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Introdução à Flexão de vigas Tradução e adaptação: V. Franco Ref.: Mechanics of Materials, Beer, Johnston & DeWolf – McGraw-Hill. Escola Superior Nautica Infante D. Henrique CET Manutenção Mecânica Naval Fundamentos de Resistência de Materiais Flexão pura 4 - 2 Flexão pura: Viga que no troço CD está sujeita a flexão pura devida aos dois binários iguais e opostos que actuam no mesmo plano 4 - 3 Outros esforços que provocam flexão • Forças excêntricas: forças axiais cuja linha de acção não passa no centróide da secção produzem forças internas equivalentes a uma força axial e um momento. • Forças transversais: Forças concentradas ou distribuídas transversais produzem forças internas equivalentes a uma força de corte e um momento. 4 - 4 Flexão de vigas – momento flector e esforço transverso Flexão pura 4 - 5 4 - 6 4 - 7 Deformações devidas a flexão pura Viga com um plano de simetria em flexão pura: • Secção da viga mantém-se simétrica • Deforma-se uniformemente formando um arco circular • Os planos da secção transversal passam pelo centro do arco e mantêm-se planos após deformação. • O comprimento da superfície superior diminui e o da superfície inferior aumenta • Tem de existir uma superfície neutra que é paralela às superfícies superior e inferior e para a qual o comprimento se mantém constante • As tensões e as deformações são negativas (compressão) acima da superfície neutra e positivas (tracção) abaixo da superfície neutra. 4 - 8 Tensões devidas a flexão • Tensões normais devidas ao momento flector: I yM S M I cM x m −= =−= σ σ • As forças internas em qualquer secção transversal são equivalentes a um binário. O momento desse binário é o momento flector M na secção. Tensão máxima (compressão) Tensão num ponto genérico à distancia y da linha neutra Linha neutra 4 - 9 Propriedades geométricas das secções normalizadas • A tensão normal máxima devida a flexão é: secçãoda a resistenci de módulo secçãoda inércia de momento max == = ==σ c I S I S M I McHEA, HEB IPE UPN IPN Perfis normalizados 4 - 10 4 - 11 4 - 12 4 - 13 4 - 14 4 - 15 4 - 16 4 - 17 4 - 18 4 - 19 4 - 20 Momentos de inércia de secções 4 - 21 Exemplo: viga encastrada sujeita a flexão 4 - 22 P=1000N L= 1 m Qual o perfil IPE adequado? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: viga encastrada sujeita a flexão 4 - 23 w0=1000N/m L= 2 m Qual o perfil IPE adequado? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: viga bi-apoiada sujeita a flexão 4 - 24 M0=5000 N.m L= 1 m Qual o perfil IPE adequado? Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: viga encastrada sujeita a flexão 4 - 25 w0=1000N/m L= 2 m Qual o perfil IPE adequado? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: viga encastrada sujeita a flexão 4 - 26 Qual o perfil HEB adequado? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: viga apoiada sujeita a flexão 4 - 27 Qual o perfil HEB adequado? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico. Exemplo: veio bi-apoiado sujeito a flexão 4 - 28 Qual o diametro adequado para o veio de secção circular? Nota: despreze os esforços transversos. Material: Aço S235 J0 EN10025 Usar um coeficiente de segurança n=2 em relação ao limite elástico.