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PROCESSO ADMINISTRATIVO- Mateus Bertoncini

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - MATEUS BERTONCINI
Termo de ajustamento de conduta, arbitragem-outros meios de solução de conflito.
1. A processualidade no Direito Administrativo
Supremacia do interesse público sobre o interesse privado- reconhecimento que o estado possui prerrogativas próprias que inexistem no campo do direito privado.
Legalidade: a administração só pode fazer aquilo que a lei determina. Tem definida na lei suas competências e atribuições.
Indisponibilidade 
Prerrogativas da administração pública: não precisa perguntar para cada administrado se pode agir.
A ausência do estado nos leva ao estado de natureza, na qual vigora a força bruta.
2. Art 5º, LV, CF
3. Conceito de processo administrativo: 
Sérgio Ferraz e Ailson Dallari: O processo administrativo traduz uma série de atos lógicos e juridicamente concatenados dispostos com o propósito de ensejar a manifestação de vontade da Administração Pública.
José dos Santos e Carvalho Filho: Processo é a relação jurídica integrada por algumas pessoas que nela exercem várias atividades direcionadas para determinado fim. Por sua vez processo administrativo é instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e atividades do estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da administração.
Processo é:
· Uma série de atos?
· Relação Jurídica?
· Instrumento que formaliza a sequência?
Conceito Professor: Foco no direito positivo brasileiro- CF
Procedimento: sucessão encadeada de atos e fatos jurídicos realizados em vista de um determinado fim. ITER
Procedimento administrativo: Sucessões encadeadas e atos e fatos jurídicos pré-definidos em lei realizados pela administração pública ou por quem lhe represente no exercício da atividade administrativa e em vista de um determinado fim de interesse público. 
Processo administrativo: Colaboração dos interessados.
É a relação jurídica que se forma entre a administração pública e o terceiro (administrado, servidor, etc), diversa da relação de direito material caracterizada por uma série lógica e necessária de atos jurídicos produzidos em regime de colaboração dos interessados, em vista de ato administrativo final de conteúdo decisório editado pela própria administração ou por quem o represente no exercício da função administrativa.
Processo administrativo em sentido estrito: Marcado pelo contraditório. Marcada pela colaboração + contraditório (ex: Processo administrativo disciplinar).
Aula dia 11.03.18
PROVA: 15/04
Processo Administrativo: Relação jurídica que se forma entre a administração pública e um terceiro, diversa da relação de direito material, caracterizada por uma série lógica e necessária de atos jurídicos, produzido em regime de colaboração entre os interessados, em vista de ato administrativo final de conteúdo decisório, editado pela própria administração ou por quem se represente no exercício da função administrativa. 
· Licitação: concorrência, melhor oferta (melhor objeto e menor preço).
· Procedimento: uma categoria jurídica muito mais singela. 
Processo administrativo em sentido estrito: Relação jurídica que se forma entre a administração pública e um terceiro, diversa da relação de direito material, caracterizada por uma série lógica e necessária de atos jurídicos, produzido em regime de colaboração entre os interessados, e mediante contraditório, em vista de ato administrativo final de conteúdo decisório, editado pela própria administração ou por quem se represente no exercício da função administrativa.
AULA DIA 25/03
PROCESSO ADMINISTRATIVO
1. Finalidades
Professora Odete
1.1 Finalidade de garantia: garantia geral e de direitos fundamentos. O processo administrativo é uma garantia em si mesmo. Os cidadãos sabem que diante de um erro da administração pública ou diante de um a ilegal praticado por um particular diante do estado terá que fazer uso do processo administrativo.
Ex: antes de lançar multa de trânsito devemos ser intimados para contestar.
· Art 5, CF, 88- previsão constitucional do processo administrativo
1.2 Finalidade do melhor conteúdo das decisões
1.3 Finalidade da eficácia: a sua efetiva produção de efeitos concretos dos administrados. Busca de eficácia nas decisões tomadas pela administração pública. 
1.4 Finalidade de Legitimidade: Legitimidade da ação da administração pública, legitimidade do poder, respeitamos as decisões tomadas no devido processo legal, mesmo sem estar de acordo. 
1.5 Correto desempenho da função administrativa: o processo administrativo tem esse encadeamento de atos jurídicos voltados a uma determinada finalidade. Se desenvolve em fases por intermédio de atos organizados até o fim maior a ser atingido. 
1.6 Justiça na administração pública: o processo administrativo também tem a finalidade de fazer justiça. O que se quer é uma decisão correta/justa.
1.7 Aproximação entre a administração e o cidadão: o estado perguntando se a população está de acordo com a ação. Mecanismos de diálogo, a administração não toma mais decisões unilaterais, gera esse diálogo.
1.8 Sistematização das atuações administrativas: correto desempenho da ação. Há um sistema, sabemos como deve prosseguir. A ação é sistematizada, ex: concurso público.
1.9 Facilita o controle da administração pública, tanto interno quanto externo, inclusive pela ação popular. 
1.10 Correta aplicação dos princípios e regras da adm. pública: direito brasileiro. 
2. Quadro Constitucional: Art 5, LIV, LV,LVI, LXXII, 3
Art 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Art 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;  
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  
3. Princípios: art 37, XXI Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (eficácia das decisões administrativas). 
Princípios do processo administrativo
3.1 Contraditório: processos administrativos punitivos, sancionatório
3.2 Ampla Defesa: processos administrativos punitivos, sancionatório
3.3 Oficialidade: impõe a administração pública um agir, independente de provocação.
3.4 Verdade material: não se contenta com a verdade formal, mas busca a verdade real
3.5 Formalismo motivado: sem necessidade de burocracia
3.6 Gratuidade: o processo tramita gratuitamente
3.7 Duração razoável: “mesa-limpa”, busca do menor tempo possível
4. Tipologia
5. Fases: 
a. Instauração
b. Instrução: produção da prova
c. Defesa 
d. Relatório: Não existe a figura da identidade física do juiz, o que permite a possibilidade de delegar a instrução do processo. Quem faz a instrução é a comissão. INSTAURA, INSTRUI- Faz um relatório minucioso para autoridade. Apresenta a fundamentação jurídica e uma proposta de decisão.
e. Decisão
f. Recurso
AULA 01.04.19
CLASSIFICAÇÃODO PROCESSO ADMINISTRATIVO
1. Processo administrativa em que há conflito de interesses
1.1 Gestão: Por intermédio desses processos a adm. pública faz a gestão dos negócios públicos. Muitas vezes demanda o emprego do devido processo legal. Como a licitação e o concurso público. 
1.2 Outorga: Concedidos direito ao administrado, como licenciamento ambiental e registro de marcas e patentes. Critica: não vejo no processo administrativo outorga ao processo, mas um procedimento, habilitação para dirigir veículo. 
1.3 Verificação ou determinação: ex: prestação de contas (municípios, estado e união devem prestar anualmente) e lançamento tributário. Nem todo lançamento tributário é procedimento, pode ser mero ato administrativo. Tribunais de conta- fiscalização preventiva, concomitante, contrato, permanente.
1.4 Revisão: O processo administrativo se propõe a revisar as atuações da adm. Pública. (recursos de rescisão e reclamações- no próprio supremo em caso de violação e súmula vinculante).
2. Processo administrativo que há acusados
2.1 Internos: punitivos de servidores. Disciplinares. Ocorrem no âmbito interno da adm pública. Da chefa com os subordinados.
2.2 Externos: Quando a admin público integra o processo administrativo para punição de particulares.
LER A LEI 9784/99
AULA DIA 08/04/19
Lei 9784/99
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Ampla defesa e contraditório: Processo
Demais: princípios do direito administrativo
· Busca de segurança jurídica. Buscamos no processo administrativo um processo em consonância com a lei e que nos garanta segurança jurídica.
· Busca do interesse público: interesse da coletividade. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito; Legalidade
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; Interesse Público
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; Impessoalidade 
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; decoro e boa-fé
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; Publicidade
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; Motivação
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; Legalidade
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; Formalidade necessária, apenas o necessário, não mais que isso.
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; Contraditório e ampla defesa 
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; Gratuidade do processo administrativo.
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; Oficialidade
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.- professor acredita que se tratando de processo administrativo punitivo é fundamental a presença do advogado. STF- entendeu que não é necessário advogado no processo administrativo.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo temerário;
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos
CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.--> de ofício ou a requerimento
Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.
Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.
Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.
CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.
Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
 I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2o O ato de delegaçãoé revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
· Pode haver delegação ou avocação de competência das competências judiciárias? Não
· No processo administrativo é possível a delegação, há uma hierarquia que autoriza isso.
· Art 13: delimita a delegação
CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; Impessoalidade
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
· Obrigação de comunicar o fato ao seu superior, se não fizer incorre em falta grave. Deve declarar-se impedido
Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.--> formalidades mínimas que devem ser atendidas
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.--> formalismo necessário/moderado. Traz a higidez
§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.
§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.
§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.
CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
§ 1o A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.
§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.
§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.
Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.
2º BIMESTRE
Menor onerosidade 
Modo menos oneroso possível 
Prova ilícita não pode ser usada no processo
INSTRUÇÃO
 Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.
Consulta pública abre a oitiva dos interessados n que diz respeito ao que está sendo discutido no processo administrativo.
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas.
§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais.
 Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. (na consulta pública se abre a possibilidade dos particulares enviarem seus posicionamentos, pareceres)
 Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado. (aquilo que foi colhido deve ser formalizado/ procedimentalizado e considerado por quem irá julgar).
Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Para melhor decidir uma matéria
 Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.
Cabe ao interessado as provas dos fatos que tenha alegado.
Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.
Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.
§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessadosquando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
Pareceres Obrigatórios no processo Administrativo
Vinculante 
Não vinculante
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. (alegações finais no processo administrativo).
Processo: decidir conforme a verdade material.
Lei 9784
1. Relatório
2. Decisão
3. Recurso
4. Revisão
Processo Disciplinar
1. Entrações disciplinares
2. Sanções disciplinares
Juiz Natural: margem de liberdade maiores, pois no processo administrativo não tem.
Comissão processante: realiza a atividade de instrução. Faz um relatório minucioso. Esse relatório lembra muito um parecer jurídico, é muito completo que se assemelha a uma decisão.
A autoridade pode acolher o relatório como fundamento da decisão.
Só haverá relatório se tiver no processo uma comissão processante.
Antes a ausência de decisão poderia ser considerado como deferido ou indeferido. O silêncio como fato jurídico. Lei do processo administrativo: o silêncio da administração não basta e não deve ser visto como decisão. A administração deve dar uma decisão e esta deve ser fundamentada.
Se eventualmente se construir um processo administrativo é possível se dar efeito ao silencio. Mas se a lei empregada for a 9784 não incide, pois abe o dever de decidir de forma motivada.
· NÃO PRECISA FAZER UMA SENTENÇA SE CONCORDAR COM O RELATÓRIO. “Acolho o relatório e decido de tal maneira”
· Caso não concorde com o relatório até que fundamentar.
· Discorda parcialmente: também terá que fundamentar o que discordar.
· DECISÕES MOTIVADAS E FUNDAMENTADAS
Art 50, I.
A administração tem poder geral de cautela. Art 45
3. Recurso
Decisão: Trata de questões de Legalidade e mérito.
Contra a decisão poderia ser impetrado mandado de segurança? Sim
Recurso: Também tratam de questões de legalidade e mérito;
Mas porque o recurso é mais benéfico que o mandado de segurança?
Art 56. Discute o mérito
Mandado de segurança: Violação e da legalidade, não discuto mérito da decisão administrativa no mandado de segurança.
MÁXIMO 3 INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS
Legitimidade: art 58
Prazo recurso: 10 dias contados a partir da ciência ou divulgação oficial 
Art 62. Resposta ao recurso (5 dias)
Não em efeito suspensivo, só devolutivo.
Autoridade pode retratar-se.
É formal
Pode juntar documentos no recurso
4. Revisão: 
Art 65. Resultem sanção podem ser revistos a qualquer tempo quando surgir fatos novos ou de circunstâncias que justifiquem a inadequação da pena aplicada.
De ofício ou mediante requerimento.
Não pode agravar a situação do sancionado
AULA DIA 20/05/19
Lei 8112
Responsabilidade Civil Art.37, §5 CF: resp. objetiva. Extado: resp. subjetiva por dolo ou culpa
Responsabilidade Penal Agente público: crimes praticados pelos agentes públicos contra a administração. A vítima é o estado.
Responsabilidade Administrativa Disciplinar 
· Princípio hierárquico/ Poder disciplinar. As ordens devem vir de cima parra baixo. Quem está abaixo deve cumprir as normas de quem está acima.
Se eventualmente alguém descumprir essas ordens incide o poder disciplinar. 
Art 116 a 182: regime, sindicância e processo administrativo. 
Deveres do servidor
Art. 116.  São deveres do servidor:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;     
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.
Das Proibições
Art. 117.  Ao servidor é proibido:    
 I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;     
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.       
Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:    
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e    
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.  
Capítulo V
Das Penalidades
Art. 127.  São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada. (não perde o emprego, mas só a função de confiança)
Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. 
Parágrafo único.  O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. 
Art. 129.A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
§ 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
§ 2o  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
Lei 8112/90
Sindicância: apurar elementos de prova
Processo Administrativo: Boa apuração, boa sindicância
Agir corretamente na colheita de prova é muito importante para se decidir a > busca é o processo sumário de elucidação de irregularidades no serviço público, para bem caracterizá-las ou para determinar seus autores, para posterior instauração do competente processo administrativo.
A sindicância é o instrumento de investigação de irregularidades, não só infrações disciplinares praticadas por servidores. Não é obrigatória, pode dar início desde logo quando a administração pública possuir todos os elementos de prova disponíveis, isso acontece com a ação penal por exemplo.
3 fases:
· Abertura
· Instrução 
· Relatório
Bem parecido com um inquérito policial.
Comissão de sindicância nomeada começa seus trabalhos. Vai ouvir a vítima, pessoas interessadas, laudo que houve a lesão corporal p. exemplo, fim da colheita relatará tudo que aconteceu durante o procedimento e encaminhará para a autoridade competente pelo processo administrativo disciplinar. 
Publicidade (os atos da administração devem ser públicos): discussão a respeito da incidência ou não da publicidade nas investigações. A princípio incide a publicidade das investigações/ sindicâncias. Mas esse acesso deve ser um acesso responsável; cuidar com a exposição das pessoas. 
Acontece que em algumas situações essa publicidade pode ser vedada em determinado momento da investigação, postergada no tempo, quando se fizer necessária para apuração da verdade. Quando a administração não tem como colher os elementos necessários para investigação das infrações sem ter sigilo.
 Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:
        I - arquivamento do processo; Ex: ao final não apurou a autoria, materialidade.
        II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; (aplicação de sanção leve. Isso pode? Será que uma sindicância que tem caráter inquisitorial pode aplicar sanção? O professor acha que isso não pode ser feito, Art 5, LV, garantia do devido processo administrativo, não pode usar como base para unir o servidor a sindicância. Para o professor é inconstitucional. Mesmo se a instauração foi leve deve ter a instauração do processo disciplinar)
        III - instauração de processo disciplinar. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR: é um instrumento formal instaurado pela adm. Pública para apuração das infrações e aplicação das penas correspondentes aos servidores, seus autores.
Fundamentos do processo disciplinar: art. 5, LV, CF; art. 41 §1, CF e art. 143-182 da L. 8112 
· Nenhum servidor estável pode ser demitido sem um processo administrativo. Não existe a possibilidade de demissão sem a justa causa. É um instrumento para poder fazer seu trabalho.
Objeto: Apuração da infração e aplicação das penalidades.
Finalidade: Controle da conduta dos servidores públicos. 
Ligado diretamente com o poder disciplinar, para se fazer valer o poder hierárquico. Quem está no nível superior fiscaliza quem está no nível inferior. 
Natureza: vinculada, ou seja, o administrador que exerce função de chefia e possui a instauração do processo disciplinar; não tem escolha de processar ou não o seu subordinado.
Fases do processo disciplinar:
Verdade sabida (existia antes do advento da CF): puno meu servidor sem processo. Contraria o devido processo administrativo. 
Termo de declaração: com base na declaração do servidor, poderia ser punido sem processo. Também viola o devido processo legal. 
· Esses dois termos não possuem mais aplicação.
Fases:
Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
        I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; A autoridade instaura, nomeia a comissão e dá publicidade para esse processo que instaura o processo adm. disciplinar.
        II - inquérito administrativo, que compreende instrução (colheita da prova), defesa e relatório (da 9784);
        III - julgamento. 
Lei. 8666/1993
Arts 1 a 53 e art. 108
PROCESSO LICITATÓRIO
A administração Pública não pode comportar-se como um particular. Buscar via licitação o melhor negócio para a administração pública. 
Modalidades
· Concorrência: é a modalidade de licitação que se realiza com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital. – art 22, §1 (Di Pietro)
Ampla publicidade: o que se quer é concorrência no plano econômico, tendo vários participantes. Quanto mais candidatos inscritos melhor o estado pode escolher. 
Universalidade: todo capazes de contratar com a adm. Pública. Art 23. 
Decreto. 9.412
Concorrência obras e serviços de engenharia; acima de >1.500.000---- R$ 3.300.000
Demais compras acima de >R$ 650.000---- Reajuste pelo Decreto R$ 1.430.000
· Tomada de preços: é a modalidade de licitação realizada entre os interessados previamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o 3º dia anterior a data de recebimento da proposta, observada a necessária qualificação- art. 22,§2 (Di Pietro).
· Cadastro de fornecedores: pré hablitação. Quem estiver previamente cadastrado não vai precisar fazer novamente. Participam do processo licitatório com uma certidão de cadastramento, não vai precisar mostrar todos os documentos da habilitação. Na tomada de preço anteriormente só participavam cadastrados, não havia universalidade na tomada de preços. 
· Hoje: cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.
Ampla Publicidade
Universalidade
Engenharia: acima de >150.000 até 1.500.000
Decreto: > 330.000 até 3.300.000,00
 Demais bens e serviços: de R$ 80.000,00 até R$ 650.000
Carta Convite
Decreto: Engenharia R$ 15.000,00 Decreto: R$ 320.000,00
Demais: R$ 80.000,00 Decreto: R$ 176.000,00
· Convite: É modalidade de licitações entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa,e da qual podem participar também aqueles que, não sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas- art. 22,§3 
Mínimo 3 convites para cadastrados ou não cadastrados. 
Diariamente: espeço para fraude
· Concurso: 
· Leilão
· Pregão (Lei.10520/2002): é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública.
Lei 10.520/2002
Presencial ou eletrônico
· Vide arts. 1º ao 54 e 109 da Lei. 8.666/1993

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