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Aula 2 e 3

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RACHEL BITTENCOURT RIBEIRO RODRIGUES
Campos dos Goytacazes, 27 de agosto de 2020
PROTOZOONOSES E A RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO SOCIOCULTURAL HUMANO
PARASITOLOGIA
1
PROTOZOONOSES OU PROTOZOOSES
Protozoonose (Protozoose):
Doenças causada por algumas espécies de protozoários.
Protozoários:
Organismos eucariontes;
Heterotróficos.
Unicelulares;
PROTOZOONOSES OU PROTOZOOSES
Protozoários:
Única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção;
Para cada função existe uma organela própria;
Apresentam as mais variadas formas, processos de alimentação, locomoção e reprodução:
Quanto à morfologia, apresentam grandes variações, conforme sua fase evolutiva e meio a que estejam adaptados -> esféricos, ovais ou alongados. 
Alguns são revestidos de cílios, outros possuem flagelos e existem ainda os que não possuem nenhuma organela locomotora especializada.
Dependendo da sua atividade fisiológica, algumas espécies possuem fases bem definidas -> trofozoítos, cisto, oocisto.
PROTOZOONOSES OU PROTOZOOSES
	CLASSIFICAÇÃO DOS PROTOZOÁRIOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA.						
	Reino	Filo	Subfilo	Ordem	Família	Gênero	Espécie
	Protista	Sarcomastigophora	Mastigophora	Kinetoplastida	Trypanosomatidae	Trypanosoma	Y. cruzi
						Leishmania	L. infantum
				Diplomonadida	Hexamitidae	Giárdia	G. lamblia
				Trichomonadida	Trichomonadidae	Trichomonas	T.vaginalis
			Sarcodina	Amoebida	Entamoebidae	Entamoeba	E. histolytica
					Acanthamoebidae	Acanthamoeba	A. culbertsoni
				Schizopyrenida	Schizopyrenidae	Naegleira	N. fowleri
		Apicomplexa		Eucoccidiida	Eimeridae	Cyclospora	C. cayetanensis
					Sarcocystidae	Sarcocystis	S. hominis
						Toxoplasma	T. gondii
						Cystoisospora	C. belli
					Crypstosporidiidae	Cryptosporidium	C. parvum
				Haemosporida	Plasmodiidae	Plasmodium	P. falciparum
				Piroplasmida	Babesidae	Babesia	B. microti
		Ciliophora	Kinetofragminophorea	Trichostomatida	Balantidiidae	Balantidium	B. coli
		Microspora		Chytridiopsida	Enterocytozoonidae	Enterocytozoon	E. bieunesi
AMEBÍASE
Problema de saúde pública -> 2a causa de mortes por parasitoses;
Agente etiológico:
Entamoeba histolytica -> causa colite no homem;
Entamoeba dispar -> responsável pela maioria das infecções assintomáticas atribuídas a E. histolytica;
Entamoeba moshkovskii -> considerada de vida livre, infecta ocasionalmente o ser humano;
Entamoeba coli, Entamoeba hartmanni e Entamoeba gingivalis -> infecta o homem, mas não causa doença.
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Classificação:
Reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Sub-filo: Sarcodina
Ordem: Amoebida
Família: Entamoebida
Gênero: Entamoeba
Espécie: Entamoeba histolytica
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Morfologia:
TROFOZOÍTOS
PRÉ CISTOS
Fase intermediária entre o trofozoíto e o cisto;
Oval ou arredondado.
CISTOS
Forma multinucleada que emrge do cisto;
Sofre divisões, dando origem ao trofozoítos.
Forma reprodutiva;
Pleomórfico, ativo e alongado;
Presença de peseudópodes -> movimentação direcional;
Possuem um só núcleo esférico.
METACISTOS
Forma de resistência e infectante;
Esféricos ou ovais;
Possuem de 1 a 4 núcleos.
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Ciclo Biológico:
Os cistos passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico, chegam ao final do intestino delgado ou início do intestino grosso, onde ocorre o desencistamento, com a saída do metacisto, através de uma pequena fenda na parede cística. Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos, chamados trofozoítos metacísticos. Estes trofozoítos migram para o intestino grosso oonde se colonizam. Em geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como um comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Sob certas circunstâncias, ainda não muito bem conhecidas, podem desprender da parede e, na luz do intestino grosso, principalmente no cólon, sofrer a ação da desidratação, eliminar substâncias nutritivas presentes no citoplasma, transformando-se em pré-cistos; em seguida, secretam uma membrana cística e se transformamem cistos, inicialmente mononucleados. Através de divisõesnucleares sucessivas, se transformam em cistos tetranucleados, que são eliminados com as fezes normais ou formadas. Os cistos geralmente não são encontrados em fezes liquefeitas ou disentéricas.
Em situações que não estão bem conhecidas, o equilíbrio parasito-hospedeiro pode ser rompido e os trofozoítos invadem a submucosa ntestinal, multiplicando-se ativamente no interior das úlceras e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos, como o fígado e, posteriormente, o pulmão, o rim, o cérebro ou a pele, causando amebíase extraintestinal. Na intimidade tissular, não forma cistos, são hematófagos e muito ativos.
8
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Transmissão:
Ingestão de cistos maduros em alimentos (sólidos ou líquidos);
Uso de água sem tratamento, contaminada por dejetos humanos;
Os “portadores assintomáticos” que manipulam alimentos são importantes disseminadores dessa protozoose.
 
Período de incubação:
Muito variável: 7 dias até anos;
Mais comumente entre 2 a 4 semanas.
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Manifestação clínica:
Formas assintomáticas;
Formas sintomáticas:
Amebíase intestinal: 
Forma diarreica;
Forma disentérica; 
Complicações: perfuração, peritonites, hemorragia e colites pós-disentéricas;
Amebíase extraintestinal:
Amebíase hepática;
Amebíase cutânea;
Amebíase em outros órgãos: pulmão, cérebro, baço, rim etc.
AMEBÍASE
Entamoeba histolytica 
Diagnóstico:
Diagnóstico clínico:
Errôneos -> sintomas comuns a várias doenças (salmonelose, esquistossomose, etc);
Diagnóstico laboratorial:
Exame de fezes -> identifica a presença de trofozoítos ou cistos.
Profilaxia:
Saneamento básico;
Educação sanitária;
Combate as moscas;
Lavar bem os alimentos crus.
Tratamento:
Amebicidas (derivados imidazólicos – Metronidazol).
AMEBÍASE
Epidemiologia:
Estima-se que meio milhão de pessoas em todo o mundo estão infectadas por E. histolytica;
Maior prevalência em regiões tropicais -> devido a condições sócio-econômicas;
Transmissão oral através de cistos;
Endêmica; 
Os cistos permanecem viáveis por 20 dias;
Portadores assintomáticos são os principais disseminadores da doença;
Manipuladores de alimentos também são importantes elos, principalmente na área urbana;
Moscas e baratas (veiculação mecânica).
Entamoeba histolytica 
GIARDÍASE
O gênero Giardia:
Inclui protozoários flagelados;
Parasitos do intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios; 
Mais frequenente observados nos exames coproparasitológicos;
Países em desenvolvimento -> principal causa de diarreia infecciosa, sobretudo em crianças;
Países desenvolvidos -> principal parasito encontrado na população e a causa mais frequente de surtos epidêmicos de diarréia associados à água para consumo. 
Agente etiológico:
Giardia lamblia (Giardia duodenalis ou Giardia intestinalis):
Infecta mamíferos.
GIARDÍASE
Giardia lamblia
Classificação:
Reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Sub-filo: Mastigophora
Ordem: Diplomonadida
Família: Hexamitidae
Gênero: Giardia
Espécie: Giardia lamblia
GIARDÍASE
Giardia lamblia
Morfologia:
TROFOZOÍTOS
CISTOS
Forma responsável pela transmissão;
Encontrada no intestino delgado;
Forma de pera e simetria bilateral;
Quatro pares de flagelos;
Responsável pelas manifestações clínicas;
Ovais ou elipsoides;
Parede cística (resistência a variações de temperatura e umidade);
4 núcleos.
GIARDÍASE
Ciclo Biológico:
Giardia lamblia
Giardia é um parasito monoxeno de ciclo biológico direto. A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos. Poucos cistos são necessários para infectar o hospedeiro, sendo que 10 a 100 formas são suficientes para iniciar a infecção. Após a ingestão, o cisto passa por um processo de desencistamento, que tem início no meio ácido do estômago e completa-se no duodeno e no jejuno. Recentemente,foi constatado que cada cisto maduro libera uma forma oval, tetranucleada e com oito flagelos, denominada excitozoito. Há evidências de que em cada excitozoíto corram duas divisões nucleares sem replicação do material genético e, em seguida, este organismo divide-se e origina quatro trofozoítos binucleados. Os trofozoítos multiplicam-se por divisão binária longitudinal e, assim, colonizam o intestino, onde permanecem aderidos à mucosa por meio do disco adesivo. O ciclo se completa pelo encistamento do parasito e sua eliminação para o meio exterior. Este processo pode ter início no baixo íleo, mas o ceco é considerado o principal sítio de encistamento. Os cistos produzidos são excretados juntamente com as fezes do hospedeiro, podendo permanecer viáveis por vários meses no meio ambiente, desde que em condições favoráveis de temperatura e umidade.
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GIARDÍASE
Giardia lamblia
Transmissão:
Via fecal- oral -> ingestão de cistos, veiculados através de:
Ingestão de água sem tratamento ou deficientemente tratadas;
Alimentos contaminados; 
De pessoa a pessoa, através de mãos contaminadas;
Através de sexo anal;
Animais domésticos contaminados com Giardia de morfologia semelhante a humana. 
 
Imunidade
Ainda há muitos questionamentos sobre como o hospedeiro responde a infecção e como o parasito sobrevive aos mecanismos de defesa do hospedeiro.
GIARDÍASE
Giardia lamblia
Manifestação clínica:
Formas assintomáticas;
Formas sintomáticas:
Diarréia do tipo aquosa e de odor fétido;
Gases;
Distensão e dores abdominais.
Os casos sintomáticos dependem de fatores não bem conhecidos e estão relacionados com a cepa e o número de cistos ingeridos e deficiência imunitária do hospedeiro.
GIARDÍASE
Giardia lamblia
Diagnóstico:
Diagnóstico clínico:
Geralmente crianças de 8 meses a 12 anos;
Difícil -> sintomas (irritabilidade, insônia, vômitos, perda de apetite) comuns a várias doenças;
Diagnóstico laboratorial:
Exame de fezes -> identifica a presença de trofozoítos ou cistos.
Profilaxia:
Higiene pessoal;
Proteção dos alimentos;
Tratamento de água;
Ferver a água;
Tratamento:
Metronidazol, Tinidazol, Ornidazol.
GIARDÍASE
Epidemiologia:
Ampla distribuição mundial;
Acentuada nos países em desenvolvimento;
Transmissão hídrica assume importância epidemiológica;
Cistos excretados permanecem viáveis por vários meses no ambiente em condições favoráveis de temperatura e umidade;
Transmissão pessoa – pessoa é favorecida (creches).
Giardia lamblia
CRIPTOSPORIDIOSE
Agente etiológico:
Cryptosporidium parvum -> bovinos;
Crypstosporidium hominis -> homem;
Duas espécies que apresentam maior ocorrência e relevância em saúde pública.
Cryptosporidium meleagridis -> aves
Terceira espécie de maior ocorrência, causando infecção em crianças imunocompetentes e indivíduos portadores de HIV.
CRIPTOSPORIDIOSE
Cryptosporidium sp.
Classificação:
Reino: Protozoa
Filo: Apicomplexa
Ordem: Eucoccidiida
Família: Crypstosporidiidae
Gênero: Cryptosporidium
Espécie: Cryptosporidium parvum
CRIPTOSPORIDIOSE
Morfologia:
Desenvolve-se, preferencialmente, nas células epiteliais dos tratos gastrointestinal e respiratório e, ocasionalmente, epitélio renal; 
Pode colonizar também vesícula biliar, ductos pancreáticos, esôfago e faringe;
Parasita a parte externa do citoplasma da célula e parece se localizar fora dela -> intracelular extracitoplasmática;
O parasito apresenta diferentes formas de desenvolvimento:
Formas endógenas -> encontradas nos tecidos; 
Oocistos -> encontrados nas fezes e no meio ambiente;
Os oocistos são pequenos, esféricos ou ovoides e contêm quatro esporozoítos livres no seu interior quando eliminados nas fezes. 
Cryptosporidium sp.
CRIPTOSPORIDIOSE
Ciclo Biológico:
Cryptosporidium sp.
Na passagem pelo trato gastrointestinal, a parede dos oocistos é rompida liberando 4 esporozoítos infectantes. Estes aderem à membrana das células do revestimento intestinal e induzem a formação do vacúolo parasitóforo (a membrana da célula hospedeira reveste o parasito). Nesta localização, os esporozoítos se convertem em trofozoítos ficando os mesmos na porção apical da célula, revestido por membrana, mas não dentro de seu citoplasma. Os trofozoítos passam por merogonia (reprodução assexuada) gerando os merontes do tipo I com vários merozoítos. Os merozoítos do tipo I são liberados e podem infectar novas células do revestimento intestinal, repetindo as etapas da reprodução assexuada, aumentando a produção de merozoítos do tipo I no indivíduo infectado. Opcionalmente, os merozoítos podem se converter em merontes do tipo II que liberarão os merozoítos do tipo II, os quais iniciarão as etapas da reprodução sexuada do parasito. Os merozoítos do tipo II se transformam em micro ou macrogamontes com micro e macrogametas em seu interior. Um microgametócito fecunda um macrogametócitos gerando o zigoto. A maioria dos zigotos (80%) são convertidos em oocistos de paredes espessas que contêm 4 esporozoítos. Apenas 20% dos zigotos se convertem em oocistos de paredes finas com quatro esporozoítos. Estes tendem a se romper e a liberar os 4 esporozoítos ainda no intestino do indivíduo parasitado contribuindo para sua autoinfecção e manutenção de uma infecção crônica. Os oocistos podem excistar no lúmen intestinal ou mesmo no ambiente externo iniciando um ciclo de vida livre do hospedeiro ou podem ser liberados nas fezes contaminando o solo, a água, os alimentos e os objetos. Até pouco tempo não se conhecia este ciclo de vida livre deste parasito.
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CRIPTOSPORIDIOSE
Transmissão:
Por meio da ingestão ou inalação de oocistos;
Autoinfecção;
Vias de infecção:
Pessoa - pessoa;
Animal - pessoa; 
Água e alimentos contaminados.
Cryptosporidium sp.
CRIPTOSPORIDIOSE
Manifestação clínica:
Influenciada por vários fatores:
Idade;
Competência imunológica;
Associação com outros patógenos.
As lesões gastrointestinais interferem nos processos digestivos e má absorção de alimentos:
Diarréia aquosa;
Dor abdominal;
Vômitos;
Febre baixa;
Sintomas não relacionados ao trato gastrointestinal -> dores nas articulações, cefaleia e dor ocular, fadiga e vertigens => maior frequência entre os portadores de C. hominis.;
Oocistos continuam a ser eliminados nas fezes durante 7 dias após a resolução dos sintomas
Cryptosporidium sp.
CRIPTOSPORIDIOSE
Cryptosporidium sp.
Diagnóstico:
Diagnóstico laboratorial:
Exame de fezes -> identifica a presença de oocistos.
Profilaxia:
Saneamento básico;
Higiene pessoal.
Tratamento:
Sintomático;
Indivíduos imunocompetentes geralmente ocorre a cura espontânea;
A maioria dos fármacos não apresenta eficácia comprovada contra a criptosporidiose.
CRIPTOSPORIDIOSE
Epidemiologia:
Distribuição cosmopolita;
Forma infectante são os oocistos;
Resistem a maioria dos desinfetantes;
A prevalência varia de acordo com idade, hábitos, época do ano, densidade populacional e imunocompetência do hospedeiro;
Prevelência maior em crianças.
Cryptosporidium sp.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Observa-se que em creches e pré-escolas, a ocorrência de infecções gastrointestinais é frequente, afetando diversas crianças e eventualmente, atacando idosos e pessoas com imunidade deficiente, que convivam com essas crianças.
De que forma pode-se inibir ou reduzir a ocorrência destas infecções em creches, principalmente em locais de pobreza?
TRICOMONÍASE
Agente etiológico:
Espécies que acomentem humanos:
Trichomonas tenax -> não patogênico e vive na cavidade bucal;
Trichomonas homiis -> não patogênico, habita o trato gastrointestinal;
Trichomonas vaginalis -> patogênico, vive no trato genitourinário.
TRICOMONÍASE
Trichomonas vaginalis
Classificação:
Reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Subfilo: Mastigophora
Ordem: Trichomonadida
Família: Trichomonadidae
Gênero: Trichomonas
Espécie: Trichomonas vaginalis
TRICOMONÍASE
Trichomonas vaginalis
Morfologia:
Célula polimorfa -> elipsóides ou ovais ou esféricas;
Capacidade de formas pseudópodes para capturar nutriente;
Não formam cistos;
Apresentam somente o estágio de trofozoíto;
Possui 4 flagelos.
TRICOMONÍASECiclo Biológico:
Trichomonas vaginalis
T. Vaginalis é anaeróbio facultativo e habita o trato geniturinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora
sistema urogenital. A multiplicação, como em todos os tricomonadídeos, ocorre por divisão binária longitudinal.
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TRICOMONÍASE
Transmissão:
Doença sexualmente transmissível (DST);
A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto.
Patologia:
Promove a transmissão do vírus HIV;
Causa de baixo peso em bebês;
Causa nascimento prematuro;
Predispõe a mulher a câncer cervical;
Pode levar a infertilidade.
Trichomonas vaginalis
TRICOMONÍASE
Manifestações clínicas:
Mulher:
Assintomática;
Vaginite aguda -> corrimento amarelo-esverdeado e de odor fétido;
Dor e dificuldade para as relações sexuais;
Dor ao urinar.
Homem:
Comumente assintomático;
Uretrite -> fluxo leitoso ou purulento e prurido na uretra;
Desconforto micional.
Trichomonas vaginalis
TRICOMONÍASE
Diagnóstico:
Clínico:
Difícil -> sintomas comuns a outras doenças;
Laboratorial:
Homem -> presença do parasito no sêmem ou urina;
Mulher -> parasito encontrado na região vaginal (swab).
Profilaxia:
Abster-se do ato sexual;
Uso de preservativos (camisinha) durante todo o intercurso sexual;
Limitar o número de parceiros;
Se um dos parceiros estiver infectado, o outro também tem de ser tratado, prevenindo a reeinfecção. 
Tratamento:
Metronidazol.
Trichomonas vaginalis
TRICOMONÍASE
Trichomonas vaginalis
Epidemiologia:
O mais freqüente patógeno encontrado entre as DST’s;
Estima-se que 180 milhões de mulheres no mundo se infectem anualmente, correspondendo a 1/3 de todas as vaginites diagnosticadas;
O organismo, não possuindo forma cística, não resiste a dessecação e a altas temperaturas.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Dentro do levantamento de incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), observa-se que muitos jovens, principalmente do sexo feminino, tendem a apresentar manifestações sintomatológicas mais evidentes, mesmo com o número de jovens do sexo masculino portadores desta doença ser maior que o de mulheres. Esse quadro agrava ainda mais a taxa de transmissibilidade, principalmente pelo quadro assintomático de algumas IST como a Tricomoníase. 
De que maneira as políticas públicas de saúde podem colaborar para impedir o avanço desta doença? 
Obrigado!
• E. hartmanni 
• E. gingivalis 
• Endolimax nana 
Destas, somente E. histolytica pode causar doença ao homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentam duas formas: 
Uma forma de resistência, que também é a forma infectante, chamado cisto. Os cistos são 
esféricos ou ovais, medindo de 8 a 20 m de diâmetro. Possuem quatro núcleos, com cariossoma 
pequeno e central e a cromatina periférica.A segunda forma é a reprodutiva, ou trofozoítica. Mede 
de 20 a 40 m, mas podem chegar a 60 m nas formas obtidas de lesões tissulares. Geralmente 
possuem um só núcleo, bem nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas vivas. 
Examinado á fresco mostra-se pleiomórfico, ativo, alongado, com emissão contínua e rápida de 
pseudópodos, grossos e hialinos; costuma imprimir uma movimentação direcional, parecendo estar 
deslizando em uma superfície como uma lesma. 
 
Ciclo: 
A E. histolytica é um parasito monoxeno de ciclo biológico direto. 
A via de infecção normal para o homem é a ingestão de cistos. Após a ingestão do cisto, o 
desencistamento ocorre no meio ácido do estômago e é completado no duodeno e jejuno, onde 
ocorre a colonização do parasito. Este se reproduz por divisão binária longitudinal. O ciclo se 
completa com o encistamento do parasito e a sua eliminação nas fezes. Quando o trânsito 
intestinal está acelerado, é possível achar trofozoítos nas fezes. 
 
Ação patogênica 
A patogenia se dá através da invasão dos tecidos pelos trofozoítos invasivos e virulentos. 
Manifestações clínicas: 
 
1. Amebíase intestinal: 
- Formas assintomáticas; 80 a 90% das infecções por E. histolytica. Formas sintomáticas: 
- Colite não-disentérica: 
É a forma clínica mais comum em nosso meio. Se manifesta por evacuação diarréica ou 
não, com duas a quatro evacuações por dia, com fezes moles ou pastosas. Raramente há febre. O 
que caracteriza esta forma é a alternância entre a manifestação clínica e períodos silenciosos. 
- Colite disentérica. 
• E. hartmanni • E. gingivalis • Endolimax nana Destas, somente E. histolytica pode causar doença ao homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentam duas formas: 
Uma forma de resistência, que também é a forma infectante, chamado cisto. Os cistos são 
esféricos ou ovais, medindo de 8 a 20m de diâmetro. Possuem quatro núcleos, com cariossoma 
pequeno e central e a cromatina periférica.A segunda forma é a reprodutiva, ou trofozoítica. Mede 
de 20 a 40 m, mas podem chegar a 60m nas formas obtidas de lesões tissulares. Geralmente 
possuem um só núcleo, bem nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas vivas. 
Examinado á fresco mostra-se pleiomórfico, ativo, alongado, com emissão contínua e rápida de 
pseudópodos, grossos e hialinos; costuma imprimir uma movimentação direcional, parecendo estar 
deslizando em uma superfície como uma lesma. 
 
Ciclo: 
A E. histolytica é um parasito monoxeno de ciclo biológico direto. 
A via de infecção normal para o homem é a ingestão de cistos. Após a ingestão do cisto, o 
desencistamento ocorre no meio ácido do estômago e é completado no duodeno e jejuno, onde 
ocorre a colonização do parasito. Este se reproduz por divisão binária longitudinal. O ciclo se 
completa com o encistamento do parasito e a sua eliminação nas fezes. Quando o trânsito 
intestinal está acelerado, é possível achar trofozoítos nas fezes. 
 
Ação patogênica 
A patogenia se dá através da invasão dos tecidos pelos trofozoítos invasivos e virulentos. 
Manifestações clínicas: 
 
1. Amebíase intestinal: 
- Formas assintomáticas; 80 a 90% das infecções por E. histolytica. Formas sintomáticas: 
- Colite não-disentérica: 
É a forma clínica mais comum em nosso meio. Se manifesta por evacuação diarréica ou 
não, com duas a quatro evacuações por dia, com fezes moles ou pastosas. Raramente há febre. O 
que caracteriza esta forma é a alternância entre a manifestação clínica e períodos silenciosos. 
- Colite disentérica.

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