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petição npj semana 2

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – RJ.
Rafael Santos Neto, brasileiro, solteiro, profissão, portador da carteira de identidade n°, inscrito no CPF sob o nº, residente no bairro de Campo Grande, domiciliado, Rio de Janeiro/RJ, CEP: , Tel:, E-mail:, fundamento no art. 3º, inciso I, da Lei 9099/95 e com fulcro no art 6° e 14 do CDC e artigos 186 e 927 do Código Civil, interpor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA com INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS com pedido de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARCIAL,
Em face de CLARO S.A, empresa de direito privado, CNPJ n°, com endereço na rua, Rio de Janeiro/RJ, CEP:, tel:, E-mail:, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
À luz do caput do art. 98 c/c caput e § 3º do art. 99, ambos do CPC, não possuir recursos suficientes para arcar com às custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do mínimo existencial, motivo pelo qual exerce neste ato o direito constitucionalmente assegurado à assistência jurídica gratuita integral, de acordo com artigo 5°, inciso LXXIV da CF/88 e os arts. 98 e seguintes do CPC. 
II – DOS FATOS
No mês de fevereiro de 2020, tentou comprar a sua primeira moto, no entanto, no momento da análise de seus dados cadastrais, foi informado, que não seria possível a realização do financiamento, pois estava com o seu nome negativado. Em seguida, tirou um nada consta e, para sua surpresa, verificou que se tratava de uma negativação da empresa ré, com quem jamais teve qualquer vínculo jurídico.
Ora, Vossa Excelência, ao entrar em contato com a ré, o autor teve seu caso tratado com descaso, sem uma solução fosse apresentada, de modo que seu nome segue negativado até o presente momento.
Em razão de todos esses fatos o autor decidiu buscar uma solução por meio da presente ação.
III – DO DIREITO
No caso em tela, cabe indenização por danos materiais e morais, em conformidade com a legislação pátria, conforme o disposto no art. 186 com art. 927 do Código Civil e ainda nos moldes dos artigos 6° e 14 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990).
A Legislação brasileira e a jurisprudência estão saturadas, no sentido de garantir o direito a indenização aquele que sofre prejuízos de ordem moral e material, em função da ação ou omissão de outrem.
Vejamos, então, Excelência que jamais foi estabelecido relação entre o requerente e a empresa requerida, sendo possível a interposição de ação declaratória (artigo 4° do CPC) com fito de desconstituir relação jurídica patrimonial (visto que há cobrança de débitos inexistentes) e a consequente reparação dos danos.
A Negativação realizada no nome do autor, propiciaram-lhe danos de ordem econômica financeira, pois tal registro negativo dificultaram o acesso ao crédito, visto que lhes imputaram um histórico de mal pagador.
A repercussão negativa gerada pela inscrição indevida, tendo em vista que tal fato acarreta efeitos prejudiciais em diversos aspectos da vida civil, não só limitando imediatamente a obtenção de crédito, mas atentando contra o patrimônio ideal formado pela imagem idônea do consumidor. Assim, enseja na reparação por danos morais em virtude da negativação do seu nome com autoria da ré. 
A CF/88 garante a todos o acesso ao judiciário. Garante também em seu artigo 5°, inciso X, a proteção da honra e a indenização por eventual violação causadora de dano material ou moral.
A inscrição indevida no cadastro de inadimplente é, por si, suficiente para ensejar a reparação.
Moacyr Amaral Santos ao Tratar sobre o tema, afirma que:
 "O conflito entre as partes está na incerteza da relação jurídica, que a ação visa a desfazer, tomando certo aquilo que é incerto, desfazendo a dúvida em que se encontram as partes quanto à relação jurídica. A ação meramente declaratória nada mais vida do que a declaração da existência ou inexistência de uma relação jurídica. Basta a declaração da existência ou inexistência da relação jurídica para que a ação haja atingindo sua finalidade". 
In casu, o requerente visa demonstrar que jamais realizou qualquer tipo de transação comercial com a empresa ré, não tendo dado causa, bem como não contribuído para a ocorrência do evento danoso, sendo a mesma inteiramente responsável por sua conduta negligente, já que é indevida toda e qualquer cobrança de valores e, consequentemente, a inserção do nome do AUTOR nos cadastros do SERASA.
IV – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
In casu, apesar de não haver débitos a serem quitados, há uma relação consumerista lato sensu, conforme artigo 2° e 3° Código de Defesa do Consumidor.
Em regra, o ônus da prova incumbe a quem alega o fato gerador do direito mencionado ou aquem nega fazendo nascer um fato modificativo, conforme artigo 333, incisos I e II do CPC, mas, o CDC, represetando uma atualização do direito vigente e procurando amenizar a diferença de forças existentes entre polos processuais onde se tem um ponto, o consumidor, como figura vulnerável, e n'outro, o fornecedor, como detentor dos meios de prova que são muitas vezes buscados pelo primeiro, e as quais este não possui acesso, adotou a teoria moderna onde se admite a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA justamente em face desta problemática.
Havendo uma relação onde está caracterizada a vulnerabilidade entre as partes, como de fato há, este deve ser agraciado com as normas atinentes na LEI n° 8.078/90, principalmente no que tange os direitos básicos do consumirdor, e a letra da lei é clara.
Ressalte-se que se considera relação de consumo a relação jurídica havida entre fornecedor (artigo 3° LF 8.078-90), tendo por objeto produto ou serviço, onde nesta esfera cabe a inversão do ônus da prova.
V- DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO
Sabido que o credor pode inscrever o nome do devedor inadimplente nos órgãos de proteção ao crédito, visto que age no exercício regular de um direito (CC, artigo 188, I).
Contudo, se a inscrição é indevida, o credor é responsabilizado civilmente, sujeito à reparação dos prejuízos causados, inclusive quanto ao dano moral. No caso em tela, o autor jamais contratou qualquer serviço que possa originar dívidas com a ré. Com efeito, a ré, ao cobrar serviços/produtos não solicitados pelo autor e nem usufruídos pelo mesmo, praticou ato abusivo com os princípios informadores do código de defesa do consumidor e de todo o ordenamento jurídico.
A Requerida além de não fornecer o serviços, impôs ao autor cobrança de valores indevidos e, mesmo após alertada sobre a não contratação, não retirou os dados do autor dos órgãos de proteção ao crédito, conforme comprova o documento anexo, o já referido extrato do SERASA.
VI – DOS DANOS MORAL
Está assegurado na Constituição Federal de 1988 o direito relativo à Reparação de danos no artigo 5°, § X. Sobre a responsabilidade de reparar o dano no caso em questão, deve-se observar o disposto no caput do artigo 14 do CDC. Em se tratando de inscrição indevida no SPC, como foi o caso em questão, o dano moral independe de prova adicional, baseando-se em simples demonstração dos fatos, conforme leciona ROBERTO LISBOA.
VII – DA TUTELA ANTECIPADA
Concede-se a tutela antecipada caso haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, nos temos do artigo 279 do CPC. Ora Excelência, o autor é pessoa muito íntegra que sempre cumpriu com suas obrigações civis e patrimoniais, não merecendo ter seu nome no cadastro do SERASA. Toda negativação ou protesto gera dano de difícil reparação, constituindo abuso e grave ameaça, abalando o prestígio creditício que gozava o Autor na praça.
Todavia, o autor nada deve, razão pela qual a negativação no cadastro de inadimplente é totalmente descabida! Temos por concluir que atitude da requerida, de negativar o nome do Autor, não passa de uma arbitrariedade, eivada de mero descontrole administrativo, que deverá por isso, ao final, ser declarada insubsistente, em caráter definifico.
Verifica-se, que a situação do autor atende perfeitamentea todos os r equisitos esperados para concessão da medida antecipatória, pelo que se busca, antes da decisão do mérito em si, a ordem judicial para sustação dos efeitos de negativação de seu nome junto ao SPC e demais órgãos de proteção ao crédito; para tanto, requer-se de V. Exa., se digne a determinar a expedição de Ofício à empresa ré, nesse sentido.
VIII- DOS PEDIDOS
Por tudo exposto, serve a presente Ação, para requerer a V. Exa., se digne:
A) em razão da verossimilhança dos fatos ora narrados, conceder, liminarmente, a tutela antecipada, de forma "initio littis" e "inaudita altera pars", para os fins de a Requerida ser obrigada, de imediato, a tomar as providências administrativas necessárias, para exclusão do nome do Autor dos cadastros do SPC e demais órgãos de proteção ao crédito;
B) em sendo deferido o pedido constante no item a, seja expedido o competente Ofício Judicial à empresa ré, assinalando-se prazo para cumprimento da ordem, com fixação de multa por dia de atraso, com base no art. 644, cc art. 461 ambos do CPC;
C) A citação da ré no endereço supra, para que, querendo, venha contestar os fatos narrados, conforme artigo 336 do CPC/15, sob pena de arcar com os efeitos da revelia;
D) Desde já, deseja informar que não tem interesse na realização de audiência de conciliação, conforme artigo 334, §4, I, CPC/15;
E) A inversão do ônus da prova, confirme o disposto no artigo 6°, § VIII, caso seja necessário, naquilo que o autor for de difícil comprovação em virtude da hipossufiência do consumidor, especialmente por se tratar de informações ou documentos que estejam em posse da ré;
F) Seja declarado o reconhecimento da inexistência da dívida que originou a inscrição no órgão de proteção ao crédito pela ré;
G) A condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais a serem arbitrado por Vossa Excelência, em quantia suficiente para alcançar o caráter pedagógico da medida, considerando ainda os danos causados ao autor e as pessoas do ofensor, corrigidos monetariamente e com juros de 1% mora por mês até a liquidação da sentença; e
H) condenar a ré ao pagamento dos honorários advocatícios (20% sobre o valor da causa), das custas processuais e pagamentos que a demanda por ventura ocasionar.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas e cabíveis à espécie.
IX – VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para todos os efeitos de direito e alçada, equivalente ao valor da indenização pretendida pelo Autor.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 08 de junho de 2020.
Advogado
OAB/UF
Documentos Pertinentes para procedência do pleito:
Identidade do Autor, Procuração, Carteira de Trabalho, Nada Consta junto ao SPC, reclamação através do site www.consumidor.gov.br., 
Questionário: 
1)	R: Cidadãos brasileiros, maiores de 18 anos (ou seja, pessoas físicas e capazes);
- Microempresas – ME,
- Empresas de Pequeno Porte – EPP,
- Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs.
2)	R: É fato que nos Juizados Especiais Cíveis a competência para conciliar, processar e julgar causas de menor complexidade é fixada, unicamente, por dois critérios: O do valor(não pode exceder 40 salários mínimos) e o da matéria, nos termos do artigo 3º da Lei 9.099/95.
3)	de acordo com TOURINHO NETO & FIGUEIRA JR esses são os princípios norteadores:
“Sistema de Juizados Especiais vêm a ser, portanto, um conjunto de regras e princípios que fixam, disciplinam e regulam um novo método de processar as causas cíveis de menor complexidade e as infrações penais de menor potencial ofensivo. Um a nova Justiça marcada pela oralidade, simplicidade, informalidade, celeridade e economia processual para conciliar, processar, julgar e executar, com regras e preceitos próprios e, também, com uma estrutura peculiar, Juízes togados e leigos, Conciliadores, Juizados Adjuntos, Juizados Itinerantes, Turmas Recursais, Turmas de Uniformização”.
4)	De regra não é cabível posto que ações de JEC são de menor complexidade, contudo, aquelas que demandam vício redibitório conforme o cdc serão consideradas.
5)	40 salários mínimos
6)	O juiz deverá declinar a competência.
7)	os autos devem ser colocados se digitais até a audiência e o juízo admitirá desde que não haja complexidade e prejuízo ao contraditório inter partes, o informativo autoriza
8)  A incompetência territorial é relativa e, por isso, não pode ser reconhecida de ofício pelo Juiz, a teor do Enunciado Sumular 33 do Superior.
9)	Sim, a exceção é em coisa julgada.
10)	Dê regra em audiência é necessário, porém em conformidade com o aviso, não é necessário, podendo o juízo homologar para posterior presença ou com presença de preposto ou procurador.
11)	aqueles contidos no artigo 319 do CPC.
12)	Projeto de sentença é uma fenomenologia jurídica para transação de sentença de juiz leigo por juiz togado, na JEC , conforme exemplo Artigo 40, da lei 9.099/1995. Nestes termos o fenômeno será a homologação da sentença após ratificar

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