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DESAFIO DE LABORATORIO DE FISÍCA II Professor: Silvio Moraes de oliveira CURSO: ENGENHARIA 3003/3103 DILATAÇÃO TÉRMICA ALUNOS: Carlos E. L. da Paixão Douglas A. de Oliveira Silvano C. Correa 2 Dilatação Térmica 1 Introdução O ensino de fisica no nivel medio na maioria das escolas da rede publica de ensino, não possuem laboratórios, limitando o ensino dessa disciplina que deve ser sempre baseada na experiencia como a única prova de validade de qualquer ideia. Sendo necessario desenvolver metodologias que facilitem o acesso dos alunos aos experimentos, como atraves da preparação de experimentos utilizando materiais de fácil obtenção e de baixo custo, que possam ser utilizados em sala de aula, e primeiramente, na aula consiste teorias de dilatações térmicas dos solidos mais especificamente a dilatação termica linear. 2 Teoria de dilatação térmica linear Quando aquecemos um sólido qualquer, as suas dimensões geralmente aumentam. A este aumento das dimensões de um sólido, devido ao aquecimento, chamamos de dilatação TÉRMICA. Dilatação linear: é o aumento de comprimentos característicos dos corpos. Por exemplo, com o aquecimento, o comprimento de uma barra metálica aumenta, o comprimento de um fio de linha de transmissão aumenta, o comprimento de um pêndulo aumenta, o diâmetro de uma esfera aumenta etc. 2.1 Dilataçao Linear- cálculo de ∆L Consideremos uma barra de comprimento Lo na temperatura inicial To, na figura 1, que passa a ter o comprimento L quando aquecida à temperatura T, sofrendo um aumento de comprimento, ∆L. Figura 1: Dilatação Linear, Lo é o comprimento inicial e To é a temperatura inicial. de temperatura ∆T = T − To, podendo-se, pois escrever: Verifica-se experimentalmente que ∆L é proporcional ao comprimento inicial Lo e à variação ∆L = Loα∆T (1) em que α é um coeficiente de proporcionalidade característico do material que constitui a barra, chamado coeficiente de dilatação linear. Observe que: 3 ∆L α = Lo∆T (2) Portanto, a unidade de a é o inverso da , (◦C−1,◦ F−1, K−1). temperatura Fazendo ∆ L = L - Lo, temos: L − Lo = Loα∆T −→ L = Lo + Loα∆T −→ (3) Esta expressão permite calcular o comprimento na temperatura T, tendo-se o comprimento na temperatura To e o coeficiente de dilatação linear do material. Observamos que ela pode ser aplicada para T maior ou menor que To, bastando fazer ∆T sempre igual a T-To. Representação gráfica Comprimento L varia com a temperatura T de acordo com a função do 1 ◦ grau. L = Lo (1 + α∆T) 4 L = Lo (1 + α∆T) Dessa forma, gráfico representativo da dilatação linear é uma reta oblíqua. Observamos no gráfico que (4) Figura 2: Relação entre a dilatação linear e variação de temperatura. L o tan ϕ = α∆T = Loα ∆T (5) Note que, quanto maior for o produto Loα, maior será a declividade da reta. Experimento O esquema do experimento é mostrado na figura 4. Uma barra metálica, cuja expansão térmica desejamos estudar, é apoiada sobre dois suportes. Uma das extremidades da barra está fixa, enquanto a outra pode rolar livremente sobre um a lfinete. Nesse alfinete está preso um canudinho de refrigerante, que atua como um ponteiro. A barra é aquecida por uma vela, e a expansão resultante faz com que o alfinete e o ponteiro g irem. Essa rotação pode ser facilmente observada, como veremos a seguir. 5 Figura 4: Demonstração da dilatação térmica de uma barra metálica, figura retirada da referência [1] Montagem O experimento usa apenas materiais de fácil aquisição, listados a seguir: 1. Barra de alumínio de aproximadamente um metro 2. Transferidor 3. Suportes 4. Canudinho de refrigerante 5. Alfinete 6. Cola plástica 7. Velas O primeiro suporte deve ter um ressalto, de modo a fixar uma extremidade da barra, fazendo com que a expansão se dê em apenas um sentido (figura 5). 6 Figura 5. Suporte com ressalto para fixar uma extremidade da barra. 4 No segundo suporte, onde ficará o alfinete, é colado um transferidor que servirá para medir a rotação do canudinho (figura 6). A parte superior desse suporte deve ser bem plana, para que o alfinete role sobre ela sem encontrar obstáculos. Pode-se fazer isso colando sobre o suporte uma pequena lâmina de vidro (figura 6). Figura 6. Suporte onde é colocado o alfinete. O transferidor mede a rotação do canudinho. Uma placa de vidro foi colada sobre o suporte para facilitar o movimento do alfinete. Entre esses dois suportes ficam as velas que aquecem a barra de metal. Se a barra for muito fina, pode ser conveniente colocar um suporte intermediário para evitar que ela vergue. Na montagem do ponteiro, deve-se medir o diâmetro do alfinete. Depois ele deve ser fixado bem no meio do canudinho, para evitar que o desequilíbrio force uma rotação, causando um deslizamento entre a barra e o alfinete. Também é necessário colocar cola plástica entre o canudinho e o alfinete para impedir o deslizamento entre eles (figura 7). Figura 7. Ponteiro formado pelo alfinete e canudinho. Um pouco de cola plástica impede que o canudinho gire em torno do alfinete. 5 A montagem completa da demonstração está mostrada na figura 8. A barra utilizada tem cerca de 1 m e é feita de alumínio. Note que três velas foram usadas, e um suporte extra foi colocado sob a barra. Figura 8. Montagem da demonstração. Resultados Esperados As fotos na figura 9 mostram posições sucessivas do ponteiro-canudinho durante o aquecimento da barra de alumínio. Pode-se notar claramente a rotação gerada pela dilatação da barra. Figura 9. Expansão térmica da barra de alumínio, tornada visível pela rotação do 6 canudinho fixado ao alfinete Tempo (min) Ângulo (graus) Tempo (min) Ângulo (graus) 0 114,00 13 19,00 0,5 101,00 13,5 18,00 1 93,00 14 17,25 1,5 86,00 14,5 16,25 2 79,50 15 15,50 2,5 73,50 15,5 14,75 3 68,75 16 14,00 3,5 64,50 16,5 13,25 4 59,50 17 12,50 4,5 55,00 17,5 12,00 5 51,50 18 11,50 5,5 48,00 18,5 11,00 6 44,50 19 10,50 6,5 41,50 19,5 10,00 7 39,00 20 9,50 7,5 36,50 20,5 9,00 8 34,50 21 8,75 8,5 32,00 21,5 8,50 9 30,00 22 8,00 9,5 28,50 22,5 7,75 10 26,50 23 7,25 10,5 25,00 23,57,00 11 23,50 24 6,75 11,5 22,50 24,5 6,50 12 21,00 25 6,25 12,5 20,00 25,5 6,00 Tabela 6.1. Deflexão do ponteiro durante o resfriamento da barra. A figura mostra o gráfico do ângulo θ medido no experimento, em função do tempo. Os dados sãoos mesmos da tabela Angulo graus 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 Temp.min Os ângulos 0θ, aθ e a constante k foram os parâmetros ajustados. O melhor ajuste foi obtido com 0θ=105,3o, aθ= 4,6º e k=0,152 min-1. Esse valor de k corresponde a um “tempo característico de resfriamento” τ = 1/k = 6,60 min. Podemos observar que o ajuste é muito bom, e que a lei de Newton descreve adequadamente o resfriamento da barra. Também vemos que os primeiros pontos do gráfico estão claramente acima da linha ajustada, o que provavelmente se deve à não-homogeneidade da temperatura que já mencionamos. ou seja, as variações da temperatura diminuem por um fator F que depende apenas do intervalo de tempo ∆t entra as medidas, usando ∆t=2 minutos. tomamos um intervalo de 2 minutos para calcular o fator – isso aumenta a diferença de temperaturas e diminui o efeito dos erros. 7 onde R é o raio do alfinete. A demonstração desse resultado pode ser vista na figura 10. Com a expansão, o alfinete desloca-seaReθx extremidade da barra fica a Rθ à sua frente – a soma dessas distâncias é igual à dilatação L. R θ R θ Figura 10. Deslocamento da barra e do alfinete durante a dilatação térmica. Anotar o valor do giro em graus do ponteiro (ver a última foto da figura 9). Com este valor, calcular a A relação entre o ângulo θ L da barra é dada por L 2 Expansão da barra em mm. Agora, usando o coeficiente de expansão linear do alumínio α = 2,4x10-5, qual foi aumento da temperatura média da barra (∆T) em °C? (Se utilizarem barra de outro tipo de metal obtenham o respectivo coeficiente de expansão/dilatação linear) ∆L = R . ∆ꝋ = 5.10⁻³ . ℼ . 45º = 4.10⁻³m 180º ∆L = L◦ꬰ∆T ∆L = R . ∆ꝋ 4.10⁻³ = 1 . 2 . 10⁻⁵ ⁰C⁻¹ ∆T → ∆T = 200ºC → ∆T = T - Tₒ200 = T – 20 → T=220ºC Figura 3 8 RESULTADO DO ANALISE: Ao realizar a experiência em sala de aula junto com o exercício teórico, observamos que os nós alunos começamos a fazer uma associação entre o exercícios e práticas experimental. Esse método aplicado mostra resultados diferentes em relação ao método tradicional, que somente aplica em exercícios teóricos para a memorização de fórmulas e não faz nenhuma relação com cotidiano. A observação do experimento permite nós alunos desenvolver suas capacidades, ou seja a partir do momento que o aluno se depara com uma situação diferente do habitual, exige dele desenvolvimento do senso de analise, para tentar entender o que esta acontecendo no experimento. CONCLUSÃO Atividade exercicio ↔ experimento realizada na sala de aula virtual para nós alunos, mostrou –se muito eficiente, pelo fato que a interação da equipe com o experimentos é totalmente diferente da simples aplicação do exercício. Somente fizemos a observação do experimento, não tiveram um contato direto com experimento, so tiremos as medidas e concluímos isso poderia ter sido diferente, ou seja, a atividade de montar o experimento é muito mais enriquecedora do que somente observar a simples demostração da experiencia pelo professor. Poderia ter sido mais eficiente se os alunos tivessem montado seus proprios experimentos, mas infelizmente não tinhamos muito tempo nem materias e ferramentas para confecções do experimento. Nas próximas atividades tentaremos aplicar experimentos que todos possam fazer, montar e demonstrar. A realização dessa atividade proporciona uma avaliação dos métodos de ensino de fisica. Onde fomos ate o laboratório para tirar nossas duvidas.com ajuda das aulas on-line.como vai ter mas atividades Poderemos montar um experimento mais aprofundado na matéria.
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