela posição dos braços sobre o tórax, o pcte deve afastar as escápulas da mesa.
Grau 2: Solicitar o paciente a levantar a cabeça e verificar se há contração do reto abdominal, ou se o pcte não afasta a escápula da maca. 
Grau 1: Solicitar o pcte a fazer uma inclinação anterior assistida verificar se há contração do reto abdominal, pode pedir também para o pcte tossir. 
Grau 0: sem atividade 
Teste para rotadores do tronco 
Rotadores do tronco: 
1. Oblíquo externo do abdome 
2. Oblíquo interno do abdome 
Teste 
Grau 3: elevar a escápula da mesa de exame. 
Pode usar uma das mãos para verificar o afastamento da escápula. Fazer o teste de rotação para os 2 lados.
Grau 4 e Grau 5: A posição dos braços é quem vai promover a resistência por gerar uma alavanca maior ou menor. 
Lembrar de utilizar uma das mãos para verificar o afastamento da escápula da maca como mostra a foto ao lado. 
Grau 2: Paciente é incapaz de afastar a escápula da maca. 
Grau 1: Palpar contração muscular 
Grau 0: sem contração.
Conclusão
Concluímos que os testes musculares devemos chamar a atenção quanto à padronização e as recomendações metodológicas para suas aplicações, para que possam ser utilizados com segurança na reabilitação e no desempenho do paciente.
É possível verificar que os testes presentes neste estudo, que avaliam a força/resistência muscular da face, cervical e tronco, são procedimentos fáceis de aplicar, eficientes e com alto nível de confiabilidade. Além disso, são ferramentas que empregam equipamento de baixo custo, que podem ser aplicadas simultaneamente e que requerem pouco treinamento do avaliador, servindo para avaliar a performance e, ao mesmo tempo, contribuir como parte do seu treinamento ou periodização. São procedimentos que podem ser aplicados em pacientes de alto rendimento, em pessoas saudáveis, para a prática de atividade física, e também fazer parte de um programa de estratégias de fisioterapia. Entretanto, devemos chamar a atenção para a orientação e a padronização dos procedimentos, a fim de diminuir uma eventual interferência de fatores externos, como erros de execução, nos resultados obtidos.
Quanto aos valores obtidos, podemos inferir que os resultados variam de acordo com o gênero, a massa corporal e a modalidade. Nesse sentido, é importante que, ao selecionar o instrumento de avaliação, sejam observados alguns pontos importantes, tais como a aplicação correta das recomendações metodológicas referentes ao teste, a fim de obter qualidade nos resultados; que o teste seja pertinente à especificidade de cada modalidade ou finalidade; que o teste realmente avalie o que é proposto; e que os resultados sejam confrontados de acordo com o paciente.
Bibliografia
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/testes-especiais-da-regiao-cervical/29711 
Bourban B. Músculoskelatal analysis: the temporomandibular joint and cervical spine. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/62203132/aula-4-teste-muscular-face-tronco-e-esc-pula-e-encurtamento-muscular-1 
Corbin CB. A multidimensional hierarchical model of physical fitness: a basis for integration and collaboration. Quest. 1991;43(3):296-306.

Continue navegando