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PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

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PARASITOSES EMERGENTES e 
OPORTUNISTAS
Parasitoses emergentes
• Doenças parasitárias comuns em animais e 
que têm sido assinaladas com maior 
frequência no homem ultimamente.
Motivos:
• alteração do meio ambiente
• melhoria das técnicas de diagnóstico
• aumento da incidência de AIDS
• Outros fatores: uso de imunossupressores
• (transplantes) e quimioterapia
Parasitoses emergentes
• Reino Protista
• sub-reino Protozoa
• filo Apicomplexa
• classe Sporozoa
• Parasitos intracelulares obrigatórios
• Reprodução sexuada e assexuada
• Possuem complexo apical
Parasitoses emergentes -
Protozoários
Parasitoses emergentes
• Gêneros e parasitoses:
• Isospora sp. e Isosporíase
• Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
• Sarcocystis sp. e Sarcosporidiose
Parasitoses emergentes
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
• Criptosporidiose
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Criptosporidiose
• Epidemiologia:
• A partir de 1982 adquiriu importância como 
agente oportunista em pacientes com AIDS
• Surtos de criptosporidiose têm sido relatados em 
diversos países (Milwaukee, 1993 – 400.000 
afetados)
• Número reduzido de oocistos já é suficiente para 
iniciar a infecção (≅ 9 oocistos)
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Criptosporidiose
• Agente etiológico: Cryptosporidium parvum
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Formas encontradas:
• Formas endógenas são encontradas nos tecidos.
Formas endógenas: esporozoítos, esquizontes, 
trofozoítas, merozoítas, gametócitos
• Nas fezes e meio ambiente são encontrados a 
forma exógenas, os oocistos.
Oocistos: pequenos, esféricos ou ovoides (5 x 4,5 
µm), contêm 4 esporozoítos livres no seu interior 
quando eliminados nas fezes.
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Criptosporidiose
• Localização no homem
Preferencialmente, nas microvilosidades de células 
epiteliais do trato gastrintestinal.
Pode se localizar nos tecidos, no parênquima 
pulmonar, vesícula biliar, ductos pancreáticos, 
esôfago e faringe.
Parasita a parte externa do citoplasma da célula e 
dá a impressão de se localizar fora dela (localização 
intracelular extracitoplasmática)
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Criptosporidiose Localização
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Microscopia eletrônica de varredura –
oocisto liberando esporozoítas
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Ciclo biológico:
• Os oocistos são imediatamente infectantes 
quando eliminados com as fezes
• Dois tipos de oocistos são formados:
de parede espessa: excretado nas fezes;
de parede delgada: se rompe no intestino 
delgado, é responsável pela auto-infecção.
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
• Ciclo biológico:
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Transmissão:
• Ingestão ou inalação de oocistos
• Auto-infecção (oocistos de parede delgada)
• A contaminação do meio ambiente com fezes 
infectadas
• pode atingir alimentos e fontes de água para 
consumo ou recreação, resultando em surtos.
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Patogenia e Sintomatologia:
Indivíduos imunocompetentes:
• Assintomáticos
• Sintomáticos:
Diarréia: Autolimitada → cura espontânea
Intensa (≅ 20 evacuações/dia)
Outros sintomas: dor abdominal, náuseas e 
vômitos, per.da de peso, desidratação
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Patogenia e Sintomatologia em Indivíduos 
imunocomprometidos:
• Diarréia crônica e intermitente acompanhada de 
cólicas abdominais, perda de peso acentuada, febre 
alta e vômitos
• A intensidade e duração da diarréia está 
diretamente relacionada ao número de células T 
CD4
• Manifestações extra-intestinais podem ocorrer em 
pacientes com AIDS (hepatite, pancreatite e 
criptosporidiose respiratória)
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Diagnóstico
• Presença de oocistos nas fezes e em material 
de biópsia
• Intestinal (fezes) ou em material obtido de 
raspado de mucosa (biópsia).
• O exame de fezes é feito por métodos de 
concentração ou métodos especiais de 
coloração
• O diagnóstico pode ser sorológico 
(imunofluorescência, ELISA, etc).
Cryptosporidium sp. e Criptosporidiose
Isospora sp. e Isosporíase
Epidemiologia:
• A isosporose tem distribuição mundial, 
frequente em áreas tropicais e subtropicais
• É considerada endêmica na América do Sul, 
África Sudoeste Asiático
• O aumento da incidência está relacionado ao 
surgimento da AIDS (prevalência de 15% em 
indivíduos infectados) e com a diarréia
Isospora sp. e Isosporíase
Agente etiológico: Isospora belli
Taxonomia:
• Filo: Apicomplexa
• Classe: Sporozoea
• Ordem: Eucoccidiida
• Família: Eimeriidae
• Gênero: Isospora
Isospora sp. e Isosporíase
Formas de vida:
• oocistos
• esporozoítas
• esquizontes
• trofozoítas
• merozoítas
• gametócitos
Isospora sp. e Isosporíase
• Morfologia:
• Isospora belli: Coccídio que apresenta um 
oocisto de forma elíptico, medindo 30x12 µm, 
contendo dois esporocistos com quatro 
esporozoítas no seu interior (oocisto maduro)
Isospora belli
Ciclo Isospora belli
Isospora sp. e Isosporíase
Patogenia e Sintomatologia
• Imunocompetentes: geralmente 
assintomática ou com diarreia autolimitada
• Imunocomprometidos: quadro diarréico
grave (>10 evacuações/dia), febre, cólicas 
intestinais, vômitos, má absorção e 
emagrecimento
• Pode apresentar quadros de disseminação 
extra-intestinal (linfonodos, fígado e baço)
Isospora sp. e Isosporíase
Transmissão: 
• Ingestão de alimentos ou água contaminados 
por oocistos esporulados de Isospora belli
Isospora sp. e Isosporíase
Diagnóstico laboratorial
• Diagnóstico parasitológico:
Pesquisa de oocistos nas fezes:
Os oocistos encontrados nas fezes são imaturos
(contendo 1 ou 2 esporoblastos)
Autofluorescência: oocistos fluorescem sob luz 
ultravioleta (UV)
Isospora sp. e Isosporíase
Diagnóstico laboratorial de autofluorescência: 
oocistos fluorescem sob luz ultravioleta (UV)
Ciclosporíase
Ciclospora caytanensis
Ciclosporíase
Ciclospora caytanensis
Ciclosporíase
Ciclospora caytanensis
PARASITOSES EMERGENTES e 
OPORTUNISTAS
FIM

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